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Queimadas no Brasil

As queimadas sempre foi um grande problema


no Brasil, o clima quente e a baixa umidade são
alguns fatores que contribuem muito para isso,
sem falar na irresponsabilidade das pessoas que
ainda mantem em seus costumes a cultura da
queimada no preparo da terra para plantio.

Entre 1985 e 2020, o Brasil queimou uma área


de 1,67 milhão de km² ou 19,6% do Brasil, dado
equivalente a um território maior do que a
Inglaterra por ano. Dentro de toda essa área
queimada, 65% foram de vegetação nativa, com
os estados de Mato Grosso, Pará e Tocantins
como os com maior ocorrência de fogo. Os dados
são de um levantamento inédito feito do Projeto
MapBiomas, feito após analisar imagens de
satélite, e divulgado nesta segunda-feira (16).

Embora os grandes picos de área queimada


no Brasil tenham ocorrido principalmente em
anos de seca extrema (1987, 1988, 1993, 1998,
1999, 2007, 2010, 2017), altas taxas de
desmatamento principalmente antes de 2005 e
depois de 2019 tiveram um grande impacto no
aumento da área queimada nesses períodos. A
estação seca, entre julho e outubro, concentra
83% das queimadas e incêndios no país, aponta o
levantamento.

Noticiado por: Camila Neumam, da CNN, em São


Paulo

16/08/2021 às 09:07

Nos seis primeiros meses de 2022, o número


de queimadas aumentou 13% no Cerrado e 17%
na Amazônia, em comparação ao mesmo período
no ano passado, de acordo com o Programa
Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (INPE). O desmatamento também
apresenta tendência de alta recorde nos dois
biomas.

No Cerrado, foram detectados 10.869 focos


de queimadas entre o início de janeiro e o fim de
junho, um aumento de 13% em comparação ao
mesmo período de 2021, quando foram
registrados 9.568 focos. É o maior número para o
período desde 2010.

Os valores registrados em junho de 2022


permaneceram estáveis em relação aos de 2021.
Entre 1 e 30 de junho de 2022, foram detectados
4.239 focos no Cerrado, contra 4.181 no ano
passado - um aumento de 1,4%.

Na Amazônia, o número acumulado de queimadas


nos seis primeiros meses do ano foi de 7.533 - um
aumento de 17% em comparação ao mesmo
período em 2021, quando foram detectados 6.387
focos de queimadas. Em junho de 2022, foram
registrados 2.562 focos, contra 2.305 em 2021 -
um aumento de 11%

Desmatamento

Os dados do DETER/INPE para desmatamento


foram atualizados até o dia 24 de junho. Mas,
mesmo faltando uma semana para fechar o mês,
o Cerrado teve em 2022 o pior mês de junho já
registrado desde o início do monitoramento no
bioma. Foram desmatados 752 km2. A área sob
alerta de desmatamento em junho de 2022
aumentou 55% em comparação a junho do ano
passado.

No acumulado do início do ano até o dia 24 de


junho, o Cerrado também teve o pior início de ano
desde o lançamento do DETER no bioma. Foram
desmatados 3.364 km2 desde o início de 2022 -
um aumento de 34% em relação ao mesmo
período em 2021.

Na Amazônia, o mês de junho apresenta uma


redução de 17% no número de alertas de
desmatamento, em comparação com junho de
2021. No acumulado de alertas desde o início do
ano, porém, a Amazônia teve o pior início de ano
desde o lançamento do DETER: 3.750 km2, um
aumento de 4% em relação ao mesmo período no
em 2021.
Estudantes: Daniel, João Vitor e Luís Phernando.

Professora: Luzinete

Turma: 82.02

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