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Mudanças climáticas é um tema recorrente há muito tempo e, como o próprio nome já diz, são alterações no clima que causam

impacto em várias partes do globo.

Entre os pontos mais críticos estão a extinção de espécies, derretimento de geleiras e aumento do nível do mar, chuva intensa em
diferentes partes do planeta, temperaturas altíssimas, entre outras, há evidências que as mudanças no clima podem afetar
significativamente o planeta, em especial no que se refere a extremos climáticos, com maior intensidade em países menos desenvolvidos
em região tropical (MARENGO, 2008).

Isso vem se comprovando ao longo dos anos, “grande parte dos países menos desenvolvidos já enfrenta períodos incertos e
irregulares de chuvas, e as previsões para o futuro indicam que as mudanças climáticas vão tornar a oferta de água cada vez menos
previsível e confiável” (MARENGO, 2008). A escassez de água, agravada pela mudança climática, pode custar a algumas regiões até 6%
de seu PIB, estimular a migração e gerar conflitos (WORLD BANK, 2021).

A superexploração, degradação e contaminação das águas superficiais e subterrâneas atingiram proporções alarmantes, e podem
comprometer a oferta de água já no presente caso nenhuma medida seja tomada.

Mas afinal qual a relação das mudanças climáticas com a água?

As mudanças climáticas impactam os recursos hídricos e têm reflexo no ciclo da água causando danos à economia, sociedade e meio
ambiente. A água tem uma relação íntima com diversos setores, desde a energia e florestas à agricultura e desenvolvimento urbano e tem
um papel crítico tanto na mitigação quanto na adaptação ao clima (WORLD BANK, 2021). Assim, à medida que o mundo se torna mais
quente, úmido e seco devido às mudanças climáticas, a segurança da água se tornou uma prioridade global. Para evitar uma catástrofe é
preciso fazer algo agora, é preciso criar políticas inteligentes de água, desenvolver planos de bacias hidrográficas e investir em infraestrutura hídrica
resiliente. A gestão da água é fundamental para a adaptação ao clima, garantindo alocações de água eficientes e flexíveis, fechando a lacuna entre a
oferta e a demanda de água e garantindo a sustentabilidade ambiental (WORLD BANK, 2021). Vivemos uma realidade em que a escassez da água afeta
40% da população mundial, e até 2050 é previsto que uma em cada quatro pessoas será afetada pela carência de água (PNUD BRASIL). Vale destacar
que o acesso à água e ao saneamento importa para todos os aspectos da dignidade humana: da segurança alimentar e energética à saúde humana e ambiental
(AGENDA 2030). As mudanças climáticas podem agravar esse cenário e não há dúvidas que a crise climática é também uma crise hídrica, é uma relação
próxima e que caminha lado a lado.

Não podemos esquecer que o mundo precisa de água!

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