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IMPACTOS HUMANOS NA

HUMANIDADE

PROFESSORA MARIA
NOME: LUIZA VIEIRA DE ALMEIDA
As mudanças climáticas são transformações a longo prazo nos
padrões de temperatura e clima. Essas mudanças podem ser
naturais, como por meio de variações no ciclo solar.
É um fenômeno verificado ao redor do mundo durante as
últimas décadas, indicando um aumento progressivo das
temperaturas médias de oceanos e da atmosfera terrestre, que
causa consequências na flora e na fauna, além de impactar
setores críticos como o agronegócio.
As consequências incluem, entre outras, secas intensas,
escassez de água, incêndios severos, aumento do nível do
mar, inundações, derretimento do gelo polar, tempestades
catastróficas e declínio da biodiversidade. O aumento no
número de tornados, derretimento de geleiras, aumento no
nível do oceano e a desertificação de biomas também podem
ser citados como mudanças climáticas recentes.
As mudanças climáticas afetam a disponibilidade de água,
tornando-a mais escassa em mais regiões.
O aquecimento global agrava os períodos de seca em regiões
onde a falta de água já é comum e leva a um risco maior de
secas agrícolas, afetando plantações, e secas ecológicas,
aumentando a vulnerabilidade dos ecossistemas.
Entre as principais atividades humanas que causam o
aquecimento global e consequentemente as mudanças
climáticas, a queima de combustíveis fósseis (derivados do
petróleo, carvão mineral e gás natural) para geração de
energia, atividades industriais e transportes; conversão do uso
do solo; agropecuária; descarte de resíduos sólidos (lixo) e
desmatamento. Todas estas atividades emitem grande
quantidade de CO² e de gases formadores do efeito estufa.
As emissões de gases de efeito estufa encobrem a terra e
retém o calor do sol. Isso leva ao aquecimento global e à
mudança climática. O mundo agora está aquecendo mais
rápido do que em qualquer outro momento registrado da
história.
A geração de energia elétrica e de calor através da queima de
combustíveis fósseis como carvão, petróleo e gás natural é
responsável por grande parcela das emissões globais. A maior
parte da eletricidade ainda é produzida por combustíveis
fósseis, somente um quarto vem de vento, sol e outras fontes
renováveis. Não podemos esquecer-nos também de que a
saúde humana pode ser afetada gravemente com as
alterações climáticas. Problemas tais como insolação, alergias,
doenças transmitidas por mosquitos (como a dengue e a
malária), desnutrição e fome podem ser intensificados devido
ao aumento da temperatura global. A queima de combustíveis
fósseis gera emissões de gases de efeito estufa que agem
como um grande cobertor em torno da Terra, retendo o calor
do sol e aumentando as temperaturas.
Exemplos de emissões de gases de efeito estufa que estão
causando mudanças climáticas incluem dióxido de carbono e
metano. Isso vem do uso de gasolina para dirigir um carro ou
carvão para aquecer um prédio, por exemplo.
O desmatamento de terras e florestas também pode liberar
dióxido de carbono. Aterros para lixo são uma das principais
fontes de emissões de metano. Energia, indústria, transporte,
edificações, agricultura e uso da terra estão entre os principais
emissores.
No Brasil, o clima ficará mais quente (com aumento gradativo e
variável da temperatura média em todas as regiões do país
entre 1oC e 6oC até 2100) e o regime de chuvas também vai
mudar: as precipitações diminuirão significativamente em
grande parte das regiões central, Norte e Nordeste do país; e
aumentarão nas regiões Sul e Sudeste. Isso é o que aponta o
primeiro Relatório de Avaliação Nacional(RAN1), lançado em
2013 pelo Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC).
Estes estudos mostram que, no Brasil, a temperatura média
aumentou aproximadamente 0,75°C até o final do século 20
(considerando a média anual entre 1961-90 de 24,9°C), sendo
1998 o ano mais quente, afirmou o pesquisador José Marengo,
