Universidade do Vale do Taquari – UNIVATES

DISCIPLINA: 4221401 - Ambiente e Desenvolvimento

Professor Gustavo Reisdörfer Período: 2021B Campus: Lajeado Sala: 310-12 Data: 11/11/2021
Aluno (a): ________________________________________________________________________________
Marcos Felipe Milesi

PRIMEIRA ATIVIDADE DE AVALIAÇÃO

1ª QUESTÃO - PESO 80%

O objetivo central das primeiras aulas da disciplina de Ambiente e Desenvolvimento é

compreender a relação entre as atividades humanas e o ambiente, relembrar o funcionamento
dos ecossistemas naturais e urbano-industriais e o escopo do desenvolvimento com mais
sustentabilidade. Nesse sentido, para aprofundar as reflexões sobre ambiente, desenvolvimento e
sustentabilidade, lemos o capítulo Política e Gestão Ambiental (páginas 707 a 719), de Arlindo
Philippi Jr. e de Gilda Collet Bruna, que é o Capítulo 20 do livro Curso de Gestão Ambiental, de
Arlindo Philippi Jr., Marcelo Roméro e Gilda Bruna.

A partir do que você considerou mais importante das discussões trazidas pelos autores,
ponderadas com os seus valores, suas reflexões, sua visão de mundo, seu curso de graduação e
a sua atuação profissional, elabore um texto que responda às questões norteadoras que seguem.
Repare que cada questão é formada por mais de uma pergunta. Procure escrever sua resposta
de forma integrada, articulando os pontos solicitados em cada uma das perguntas.

a) Porque o texto apresenta uma hipótese que os países de clima frio e temperado teriam
melhores condições de se desenvolver do que os países de clima quente, como o Brasil tropical?
Discuta argumentos a favor e contra, observando a dimensão do mundo, do Brasil e do Rio
Grande do Sul.

b) O desenvolvimento da sociedade acarreta prejuízos ao ambiente? A defesa do ambiente

prejudica o desenvolvimento da sociedade? Existe incompatibilidade entre Economia, Sociedade
e Ambiente?

c) Qual a origem dos problemas ambientais no mundo? Quais são os principais problemas
ambientais observados por você onde você reside? As preocupações ambientais e do
saneamento ambiental são pertinentes?

d) Como o poder público pode intervir para controlar a qualidade ambiental? Qual o papel da
sociedade como um todo e de cada cidadão neste processo?

O texto deve conter entre 20 e 50 linhas.

A resposta deve ser escrita em folha anexa ou, para aqueles que realizarem a atividade
virtualmente, postada em formato Google Documentos ou pdf na respectiva atividade.
 GESTÃO DO MEIO AMBIENTE

O desenvolvimento da humanidade sempre foi muito dependente do meio ambiente,

seja no passado, como nos dias de hoje. Mas segundo o livro Bandeirantes e pioneiros,
escrito por Moog, os países com climas mais gelados têm uma certa vantagem no
desenvolvimento urbano, como econômico para com os países de clima tropical, isso se
dá pela melhor preparação desses países ao sofrer no inverno. Olhando mais de perto,
pode-se notar essa diferença em território brasileiro, comparando as regiões sul com as
regiões norte, onde a região sul condiz com um desenvolvimento mais significativo e uma
qualidade de vida melhor, porém, longe de ser o ideal.
Todo esse crescimento e desenvolvimento dos países chamados de primeiro mundo
teve consequências. Esse processo desenfreado de priorizar a lucratividade e deixar o
meio ambiente para segundo plano começou na revolução industrial, onde nenhum
governo tinha em mente que a produção em massa e a ocupação sem limites poderiam
causar problemas a longo prazo. Não só causou tais problemas, como também o mundo
está até hoje tentando diminuir todos esses impactos, que são gerados atualmente
também.
Muitas pessoas falam que a preocupação com o meio ambiente atrasa o
desenvolvimento dos países, porém além de estarem erradas, não conseguem enxergar
que é necessário ter um planeta para os países se desenvolverem. Essa preocupação
não atrasa a lucratividade, se feita da forma certa, muito pelo contrário, é possível
enxergar diversas ideias altamente lucrativas e sustentáveis, alguns deles são energia
solar, paisagismo verde, embalagens ecológicas e assim por diante.
No Brasil, que é um país subdesenvolvido, pode-se citar diversos problemas que
poderiam ser evitados, um deles é o desmatamento da amazônia, que segundo o G1, no
ano de 2020 até julho de 2021 teve cerca de 10.476 km² de floresta perdida, o maior
índice de desmatamento em 10 anos, esses dados são assustadores e mostra o quão a
humanidade está disposta a perder em prol financeiro. Outro fato que deve ser enfatizado
é a carência de água potável em diversas regiões do país, tendo cidades que necessitam
fazer rodízios, fazendo com que parte da população fique sem água e luz por horas ou
dias.
Contudo, deve-se abrir os olhos e perceber que o problema é grave, que
preocupações ambientais e do saneamento ambiental é importante para os dias que
esperamos ter logo na frente. Para isso as autoridades precisam tomar medidas perante
a isso, como uma fiscalização mais severa para evitar o desmatamento, leis mais rígidas
com empresas que infringem as leis ambientais, assim como pessoas que não tem o
discernimento da importância de cuidar do meio ambiente e fazem exatamente o
contrário, para assim, as próximas gerações terem um país e um mundo em condições
habitáveis e boas para se viver.
2ª QUESTÃO - PESO 20%
ENADE 2019 - QUESTÃO DE FORMAÇÃO GERAL

