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A Agenda 21
É um documento assinado em 14 de junho de 1992, no Rio de Janeiro,
por 179 países, resultado da “Conferência das Nações Unidas sobre Meio
Ambiente e Desenvolvimento” – Rio 92, podendo ser definida como um
“instrumento de planejamento participativo visando o desenvolvimento
sustentável”.
Para a Agenda 21 se tornar realidade é imprescindível que haja a
participação e o envolvimento de toda a comunidade através do diagnóstico
participativo da realidade local, da elaboração e implementação do Plano Local
de Desenvolvimento Sustentável, através de constante monitoramento e
avaliação, e periódica revisão e realimentação do mesmo.
A Agenda 21 procura as reais causas desses problemas e propõe um
plano com metas de curto, médio e longo prazo visando agir na causa para
solucionar o problema de forma definitiva, buscando o desenvolvimento
sustentável. Importante salientar que o desenvolvimento sustentável só ocorre
quando a atividade econômica propicia a justiça e a promoção social, além de
proteger e melhorar o meio ambiente.
A Agenda 21 Global foi o Documento assinado em 14 de junho de 1992,
no Rio de Janeiro, por 179 países, resultado da Conferência das Nações
Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento - Rio 92, podendo ser definida
como um instrumento de planejamento para a construção de sociedades
sustentáveis, em diferentes bases geográficas, que concilia métodos de
proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica.
Organizada por grupos temáticos em 40 capítulos, divididos em 4
seções, onde são apontadas as bases para ações, os objetivos, as atividades e
os meios de implementação de planos, programas e projetos direcionados à
melhoria da qualidade de vida e às questões relativas à conservação e gestão
de recursos para o desenvolvimento sustentável.
Seção I: Dimensões Sociais e Econômicas
Seção onde são discutidas, entre outras, as políticas internacionais que
podem ajudar a viabilizar o desenvolvimento sustentável nos países em
desenvolvimento; as estratégias de combate à pobreza e à miséria; a
necessidade de introduzir mudanças nos padrões de produção e consumo; as
inter-relações entre sustentabilidade e dinâmica demográfica; e as propostas
para a melhoria da saúde pública e da qualidade de vida dos assentamentos
humanos;
Seção II: Conservação e Gerenciamento dos Recursos para o
Desenvolvimento
Diz respeito ao manejo dos recursos naturais (incluindo solos, água,
mares e energia) e de resíduos e substâncias tóxicas de forma a assegurar o
desenvolvimento sustentável;
Seção III: Fortalecimento do Papel dos Grupos Principais
Aborda as ações necessárias para promover a participação, nos
processos decisórios, de alguns dos segmentos sociais mais relevantes.
Seção IV: Meios de Implementação
Discorre sobre mecanismos financeiros e instrumentos jurídicos
nacionais e internacionais existentes e a serem criados, com vistas à
implementação de programas e projetos orientados para a sustentabilidade.
A partir de 1997, com base na Agenda 21 Global, começa a construção
da Agenda 21 Brasileira.
Adotou-se uma metodologia multissetorial, enfocando a
interdependência das dimensões ambiental, econômica, social e institucional,
tendo em vista que as ações propostas pela Agenda 21 não podem ser
tratadas apenas como programa de Governo, mas sim como um produto de
consenso entre os diversos setores da sociedade brasileira.
A base para a discussão e elaboração da Agenda 21 Brasileira parte de
06 Eixos Temáticos:
Gestão dos Recursos Naturais.
Agricultura Sustentável.
Cidades Sustentáveis.
Infraestrutura e Integração Regional.
Redução das Desigualdades Sociais.
Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Sustentável.