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EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS

NO BRASIL
UM ENSAIO DE PESQUISA COM A UTILIZAÇÃO DA
FERRAMENTA CHAT GTP

Imagem : agência fapesp

LUIZ CARLOS DA SILVA


Me. GEOLOGIA
Prof. I de Geografia/SME/PCRJ

MARÇO 2023
EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS
NO BRASIL
UM ENSAIO DE PESQUISA COM A UTILIZAÇÃO DA
FERRAMENTA CHAT GTP

Este trabalho foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-
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Este material trata de um ensaio com o propósito de testar a viabilidade da
ferramenta Chat GPT para a produção de pesquisa em determinada área do
conhecimento científico.
O tema escolhido neste ensaio foi “eventos climáticos extremos”, sendo
limitada a sua área de ocorrência ao território brasileiro, no período definido entre
2015 e 2021. Foram formuladas ao Chat GTP as seguintes questões:
a) O que são os eventos climáticos extremos?
b) Quais as causas prováveis destes eventos?
c) Quais são principais instituições que monitoram a ocorrência destes
eventos em território brasileiro?
d) Quais as principais ocorrências registradas no Brasil no período de 2015 a
2021?
e) Apresente a distribuição das ocorrências destes eventos por regiões
brasileiras.
f) Quais foram os principais danos humanos e prejuízos materiais provocados
por estes eventos no Brasil?
g) Quais são as principais teorias e propostas para minimizarem os efeitos
destes eventos?
O material aqui apresentado são os textos respondidos pela ferramenta, que
apenas sofreram ajustes no seu conteúdo de linguagem. Nenhum material cientifico
relativo ao tema escolhido foi consultado previamente e as fontes bibliográficas
citadas são exclusivamente as mencionadas no próprio Chat GTP.
O Chat GPT (Generative Pre-trained Transformer) é um modelo de
linguagem artificial desenvolvido pela OpenAI que utiliza técnicas de inteligência
artificial, mais especificamente de aprendizado de máquina, para produzir textos
coerentes e relevantes em resposta a perguntas ou comandos em linguagem natural.

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O QUE SÃO ESTES EVENTOS EXTREMOS:
Segundo o IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change) - Special Report on
Managing the Risks of Extreme Events and Disasters to Advance Climate Change
Adaptation (2012), eventos extremos podem ser definidos como eventos raros e intensos
que ocorrem de forma fora do comum, com um impacto significativo na sociedade e no
meio ambiente. Esses eventos podem incluir fenômenos climáticos, geológicos e
hidrológicos, e são caracterizados por sua alta variabilidade.

AS SUAS CAUSAS PROVÁVEIS:


De acordo com esta mesma instituição, os eventos extremos podem ser causados por
uma série de fatores, incluindo as mudanças climáticas, fenômenos naturais e ações
humanas. As principais causas atualmente aceitas pelos pesquisadores incluem:
. Mudanças climáticas: As mudanças climáticas, causadas principalmente pela emissão de
gases de efeito estufa na atmosfera, podem afetar o clima e o tempo em todo o mundo,
aumentando a frequência e a intensidade de eventos extremos como ondas de calor,
tempestades e secas;
. Fenômenos naturais: Algumas causas naturais, como a oscilação El Niño/La Niña,
podem afetar a temperatura dos oceanos e, consequentemente, o clima em todo o mundo,
contribuindo para a ocorrência de eventos extremos;
. Ações humanas: Algumas ações humanas, como o desmatamento, a urbanização e a
construção de barragens, podem afetar o clima e a hidrologia em determinadas regiões,
aumentando o risco de eventos extremos.
É importante ressaltar que essas causas podem atuar em conjunto ou isoladamente.

AS PRINCIPAIS INSTITUIÇÕES QUE MONITORAM A OCORRÊNCIA DESTES


EVENTOS EM TERRITÓRIO BRASILEIRO:

. Instituto Nacional de Meteorologia (INMET): O INMET é responsável pela coleta e


análise de dados meteorológicos em todo o Brasil. Eles mantêm registros de eventos
climáticos extremos, como secas, enchentes, tempestades, entre outros.
. Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN): O
CEMADEN é um órgão do governo federal brasileiro que monitora e alerta sobre desastres
naturais, como enchentes, deslizamentos de terra e secas. Eles mantêm um banco de dados
com informações sobre eventos extremos que ocorrem em todo o país;

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. Sistema de Alerta de Cheias (SALTO): O SALTO é um sistema que fornece alertas sobre
enchentes e inundações em todo o território brasileiro. Eles mantêm um registro das
principais enchentes que ocorreram em todo o país;
. Ministério do Meio Ambiente: O Ministério do Meio Ambiente mantém registros de
eventos climáticos extremos em todo o país. Eles também são responsáveis pela
coordenação das ações de resposta a desastres naturais em nível nacional.

