Você está na página 1de 13

CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS (UNISL)

EXPOSIÇÃO A VIOLÊNCIA, ISTs E GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA DE UMA


ESCOLA PÚBLICA: FORMAS DE COMO LIDAR E PREVENIR

EXPOSIÇÃO A VIOLÊNCIA, ISTs E GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: FORMAS


DE COMO LIDAR E PREVENIR

PORTO VELHO/RO
2023
CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS (UNISL)

EXPOSIÇÃO A VIOLÊNCIA, ISTs E GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: COMO


AGIR E SE CUIDAR

Relatório apresentado à Banca Examinadora do


Centro Universitário São Lucas, como requisito de
aprovação na disciplina Projeto de extensão.

Orientador: Prof. Itamires Laiz Coimbra Da Silva.


Membros do grupo: Amanda Thais (Enfermagem)
Maria Tereza (Enfermagem).3
Maria Das Graças (Estética e cosméticos).2
Maria Eduarda (Enfermagem).3
Giovanna Oliveira (Psicologia).
Maiara Ribeiro (Enfermagem).
Sabrina Mileny (Enfermagem).2
Caic Flaris (Enfermagem).
Michele Becker (Enfermagem).2
Cristian Pereira (Enfermagem).
Marizete Silva (Enfermagem)
Felipe Gabriel (Direito).
Taynara Oliveira (Direito).

PORTO VELHO/RO
2023
EXPOSIÇÃO A VIOLÊNCIA, ISTs E GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: COMO
AGIR E SE CUIDAR

RESUMO: A questão da violência é muito ampla, um assunto extremamente


complexo que perpassa várias outras linhas de conhecimento além da linha da
saúde, tem outros focos que também se discutem essa questão, em razão disso
infelizmente temos homens, crianças, populações vulneráveis que também estão
expostas a essas violências, só não pode negar que 80% dos casos de violência,
são contra as mulheres. Pretendemos abordar os todos tipos de violência e formas
de profilaxia de ISTs e gravidez na adolescência.

Palavras-Chave: relatório. Tipos de violência, ISTs e Gravidez na adolescência.

EXPOSIÇÃO A VIOLÊNCIA, ISTs E GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA:

ABSTRACT: The issue of violence is very broad, an extremely complex subject that
permeates several other lines of knowledge beyond the line of health, there are other
focuses that also discuss this issue, because of this unfortunately we have men,
children, vulnerable populations who are also exposed to this violence, the only thing
you cannot deny is that 80% of cases of violence are against women. We intend to
address all types of violence and forms of prophylaxis for STIs and teenage
pregnancy.

Keywords: report. Types of violence, STIs and Teenage pregnancy.


LISTA DE ABREVIATURA E SIGLAS

ISTs – Infecções sexualmente transmissíveis

MP – Ministério Publico

DST – Doença sexualmente transmissíveis

MS – Ministério da saúde
SUMARIO

1 INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA… …………………..………………………………..6

2 DESCRIÇÃO DO
PROJETO…………………………………………………………...11
2.1 Justificativa do Projeto…………………………………………………………………11
2.2 Objetivo do
Projeto……………………………………………………………………..12
2.3 Metodologia……………………………………………………………………………..13
2.4 Resultados Esperados…………………………………………………………………
14
2.5 Evidencias………………………………………………………………………………14
1 INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA

A violência contra as mulheres é, um problema de saúde pública e de


violação dos direitos humanos sendo complexo de difícil solução sendo um
fenômeno social e, tendo uma série de fatores desencadeadores. A parte cultural da
nossa sociedade ainda é tão patriarcal e com expressões machistas, um trabalho
que acaba abrangendo grandes grupos de vítimas afetando o sexo feminino porque
essa é a limitação da abrangência da lei Maria Da Penha, composto por mulheres e
homens adultos, crianças, adolescente e idosos que sofrem violência doméstica,
que dita como violência Física: tapas, socos, chutes, enforcamento, queimaduras,
mordidas, torturas, feminicídios, empurrões e puxões de cabelos; Psicológica:
isolamento, humilhações, ameaças, vigilância constante, perseguição, chantagens e
controle da vida social; Moral: injurias, difamações e calúnias; Sexual: sexo forçado
com outras pessoas, em troca de dinheiro ou bens, obrigar a ver pornografia,
impedir o uso de método contraceptivo, forçar uma gravidez e forcar um aborto; e
Patrimonial: quebrar celulares, objetos pessoais, rasgar fotos, quebrar moveis e
estragar objeto de trabalho; que é por parte do parceiro ou ex-namorado, Virtual:
divulgar ou compartilhar fotos e vídeos íntimos pela internet e redes sociais sem
autorização da mulher com propósito de humilhá-la ou chantageá-la, utilizar redes
sociais e celulares para proteger comentários depreciativos em relação a mulheres
(MP), isso precisa de atenção e estratégias porque isso é tão difícil de orientar,
conscientizar essas vítimas sobre a necessidade de romper o silêncio dessas
atrocidades e buscar ajuda e denunciar, essas barbaridades têm trazido
consequências graves para familiares e para toda sociedade.

