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Politicas Florestais
Discente׃
Docente:
A Agenda 21 é sem dúvida um dos grandes legados da Conferência das Nações Unidas
sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em Junho de
1992.
Tendo os 179 Países participantes da Conferência como signatários, a Agenda 21
Global pode ser definida como um instrumento de planeamento para a construção de
sociedades sustentáveis, em diferentes bases geográficas, que concilia métodos de
protecção ambiental, justiça social e eficiência económica. O documento recomenda que
todos os Países elaborem suas estratégicas nacionais de desenvolvimento sustentável.
Em seus 40 capítulos.
AGENDA 21
Cabe a cada país a responsabilidade de elaboração de sua Agenda 21. A mesma consiste
em um documento pelo qual cada país deve ter o compromisso acerca dos problemas
sócio ambientais existentes no mundo; partindo das problemáticas particulares ou
regionais até as gerais ou globais.
A Agenda 21 tem como objectivo elucidar acerca de uma nova perspectiva de
desenvolvimento, disponibilizando uma inédita concepção para a sociedade industrial;
além de estabelecer um conceito inovador em relação ao modelo de desenvolvimento
instaurado actualmente. O documento prevê também que o desenvolvimento sócio
económico dos países deve estar firmado na qualidade, e não somente na quantidade, ou
seja, considerando a preservação humana e da natureza.
Diante do significado e dos objectivos propostos pela Agenda 21, nota-se que sua
implantação efectiva parece estar distante, tendo em vista que os resultados ainda são
modestos ou imperceptíveis.
Como novidade a Agenda 21, estabeleceu que o meio ambiente deveria ser o assunto
primordial quando o contexto é desenvolvimento. Já que até sua elaboração, as políticas
relacionadas ao desenvolvimento tinham como base o crescimento económico deixando
por último os assuntos relacionados ao meio ambiente.
Durante a conferência ocorrida no Rio de Janeiro no ano de 1992, a Eco Rio-92, alguns
itens importantes relacionados ao meio ambiente foram levantados. Entre eles o
desenvolvimento sócio ambiental do planeta, onde 179 países se comprometeram com
esta causa. Chamada de Agenda 21, este compromisso foi elaborado em um documento
de 40 capítulos com o objectivo principal de promover o desenvolvimento sustentável
no planeta.
Em síntese, na Agenda 21, fica claro que o documento é um recurso que procura
explicitar que é de responsabilidade dos governos investir em programas e projectos
ambientais sempre com políticas destinadas a justiça social. Destacando o lema
proposto na ECO – 92: “Pensar globalmente, agir localmente”, que além da abordar o
tema de maneira geral, no capítulo 28 da Agenda 21, é estabelecido que “cada
autoridade em cada país implemente uma Agenda 21 local, usando como base de acção
e construção, a execução e manutenção da infra-estrutura económica, social e ambiental
local, estabelecendo políticas ambientais locais e prestando assistência na
implementação de políticas ambientais e nacionais”.
Em cada país comprometido com a Agenda 21 foram desenvolvidos as agendas 21
locais, que concentram nas cidades medidas para que estes objectivos possam ser
atingidos. Entre os principais desafios estabelecidos na Agenda Local estão o
planeamento direccionado para o compartilhamento de acções, onde haja a mesma visão
de futuro entre os variados protagonistas envolvidos.
A Agenda 21 teve os seus primeiros passos por volta do ano de 1995. O Ministério do
Meio Ambiente produziu estudos e organizou uma série de reuniões com sectores
governamentais e não governamentais, a fim de definir quais métodos poderiam ser
utilizados e quais acções seriam necessárias para o desenvolvimento sustentável no país.
Essa etapa durou cerca de oito anos, intitulada como a primeira fase, foi coordenada
pela Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Nacional
(CPDS) e contou com a participação de aproximadamente 40 mil pessoas de todo o
país.
A Agenda 21 é uns documentos que contem compromissos dos países ricos em relação
aos países pobres, onde cada país participante será responsável em incorporar às suas
políticas públicas, com base no desenvolvimento sustentável, com o objectivo de
compatibilizar a melhoria da qualidade de vida da população, proporcionando o
crescimento económico em sintonia com o meio ambiente.