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Beatriz Lago Precioso Ferreira Nagae

Calu Duarte Lyrio


Henrique Rodrigues Lindolfo

Clima do passado face do presente

São Paulo (SP) – Abril/2018


Beatriz Lago Preciosos Nagae
Calu Duarte Lyrio
Henrique Rodrigues Lindolfo

Clima do passado face do presente

Trabalho disciplina de Matemática,


da 8° série do Ensino Fundamental II,
do Colégio Horizontes

São Paulo (SP) – Abril/2018


Resumo

O presente trabalho aborda o que são mudanças climáticas, suas causas, e


algumas delas que ocorreram e ocorrem. Mostra também a relação e a comparação
do clima do passado tem com o do presente. E as mudanças climáticas podem até
seguir o formato de um análogo, porém os impactos serão muito mais intensos, por
conta das ações antropogênicas – mudanças causadas pelos homens -, que no
passado distante não existiam. As mudanças climáticas não ocorrem de forma lenta
e gradual, mas de maneira abrupta e radical, por saltos de estado. Assim concluindo
que o aquecimento global é um fenômeno muito mais perigosos e cheio de
consequências do que normalmente é retratado.
Sumário

1- Introdução................................................................................................................1
2-O que são mudanças climáticas? ............................................................................2
3-Forçantes Climáticos.................................................................................................3
4-Efeito estufa..............................................................................................................4
5-Aquecimento Global..................................................................................................5
6-Era glacial..................................................................................................................7
7-Clima do passado......................................................................................................9
8-Clima do presente...................................................................................................10
9-Comparação............................................................................................................12
10-Conclusões............................................................................................................13
11-Referências bibliográficas.....................................................................................15
12-Anexos..................................................................................................................16
13-Relatórios das atividades......................................................................................17
1
Introdução
O presente trabalho o que são mudanças climáticas, suas causas, e algumas
delas que ocorreram e ocorrem. Mostra também a relação e a comparação do clima
do passado tem com o do presente.
Esse tema é importante, pois faz as pessoas refletirem e pensarem em atos
que praticam no dia a dia e que afetam o ecossistema e que podem causar
mudanças climáticas. Logicamente não é uma pessoa andando de carro todos os
dias que vai poluir o planeta, no entanto muitas pessoas do mundo andam de carro
todos os dias e isso faz uma queima muito grande de gasolina assim liberando
muitos gases poluentes. Não é só a queima de gasolina que agrava a situação que
vivemos, a queima de florestas, criação de gados, atividades industriais e etc.
Também é importante, pois mostra que o clima do passado tem uma relação
com o do presente, na forma de mudanças climáticas cíclicas. Que segundo a teoria
de mudanças climáticas cíclicas, teríamos que estar em um a Era Glacial mas
estamos no meio de um aquecimento global onde geleiras estão derretendo, uma
maior frequência de secas entre outros aspectos negativos.
Então com esse trabalho queremos mostrar que as mudanças climáticas têm
causas naturais, mas de qualquer modo elas vão se agravar por conta das ações
humanas que cada vez mais vem poluindo o planeta de várias formas. E que nós
que sofreremos as consequências.
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O que são mudanças climáticas?                                       
Antes de discutir o clima do presente e do passado precisamos saber o que
são mudanças climáticas.
As mudanças climáticas são alterações que ocorrem no clima geral
do planeta Terra. Estas alterações são verificadas através de registros científicos
nos valores médios ou desvios da média, apurados durante o passar dos anos.
 
São produzidas em diferentes escalas de tempo em um ou vários fatores
meteorológicos como: temperaturas máximas e mínimas, índices pluviométricos
(chuvas), temperaturas dos oceanos, nebulosidade, umidade relativa do ar, etc.
 
As mudanças climáticas podem ter causas naturais como alterações na
radiação solar e dos movimentos orbitais da Terra ou podem ser consequência das
atividades humanas.
 
As mudanças climáticas que resultaram pela ação do homem acontecem pelo
excessivo lançamento de gases do efeito estufa (GEEs) na atmosfera, como o
dióxido de carbono (CO2), provocado principalmente pela queima de combustíveis
fósseis (para geração de energia). Os gases quando lançados na atmosfera formam
uma espécie de cobertor que vai ficando mais espesso ao passo que há um maior
lançamento desses gases e os raios solares que atravessam a camada de ozônio
são impedidos de retornar, fazendo com que o planeta vá ficando cada vez mais
quente.
 