Tabela 1- Dados de violência Física, Sexual, Psicológica, Patrimonial e Moral.

Regiões Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

População 2.078.192 6.055.236 10.745.652 3.519.423 2.087.274

Estimada

Faixa etária 16 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 ou mais

População 5.371.395 4.918.862 6.222.685 3.629.474 4.343.361


estimada

FONTE: WWW.12.SENADO.LEG.BR

Antigamente conhecida como DSTs, mas lembre-se que nem todas as


pessoas que se contaminam pelas relações sexuais e com doentes, muitas são
assintomáticas, mas foram infectadas, por isso é chamada agora ISTs (MS), mesmo
sem o sintoma a pessoa pode transmitir para outra (Departamento de Vigilância,
Prevenção e controle das ISTs). São causadas por bactérias, vírus ou outros
microrganismos, propagados por contato sexual, tanto oral, vaginal e anal sem uso
de camisinha, com uma pessoa que esteja infectada, a infecção pode ser
contaminada por via vertical da mãe para o bebê durante a gestação e na
amamentação, não somente através pelo ato carnal, também é transmitida pelo
contado de mucosas, pelo beijo, e contato com sangue de algum contaminado por
corte ou agulhas contaminadas. As principais infecções são: Herpes genital, Sífilis,
HIV/AIDS, Tricomoníase, HPV, Gonorreia e infecção por clamídia e Hepatite B e C e
entre outras. Quando a pessoa deixa em um estado crítico, é porque tem vergonha
de comentar com alguém para pedir ajuda, por medo de julgamentos, às vezes a
pessoa nem sabe o que está se passando. Principais sintomas conhecido, são:
bolhas, feridas, caroços ou verrugas na região genital no pênis, vagina ou anus,
podem doer, coçar, secreções espessas que podem ter um cheiro ruim e cores
variadas dependendo da IST, ardor ao urinar ou dor durante a relação sexual e
outros tipos de sintomas. A prevenção é o uso de camisinha, que serve para evitar a
transmissão das IST, hepatites B e C, HIV e aids e para evitar a gravidez, o uso do
preservativo pode ser retirada gratuitamente nas Unidades de saúde, outro método
de prevenção é a vacinação contra o HPV e a Hepatite B.

Tabela 1-Casos de AIDS notificados no SINAN, declarados no SIM e registrados no


SISCEL/SICLOM por ano de diagnóstico.

Casos de AIDS Total 1980-2018 2019 2020 2021 2022

Total 1.088.536 968.913 38.327 30.638 35.246 15.412

Homens 719.229 634.481 26.860 21.769 25.130 10.989

Mulheres 369.163 334.321 11.460 8.863 10.103 4.416

Menores de 5 anos 18.166 17.439 265 171 170 121

Entre 15 e 24 anos 122.690 107.841 4.853 3.714 4.349 1.933


FONTE: MS/SVS/Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatite Virais e Infecções Sexualmente
Transmissíveis.NOTAS: (1) SICLOM utilizado para validação dos dados do SISCEL; (2) SINAN de 1980 até junho/2022,
SISCEL de 2000 a junho/2022 e SIM de 2000 a 2021;(3) Dados preliminares para os últimos 5 anos.

Tabela 2-Casos de Sífilis adquirida por sexo e ano de diagnostico. Brasil, 2011-2022.

Sífilis adquirida Total 2011-2018 2019 2020 2021 2022

Homens 676.151 345.593 97.995 78.728 105.014 48.821

Mulheres 438.464 233.939 65.389 46.250 62.255 30.631

FONTE: MS/SVSA/Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis,


NOTAS: (1) Dados ate 30/06/2022; Dados preliminares para os últimos 5 anos.

Tabela 3-Casos de hepatite A e taxa de incidência (por 100.000 habitantes) por sexo e ano de
diagnostico, 2000-2021.

