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PROPOSTA DE REDAÇÃO – Laboratório de Redação (10ª Semana)

Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da língua portuguesa sobre o
tema “O papel da sociedade no combate aos surtos e às epidemias no Brasil”, apresentando
experiência ou proposta de ação social, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione,
de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Deixe claro o seu ponto
de vista, por meio de argumentos coerentes e com embasamentos teóricos.

TEXTOS MOTIVADORES

TEXTO 1

Casos de dengue crescem 339% no Brasil em 2019; quase mil cidades têm risco de surto
Ministério da Saúde informou que casos da doença já ultrapassam 450 mil. Oito estados e o DF vivem
epidemias localizadas.

O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira (30) novos dados sobre dengue, zika e
chikungunya. Até o dia 13 de abril de 2019, foram registrados 451.685 casos prováveis de dengue no
Brasil, um aumento de 339,9% em relação ao mesmo período do ano passado.

No mesmo intervalo de 2018, os casos registrados chegaram a 102.681.

Ainda segundo o boletim do ministério, 994 municípios apresentam alto índice de infestação, com
risco de surto para dengue, zika e chikungunya.

Rodrigo Said, Coordenador Geral dos Programas Nacionais de Controle e Prevenção da Malária e
das Doenças Transmitidas pelo Aedes, informou durante coletiva de imprensa que a maioria dos casos
está na região Sudeste, principalmente em São Paulo e Minas.

"O ano de 2019 tem sido caracterizado pelo aumento de casos. O cenário geral para dengue são
de 451.685 casos prováveis da doença. Sendo 65% dos casos registrados na região sudeste,
principalmente pelo nas regiões de São Paulo e Minas Gerais", disse em entrevista coletiva.

Segundo ele, os casos prováveis são os que foram notificados e levam em conta, também, casos já
descartados.(...)

O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Kleber, disse que o país
não vive uma epidemia generalizada da doença: “Mesmo com aumento no número de casos da doença, a
taxa de incidência de 2019 está dentro do esperado para o período. Sendo assim, até o momento, o país
não está em situação de epidemia, embora possa haver epidemias localizadas em alguns municípios e
estados”, disse.

Segundo Said, o aumento do número de casos de dengue mesmo fora do verão, época de
proliferação do mosquito aedes aegypti, se deve a alguns fatores: "Nos últimos dois anos o país passou
por períodos fora da sua sazonalidade, com redução de casos, e, desde o ano passado, as condições
ambientais foram propícias para a proliferação dos mosquitos com aumento de temperatura e mais
chuvas".

CASOS de dengue crescem 339% no Brasil em 2019; quase mil cidades têm risco de surto. G1, 30 de abril 2019.
Disponível em: <https://g1.globo.com/bemestar/noticia/2019/04/30/casos-de-dengue-crescem-339percent-no-brasil-
em-2019-quase-mil-cidades-tem-risco-de-surto.ghtml>. Acesso em 14 de julho de 2020.
TEXTO 2
TEXTO 3
Brasil só atinge meta de uma vacina obrigatória e peca mais em 2ª dose

A cobertura vacinal no Brasil está em queda nos últimos anos e preocupa autoridades sanitárias
que temem o retorno de mais doenças erradicadas, como foi o caso do sarampo. No último ano, apenas a
vacina de BCG atingiu a meta estabelecida de 95% do público-alvo imunizado. Todas as demais vacinas
tiveram, em 2018, coberturas abaixo desse percentual (veja ao final do texto).

Segundo dados do PNI (Programa Nacional de Imunizações), disponibilizados pelo Datasus, uma
das que têm percentual mais baixo, especialmente na segunda dose, é a vacina tríplice viral (que protege
contra sarampo, rubéola e caxumba), que atingiu apenas 76,3% do público-alvo. De todos os estados,
apenas Mato Grosso do Sul ficou acima da meta, com 97,3% do público-alvo vacinado.

"Quando é indicado duas doses, uma dose apenas não é suficiente para a imunidade requerida",
explica a sanitarista Cristina Rocha, que atuou por mais de uma década no Ministério da Saúde e hoje é
superintendente de Vigilância em Saúde de Alagoas. "Apesar de necessárias, as segundas doses das
vacinas sempre atingem números menores.".

O sarampo está circulando em 182 países. O Brasil, diz o Ministério da Saúde, teve confirmados
entre 9 de junho e 31 de agosto 2.753 casos de sarampo em todo o país, sendo mais de 98% no estado de
São Paulo. No mesmo período, quatro pessoas morreram.

"A baixa cobertura vacinal pode acarretar a volta de qualquer uma dessas doenças que a gente
tinha eliminado, como a poliomielite, porque ela acontece em outros países do mundo. A mobilidade fácil
que se tem atualmente pode levar o vírus para outros países", afirma Cunha.

O presidente diz que há vários motivos para a queda vacinal. A primeira delas, diz, é a falsa
segurança que as pessoas passaram a ter. "Os pais jovens e grande parte dos profissionais nunca viram a
doença infectar. Aí as pessoas pensam: vou vacinar por quê, se uma doença não acontece?".

O outro ponto é a "hesitação", que ocorre por uma série de motivos. "O principal deles é o medo
das reações adversas das reações das vacinas. Se antes eram quatro vacinas, agora são 15 no
calendário, que protegem para mais de 20 doenças. Os pais acabam achando que são muitas picadas",
explica destacando que movimento antivacina no Brasil é fraco, em comparação a países da Europa e
EUA.

Diante disso, Juarez Cunha diz que é necessário capacitar os profissionais de saúde que atuam
nas 40 mil salas de vacinação espalhadas pelo país. "Temos que formar eles para se sintam em condições
de responder e informar de forma clara simples a população", explica. (...)

MADEIRO, Carlos. Brasil só atinge meta de uma vacina obrigatória e peca mais em 2ª dose. UOL, Maceió,
set. 2019. Disponível em: < https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2019/09/08/
cobertura-de-vacinacao.htm>. Acesso em: 14 jul.2020.
TEXTO 4

TEXTO 5

Disponível em: < https://www.acritica.com/opinions/10-04-2020> Acesso em: 14 jul.2020.

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