Você está na página 1de 10

MUDANÇAS CLIMÁTICAS E GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS

Local: Natal/RN Data: 01/12/2023

Disciplina: Gestão Integrada de Recursos Hídricos

Docente: Larisse Santos Cabral de Oliveira Carvalho

Discentes: Ana Íris, Francisca Luciana, Francisco Canindé, Juliana Tenório.

1. INTRODUÇÃO

Desde os anos 1980, a crescente divulgação de evidências científicas acerca da


possibilidade de alterações climáticas globais tem despertado considerável interesse tanto no
público em geral quanto na comunidade científica. Conforme apontado pelo Relatório do
Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, 2008), projeções indicam que
ao longo do próximo século, a mudança climática impactará os padrões de chuvas, o fluxo dos
rios e os níveis do mar em escala mundial.

O fenômeno da mudança climática é originado pelo rápido aumento nas concentrações


de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera. Há um consenso robusto de que essas mudanças
representam um desafio fundamental para o bem-estar global, sendo particularmente
preocupante para países que já enfrentam escassez hídrica. Nos países em desenvolvimento,
de acordo com o Arab Water Council (AWC, 2009), muitas dessas regiões experimentam uma
diminuição nas precipitações ao longo do próximo século, estimada em 20% ou mais e piora
em outros problemas climáticos já existentes.

Os recorrentes problemas ambientais de origem antrópica, reafirmaram a necessidade


de políticas públicas para a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável,
sem os quais não se consegue manter o equilíbrio (MAGANHINI; COSTA, 2019).
Analisando o cenário atual, fica notório que em todos os biomas brasileiros ocorreu
uma grande fragmentação de remanescentes, sendo a mata Atlântica um grande exemplo de
todo esse desmatamento, além de ser muito vulnerável às mudanças climáticas globais
(JACOBSON et al., 2019). Entretanto, para que possa ser feita à aplicação do uso de uma
Unidade de Conservação (UC) sustentável, com planejamento e um desenvolvimento
adequado, é preciso observar muito bem o espaço, almejando analisar a fragilidade ambiental
da área e também a atividade humana presente no local (SOARES; SILVA; OLIVEIRA,
2019).

O objetivo deste trabalho é abordar de maneira abrangente as mudanças climáticas ao


longo dos últimos anos e identificar os principais impactos nos recursos hídricos, levando em
consideração diversos aspectos, a fim de fomentar a discussão sobre a importância da gestão
eficiente desses recursos no contexto do aquecimento global, visando às adaptações
necessárias.

2. METODOLOGIA

Este trabalho foi desenvolvido com base quantitativa utilizando ferramentas com base
científica em revistas, artigos, publicações em simpósios e análise em jornais. Assim
desenvolvendo levantamento bibliográfico de conteúdos e dados de grande relevância
voltados para aspectos ambientais e hídricos.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1. Mudanças climáticas

Segundo o último relatório elaborado pelo IPCC (Painel Intergovernamental das


Alterações Climáticas) em 2022, o clima está mudando em todo o mundo, a temperatura da
superfície do planeta já aumentou 1,09 °C desde a época pré-industrial – mais rápido do que
em qualquer outro momento, pelo menos, nos últimos 2000 anos.
Como parte do Acordo de Paris, os países se comprometeram a manter o aquecimento
global bem abaixo de 2˚C em relação aos níveis pré-industriais, mas ao mesmo tempo fazer
esforços para limitar esse aumento da temperatura média a 1,5˚C. Com base em uma
solicitação dos governos, o IPCC, grupo que reúne os principais cientistas climáticos do
mundo, avaliou como os impactos de um aumento de temperatura de 1,5˚C diferem de 2˚C,
bem como o que precisa mudar nas emissões de gases de efeito estufa em cada cenário. Suas
descobertas mostram que o mundo enfrentará severos impactos climáticos, mesmo com 1,5˚C
de aquecimento, e os efeitos pioram significativamente com 2˚C. O mundo já testemunha
cerca de 1˚C de aumento da temperatura média e está se encaminhando para esgotar o
orçamento de carbono para um cenário de 1,5˚C até 2030, (IPCC, 2022).

Entre os principais efeito e consequências destes cenário atual, podemos citar:

3.1.2. O aumento das temperaturas: a influência humana aqueceu a atmosfera, os


oceanos e o solo, tendo também ocorrido outras alterações rápidas e generalizadas. Com
diferentes graus de confiança, os cientistas podem associar a influência humana a alterações
na precipitação, na circulação atmosférica global e na salinidade da água dos oceanos próxima
da superfície e também ao recuo global dos glaciares desde a década de 1990, ao derretimento
da superfície do manto de gelo da Gronelândia e à diminuição da área de gelo no mar Ártico,
especialmente no verão.