Hepatite A Total 2000-2017 2018 2019 2020 2021

Homens 90.227 87.713 1431 554 309 220

Mulheres 77.874 76.494 674 341 222 143

Tabela 4-Casos de hepatite B e taxa de detecção (por 100.000 habitantes) por sexo e ano de
diagnostico, 2000-2021.

Hepatite B Total 2000-2017 2018 2019 2020 2021

Homens 144.977 120.174 7.968 8.015 4.625 4.110

Mulheres 119.603 100.631 6.220 6.145 3.372 3.143

Tabela 5-casos de hepatite C e taxa de detecção (por 100.000 habitantes) por sexo e ano de
diagnostico, 2000-2021.

Hepatite C Total 2000-2017 2018 2019 2020 2021

Homens 160.931 119.900 13.820 13.058 7.780 6.373

Mulheres 118.829 87.329 11.074 10.041 5.600 4.785

Fonte: MS/SVSA/DVIAHV – Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatite Virais e Infecções Sexualmente


Transmissíveis. Notas: (1) Dados até 31/12/2021; (2) Dados preliminares para os últimos 5 anos.
Sabemos que os dados da gravidez na adolescência são de muitas mães
solos, que elas acabam tendo que criar seus filhos sozinhas e isso traz um impacto
social, e aí entramos com o dado de evasão escolar, uma jovem que tem uma
gravidez durante a adolescência, a chance dela evadir da escola é maior,
exatamente porque o sistema educativo não necessariamente conta com uma
política de apoio para essa gestação. Temos que ter modelo a prevenção no sentido
de política de educação e sexualidade, políticas de acesso aos métodos
contraceptivo como: camisinha, DIU e contraceptivo, para que essa gravidez não
aconteça e caso tenha acontecido a gravidez, como criar e fortalecer redes de apoio
para a mãe e o pai adolescente para que eles possam manter-se na escola, concluir
sua trajetória educativa e oferecer a essas crianças outras oportunidades para não
entrar no ciclo reprodução da pobreza e da juvenilização do trajeto reprodutivo. Os
adolescentes, de 10 a 19 anos de idade, têm direitos a serem atendidos na UBS
sem discriminação, de qualquer tipo, com garantia de conhecimento informado e
esclarecido, totalmente na privacidade e de sigilo (MS). Eles podem ser atendidos
sem a presença dos pais, mas, se esses adolescentes ainda não têm ainda
entendimento e noção necessários para tomar decisões, é preciso com eles e elas
a presença de pais ou responsáveis, para que eles sejam orientados sobre cuidados
específicos sobre seu desenvolvimento, identificando se já praticou relação sexual,
se foi pela sua vontade própria ou não.

Tabela 1- Dados de casos de gravidez na adolescência de 2010-2020

Idade da mãe 2010 2011 2012 2013 2014 2015


Menores de 10 anos 0 1 2 0 1 1
10 a 14 anos 27.049 27.785 28.236 27.989 28.244 26.700
15 a 19 anos 525.581 533.103 531.909 532.002 534.364 520.864

Idade da mãe 2016 2017 2018 2019 2020 -


Menores de 10 anos 4 0 0 3 2 -
10 a 14 anos 24.135 22.146 21.172 19.330 17.526 -
15 a 19 anos 477.246 458.777 434.956 399.922 363.252 -

Fonte: Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.


2 Descrição do projeto

2.1 Justificativa do projeto

O que o projeto dialoga com o ensino superior, com a formação acadêmica e


com a ciência (geral é específica):
Geral: O projeto visa levar informações aos adolescentes em fase escolar sobre os
temas de violência sexual, gravidez na adolescência e ISTs e discutir as diversas
formas de como lidar e como prevenir tais situações.
Específico: Para o ensino superior é a formação acadêmica os fatores
apresentados devem ser considerados para o reconhecimento de adolescentes
vítimas de abuso sexual, na gravidez e nas ISTs, além de contribuir na prevenção
de novos casos e na minimização dos efeitos que tal ato pode causar na vida desse
público. Já para com a ciência, o projeto visa analisar as evidências científicas sobre
os fatores de risco associados à exposição de adolescentes nesses casos.
Social: O projeto em questão visa levar informações de extrema relevância sobre os
problemas relacionados à violência sexual, saúde sexual e gravidez na adolescência
para os jovens em idade escolar a fim de conscientizar os mesmos, causando um
impacto positivo nessa comunidade. Assim, espera-se que através das palestras
ministradas e da distribuição de kits para cuidados íntimos, possa haver a redução
dos casos de gravidez na adolescência, abusos sexuais que por meio das
informações ministradas possam ajudar os alunos a identificar e evitá-los ou
denunciá-los se já ocorrem, como também as ISTs, informando sobre os métodos
contraceptivos a serem usados e que são de extrema importância para a redução
dos significantes índices de infecções sexuais presentes na sociedade atual, como
aponta o projeto realizado pela faculdade de Medicina da UFMG, que afirma que
entre os jovens de 13 a 19 anos a taxa de infecção sexualmente transmissíveis
aumentou 1,5 entre 2010 e 2020, evidenciando extrema intervenção a fim de
amenizar essa problemática na sociedade.
2.2 Objetivo do projeto
2.3 METODOLOGIA

