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Situação da Tuberculose no Ceará: uma análise epidemiológica

Tuberculosis Situation in Ceará: an epidemiological analysis

DOI:10.34117/bjdv6n8-658

Recebimento dos originais: 21/07/2020


Aceitação para publicação: 28/08/2020

Nayara Magda Gomes Barbosa da Costa


Graduada em Enfermagem pela Universidade de Fortaleza
Instituição: Centro Vocacional Tecnológico em Agroecologia e Segurança Alimentar
Endereço: Av. Nilo de Santana Oliveira, S/N - Campo Maior - PI, 64280-000
E-mail: nayaramefer@hotmail.com

Tiago da Costa Silva Barbosa


Mestre em Agronomia – Solos e Nutrição de Plantas pela Universidade Federal do Ceará
Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí
Endereço: Av. Nilo de Santana Oliveira, S/N - Campo Maior - PI, 64280-000
E-mail: tiago.silva@ifpi.edu.br

Ana Raquel da Costa Silva


Graduada em Serviço Social pela Faculdade Vale do Jaguaribe
Instituição: Faculdade Vale do Jaguaribe
Endereço: Rodovia CE 040, S/N – Aracati – CE, 62800-000
E-mail: anaraquelg3@hotmail.com

Keila da Costa Silva


Graduada em Enfermagem pela Faculdade Vale do Jaguaribe
Instituição: Faculdade Vale do Jaguaribe
Endereço: Rodovia CE 040, S/N – Aracati – CE, 62800-000
E-mail: keilinhacs2013@gmail.com

Ana Lídia de Lira da Silva


Graduada em Enfermagem pela Faculdade Vale do Jaguaribe
Instituição: Faculdade Vale do Jaguaribe
Endereço: Rodovia CE 040, S/N – Aracati – CE, 62800-000
E-mail: analidia_lira@hotmail.com

RESUMO
A tuberculose é uma doença infecciosa de caráter universal considerada como um problema de
saúde pública. Conhecer a situação dessa enfermidade é de grande importância, pois a partir disso
é possível estabelecer ações que visem o seu melhor controle epidemiológico. Nesse sentido, o
presente estudo teve por objetivo conhecer a situação epidemiológica da tuberculose no estado do
Ceará. Para isso, utilizou-se como fonte de dados os boletins epidemiológicos divulgados pela
Secretaria de Saúde. Foram analisados os seguintes indicadores epidemiológicos: casos novos e
incidência de tuberculose; proporção de cura e abandono; taxa de mortalidade e letalidade; taxa de
coinfecção tuberculose-HIV; distribuição segundo sexo, faixa etária e município de ocorrência, no

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período de 2008 a 2018. A análise de todas as variáveis foi realizada por estatística descritiva. A
tuberculose foi mais ocorrente em homens, adultos, residentes nos municípios de Fortaleza, Caucaia,
Sobral e Juazeiro do Norte. Ainda há necessidade de melhorar as taxas dos indicadores avaliados.
No geral, com exceção da taxa de mortalidade, os demais parâmetros avaliados estão de acordo com
a tendência nacional.

Palavras-chave: Saúde coletiva, Epidemiologia, Mycobacterium tuberculosis

ABSTRACT
Tuberculosis is an infectious disease of universal character considered as a public health problem.
Knowing the situation of this disease is of great importance, since from this it is possible to establish
actions that aim at its better epidemiological control. In this sense, the present study aimed to
understand the epidemiological situation of tuberculosis in the state of Ceará. For this, the
epidemiological bulletins released by the Department of Health were used as a data source. The
following epidemiological indicators were analyzed: new cases and incidence of tuberculosis;
proportion of cure and abandonment; mortality and lethality rate; tuberculosis-HIV co-infection
rate; distribution according to sex, age group and municipality of occurrence, from 2008 to 2018.
The analysis of all variables was performed using descriptive statistics. Tuberculosis was more
common in adult men living in the cities of Fortaleza, Caucaia, Sobral and Juazeiro do Norte. There
is still a need to improve the rates of the evaluated indicators. In general, with the exception of the
mortality rate, the other parameters evaluated are in accordance with the national trend.

Keywords: Collective health, Epidemiology, Mycobacterium tuberculosis.