3.1.3. Degelo: Ártico e o Antártico, bem como vastas áreas de pergelissolo e glaciares
montanhosos constituem a criosfera terrestre: o nosso ambiente de neve e gelo. Estas partes
mais frias do mundo são particularmente vulneráveis às alterações climáticas e respectivos
impactos, sendo a criosfera um indicador sensível destes processos.

3.1.4. Impactos nas zonas costeiras: as alterações climáticas nas zonas costeiras,
ecossistemas e povoações incluem fenômenos de início lento, como a subida do nível dos
mares e a acidificação dos oceanos, bem como o aumento de tempestades devastadoras. De
acordo com o IPCC, o nível médio global dos mares subiu cerca de 20 centímetros entre 1901
e 2018. Em algumas regiões, a subida relativa (local) do nível dos mares pode ser maior do
que a média global devido a outros fatores em jogo, como movimentos tectónicos ou
explorações de petróleo.

3.1.5. Alterações nas grandes cidades: Mais da metade da população mundial vive
atualmente em cidades e a ONU prevê que este número chegue a 68% até 2050. Isto significa
que as cidades e as respetivas populações estão suscetíveis a muitos riscos climáticos atuais e
futuros. Impactos como fenômenos meteorológicos extremos podem provocar danos em
infraestruturas vitais, habitações e serviços básicos, tornando os residentes mais vulneráveis a
estas ocorrências.

3.1.6. Economia: Com as grandes catástrofes causadas diante das alterações


climáticas os estados ficam com a grandes contas para reconstrução do que foi destruído,
assim a destinação da verba que seria para saúde, educação, segurança e infraestrutura, será
destinada para reconstrução das áreas danificadas.

3.1.7. Saúde: Diante das alterações no clima, os problemas de saúde vão aumentar,
assistência médica após acidentes em localidades atingidas por desastres causados pelas
alterações climáticas terão um impacto ainda maior na saúde das pessoas mais fragilizadas e
vulneráveis socialmente diante do agravamento dos problemas ambientais (IPCC, 2022).

3.1.8. Biodiversidade: Segundo o IPCC 2022, se a subida da temperatura ultrapassar


1,5 °C, ecossistemas inteiros nas regiões polares, costeiras e montanhosas perder-se-ão para
sempre. Mesmo com um aquecimento de 1,5 °C, entre 3% e 14% de todas as espécies
terrestres enfrentarão um risco muito elevado de extinção e um maior aquecimento irá agravar
ainda mais estas ameaças à biodiversidade.

3.2 Impactos nos recursos hídricos

A água não só viabiliza a vida através do consumo, mas também proporciona a


produção de alimentos, geração de energia e várias atividades industriais (Vorosmarty et al.,
2000). Dessa forma, qualquer risco relacionado à disponibilidade ou qualidade desses
recursos apresenta implicações significativas para a segurança humana, comprometendo o
bem-estar das pessoas, podendo contribuir para a instabilidade política, conflitos,
deslocamento e migrações populacionais . Além disso, há a possibilidade de enfrentar crises
de insegurança alimentar, as quais, por sua vez, podem minar a segurança em níveis nacional,
regional e até global (DIAS; MATOS, 2023).

Portanto, a gestão eficaz dos recursos hídricos torna-se crucial nesse contexto,
destacando a importância de avaliar cuidadosamente os impactos das mudanças climáticas
considerando diversos aspectos como os ambientais, sociais, econômicos, entre outros, a fim
de garantir a sustentabilidade e resiliência dos corpos hídricos, para garantir o equilíbrio
ambiental e o bem-estar social.

3.2.1 Modificação nos padrões de precipitação

As mudanças climáticas causam alterações nos padrões globais de precipitação


resultando em períodos prolongados de seca em algumas regiões e intensificação das chuvas
em outras. O crescimento na intensidade das chuvas tem o potencial de ocasionar inundações
mais frequentes, acarretando impactos adversos nos ecossistemas e socioeconômicos. (Tabari,
2020).

Como as precipitações são cruciais para a recarga de aquíferos, vazões dos rios e
outros corpos hídricos superficiais, a diminuição da precipitação ou a irregularidade das
chuvas comprometem a recarga e influenciam diretamente a disponibilidade de água (Taylor
et al., 2013).

3.2.2 Derretimento das geleiras e diminuição da cobertura de neve

O aquecimento global acelera o derretimento das geleiras e a reduz da cobertura de


neve especialmente em lugares de altas altitudes (Immerzeel et al., 2010).