E as mudanças climáticas de causas naturais são devido à variação solar
combinado a outros fatores naturais, como os vulcões. O último aquecimento no
planeta, ocorreu no período pré-industrial, antes de 1950, e após este ano ocorreu
um período de resfriamento da terra. Por isso, alguns cientistas acham que este
aquecimento de hoje não passa de algo cíclico nas temperaturas do planeta e que
logo vai passar.
                                                                                                        
Mas são muitas as consequências sentidas, o aumento dos eventos de
extremos climáticos, como as tempestades tropicais, os furacões, as secas ou as
ondas de calor, são alguns indícios. Outras fatores, observados pelos cientistas que
acreditam em causas antropogênicas, são o aumento do nível do mar e o
derretimento das calotas polares. E desde que começou a intensa emissão de gases
de efeito estufa na atmosfera, no período da Revolução Industrial, foi observado que
a temperatura do planeta aumentou 0,8
  4
Efeito Estufa
O efeito estufa é um fenômeno natural ocasionado pela concentração de
gases na atmosfera, os quais formam uma camada que permite a passagem dos
raios solares e a absorção de calor

Esse processo é responsável por manter a Terra em uma temperatura


adequada, garantido o calor necessário.
Quando os raios solares atingem a superfície terrestre, devido a camada de
gases de efeito estufa, em torno de 50% deles ficam retidos na atmosfera. A outra
parte, atinge a superfície terrestre, aquecendo-a e irradiando calor.
Os gases de efeito estufa podem ser comparados a isolantes, pois absorvem
parte da energia irradiada pela Terra.
O que acontece é que nas últimas décadas a liberação de gases de efeito
estufa, por causa das atividades humanas, aumentou consideravelmente
(principalmente pela China, Estados Unidos, União europeia e Brasil).
Com esse acúmulo de gases, mais quantidade de calor está sendo retida na
atmosfera, resultando no aumento de temperatura. Essa situação dá origem ao
aquecimento global.
As principais causas do efeito estufa são: crescente queima dos combustíveis
fósseis, as queimadas das florestas, criação de gado e pastagens e etc.
E com a consequência da intensificação do efeito estufa na atmosfera é o
aquecimento global. Diversos países assinaram o Protocolo de Kyoto, em 1997 e
antes disso, foi assinado em 1987 o Protocolo de Montreal (o intuito principal é a
redução da emissão de produtos que causam danos à camada de ozônio).

Os principais gases de efeito estufa são o dióxido de carbono (CO2), o


metano e o óxido nitroso. O CO2 é o gás que tem maior contribuição para o
aquecimento global, pois representa mais de 70% das emissões de GEE e o seu
tempo de permanência é de no mínimo cem anos. A quantidade de metano (CH4)
emitida para

A atmosfera é bem menor, mas seu potencial de aquecimento é vinte vezes


superior ao do CO2. No caso do óxido nitroso e dos clorofluorcarbonos (CFCs), suas
concentrações na atmosfera são menores, mas o seu poder de reter calor é de 310
a 7.100 vezes maior do que do que o CO2.
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Aquecimento Global

Aquecimento global é o aumento da temperatura do planeta, causado pelo


acúmulo, em grande quantidade, de gases poluentes na atmosfera, acarretando
uma maior retenção da irradiação do calor solar da superfície terrestre.

Este aumento na temperatura se dá através dos gases lançados na


atmosfera, principalmente o gás carbônico ou dióxido de carbono, o metano, os
clorofluorcarbonos (CFCs) e o óxido de nitrato.

Eles são lançados por diversos meios, sendo os responsáveis por formar uma
camada que funciona como um cobertor em torno do planeta impedindo que a
radiação solar, refletida pela superfície da Terra, em forma de calor, se disperse no
espaço.

As suas principais causas são: acúmulo de gases poluentes na atmosfera,


provocando o efeito estufa, a emissão dos gases que potencializam o efeito estufa,
uso de combustíveis fósseis, as queimadas e o desmatamento e as atividades
industriais, a destruição da camada de ozônio, poluição de mares e oceanos e etc.

E o aquecimento global tem várias consequências como: A mudança na


composição da fauna e da flora (a extinção de espécies de plantas e de animais, a
desertificação de áreas naturais, uma maior frequência das secas, entre outras),
constantes mudanças climáticas( que pode afetar inclusive na produção de
alimentos, o que pode causar a migração de pessoas e a submersão de cidades
localizadas em áreas litorâneas), derretimento das calotas polares(Os polos, devido
a suas baixas temperaturas, ajudam a manter o clima global ameno, as  alterações
nos ambientes polares podem quebrar o equilíbrio do planeta, acentuando
manifestações climáticas extensas, como tempestades, ondas de calor , secas e
submersão das cidades litorâneas ), ondas de calor (regiões de temperaturas
amenas têm sofrido com as ondas de calor) e etc.