AS OCORRÊNCIAS REGISTRADAS NO BRASIL

. ENTRE 2015 E 2020:


. Seca: Entre 2015 e 2018, a Região Nordeste do Brasil enfrentou uma seca severa, que
afetou principalmente os estados do Ceará, Bahia, Pernambuco e Paraíba. Essa seca causou
graves impactos na agricultura, pecuária e abastecimento de água.
. Enchentes: Entre 2016 e 2017, a Região Sudeste do Brasil sofreu com fortes chuvas que
causaram enchentes e deslizamentos de terra em diversas cidades, nos estados de São Paulo,
Rio de Janeiro e Minas Gerais. Esses eventos climáticos causaram mortes e danos materiais;
. Onda de calor: Em 2019, uma onda de calor afetou várias regiões do Brasil, com
temperaturas que ultrapassaram os 40 graus Celsius em algumas áreas. Essa onda de calor
contribuiu para a ocorrência de incêndios florestais em vários estados e com destaque para
os ocorridos no Pantanal;
. Queimadas na Amazônia: Em 2019, houve um aumento significativo no número de
queimadas na Amazônia, que afetou principalmente os estados do Amazonas, Rondônia e
Pará. Esse fenômeno foi causado principalmente pela ação humana, como o desmatamento
e a queima de áreas agrícolas;
. Ondas de frio no Sul do Brasil: Em 2019 e 2020, ocorreram ondas de frio intensas no Sul
do Brasil, com temperaturas abaixo de zero grau Celsius em algumas áreas. Essas ondas de
frio causaram danos nas plantações de café e cana-de-açúcar, e também afetaram a
produção de energia elétrica, devido ao aumento na demanda por aquecimento.

. EM 2021:
Alguns dos eventos extremos que foram registrados pelo INMET no ano de 2021:

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. Seca: Em 2021, o Brasil enfrentou uma das piores secas das últimas décadas. A falta de
chuvas afetou principalmente a região Nordeste, que enfrentou uma seca severa e
prolongada. A seca também afetou outras regiões do país, como o Sul e o Sudeste;
. Onda de calor: Em fevereiro de 2021, uma forte onda de calor atingiu várias regiões do
Brasil, com temperaturas que chegaram a ultrapassar os 40 graus Celsius em algumas
cidades. Segundo os dados registrados pelo INMET, foram atingidas várias regiões do
Brasil, principalmente as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. As temperaturas chegaram a
ultrapassar os 40 graus Celsius em algumas cidades dessas regiões, como Brasília, Goiânia,
São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre. Além disso, outras
cidades também registraram temperaturas muito elevadas durante esse período;
. Tempestades e enchentes: No início deste ano, o Sul do Brasil enfrentou fortes
tempestades que causaram enchentes e deslizamentos de terra em algumas cidades. Em
março de 2021, uma forte chuva atingiu a cidade de São Paulo, causando alagamentos e
transtornos para a população;
. Frio intenso: No mês de julho, uma massa de ar polar atingiu o Sul do Brasil, causando
temperaturas abaixo de zero em várias cidades. O frio intenso também afetou outras regiões
do país, como o Sudeste e o Centro-Oeste.

A DISTRIBUIÇÃO DESTAS OCORRÊNCIAS POR REGIÕES BRASILEIRAS

. REGIÃO NORTE:
De acordo com o INMET, as principais ocorrências de eventos climáticos extremos
na região norte em 2021 foram:
. Onda de calor: no início de janeiro, a região norte do Brasil enfrentou uma onda de calor
com temperaturas acima da média para a época do ano. Em algumas localidades, como em
Roraima e Acre, foram registradas temperaturas próximas a 40°C.
. Enchentes e deslizamento: em março, a região norte foi atingida por fortes chuvas que
causaram enchentes e deslizamentos de terra em vários municípios. Segundo a Defesa Civil,
mais de 18 mil pessoas foram afetadas pelas chuvas e mais de 4 mil famílias ficaram
desalojadas ou desabrigadas.

