Zonas de proteção como parques nacionais e reservas nacionais são áreas destinadas à conservação da biodiversidade. Exploração florestal deve seguir regimes de licença simples ou contrato de concessão florestal por prazos limitados. Direitos de terceiros e comunidades locais devem ser salvaguardados na exploração de recursos florestais e faunísticos.
Zonas de proteção como parques nacionais e reservas nacionais são áreas destinadas à conservação da biodiversidade. Exploração florestal deve seguir regimes de licença simples ou contrato de concessão florestal por prazos limitados. Direitos de terceiros e comunidades locais devem ser salvaguardados na exploração de recursos florestais e faunísticos.
Zonas de proteção como parques nacionais e reservas nacionais são áreas destinadas à conservação da biodiversidade. Exploração florestal deve seguir regimes de licença simples ou contrato de concessão florestal por prazos limitados. Direitos de terceiros e comunidades locais devem ser salvaguardados na exploração de recursos florestais e faunísticos.
Unidade 5 – Legislação sobre Floresta e Fauna Bravia
Docente: Célio Da Conceição Varieque
PROTEÇÃO DOS RECURSOS FLORESTAIS E FAUNÍSTICOS Zonas de Protecção: são áreas territoriais delimitadas, representativas do patrimônio natural nacional, destinadas à conservação da biodiversidade e de ecossistemas frágeis ou de espécies animais ou vegetais. Consideram-se zonas de protecção: Parques nacionais; Reservas nacionais; zonas de uso e valor histórico cultural, nos termos do artigo 10 alínea a), b) e c) da Lei 10/99 de 7 de Junlho. (Lei de Floresta e Fauna Bravia). Podem ser estabelecidas zonas de tampão em redor das zonas de proteção, tal competência é do Conselho de Ministros. Cont Parques nacionais: são zonas de protecção delimitadas, destinadas a propagação, protecção, conservação, e maneio da vegetação de animais bravios. Nestes parques são totalmente interdidas as actividades de: Caça dentro dos limites do parque; Exploração florestal, agricola, mineira ou pecuária; pesquisa ou prospecção; sondagem ou construção de aterros. São também interdidos todos os trabalhos tendentes a modificar o aspecto do terreno ou características da vegetação, bem como a provocar a poluição da agua, e todo acto que possa causar perturbações à flora e à fauna. Cont Zonas de uso e valor histórico: São áreas destinadas ao uso de valor meramente histórico e cultural, sendo estas áreas destinadas à protecção de florestas de interesse religioso e outros sítios de importância histórica e de uso cultural, de acordo com as normas e praticas costumeiras das respectivas comunidades locais. Portanto, os recursos florestais e faunísticos existentes nas zonas de uso e valor histórico podem ser utilizados de acordoo com as praticas costumeiras da respectiva comunidade. REGIMES DE EXPLORACAO SUSTENTAVEL DOS RECURSOS FLORESTAIS Exploração Florestal: A exploração do patrimonio florestal deve de forma obrigatoria obedecer os regimes de Exploração por licenca simples, e Exploraçao por contrato de concessão florestal.
Exploração por licenca simples:
A exploração sob o regime de licença simples esta sujeita a quantidade de prazos limitados, e é exercida exclusivamente , por operadores nacionais e pelas comunidades locais nas florestas produtivas e nas de utilização multiplas, para fins comerciais, industrial e energeticos. Cont Exploração por contrato de concessão florestal:
A exploração sob o regime de contrato de concessão florestal é exercida
por pessoas singulares ou colectivas e pelas comunidades locais nas florestas produtivas e nas de utilização múltipla, para o abastecimento à industria de processamento ou energética com observância do plano de maneio. Este contrato esta sujeito a um prazo máximo de 50 anos renovável por igual período a pedido do interessado. DIREITO DE TERCEIROS NA EXPLORAÇÃO FLORESTAL E FAUNÍSTICA
A exploração florestal e faunística para fins comerciais, industriais ou
energéticos, deve salvaguardar todos os direitos de terceiros existentes dentro da área de exploração, bem como o livre acesso das comunidades locais dentro da mesma, incluindo os direitos de utilização dos recursos naturais que a comunidade necessita para sua subsistência. Bibliografia recomendada
Amaral, Diogo Freitas do – Manual de Introdução ao Direito, Volume
I, Almedina, Coimbra, 2004 (reimpressão 2017); Ascensão, José de Oliveira – O Direito. Introdução e Teoria Geral, 13.ª edição, Almedina, Coimbra, 2005 (reimpressão 2017);
Brito, Miguel Nogueira de – Introdução ao Estudo do Direito,
AAFDL, Lisboa, 2017 Bronze, Fernando José Pinto – Lições de Introdução ao Direito, 2.ª edição, Coimbra Editora, Coimbra, 2006 (reimpressão 2010).