Vale ressaltar que o degelo das geleiras e a neve em declínio tem suas implicações na
disponibilidade dos recursos hídricos. Isso porque as geleiras desempenham o papel de
reservatórios naturais, liberando água durante os meses mais quentes. Essa problemática
ameaça o fornecimento de água para bilhões de pessoas, principalmente nos continentes
asiáticos e sul americano (Pritchard, 2018). Por sua vez a neve, reflete grande parte da luz
solar de volta para a atmosfera por seu alto albedo. Quando a cobertura de neve diminui, áreas
escuras, como o solo ou a água, são expostas. Essas superfícies mais escuras absorvem mais
calor, contribuindo para o aquecimento (Immerzeel et al., 2010).

3.2.3 Aumento das taxas de evapotranspiração

Conforme Bazzi et al. (2021), a elevação das temperaturas resulta em taxas elevadas
de evaporação, impactando os níveis de água em reservatórios e intensificando o estresse
hídrico em plantas. Em áreas áridas e semiáridas, que possuem ecossistemas particularmente
vulneráveis, a evaporação intensificada amplifica a perda de água e representa uma ameaça à
continuidade desses habitats.

3.2.4 Aumento do nível do mar e invasão de água salgada nas fontes de água
doce

O derretimento das geleiras junto com a expansão térmica dos oceanos contribui para
o aumento do nível do mar (NICHOLLS; CAZENAVE, 2010). Nesse cenário, a população
costeira do litoral de todo o mundo se encontra cada vez mais exposta ao perigo iminente de
inundações frequentes e submersão permanente.
Essa mudança também representa uma ameaça latente à contaminação de fontes de
água doce, comprometendo a disponibilidade de recursos essenciais para a vida humana e
animal, tendo em vista o risco aos ecossistemas. Além disso, a salinização dos solos costeiros
também é um desdobramento desse fenômeno, intensificando os desafios agrícolas nessas
regiões (Mazhar et al, 2022).

3.2.5 Modificações na qualidade da água

As mudanças climáticas podem afetar a saúde global, principalmente nos países em


desenvolvimento. Essas mudanças têm o potencial de agravar questões relacionadas a
doenças transmitidas pela água, tais como dengue, chikungunya, malária e cólera.

3.2.6 Produção de energia

Uma das consequências das mudanças climáticas é a variabilidade hídrica que pode
ser considerada um risco a produção de energia especialmente a hidrelétrica, que dependem
significativamente dos fluxos fluviais.

Alterações nos padrões de precipitação e elevação da temperatura impactam


diretamente o processo de produção de energia das hidrelétricas, pois esses fatores exercem
influência sobre a evapotranspiração, o escoamento e a evaporação dos reservatórios. Países
cujo a principal fonte de eletricidade é a hidrelétrica, como o Brasil, que está inserida em uma
matriz elétrica majoritariamente renovável, mas que segundo a EPE (2021), as hidrelétricas
representaram 64,9% da nossa matriz elétrica, podem apresentar riscos à segurança energética
(Vasquez-Arroyo et al., 2020)

3.2.7 Aumento na frequência de eventos climáticos extremos

Segundo IPCC (2022), a frequência e intensidade de eventos climáticos extremos,


como secas e inundações, estão aumentando. Um aquecimento de 1,5ºC pode dobrar ou até
triplicar a população impactada por inundações em países como Brasil, Argentina e
Colômbia, enquanto no Equador esse número poderia aumentar em 300% e no Peru em
400%.

É nítido os efeitos prejudiciais desses eventos extremos. Secas prolongadas afetam a


disponibilidade de água, reduzem a produção agrícola e podem levar à degradação da terra.
Enquanto as inundações podem causar danos a infraestruturas, perda de vidas e propriedades,
e podem contaminar fontes de água potável (Hirabayashi et al., 2013).
3.2.8 Deslocamentos e conflitos por recursos hídricos

Segundo Gleick (2014), a escassez de água pode resultar no deslocamento de


populações, intensificando tensões e possivelmente culminando em conflitos, sobretudo em
áreas onde os recursos hídricos são compartilhados entre distintas nações ou grupos.

3.2.9 Desafio nos sistemas urbanos de saneamento

O agravamento das mudanças climáticas e a alteração no padrão de chuvas ameaçam


os ambientes urbanos, especialmente devido à falta de planejamento e ao crescimento
desordenado das cidades.

As cidades urbanizadas podem enfrentar o risco de escassez e problemas de qualidade


da água. Esses fatores, combinados com chuvas intensas focadas em pequenas áreas com
grande impermeabilização do solo, podem causar impactos significativos em zonas urbanas
(SARRA; MÜLFARTH, 2021).