1 INTRODUÇÃO
A tuberculose é uma doença infecciosa e contagiosa, causada pelo microrganismo
Mycobacterium tuberculosis, também denominado de bacilo de Koch (BK), que se propaga pelo o
ar, por meio de gotículas contendo os bacilos expelidos por um doente ao tossir, espirrar ou falar
em voz alta; e quando essas gotículas são inaladas por pessoas sadias, provocam a infecção
tuberculosa e o risco de desenvolver a doença (Brasil, 2002).
Anualmente, são notificados cerca de dez milhões de novos casos de tuberculose em todo o
mundo, levando mais de um milhão de pessoas a óbito (Fernandes et al., 2020). No Brasil, a
tuberculose configura-se como um sério problema de saúde pública, somente no ano de 2019 mais
de 60 mil novos casos foram diagnosticados (Brasil, 2020). Conforme Brasil (2010), por ano, cerca
de 70 mil casos de tuberculose são notificados e 4,5 mil mortes são registradas em decorrência da
doença, embora seja uma enfermidade que tem cura e tratamento gratuito oferecido pelo Sistema
Único de Saúde (SUS). No país, é a quarta causa de morte por doenças infecciosas na população
geral e a primeira causa de morte entre pacientes com AIDS (Brasil, 2011).
É uma doença que possui profundas raízes sociais (Fernandes et al., 2020), mantendo,
historicamente, íntima relação com questões sociais de iniquidade, pobreza e subdesenvolvimento

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(Barbosa et al., 2013). Para a World Health Organization - WHO (2019) a tuberculose afeta
desproporcionalmente pessoas do sexo masculino, adultos jovens e países de baixa renda, apontando
para a associação entre a ocorrência da enfermidade e fatores socioeconômicos. A manifestação da
tuberculose está associada à pobreza e suas consequências, como desnutrição e habitação
inadequada, e à existência de comorbidades (Tavares et al., 2020).
No Ceará, de 2008 a 2018, foram notificados 39.353 casos novos de tuberculose, com média
de 3.577 casos por ano (Ceará, 2019). A cidade de Fortaleza, capital do Ceará, é um dos centros
urbanos com maior carga de tuberculose no Brasil (Pires Neto et al., 2012). Nesse município a
incidência da enfermidade é elevada sendo maior do que 50 casos/100.000 habitantes (Ceará, 2019).
Além da capital Fortaleza, outros municípios cearenses apresentam alta taxa de incidência para
tuberculose evidenciando que a enfermidade ainda é um problema de saúde pública para o Ceará.
A análise das tendências demográficas associadas à tuberculose pode colaborar com
informações que auxiliem a controlá-la e a prevenir o ressurgimento do medo coletivo da doença
(Antunes & Waldman, 1999), além de fornecer indicações sobre a efetividade das medidas de
controle (Façanha, 2006). Nesse contexto, o presente estudo teve por objetivo conhecer a situação
da tuberculose no estado do Ceará por meio de uma análise epidemiológica.

2 MATERIAL E MÉTODOS
Trata-se de um estudo de caráter epidemiológico, descritivo e quantitativo dos casos de
tuberculose notificados à Secretaria de Saúde do estado do Ceará, Brasil. Os registros foram obtidos
por meio de boletins epidemiológicos disponibilizados pela Secretaria de Saúde do referido estado.
Foi analisado o período de 1º de janeiro de 2008 a 31 de dezembro de 2018.
De acordo com os dados do último censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), o estado do Ceará possui uma área territorial de 148.894,441 km², é composto
por 8.452.381 habitantes com densidade populacional de 56,76 hab/km².
Foram analisados os seguintes indicadores epidemiológicos: casos novos e incidência de
tuberculose; proporção de cura e abandono; taxa de mortalidade e letalidade; taxa de coinfecção
tuberculose-HIV; distribuição segundo sexo, faixa etária e município de ocorrência. Para análise e
discussão dos dados, a situação da tuberculose no Ceará foi comparada ao panorama nacional.
A análise de todas as variáveis foi realizada por estatística descritiva. Não foram utilizados
dados nominais dos pacientes ou quaisquer outros que possibilitem sua identificação, uma vez que
o estudo foi realizado a partir de um banco de dados secundários. Dessa forma, não foi necessária a