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. Onda de frio: em julho, a região norte foi atingida por uma intensa massa de ar frio que
derrubou as temperaturas em vários estados. Em Rondônia, por exemplo, foram registradas
temperaturas abaixo de 10°C, algo incomum para a região.

. REGIÃO NORDESTE:
Segundo o INMET, as seguintes ocorrências se destacaram na região nordeste em
2021:
. Seca e estiagem: a região nordeste é uma das mais afetadas pela seca e estiagem, e em
2021 não foi diferente. Vários estados, como Ceará, Bahia, Piauí e Rio Grande do Norte,
registraram baixos índices de chuva, o que levou a problemas como a falta de água e a
perda de lavouras;
. Onda de calor: em setembro, a região nordeste enfrentou uma forte onda de calor, com
temperaturas acima da média para a época do ano. Em alguns municípios, como em
Petrolina, em Pernambuco, foram registradas temperaturas próximas a 40°C;
. Enchentes: em maio e junho, a região nordeste foi atingida por fortes chuvas que
causaram enchentes em vários municípios. Segundo a Defesa Civil, mais de 6 mil pessoas
foram afetadas pelas chuvas e mais de 2 mil famílias ficaram desalojadas ou desabrigadas.

. REGIÃO SUDESTE:
As principais ocorrências de eventos climáticos extremos na região sudeste,
segundo o INMET, em 2021 foram:
. Onda de frio: em julho, a região sudeste foi atingida por uma intensa massa de ar frio que
derrubou as temperaturas em vários estados. Em algumas localidades, como em Campos do
Jordão, em São Paulo, foram registradas temperaturas negativas e sensação térmica abaixo
de -10°C;
. Enchentes: em janeiro e fevereiro, a região sudeste foi atingida por fortes chuvas que
causaram enchentes e deslizamentos de terra em vários municípios. Segundo a Defesa Civil,
mais de 13 mil pessoas foram afetadas pelas chuvas e mais de 2 mil famílias ficaram
desalojadas ou desabrigadas;
. Onda de calor: em novembro, a região sudeste enfrentou uma forte onda de calor, com
temperaturas acima da média para a época do ano. Em algumas localidades, como em São
Paulo, foram registradas temperaturas próximas a 40°C.

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. REGIÃO CENTRO-OESTE:
Em 2021 o INMET registrou as seguintes ocorrências de eventos climáticos
extremos na região centro-oeste:
. Onda de frio: em julho, a região centro-oeste foi atingida por uma intensa massa de ar frio
que derrubou as temperaturas em vários estados. Em algumas localidades, como em Campo
Grande, no Mato Grosso do Sul, foram registradas temperaturas negativas e sensação
térmica abaixo de -6°C;
. Incêndios florestais: em agosto e setembro, a região centro-oeste enfrentou uma intensa
temporada de incêndios florestais, principalmente nos estados do Mato Grosso e Mato
Grosso do Sul. Os incêndios destruíram grandes áreas de vegetação e causaram prejuízos
para a biodiversidade e para as populações locais;
. Seca: em novembro, a região centro-oeste enfrentou uma forte estiagem, com chuvas
abaixo da média histórica para o período. A falta de chuva afetou a produção agrícola e
causou prejuízos para as atividades econômicas da região.

. REGIÃO SUL:
De acordo com o INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) em 2021, a região
sul do país foi afetada por uma série de eventos climáticos extremos, incluindo:
. Onda de frio histórica: No final de julho, a região sul enfrentou uma onda de frio
histórica, com temperaturas abaixo de zero grau Celsius em várias cidades da região. Em
algumas áreas, como Urupema (SC), a temperatura chegou a -10,3 °C, o que é considerado
o registro mais baixo já registrado na região sul do país;
. Seca prolongada: A região sul do país enfrentou uma seca prolongada em 2021, afetando
a produção agrícola e causando impactos significativos no abastecimento de água. De
acordo com o INMET, algumas áreas da região registraram o menor índice de chuva já
registrado nos últimos anos;
. Tempestades severas: A região sul do país também foi afetada por tempestades severas
em 2021, com fortes ventos, granizo e chuvas intensas. Em março, um ciclone extratropical
atingiu a região, causando estragos em várias cidades do Rio Grande do Sul e Santa
Catarina;

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. Incêndios florestais: Em 2021, a região sul também foi afetada por incêndios florestais,
que ocorreram principalmente no Paraná e em Santa Catarina. As altas temperaturas e a
seca prolongada contribuíram para o aumento do risco de incêndios florestais na região.