do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), durante a
1ª Conferência Nacional de Mudanças Climáticas Globais
(Conclima), que lançou o sumário executivo do relatório.
Essas mudanças no clima trarão uma série de impactos em
diversos setores, como nos recursos hídricos, na geração e
distribuição de energia, e na agricultura. Não apenas a
quantidade, mas também a qualidade dos recursos hídricos
está comprometida. Entre os problemas a serem enfrentados,
está o risco de colapso no abastecimento de água em várias
regiões urbanas, devido a estiagens mais prolongadas; maior
risco de inundações; elevação do nível do mar e entrada de
água salina nos lençóis subterrâneos que abastecem grande
parte das cidades litorâneas e intensificação dos efeitos da
poluição nos corpos hídricos, reduzindo ainda mais a
disponibilidade e a qualidade hídrica. Mesmo nas áreas em
que houver aumento de vazão, prevê-se uma diminuição da
qualidade, tanto pelo aumento da temperatura como pela
elevação da carga poluente proveniente do escoamento
superficial e da superação da capacidade das estações de
tratamento e dos sistemas de esgotamento sanitário, apontou
o engenheiro agrônomo Eneas. A energia também é um ponto
preocupante. Como as hidrelétricas são responsáveis por 85%
da geração de eletricidade no Brasil, a redução do volume das
chuvas em grande parte do país acarretará perdas
significativas.
Mas os pesquisadores apontam que ainda há tempo de mudar
esse cenário. Existe uma série de ações que podem ser
tomadas para mitigar o impacto das mudanças climáticas e
minimizar suas consequências. O primeiro passo é reduzir as
emissões de gases de efeito estufa (GEE). Caso os níveis
desses gases continuem a aumentar na atmosfera, as
alterações climáticas serão ainda mais severas. “O problema é
que esses gases permanecem na atmosfera por cerca de 50 a
100 anos. Então os gases já emitidos demorarão a ser
dissipados.
Todos podem ajudar a limitar as mudanças climáticas. Nós
podemos fazer a diferença por meio da forma que nos
locomovemos, do tipo de fonte energética que usamos e da
comida que comemos. Comece com essas dez ações para
ajudar a enfrentar a crise climática.
Economize energia em casa. Muita da eletricidade e do
aquecimento são produzidos através do carvão, petróleo e gás.
Use menos energia diminuindo aquecedor e ar-condicionado,
troque para as lâmpadas de LED e para aparelhos elétricos
com consumo eficiente de energia, lave a roupa com água fria
e pendure as roupas no varal em vez de usar secadora.
Caminhe, use bicicleta ou transporte público. Em todo o mundo
as estradas estão congestionadas com veículos, a maioria
movida a diesel ou gasolina. Caminhar ou andar de bicicleta ao
invés de dirigir reduz a emissão de gases de efeito estufa,
além de contribuir com a sua saúde e bem-estar. Para longas
distâncias, considere os transportes públicos ou carona,
sempre que possível. Coma mais vegetais
Comer mais vegetais, legumes, frutas, grãos integrais,
sementes e nozes e menos carne e laticínios pode diminuir
significativamente seu impacto ambiental. A produção de
alimentos derivados de plantas geralmente emite menos gases
de efeito estufa e requer menos energia, terra e água.
Diminuir a queima de combustíveis fósseis é uma delas,
trocando por fontes de energia alternativas renováveis, como a
energia da biomassa, eólica e solar. Outra forma de combater
as mudanças climáticas é investir no reflorestamento, uma vez
que a vegetação absorve CO2, diminuindo a taxa dos GEE na
atmosfera. O especialista aponta que o caminho a ser seguido
para que a sociedade reverta o atual quadro climático seria
inicialmente mudar ou amenizar a fonte de energia dos meios
de locomoção poluentes como carros, caminhões, aviões e
demais que dependem do petróleo. Se todos tomarmos
consciência das próprias atitudes, podemos reverter essa
situação.

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