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submissão ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), de acordo com a Resolução do Conselho
Nacional de Saúde nº 510, de 7 de abril de 2016.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
No estado do Ceará de 2008 a 2018 foram registrados 39.353 casos novos de tuberculose, com
uma média de 3.577 casos por ano. Ao longo do período avaliado houve redução de 6,2% na taxa
de incidência passando de 44,8/100 mil habitantes para 42,0/100 mil habitantes, nesse aspecto o
estado do Ceará tem acompanhado a tendência global na redução da incidência de novos casos de
tuberculose. Para a WHO (2018) a incidência global da doença está diminuindo cerca de 1,4% ao
ano desde 2000. Porém, no estado, a quantidade de casos por 100 mil habitantes ainda está superior
a meta indicada pela WHO que é de menos de 10 casos por 100 mil habitantes, essa meta deve ser
alcançada até o ano de 2035; sendo assim, nos próximos 15 anos o Ceará precisará reduzir ainda
mais a taxa de incidência de tuberculose.
Quanto ao gênero, no período estudado, observou-se prevalência da tuberculose em pessoas
do gênero masculino com 65,2% dos casos. Esse resultado acompanha a tendência nacional e
corrobora com Vital Júnior et al. (2020), Freitas et al. (2016), Barros et al. (2014), Belo et al. (2010)
e Silveira et al. (2007) que também observaram maior incidência da tuberculose no sexo masculino.
De acordo com Brasil (2002) a maior incidência da tuberculose no sexo masculino é justificada pelo
fato do homem não cuidar adequadamente de sua saúde e ainda estar mais exposto aos fatores de
risco para a doença quando comparados às mulheres. Além disso, o consumo de álcool, as formas
de trabalho e a maior procura por parte das mulheres aos serviços de saúde são apontados por alguns
autores como responsáveis pela diferença entre os sexos (Monteiro et al., 2007). A WHO quantifica
a preferência da tuberculose no sexo masculino por meio da relação entre homem/mulher, que varia
de 1,5: 1 a 2,1: 1, respectivamente (Freitas et al., 2016).
A faixa etária mais acometida foi a de 20 a 34 anos com 10.705 casos. Essa é o padrão
encontrado nacionalmente e pode ser justificado pelo fato de por estarem em idade economicamente
produtiva os indivíduos dessa faixa etária estão mais expostos aos fatores de risco. Resultados
semelhantes foram encontrados por Barros et al. (2014) e Silveira et al. (2007). Para Coêlho et al.
(2010) e Hino et al. (2011) o fato da maior incidência da tuberculose na população adulta
economicamente ativa é justificador do possível prejuízo financeiro para o doente e sua família, ao
ser diagnosticado com tuberculose, uma vez que ele fica impossibilitado de trabalhar.
No período de 2008 a 2018, quase todos os municípios cearenses notificaram à Secretaria de
Saúde casos de tuberculose. Entre eles, as cidades de Fortaleza, Itaitinga, Caucaia, Sobral e Juazeiro