3.2.10 Efeitos no combate à pobreza

Segundo um relatório do Banco Mundial (WORLD BANK, 2015), estima-se que, até
2030, entre 32 e 132 milhões de pessoas podem ser empurradas para a extrema pobreza
devido às mudanças climáticas, incluindo eventos extremos como tempestades, inundações,
estresse térmico e secas. Esses impactos possuem o potencial de anular avanços conquistados
na luta contra a pobreza, especialmente em regiões mais vulneráveis.

3.2.11 Impactos na agricultura e na segurança alimentar

A disponibilidade de água afeta diretamente a produção agrícola, sua diminuição ou


falta pode representar desafios para a produtividade e a segurança alimentar.

Um relatório do IPCC (2022) denuncia que devido a eventos climáticos extremos e se


as emissões não forem controladas a redução da produção agrícola ameaçam diretamente o
fornecimento de alimentos, com riscos crescentes de perdas de colheitas. O referido
documento também antecipa significativos impactos na economia e no Produto Interno Bruto
(PIB) de nações agrícolas, como é o caso do Brasil: são esperadas quedas expressivas,
estimando-se uma redução de 21% na produção de trigo e 10% na de milho, podendo atingir
até 71% para o milho na região do Cerrado. Além disso, são previstos desafios adicionais para
os setores de pecuária e pesca.
3.3 Estratégias de mitigação e adaptação

● Medidas de conservação e eficiência da água: adoção de tecnologias e políticas de


conservação e busca de fontes alternativas, como captação de chuva, reuso de água e
dessalinização. A promoção da eficiência no uso da água tanto em setores agrícolas
quanto no setor urbano é essencial para enfrentar as dificuldades da disponibilidade de
água afetada pelas mudanças climáticas;
● Gestão das águas subterrâneas e estratégias de recarga: por ser vital em regiões
áridas e semiáridas, é imperativa a adoção de políticas para recarga gerenciada de
aquíferos, além disso é necessário a educação e conscientização da população que
habita nestes ambientes, com relação a preservação deste bem natural e cuidados com
o uso e manejo deste;
● Adaptações de infraestrutura: o IPCC define algumas sugestões de ajustes
climáticos que reduzem danos ou aproveitam oportunidades. Em relação a recursos
hídricos, algumas estratégias incluem: captação de água da chuva, conservação, reuso,
dessalinização e maior eficiência em seu uso, especialmente na irrigação;
● Gestão transfronteiriça dos recursos hídricos: promoção de estruturas de
cooperação para compartilhar água. A Convenção das Nações Unidas de 1997 frisa a
importância de compartilhar dados hídricos a fim de promover a confiança entre as
nações, evitar conflitos e promover avanços no meio ambiente, social e econômico.
● Incorporação de práticas agrícolas resilientes ao clima: o desenvolvimento agrícola
sustentável se baseia em antecipar, adaptar e se recuperar dos impactos das mudanças
climáticas. São exemplos de práticas agrícolas recomendadas: cultivar variedades
resistentes ao calor, minimizar o estresse térmico nas fases cruciais das plantas,
encurtar o ciclo de crescimento, adotar irrigação por gotejamento e usar a água de
forma eficaz;
● Aumentar a conscientização e construir a resiliência da comunidade: assim como
políticas governamentais, a sensibilização e capacitação das comunidades vulneráveis
às mudanças climáticas também são cruciais no planejamento eficaz contra as
mudanças climáticas.
4. CONCLUSÕES

As mudanças climáticas são uma realidade global. Este trabalho mostrou variados
efeitos dessas alterações, principalmente aqueles voltados para os recursos hídricos. Os
impactos vão desde aqueles que afetam o meio ambiente até aqueles que afetam o meio
socioeconômico, passando por desafios na disponibilidade de água potável, a riscos na
segurança alimentar e possíveis conflitos.

Tudo isso mostra que as ações contra as mudanças climáticas e a preservação dos
recursos hídricos não é apenas uma questão de segurança ambiental, mas também uma
necessidade para a sobrevivência humana. A gestão sustentável da água é crucial para
enfrentar esses desafios que requerem ação global, redução de emissões, conscientização,
combate a desigualdade social, dentre outros. Assim como o envolvimento social, é
necessário um engajamento colaborativo transdisciplinar de diversos profissionais de
diferentes áreas para esse gerenciamento. Essas ações podem ajudar a garantir um futuro
sustentável para os nossos recursos hídricos e nosso planeta no cenário de mudanças
climáticas globais.