Descrição do local: E.E.E.F.M Risoleta Neves é uma escola estadual, de ensino


fundamental e médio. Localiza-se na rua Edite Feitosa – 8158, bairro Tranquedo
Neves, na zona leste de Porto Velho – RO.

Descrição da comunidade: Abordaremos a temática com alunos do ensino médio,


mas especificamente com osdo 1° ano na faixa dos 15 anos de idade.

Preparação prévia: Estamos nos organizando para melhor executar a intervenção.


Considerando o impacto dessa experiência, é de suma importância o planejamento
para o desenvolvimento do projeto. Com isso, delimitar o tema, fazer reuniões
presencial e online, estabelecer os objetivos, fazer a fundamentação teórica e
escolher brindes que serão ofertados já é um ótimo começo para estruturar o projeto
que pretendemos realizar. Pensando sempre na melhor forma de aperfeiçoar a
nossa metodologia.

Proposta de ação: será realizada uma palestra com o auxílio de slide, que tem
como objetivo informar, conscientizar e proteger esses jovens, para que desse modo
haja uma diminuição na perpetuação dos problemas abordados. Ademais,
desenvolveremos uma dinâmica, na qual a sala se dividirá em grupos e eles jogarão
um quiz, a fim de um uma maior interação e para que eles possam colocar em
prática todo o tema exposto, ao final do quiz terá premiação para o grupo que ficar
em 1°, 2° e 3° lugar. Além disso, deixaremos exposto kits para aqueles que se
sentirem confortáveis em estar adquirido. Esses kits serão composto por:
preservativo, absorventes e um folheto de conscientização, com um QR code que
levará eles até um site com maiores informações sobre o assunto.
2.4 Resultados esperados

O grupo de extensionistas tem como objetivo primordial informar,


conscientizar, proteger e acolher esses jovens para que os problemas futuros como
gravidez indesejada, ISTs e violência sexual possam ser evitados. Sabe-se que
informação e educação muda o mundo e através dela podemos mudar a vida
desses adolescente. Dessa forma, através desse projeto esperamos que esses
jovens sintam-se acolhidos e preparados para lidar com situações relacionadas a
sexualidade, corpo, métodos contraceptivos, entre outras coisas. Para que assim
esses indivíduos possam viver uma adolescência tranquila e segura. Aonde se
sintam a vontade de se expressar e conversar com os seus demais responsáveis,
para que situações de gravidez indesejada e ISTs sejam menos frequentes. Assim
crescerão adolescentes seguros com o seu próprio corpo e sexualidade.

2.5 Evidências

O presente, com o tema abuso sexual, gravidez na adolescência e IST


representado pelo grupo de 13 componentes pelo qual em concordância de todos foi
escolhido esse tema. A escolha do local foi feita da seguinte maneira: cada
componente do grupo deu uma sugestão de local priorizando a carência de
informação é nível social. E em consenso do grupo foi escolhido a E.E.E.F.M
Risoleta Neves. Em reuniões, em sala de aula e por via WhatsApp foi dividido o
grupo com 5 integrantes para visita técnica no local escolhido, onde fomos muito
bem recebidos pelo vice-diretor da escola. Conversamos com ele e a psicóloga
sobre alguns relatos que acontecem com frequência na escola e através desses
relatos foi concluído o título do projeto. O grupo teve algumas dificuldades para se
reunir presencialmente devido muitos trabalharem por esse motivo a maior parte dos
encontros eram em horários de aula nas quartas-feiras e reuniões via plataforma
Meet. Onde foi discutido, analisado e decidido como seria feito o relatório do projeto.

Você também pode gostar