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do Norte destacaram-se negativamente por apresentarem maior incidência da enfermidade. Esse
resultado acompanha a tendência nacional em que a maior incidência de tuberculose ocorre nos
grandes centros urbanos e está de acordo com Harling e Castro (2014) que afirmam que a
tuberculose é uma doença que está associada a área urbanas de alta densidade populacional. Com
exceção do município de Itaitinga, os demais municípios que apresentaram maior incidência da
doença possuem também maior contingente populacional de acordo com os dados do IBGE (2010).
No município de Itaitinga a maior incidência pode ser justificada pelo fato da cidade concentrar
grande parte das unidades prisionais do Estado.
No tocante aos óbitos ocorridos em decorrência da enfermidade, foram registrados 2.333 casos
no período avaliado, com média de 212 óbitos por ano. Houve redução de 7,5% na taxa de
mortalidade entre 2008 e 2018 saindo de 2,8/100 mil habitantes para 2,4/100 mil habitantes
respectivamente. Conforme Souza et al. (2019) verifica-se tendência de redução nacional e mundial
na taxa de mortalidade da tuberculose; sendo assim, o estado do Ceará acompanha essa tendência.
Porém, embora seja verificado redução, a taxa de mortalidade do estado ainda é maior do que a
nacional (Brasil, 2020) evidenciando que essa taxa ainda precisa de redução. Um dos fatores que
dificultam a redução nessa taxa é a vulnerabilidade social, para Souza et al. (2019) nos estados do
Norte e Nordeste do Brasil, cujo contexto de vulnerabilidade social ainda é muito persistente, a
redução da mortalidade torna-se um desafio ainda maior. Sousa et al. (2012) e Theme Filha et al.
(2012) afirmam que a redução na taxa de mortalidade por tuberculose pode ser alcançada
melhorando o grau de integração entre as ações de vigilância epidemiológica e a assistência
oferecida, especialmente no tocante à atenção primária. O diagnóstico precoce e o tratamento
adequado são essenciais na redução da taxa de mortalidade, em países com cobertura universal do
sistema de saúde, a proporção de pessoas que morrem de tuberculose pode ser inferior a 5% (WHO,
2018). A taxa de letalidade também apresentou redução ao longo do período de avaliação.
Quanto a taxa de coinfecção tuberculose-HIV, houve acréscimo no período avaliado saltando
de 3,6% para 6,6%. Segundo Ceará (2019) esse aumento na taxa de coinfecção tuberculose-HIV
pode ser justificado pelo aumento na realização de exames anti-HIV nos pacientes com tuberculose
que passou de 36,5% para 79,7% nos anos avaliados, de acordo com o Estado a testagem do paciente
com tuberculose deve ser uma rotina no serviços de saúde. Para WHO (2004) o HIV é um dos
fatores responsáveis pelo aumento no número de casos de tuberculose no mundo; contribuindo com
o aumento da taxa de mortalidade por tuberculose. Ações que envolvam a detecção do HIV na
população e adesão à terapia antirretroviral corroboram no controle da tuberculose, tendo em vista

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que a manutenção da competência imunológica é fundamental para o não desenvolvimento da
tuberculose, bem como para evitar o óbito pela doença (Souza et al., 2019).
A média de cura nos pacientes diagnosticados com tuberculose ao longo do período de
avaliação foi de 71,54%. A cura é uma das principais estratégias para redução da morbimortalidade
da doença e embora o percentual de cura seja alto no Ceará, ainda é menor do que o preconizado
pela WHO que é de 85% ou mais (Ceará, 2019). No panorama nacional, na maioria dos estados, há
uma tendência de melhora no percentual de cura (Brasil, 2020). Um fator que influencia
negativamente no tratamento e cura da enfermidade é a taxa de abandono. No período avaliado a
média da taxa de abandono no Ceará foi de 11% estando de acordo com o panorama nacional;
porém, esse valor é mais do que o dobro do percentual aceitável pela WHO que é de 5% ou menos
conforme Ceará (2019). Ainda de acordo com o Estado, esse indicador elevado implica diretamente
na taxa de mortalidade e de recidivas, além de dificultar o processo de cura e aumentar o tempo e
custo do tratamento. Para Chirinos e Meirelles (2011) reduzir a taxa de abandono deve ser uma das
metas do controle da tuberculose, pois a interrupção leva a uma maior disseminação do bacilo em
razão de os doentes permanecerem como fonte de contágio, bem como contribui para a resistência
adquirida da terapia e o aumento do tempo e do custo do tratamento. Diversos fatores têm
ocasionado o abandono ao tratamento, destacando-se: os aspectos sociodemográficos, o uso de
drogas, a ocorrência de outras doenças principalmente crônicas e os cuidados em saúde (Chirinos
& Meirelles, 2011).

4 CONCLUSÕES
No período de 2008 a 2018, no Ceará, a tuberculose acometeu em maior proporção homens,
adultos, residentes nos municípios de Fortaleza, Caucaia, Sobral e Juazeiro do Norte. Embora os
serviços de saúde adotem estratégias para o controle da enfermidade ainda há necessidade de
reduzir as taxas de incidência, mortalidade, coinfecção tuberculose-HIV e abandono. O percentual
de cura apesar de alto precisa ser melhorado para atender o percentual recomendado pela WHO.
Com exceção da taxa de mortalidade, os demais parâmetros avaliados estão de acordo com a
tendência nacional.

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