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Atualidades - Março/23

Olá, querido(a) aluno(a) Nova Concursos.

Preparamos para você este material complementar, referente à live

“Atualidades para Concursos:


Retrospectiva de Março“.

Se você quer ter acesso a todas as notícias de forma detalhada e


comentada, clique no link abaixo e assista à aula completa.

Vamos conferir?
Bons estudos!

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Atualidades - Março/23

Professora Carla Kurz


@carlakurz

Um menino de 13 anos, aluno do 8º ano do ensino fundamental, esfaqueou na


manhã de 27 de março quatro professoras e um colega dentro da Escola Estadual
Thomazia Montoro, no bairro de Vila Sônia, na capital paulista, segundo o governo
de São Paulo. Uma das vítimas, a professora de ciências Elisabete Tenreiro, de 71
anos, teve uma parada cardíaca e morreu no Hospital Universitário da USP (Univer-
sidade de São Paulo). A morte da professora Elizabeth Tenreiro causou comoção
em todo o país, chamando atenção para casos de violência em escolas que têm
ocorrido nos últimos tempos.

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Atualidades - Março/23

Um vídeo publicado por três estudantes do curso de Biomedicina da Universidade


Unisagrado, em Bauru, debochando de uma colega de 40 anos gerou debate nas
redes sociais.

A publicação, que foi postada no Instagram apenas no “close friends”, acabou ge-
rando uma repercussão imensa e viralizou no Twitter, ultrapassando um milhão de
visualizações.

A Universidade emitiu uma nota de apoio a estudante ofendida e instaurou um


processo disciplinar assim que o vídeo começou a tomar grandes proporções.

No dia seguinte a publicação, as três estudantes não compareceram à faculdade e


os outros colegas da classe foram até a aluna alvo das críticas demonstrar solidarie-
dade e apoio. As três estudantes acabaram desistindo do curso.

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Atualidades - Março/23

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Atualidades - Março/23

A Amazônia foi o bioma mais queimado no Brasil nos dois primeiros meses do ano,
com 487 mil hectares atingidos pelo fogo. A área equivale a quatro vezes a cap-
ital paraense Belém e representa 90% de tudo o que queimou no país no perío-
do. Os dados foram divulgados no dia 13 de março pelo Monitor do Fogo, inicia-
tiva do MapBiomas em parceria com o IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da
Amazônia).
Entre os estados em todos os biomas, Roraima foi o que mais queimou nos meses
de janeiro e fevereiro. Foram 259 mil hectares, ou 48% de toda a área queimada no
Brasil. Roraima, Mato Grosso e Pará, os últimos com 90 mil e 70 mil hectares quei-
mados, concentram 79% do fogo ocorrido no Brasil no período.

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Atualidades - Março/23

O boletim Elas vivem: dados que não se calam, lançado nesta segunda-feira (06)
pela Rede de Observatórios da Segurança, registrou 2.423 casos de violência con-
tra a mulher em 2022, 495 deles feminicídios.

São Paulo e Rio de Janeiro têm os números mais preocupantes, concentrando


quase 60% do total de casos. Essa foi a terceira edição da pesquisa feita em sete
estados: Bahia, Ceará, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Maranhão e Piauí, os
dois últimos monitorados pela primeira vez.

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Atualidades - Março/23

O território brasileiro aumentou em 72,2 quilômetros quadrados (km²) em 2022.


A constatação é de levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), divulgado nesta quarta-feira (29), no Rio de Janeiro. O estudo ajustou o total
da área do país para 8.510.417,771 km².

Segundo o IBGE, o aumento do território deve-se a novos delineamentos de fron-


teira internacional em trechos do Amazonas, Rondônia, Mato Grosso e Mato Gros-
so do Sul.

O aprimoramento, complementa o IBGE, decorre da realidade física dos rios da


região e está em conformidade com dados fornecidos pelas Comissões Demarca-
doras de Limite do Ministério da Relações Exteriores.

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Atualidades - Março/23

Desde que a pandemia de covid-19 começou, em 11 de março de 2020, o sucesso


de novas estratégias na contenção do coronavírus SARS-CoV-2 e as mutações que
deram a ele maior capacidade de transmissão moldaram altos e baixos que criaram
ondas, picos e momentos de relaxamento e tranquilidade.