O principal órgão responsável pela divulgação de dados e informações sobre


o Aquecimento Global é o Painel Internacional sobre Mudanças Climáticas (IPCC),
um órgão ligado à Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo o IPCC, o
século XX foi o mais quente dos últimos tempos, com um crescimento médio de
0,7ºC das temperaturas de todo o globo terrestre. A estimativa é que as
temperaturas continuem elevando-se ao longo do século XXI, caso ações de
contenção do problema não sejam adotadas em larga escala.

O IPCC trabalha basicamente com dois cenários: um otimista e outro


pessimista. No primeiro, considerando que o ser humano consiga diminuir a emissão
de poluentes na atmosfera e contenha ações de desmatamento, as temperaturas
elevar-se-iam em 1ºC até 2100. No segundo cenário, as temperaturas poderiam
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elevar-se de 1,8 até 4ºC durante esse mesmo período, o que comprometeria boa
parte das atividades humanas.

Mas existem várias maneiras de reduzir as emissões do gases do efeito


estufa e os do aquecimento global. Diminuir o desmatamento, investir no
reflorestamento e na conservação de áreas naturais, incentivar o uso de energias
renováveis não convencionais, preferir utilizar biocombustíveis a combustíveis
fósseis, investir na redução do consumo de energia e na eficiência energética,
reaproveitar e reciclar materiais, investir em tecnologias de baixo carbono, melhorar
o transporte público com baixa emissão de GEE.
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A Era Glacial

A época glacial consiste na diminuição exagerada da temperatura e nos


mantos de gelo que cobrem os continentes e as calotas polares. O que certamente
causa diversos efeitos na fauna e na flora, porque quebra seriamente a cadeia
alimentar, retardando a natureza e o crescimento da própria.

A Era Glacial - mais conhecida como Era do gelo - foi um fenômeno muito
discutido no passado, que se destacava em demasia. O assunto era tratado como
se fosse a única mudança climática existente - inclusive houve uma época onde a
Era do Gelo era fundida com as mudanças climáticas - entretanto, mesmo com o
foco obsessivo, a Era Glacial permaneceu sendo um grande mistério da ciência por
um longo período.

O debate emergiu de maneira inesperada: em um debate de geologia. O


debate se tratava sobre as mudanças na superfície da terra e seu ritmo. Outro fator
que ajudou foi a revolução Darwinista de Biologia, que os fez questionar a evolução
da superfície do planeta.
Como a Geologia não foi capaz de responder a questão, a pergunta foi passada em
diversas áreas, como matemática e a geoquímica, mas sem nenhuma resposta
muito coerente.

A primeira resposta coerente surgiu em 1940 - dada por Milankovitch - e


somente realmente comprovada em 1970.

Em tese, resolvemos em pouco tempo, mas sendo criticamente racional, foi


uma descoberta que movimentou muitos cientistas ao longo dos anos, e sim,
demorou muito tempo. De certo modo, ''antes tarde do que nunca'' se
descobríssemos agora, não teríamos estudos o suficiente para sobrevivermos a um
possível aquecimento global ou até mesmo a uma Era Glacial.

A Era Glacial mais antiga conhecida foi na Era Pleistoceno, a séculos atrás, e
o que impactou mais os pesquisadores, foi que as mudanças climáticas
aconteceram de maneira muito drástica e em uma velocidade absurda.

E após a primeira resposta esclarecedora, o estudo foi severamente


aprofundado e mais fatos foram desenterrados. Os estudiosos descobriram que a
Era Glacial ocorrida em Pleistoceno não foi a única, e que outras haviam ocorrido no
passado. Junto com essa informação foi descoberto que as eras vinham
acompanhadas de um padrão de acontecimentos marcantes, que se alternavam em
eras glaciais e interglaciais, os levando a entender a era interglacial que vivemos
agora - denominada época holocênica - que eles calculam durar cerca de dez mil
anos.
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De acordo com os padrões passados, devíamos estar em uma época glacial,
mas estamos nos preparando para um aquecimento global, o oposto do que
deveríamos.

