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O que são os indicadores de sustentabilidade?

A importância dos indicadores de sustentabilidade e do sistema brasileiro e internacional, além


dos modelos de sustentabilidade, está em informar bem aquele que cabe a decisão ou o tomador
de decisão para responder as expectativas dos stakeholders e isso implica em constatar e provar
que os resultados foram atingidos segundo as estratégias definidas antecipadamente, sendo
estas metas as motivações para a existência dos indicadores

O que constituem e para que servem os indicadores de desenvolvimento sustentável do IBGE e a


Agenda 21?

Os IDS – Indicadores de Desenvolvimentos Sustentáveis – são dados que permitem a


mensuração de forma qualitativa e quantitativa do desenvolvimento e do impacto de eventos e
ações em determinado ambiente.
Para isso, são utilizados inúmeros indicadores capazes de oferecerem um panorama de quatro
dimensões da realidade brasileira: ambiental, social, econômica e institucional.
Em linhas gerais:
“Indicadores são ferramentas constituídas por uma ou mais variáveis que,
associadas através de diversas formas, revelam significados mais amplos
sobre os fenômenos a que se referem. Indicadores de desenvolvimento
sustentável são instrumentos essenciais para guiar a ação e subsidiar o
acompanhamento e a avaliação do progresso alcançado rumo ao
desenvolvimento sustentável. Devem ser vistos como um meio para se
atingir o desenvolvimento sustentável e não como um fim em si mesmos.
Valem mais pelo que apontam do que pelo seu valor absoluto e são mais
úteis quando analisados em seu conjunto do que o exame individual de cada
indicador.” (Site Ambiente Legal)

Tais informações são uma importante ferramenta para a construção de um modelo de


desenvolvimento econômico que tanto supra as necessidades da geração atual como também
não comprometa a capacidade de atendimento das necessidades de gerações futuras, garantindo
a conservação de recursos para o futuro e oferecendo informações necessárias ao
reconhecimento da realidade do país, o exercício da cidadania e o planejamento e formulação de
políticas públicas comprometidas com a preservação ambiental.
Por sua vez, a Agenda 21 é um instrumento de planejamento para subsidiar a construção de
sociedades sustentáveis em diferentes bases geográficas, a partir de três eixos: a proteção
ambiental, a justiça social e a eficiência econômica.
Sua origem foi um documento assinado por 179 países participantes da Conferência das Nações
Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), realizada na no Rio de Janeiro
em 1992, como uma proposta, corporificada em um documento com 40 capítulos, um conjunto de
diretrizes globais para o “desenvolvimento sustentável” para o século XXI (de onde deriva o nome
Agenda 21).
O documento propõe a cooperação Internacional para acelerar o desenvolvimento sustentável dos
países em desenvolvimento e políticas internas correlatadas, o combate à pobreza, mudança dos padrões
de consumo, políticas públicas voltadas às questões demográficas e de saúde, formas de gestão,

planejamento e gerenciamento, assim como proteção e manejo, de recursos naturais, além de políticas de

equidade de gênero, proteção à infância e juventude, defesa de populações indígenas e fortalecimento de

ONGs e sindicatos, entre outros pontos.

Fontes
IBGE, IBGE Educa IDS, https://educa.ibge.gov.br/professores/educa-recursos/20580-ibge-
explica-indicadores-de-desenvolvimento-sustentavel-ids.html
AMBIENTE LEGAL, IBGE DIVULGA INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL,
https://www.ambientelegal.com.br/ibge-divulga-indicadores-de-desenvolvimento-sustentavel/
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, Agenda 21, https://antigo.mma.gov.br/responsabilidade-
socioambiental/agenda-21/agenda-21-global/item/600.html

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