Cursos Participantes: Arquitetura e Urbanismo, Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Engenharia

Civil, Engenharia da Computação, Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica, Engenharia Química,
Farmácia, Fisioterapia, Nutrição, Estética e Cosmética.

Conforme levantamento patrocinado pelo Ministério da Integração Nacional, o Brasil sofreu mais
de 30 mil desastres naturais entre 1990 e 2012, o que confere a média de 1 363 eventos por ano.
O Atlas Brasileiro de Desastres Naturais de 2013 mostra que, entre 1991 e 2012, foram
registradas 31 909 catástrofes no país, sendo que 73% ocorreram na última década. O banco de
dados do histórico dos desastres brasileiros associados a fenômenos naturais indica que
estiagens, secas, inundações bruscas e alagamentos são as tipologias mais recorrentes do país.

LICCO, E.; DOWELL, S. Alagamentos, enchentes, enxurradas e inundações: digressões sobre seus impactos sócio
econômicos e governança. Revista de Iniciação Científica, Tecnológica e Artística. Edição Temática em
Sustentabilidade, v. 5, n. 3, São Paulo: Centro Universitário Senac, 2015 (adaptado).

De acordo com o relatório do Escritório das Nações Unidas para a Redução do Risco de
Desastres de 2014, a necessidade de minimizar os riscos e os impactos de futuros desastres
naturais é algo fundamental para as comunidades em todo o mundo. Reduzir os níveis existentes
de riscos que favorecem os desastres, fortalecendo a resiliência social, ambiental e econômica é
uma das soluções encontradas para que as cidades consigam conviver com esses fenômenos
naturais.

RIBEIRO, J.; VIEIRA, R.; TÔMIO, D. Análise da percepção do risco de desastres naturais por meio da expressão
gráfica de estudantes do Projeto Defesa Civil na Escola. UFPR, Desenvolvimento e Meio Ambiente, v. 42, dezembro
2017 (adaptado).

A partir da análise dos textos, apresentar duas propostas de intervenção no âmbito da

sustentabilidade socioambiental, de modo a contemplar ações de mitigação, restauração ou
recuperação após a ocorrência de desastres.

Proposta 1

Entre janeiro e agosto de 2021 foi registrado um aumento de 5,8% das queimadas
no país, para que tenha uma diminuição nesses dados, proponho que seja proibida
queimadas em todo território brasileiro, seja queimadas controladas ou com autorizações
de orgão fiscais inferiores ao poder federal, contrariando possíveis brecha que a lei do
código florestal (artigo 38 da Lei número 12.651/12) deixe passar, sendo cabível a prisão
para quem descumprir.

Proposta 2
 Tendo em vista a segurança da população e visando o meio ambiente, proponho a
retirada e realocação de famílias que estejam alocadas em áreas propícias a
deslizamentos, para que essas áreas sejam reestruturadas, com o plantio de árvores,
para manter o solo mais denso e ser um lugar seguro novamente.