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Causas.
São muitas as causas do aquecimento global, mas a maioria delas aponta para o mesmo fator. A principal
relação é com a intensificação do efeito estufa, que muda o clima do planeta. Esse fenômeno natural é
intensificado pelo aumento de emissões antrópicas dos gases de efeito estufa.
A queima de combustíveis fósseis e o desmatamento são as principais fontes desses gases para a atmosfera.
Clima.
O aquecimento da atmosfera aumenta sua capacidade de reter vapor d'água, bem como aumenta a
evaporação das águas superficiais (oceanos, lagos e rios). Isso tem dois efeitos importantes: em primeiro
lugar, aumenta a quantidade de água disponível na atmosfera, e em certas regiões, quando essa água em
vapor se converte em chuva, tende a chover com mais intensidade porque há mais água a descarregar.
Prevê-se que essa precipitação aumentada tenha uma distribuição irregular nas diferentes regiões do mundo,
enquanto outras zonas devem experimentar uma redução nas chuvas. Esta irregularidade é resultado da
combinação de vários outros fatores influenciados pelo aquecimento, como a mudança no regime de ventos,
nas correntes oceânicas e na linha de monções. Uma série de eventos extremos recentes associados ao ciclo
das águas, como chuvas torrenciais, secas recorde e ciclones tropicais devastadores com pesada precipitação,
vem sendo relacionada ao progressivo aquecimento global. O segundo efeito deriva do fato de que o vapor
d'água é um gás estufa por si mesmo, e de todos o mais importante, porque existe em grande quantidade na
nossa atmosfera naturalmente. Com o aumento do calor, o aquecimento global se intensifica por um ciclo de
auto-reforço: aumenta a evaporação, mais vapor d'água vai para a atmosfera e o efeito estufa se acentua;
então o calor aumenta ainda mais, aumenta a evaporação e assim sucessivamente.
Ecossistemas e biodiversidade
O aumento da temperatura global, junto com seus efeitos secundários (diminuição da cobertura de gelo,
subida do nível do mar, mudanças dos padrões climáticos, etc.), provocam importantes alterações nas
condições que mantém estáveis os ecossistemas, influindo negativamente, por extensão, nas atividades
humanas.
As aves, por exemplo, podem se ajustar com alguma facilidade às mudanças nas estações voando para
regiões onde as condições são adequadas para a época de nascimento dos filhotes, mas nos novos locais a
oferta de alimento não é a mesma que em suas regiões originais, e o período de sua maior abundância nem
sempre coincide com o período de alimentação das ninhadas.
O degelo antecipado dos rios interfere de maneira semelhante nos ciclos reprodutivos de espécies aquáticas
e no das que dependem delas para sua própria alimentação, como aves e mamíferos. Todas as espécies
devem ser prejudicadas em alguma medida, mas as espécies das zonas tropicais e equatoriais são
especialmente vulneráveis porque de modo geral têm baixa tolerância a mudanças duradouras nos padrões
de temperatura e, por conseguinte, baixa capacidade adaptativa, habituadas a viver em zonas cujo clima
normalmente pouco varia ao longo do ano. Também são sensíveis espécies que já estão ameaçadas ou são
raras, as migratórias, as polares, montanhosas e insulares, as geneticamente empobrecidas e as muito
especializadas.
Algumas espécies podem ser obrigadas a migrar até mil quilômetros ou mais em questão de décadas a fim
de encontrar zonas em que o clima seja semelhante ao da sua região original. Poucas espécies terrestres não-
voadoras terão capacidade de mobilização tão ampla em tão exíguo intervalo de tempo, especialmente as
plantas, cujos indivíduos são imóveis e cujas espécies só migram através da dispersão de sementes. A
capacidade de mobilização das plantas é consideravelmente inferior à atual velocidade das mudanças
ambientais, e os problemas aumentam porque elas são a base das cadeias alimentares e oferecem locais de
descanso, nidificação e abrigo para inúmeras outras espécies. Mesmo que as espécies possuam uma
capacidade intrínseca de migração rápida, em grande parte dos casos ela não ocorrerá porque os
ecossistemas mundiais foram largamente fragmentados e muitos corredores ecológicos até as zonas mais
favoráveis desapareceram pela própria mudança no clima ou pelo desmatamento, urbanização e outras
intervenções humanas, condenando irremediavelmente as espécies que ficaram ilhadas ao declínio ou
eventual extinção.
O aquecimento global provoca subida dos mares através de dois fatores principais: o primeiro é a expansão
térmica das águas, um mecanismo pelo qual as águas se expandem ao aquecer, ocupando maior volume. Os
oceanos absorvem cerca de 90% do calor gerado pelo efeito estufa, e por isso aquecem e se expandem.
Segundo informa o IPCC, calcula-se que a expansão térmica contribua atualmente com pelo menos 0,4
(±0,1) mm de elevação anual. A expansão térmica da água tem sido responsável até agora por cerca de 50%
da elevação total, mas essa proporção poderá mudar futuramente com a variação da contribuição do
derretimento dos gelos.
O segundo fator importante é o derretimento das calotas polares e dos glaciares de montanha, que acrescenta
água líquida aos mares. As perdas totais de gelo mundial entre 2005 e 2009 foram calculadas pelo 5º
Relatório do IPCC em 301 gigatoneladas por ano em média. As perdas vão continuar grandes no futuro
próximo mesmo se as temperaturas se estabilizarem imediatamente. Não há garantia de que a tendência será
reversível. Dados da NASA revelam que o gelo perdido nas geleiras e calotas polares entre 2003 e 2010
totalizou cerca de 4,3 trilhões de toneladas, adicionando cerca de 12 milímetros ao nível do mar.
- Diminuir o uso de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, querosene) e aumentar o uso de biocombustíveis
(exemplo: biodiesel) e etanol.
- Os automóveis devem ser regulados constantemente para evitar a queima de combustíveis de forma
desregulada. O uso obrigatório de catalisador em escapamentos de automóveis, motos e caminhões.
- Ampliar a geração de energia através de fontes limpas e renováveis: hidrelétrica, eólica, solar, nuclear e
maremotriz. Evitar ao máximo a geração de energia através de termoelétricas, que usam combustíveis
fósseis.
- Sempre que possível, deixar o carro em casa e usar o sistema de transporte coletivo (ônibus, metrô, trens)
ou bicicleta.
- Construção de prédios com implantação de sistemas que visem economizar energia (uso da energia solar
para aquecimento da água e refrigeração).
Constatação.
Aquecimento global é o processo de aumento da temperatura média dos oceanos e da atmosfera da Terra
causado por massivas emissões de gases que intensificam o efeito estufa, tendo como principal autor desses
mesmos fenômenos o próprio homem. Assim como é o principal ser capaz de reverter esses mesmos
fenômenos.
Anotações bibliográficas.
Internet;
Manuais de física;