Nestes três anos, o coronavírus descoberto em Wuhan, na China, já causou 759


milhões de casos de covid-19, que provocaram 6,8 milhões de mortes, segundo a
Organização Mundial da Saúde (OMS). Cerca de 65% da população mundial está
vacinada com duas doses, e 30% receberam doses de reforço. Esses percentuais,
porém, escondem desigualdades: enquanto Américas, Europa e Leste da Ásia es-
tão perto dessa média ou acima dela, menos de 30% da população da África rece-
beu duas doses da vacinas.

No Brasil, os óbitos se aproximam dos 700 mil, em um universo de 37 milhões de


casos já diagnosticados. Apesar de a pandemia não causar mais o colapso de uni-
dades de saúde, ela ainda faz vítimas: foram 330 na última semana epidemiológica,
segundo dados do DataSUS, o que mostra que ainda é necessária atenção à pre-
venção, ao diagnóstico e ao tratamento da doença.

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Atualidades - Março/23

A Sars é considerada a primeira doença transmissível grave do século XXI. Foi con-
siderada uma ameaça global em março de 2003, porém surgiu inicialmente na Chi-
na, em 2002. A doença foi controlada rapidamente graças a medidas eficientes de
identificação e isolamento dos casos.

O Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostra um crescimento


do número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em 16 estados,
nas últimas seis semanas

Em São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará, o crescimento nas populações adulta e idosa
estão associados à covid-19. No Amazonas, os casos de SRAG também estão asso-
ciados ao novo coronavírus (SARS-CoV-2).

Os outros 12 estados com aumento nos casos de SRAG são Alagoas, Amapá, Bahia,
Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí, Paraná, Roraima
e Santa Catarina.

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Atualidades - Março/23

Há crescimento de SRAG em crianças e adolescentes nesses estados, mas os dados


laboratoriais inseridos no sistema não permitem ainda identificar se esses casos são
associados à covid-19.

SAIBA MAIS

A nível nacional, nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os


casos positivos de SRAG foi de:

48,6% para Sars-CoV-2 (Covid-19);


32,1% para Vírus Sincicial Respiratório (VSR);
3,3% para influenza B; e
3% para influenza A.

Para os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de:
83,3% para Sars-CoV-2 (Covid -19);
4,8% para VSR;
4,8% para influenza A; e
2,2% para influenza B.

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O Brasil passou a registrar 1.532 municípios em situação de emergência devido a


desastres causados por chuvas e estiagem. O número foi alcançado em março com o
reconhecimento de mais 46 cidades nestas situações.

Com a homologação da situação de emergência ou de calamidade pública, que é um


caso mais grave, os municípios afetados podem receber verbas federais por meio do
Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.

A estiagem está afetando municípios localizados na Bahia, Paraíba, Pernambuco, Rio


Grande do Norte e Rio Grande do Sul, além de Quixeramobim, no Ceará.

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Atualidades - Março/23

O Brasil registrou, em 2022, 78 mil novos casos de tuberculose – um aumento de 4,9%


em relação ao ano anterior. Dados do Ministério da Saúde apontam que Amazonas,
Rio de Janeiro e Roraima apresentaram os maiores coeficientes de incidência: 84,1,
75,9 e 68,6 casos da doença para cada grupo de 100 mil habitantes, respectivamente.

O levantamento mostra que, em 2021, o país teve recorde de mortes pela doença
– 5 mil no total, maior número identificado nos últimos dez anos. Atualmente, a tu-
berculose figura como a segunda doença infecciosa que mais mata, atrás apenas da
covid-19, além de ser a principal causa de morte entre pessoas que vivem com HIV e
Aids.

Segundo informações do Ministério da Saúde, homens de 20 a 64 anos apresentam


risco três vezes maior de contrair a tuberculose do que mulheres nessa mesma faixa
etária. Além disso, em 2022, o país contabilizou 2,7 mil casos em menores de 15 anos,
sendo que crianças de até quatro anos respondem por 37% dessas notificações.

ATENÇÃO
A tuberculose tem prevenção, tratamento e cura e atinge prioritariamente popu-
lações mais vulneráveis, como pessoas em situação de rua, comunidades indígenas,
refugiados, pessoas vivendo com HIV e Aids e pessoas privadas de liberdade.

