Queimadas recorrentes na Floresta Amazônica e seus impactos
A Amazônia tem importância fundamental no controle do clima do planeta e da disponibilidade de chuvas. Ou seja, com a floresta queimada não temos água e produção de alimentos. "Mas não é normal o Amazonas pegar fogo todo ano?” Muitas pessoas acreditam que é sim normal a floresta ser desmatada todos os anos, mas isso é longe de ser saudável para o meio ambiente. Os maiores responsáveis pelas queimadas são os grileiros, e desmatadores que desejam expandir sobre a floresta. O objetivo dessas pessoas é abrir espaço para criação de gado, mais plantações, ou tomar posse de terrenos públicos, que são patrimônio de todos os brasileiros. E claro, tudo isso interfere negativamente na mudança de temperatura do planeta e contribui com a rápida perda da biodiversidade. Mesmo causando vários fatores negativos, infelizmente presenciamos esse crime ambiental acontecerem mesmo com todas informações que temos, e nos últimos anos vem tomando proporções ainda maiores. No ano de 2019, por exemplo, o Amazonas fechou o ano com 89 mil focos de queimadas, 30% a mais que 2018. Nesse ano, por conta de toda a poluição e desmatamento, foi possível ver o tempo “nublado” e o sol alaranjado em grande parte do país, principalmente em cidades metrópoles com alta índice de poluição, como a capital de São Paulo. Em 2020 o aumento foi ainda mais drástico, o número de queimadas superou o recorde anterior, de 2005. Segundo os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que, até o dia 11/10/2020, o estado registrou 15.700 focos ativos, enquanto em 2005 o acumulado de todo o ano foi de 15.644 casos. O ano de 2020 marcou uma combinação trágica na Amazônia brasileira: queimadas e a pandemia. Em alguns estados da Amazônia Legal, os meses com mais focos de incêndio na floresta foram também os com maior número de internações por complicações respiratórias graves. Ao todo, os nove estados da Amazônia Legal registraram mais de 28 mil internações de pessoas com quadros respiratórios agudos graves (SRAG) entre os meses de agosto e outubro, época da maioria dos focos de incêndio no bioma, que trazem consigo os efeitos da fumaça das queimadas na saúde respiratória da população. Afinal, O que devemos fazer para ajudar a conservar a floresta? Conecte-se com ações que reverberem o Amazonas, assinando petições, fazendo doações. Valorize as pessoas que lá habitam (comunidades indígenas e locais). Faça um consumo consciente, tanto de carne e de materiais feitos de madeira, e principalmente fale sobre o Amazonas, informe a outras pessoas a importância da nossa floresta.