REFERÊNCIAS

Bazzi,H., Ebrahimi,H., Aminnejad,B.(2021) A comprehensive statistical analysis of


evaporation rates under climate change in Southern Iran using WEAP (Case study:
Chahnimeh Reservoirs of Sistan Plain), Ain Shams Engineering Journal, 12(2), 1339-1352,
https://doi.org/10.1016/j.asej.2020.08.030.

DIAS, R.; MATOS, F. Impactos das mudanças climáticas nos recursos hídricos: desafios e
implicações para a humanidade. Revista Sociedade Científica, v. 6, n. 1, 23 set. 2023.
Empresa de Pesquisa Energética - EPE 2021. ABCDEnergia. Disponível em:
http://www.epe.gov.br/pt/ABCDEnergia. Acesso em: 19/11/2023.
Gleick, P.H. (2014). Water, drought, climate change, and conflict in Syria. Weather,
Climate, and Society, 6(3), 331-340.
Hirabayashi, Y., Mahendran, R., Koirala, S. et al. Global flood risk under climate change.
Nature Clim Change 3, 816–821 (2013). https://doi.org/10.1038/nclimate1911
Immerzeel, W.W., Van Beek, L.P.H., & Bierkens,M.F.P.(2010). Climate change will affect
the Asian water towers. Science, 328(5984), 1382-1385.
IPCC, 2022: Climate Change 2022: Impacts, Adaptation, and Vulnerability. Contributo
do Grupo de Trabalho II para o Sexto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental
das Alterações Climáticas doi:10.1017/9781009325844.
IPCC, 2022: Climate Change 2022: Mitigation of Climate Change. Contributo do Grupo
de Trabalho III para o Sexto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental das
Alterações Climáticas. doi:10.1017/9781009157926
JACOBSON, A. P. et al. Global areas of low human impact (‘low impact areas’) and
fragmentation of the natural world. Scientific Reports, [s. l.], v. 9, n. 1, p. 1-13, 2019.
MAGANHINI, Thais Bernardes; DA COSTA, Adriana Vieira. Políticas Públicas
Ambientais: aplicadas ao Desenvolvimento Econômico e Ambiental/Environmental Public
Policies: applied to economic and environmental development. Revista Internacional
CONSINTER de Direito, n. 8, p. 149-165, 2019.
Mazhar S, Pellegrini E, Contin M, Bravo C and De Nobili M (2022), Impacts of salinization
caused by sea level rise on the biological processes of coastal soils - A review. Frontiers in
Environmental. Sciense 10:909415. doi: 10.3389/fenvs.2022.909415
Nicholls, R.J. & Cazenave, A., 2010. Sea-level rise and its impact on coastal zones.
Science, 328(5985), 1517-1520.
Sarra, S. R., & Mülfarth, R. C. K. (2021). Mudanças climáticas no município de São Paulo
(Brasil): Desafios para a política urbana. Brazilian Journal of Development, 7(10).
https://doi.org/10.34117/bjdv7n10-381
SILVA, D. A. da; MENDES, M. A. e PINTO, J. E. S. de S. Clima, agricultura e políticas
públicas na sub-bacia do rio Jacarecica. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA
FÍSICA APLICADA, 9., 2001, Recife. Anais. Recife: UFPE, 2001. 1 CD ROM.
Silva, Maria J. A. A evolução legal e institucional na gestão dos recursos hídricos no
Brasil. XVII Simpósio Brasileiro de Geografia Física aplicada. Campinas-SP, 2017.
SOARES, I. A.; SILVA, W. G; OLIVEIRA, J. E. L. Planejamento, gestão e sustentabilidade
da Área de Proteção Ambiental de Jenipabu, Rio Grande do Norte, Brasil. Geosul,
Florianópolis, v. 34, n. 73, p. 193-216, 2019.
Tabari, H. (2020) Climate change impact on flood and extreme precipitation increases
with water availability. Sci Rep 10, 13768. https://doi.org/10.1038/s41598-020-70816-2
Taylor, R.G., Scanlon,B., Döll, P. et al., 2013. Ground water and climate change. Nature
Climate Change, 3(4), 322-329.
Vasquez-Arroyo, E., Gandelman, D.A., Da Silva, F et al (2020). Implicações dos impactos
das mudanças climáticas na matriz elétrica brasileira. Sustainability in Debate - Brasília,
v. 11, n.3, p. 139-156.
Vorosmarty, C.J., Green, P., Slisbury, J., & Lammers, R.B. 2000. Global Water Resources:
Vulnerability from Climate Change and Population Growth. Science, 289(5477),
284-288.
World Bank (2015). Global Monitoring Report 2014/2015: Ending Poverty and Sharing
Prosperity. World Bank, Washington DC.

Você também pode gostar