Ninguém sabe ao certo porquê, mas os cientistas - em geral - acreditam que isso
seja devido às ações humanas que acabam forçando uma mudança antropogênica.
Como as ações dos homens nunca foram muito emergentes a ponto disso, não
sabemos qual será o efeito deste ''atraso'' mas já há estudos sobre isso.

                              
                  9
Clima do passado:

“A diferença entre o passado, presente e futuro é apenas uma persistente ilusão...”,


Albert Eisten.

Conhecer o clima do passado é essencial para entender o clima do presente.


Estamos em um looping em que as eras se repetem, e usamos a nossa história para
prever o futuro.

Atualmente, os cientistas que estudam a Paleoclimatologia - ciência que


estuda as variações climáticas - estão tentando encontrar no nosso “ciclo” alguma
era parecida com a que estamos vivemos atualmente, para melhorar nossas
condições climáticas. Em termos específicos, estão em busca de um análogo.

A definição do passado vem de cada um. Um dia, um ano, um século. A


questão é que desde a época estudada pela ciência, seguimos algo semelhante a
um ciclo. Um ciclo em que as eras se repetem e já passamos por diversas Eras
Glaciais, Aquecimentos globais, já passamos por secas, por grandes dilúvios, por
diversas mudanças climáticas. 
Mas agora estudadas, sabemos que todas seguem um análogo. Até agora.

Não há como definirmos o clima do passado, nem como frio, seco, úmido ou
tropical, porque nós somos em épocas e épocas. O problema que estamos sofrendo
agora, é que tivemos algo como uma “quebra” no nosso padrão. Era para estarmos
perto de uma era glacial, porém estamos a passos de um aquecimento global. E - ao
que indica - tudo isso é por causa de nossas ações. Como a gasolina, que faz furos
e mais furos na camada de ozônio, nos deixando cada vez mais expostos aos raios
solares. A grande diferença entre o clima do passado e o clima do presente, é a
forma como tratamos o mundo. É a forma como nós simplesmente jogamos cimento
nas florestas, como espalhamos garrafas nos mares, como os escurecemos! Está na
forma de como quebramos uma cadeia natural com nossos egos e nossas
tecnologias que se voltam contra nós. Está na forma da falta de empatia.

Não tem como especificar mais como isso, porque não há um´ ´clima do
passado´´. O clima do passado foi composto por épocas e épocas, por frio, por
secas, por calor e por climas úmidos.
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Clima do Presente
O aumento da concentração de gás ozônio e material particulada nas
camadas mais baixas da atmosfera, induzido pela mudança do clima, pode causar a
morte de até 55600 pessoas em 2030.

O ozônio é um gás naturalmente presente na atmosfera em baixas


concentrações. O que o torna um poluente tóxico é a emissão de compostos
orgânicos voláteis, como o monóxido de carbono e os óxidos de nitrogênio,
produzidos pela queima de combustíveis fósseis, criação de animais e agricultura.

Embora o ozônio estratosférico ajude a proteger a Terra dos raios ultravioletas


o excesso desse gás nas camadas mais baixas da atmosfera afeta o crescimento
das plantas, reduz a produtividade agrícola e, causa doenças.

As transformações do clima podem prejudicar ainda mais a qualidade do ar


por alterar os processos de ventilação e diluição de poluentes, a intensidade de
reações fotoquímicas, a troca de gases e facilitar os incêndios florestais.

Mudanças antropogênicas e suas respectivas consequências:

Há duas maneiras em que as mudanças climáticas são possíveis: de modo


antropogênico - derivadas das ações humanas - e de modo natural, como um
análogo. Quando estamos nos tratando de mudanças antropogênicas, estamos
lidando com mudanças que nós causamos que causam grandes impactos. Abaixo
estão algumas dessas consequências.

Gases poluentes:

Os poluentes têm diversas consequências, entre elas o retardamento do


desenvolvimento da fauna e da flora - animais e plantas - o que é extremamente
preocupante, pois dependemos muito de ambos. Todo o CO2 que jogamos pelos
ares compromete pelo menos uma dessas categorias. Com essas mudanças que
fazemos de modo exasperado, conseguem quebrar até mesmo uma cadeia
alimentar, que parece ser forte e resistente. Se não há abelhas não sentimos apenas
a falta do mel, mas da polinização das flores.

Sem árvores não há oxigênio para respirarmos e não há alimento para os


herbívoros, que consequentemente, morrem, deixando os carnívoros sem suas
presas, os matando também, assim também chegamos ao fim de nossa espécie.
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Além de nos atingir indiretamente como no caso acima, também somos
atingidos diretamente. O gás carbônico em excesso acaba fazendo furos na camada
de ozônio, cuja camada que nos protege dos raios solares.