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Atualidades - Março/23

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro de uma nova


vacina contra adengue. O imunizante Qdenga, produzido pela empresa Takeda Phar-
ma, é indicado para população entre 4 e 60 anos. A aplicação é por via subcutânea
em esquema de duas doses, em intervalo de três meses entre as aplicações. Segundo
a Anvisa, a nova vacina é composta por quatro diferentes sorotipos do vírus causador
da doença, o que garante uma ampla proteção contra ela. No ano passado, o Brasil
registrou mais de mil mortes por complicações da dengue no país.

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Atualidades - Março/23

A vacinação contra a mpox começou em março. O Ministério da Saúde informou que


vai distribuir 47 mil doses da vacina contra a doença aos estados e ao Distrito Federal.

Nessa primeira fase, terão prioridade pessoas com maior risco de evolução para as
formas graves como, por exemplo, pessoas que vivem com a Aids e profissionais de
laboratórios. De acordo com o Ministério da Saúde, esse público-alvo inicial repre-
senta cerca de 16 mil pessoas.

CURIOSIDADE

A mpox ficou conhecida como “varíola dos macacos”, terminologia que foi alterada
pela OMS (Organização Mundial da Saúde) após relatos de que o nome anterior es-
tava sendo associado à uma “linguagem racista e estigmatizante” na internet.

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Atualidades - Março/23

O regime militar executado em 31 de março de 1964 por militares do Exército brasile-


iro completou 59 anos.

O Senado da França aprovou, no dia 11 em primeira votação a reforma da Previdência


proposta pelo governo Macron. O texto teve 195 votos a 112 e deve ser revisado por
um comitê antes de ser submetido a nova rodada de apreciações. Caso seja aprovado
pela segunda vez, a reforma vira lei.

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Atualidades - Março/23

O texto estabelece o aumento da idade para aposentadoria no país. O governo


pretende elevar em dois anos – de 62 para 64 anos a idade – a mínima geral para
o benefício, em um processo gradual que vai até 2030. Ao longo dos primeiros
meses de 2023, milhares de franceses foram às ruas protestar contra a reforma. A
aprovação aconteceu em um momento de arrefecimento dos atos. No dia 11, de
acordo com a agência de notícias AFP, cerca de 368 mil pessoas participaram de
um protesto em Paris, local que já reuniu mais de 1 milhão de manifestantes pela
mesma causa.

Na noite de 25 de março, às 20h30, luzes foram apagadas em diversos pontos do


país, para chamar a atenção da sociedade sobre a crise climática. O apagão faz
parte da Hora do Planeta, evento promovido anualmente pela organização ambi-
entalista não-governamental WWF.

A proposta era que indivíduos, grupos e empresas apaguem as luzes por 60 minu-
tos, para pensar em como cuidar do planeta. Limpar a praia, plantar uma árvore,
se engajar em movimentos comunitários ou simplesmente reunir os amigos no
momento de desligar a energia elétrica são maneiras de aderir ao movimento.

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Atualidades - Março/23

Segundo a WWF, qualquer pessoa, em qualquer lugar, pode participar da mobili-


zação. Apoiadores em mais de 190 países e territórios participam do evento, que
acontece no Brasil desde 2009.

Pelo menos 13 pessoas morreram e mais de 90 ficaram feridas no Afeganistão e no


Paquistão depois que a região foi atingida, no dia 21 de março, por um forte terre-
moto.

Treze pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas num forte terremoto no
Equador. O epicentro do tremor de magnitude 6,8 foi perto da cidade de Balao.

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A população da China diminuiu pela primeira vez em mais de seis décadas no ano
passado, segundo dados oficiais divulgados em março, apontando para uma crise
demográfica no país mais populoso do mundo.

No final de 2022, a população nacional da China era de 1,4 bilhão, informou o Es-
critório Nacional de Estatísticas (ONE) em Pequim, especificando que é “uma di-
minuição de 850 mil desde o final de 2021”.

A taxa de natalidade do país caiu para níveis históricos em meio ao envelhecimen-


to da população, um declínio acelerado que, segundo analistas, pode prejudicar o
crescimento econômico e pressionar as finanças públicas.

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