OS DANOS HUMANOS E PREJUÍZOS MATERIAIS PROVOCADOS POR ESTES


EVENTOS NO BRASIL

Segundo dados de órgãos governamentais, como a Defesa Civil e o Instituto


Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), e veículos de comunicação, em 2021, o Brasil
enfrentou diversos eventos climáticos extremos que causaram perdas humanas e danos
materiais significativos.
Entre os danos humanos, podemos destacar:
. Mortes: As chuvas intensas e as inundações causadas por eventos climáticos extremos
resultaram em mortes em diferentes regiões do país, como no Rio de Janeiro e em Santa
Catarina;
. Desabrigados e desalojados: As inundações e deslizamentos de terra causaram a
evacuação de milhares de pessoas em diferentes regiões do país, como no Amazonas, Rio
Grande do Sul e São Paulo;
. Prejuízos à saúde: As altas temperaturas e a exposição a poluentes atmosféricos causados
por incêndios florestais podem ter causado problemas respiratórios em algumas regiões do
país.
Entre os danos materiais, destacam-se:
. Prejuízos econômicos: As inundações, secas e incêndios florestais tiveram impactos
significativos na agricultura, pecuária e na infraestrutura de diferentes regiões do país. As
perdas na safra de soja, por exemplo, foram estimadas em R$ 10 bilhões em 2021.
. Destruição de moradias e infraestrutura: As inundações e deslizamentos de terra
destruíram casas, pontes e estradas em diferentes regiões do país, causando prejuízos
materiais significativos;
. Perda de biodiversidade: Os incêndios florestais afetaram áreas de preservação
ambiental e reservas indígenas, causando a perda de biodiversidade e prejuízos ambientais.
Esses são apenas alguns exemplos dos danos humanos e materiais causados pelos eventos
climáticos extremos registrados no Brasil em 2021.

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AS TEORIAS E PROPOSTAS PARA MINIMIZAREM OS EFEITOS DESTES
EVENTOS

Existem diversas teorias e práticas para minimizar os efeitos dos eventos climáticos
extremos, que vão desde ações individuais até políticas públicas e acordos internacionais.
Algumas das principais teorias e práticas incluem:
. Adaptação: Uma das principais teorias é a adaptação, que consiste em ajustar as
atividades humanas e a infraestrutura para lidar com os impactos dos eventos climáticos
extremos. Isso inclui ações como a construção de barragens e diques para controlar
inundações, o desenvolvimento de sistemas de alerta precoce e a implementação de planos
de contingência;
. Mitigação: Outra teoria importante é a mitigação, que busca reduzir as emissões de gases
de efeito estufa para diminuir os impactos das mudanças climáticas. Isso pode ser feito
através de políticas públicas, como incentivos para o uso de energia renovável, e ações
individuais, como a redução do consumo de energia e o uso de transportes públicos.
. Investimento em tecnologias verdes: A criação e adoção de tecnologias verdes também é
uma teoria importante para minimizar os efeitos dos eventos climáticos extremos. Isso
inclui a pesquisa e desenvolvimento de tecnologias que reduzam as emissões de gases de
efeito estufa, como carros elétricos, painéis solares e turbinas eólicas.
. Cooperação internacional: A cooperação internacional é outra teoria importante para
minimizar os efeitos dos eventos climáticos extremos. Acordos internacionais, como o
Acordo de Paris, buscam promover a cooperação entre os países para lidar com as
mudanças climáticas e reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
Essas são apenas algumas das principais teorias e práticas para minimizar os efeitos dos
eventos climáticos extremos. As fontes utilizadas para essa resposta incluem artigos
científicos, relatórios de organizações internacionais como a ONU, e informações
disponibilizadas por órgãos governamentais e organizações não governamentais dedicadas
ao meio ambiente.

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BIBLIOGRAFIA CITADA

Instituto Nacional de Meteorologia (INMET;

IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change) - Special Report on Managing the


Risks of Extreme Events and Disasters to Advance Climate Change Adaptation (2012);

Ministério do Desenvolvimento Regional;

G1 - https://g1.globo.com

CNN Brasil - https://www.cnnbrasil.com.br;

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

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