Quando ficamos expostos ao sol sem proteção, podemos contrair doenças


como o câncer de pele, que é bem grave.

Suas principais características são, as primeiras manchas na pele parecidas


com cravos - cujas manchas que depois ficam maiores e escurecem - e a listra preta
na unha.

Isso tudo mostra que nosso comportamento imprudente causa mudanças


climáticas sérias que nos atinge muito. Atualmente, nossa temperatura está
aumentando gradualmente, e estamos próximos de um aquecimento global. Caso
passamos por um, não temos estrutura, não temos como aguentar tal calor. Já
passamos por isso uma vez. Enxergar o passado é a base para entendermos o
futura.
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Comparação

Como explicado nos capítulos passados, não há como comparar de maneira


exata séculos diferentes, porque o clima não se caracteriza por frio ou calor, seco ou
úmido, mas por eras e eras. Se hoje há uma era glacial, daqui a vinte mil anos não
podemos dizer que o clima esquentou, porque outra era glacial virá após isso - pelo
o que sabemos até agora - mas podemos analisar a forma como os análogos se
desenrolam.

No passado:

No passado, já houveram eras glaciais e aquecimentos globais, porém


durante um tempo padrão de intercalação.

As eras glaciais alternavam entre eras glaciais e eras interglaciais. Tinha o


tempo de duração de cerca de dez mil anos, as vezes mais milênios. No passado, o
análogo seguiu por muitos milênios, e não havia intervenções humanas, como o
estrago de rios e mares, porém, também não haviam os estudos, e quando as eras
muito frias ou muito quentes - climas extremamente críticos - chegavam, os seres
vivos não tinham uma preparação necessária, morrendo ou entrando em extinção
diversas vezes. O tempo não era medido como atualmente e as eras os pegavam de
surpresa, porque sua duração é muito longa e as vidas não duravam o suficiente
para que seja possível saber desses climas críticos.

No presente:
Desde que houve a descoberta, e o mistério da Era Glacial fora descoberto, o
Aquecimento global ensinado e passado pela população, não passamos por ambas
situações. Atualmente, devíamos estar à beira de uma época do gelo, porém
estamos perto de um aquecimento global. Até agora o que se sabe é que isso é
devido às mudanças antropogênicas, as mudanças causadas de modo não natural,
causando um “buraco” na história climática.

Hoje, machucamos a natureza, queimamos as matas, poluímos os rios, entre


outras coisas. Temos altos níveis de tecnologia, coisas que nossos ancestrais nem
conheciam. Mas será que isso será o suficiente?
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Conclusões

Beatriz Nagae: Antes do trabalho meus conceitos sobre mudanças climáticas eram,
na maioria, leigos. Confesso que quando o trabalho foi passado a ideia não me
agradou muito, o tema em minha cabeça era escusado. Mas ao aprofundar da
pesquisa, fui entendendo cada vez mais o propósito, que por sua vez, é sim
essencial.
Para entendermos o clima do presente, devemos estudar o clima do passado
- profissão dos cientistas da Paleoclimatologia - e as mudanças antropogênicas.
O clima do passado reflete no presente, e o clima do presente reflete no futuro,
apesar de as mudanças também terem influências naturais.
Também percebi o quanto desgastamos o mundo com nossos egos e
individualismo, sem pensarmos na natureza - que consequentemente -afeta em nós
mesmos, em pouco tempo - e nas consequências dos atos.
Outro ponto que é perceptível durante a formulação do trabalho é que um
simples bater de asas de uma borboleta faz grandes mudanças no futuro. Se trinta
alunos de uma escola tiverem o mau hábito de jogar lixo em arbustos, futuramente
juntará lixo o suficiente para ser uma arma contra eles.

Calu Duarte Lyrio: Há tempos atrás achava que só existia mudanças climáticas
antropogênicas, pois via vários meios de comunicação falarem que o homem
destruiu o planeta o Terra. Minhas ideias mudaram depois da pesquisa, aprendi que
não necessariamente as mudanças climáticas são de causas antropogênicas
E podem ser de causas naturais, como alterações na radiação solar e dos
movimentos orbitais da Terra.   
Também, vi que a poluição humana pode ser capaz de evitar uma Era Glacial
e se pensarmos nessa hipótese, podemos ver o quão grande é o estrago que nós
seres humanos estamos fazendo no nosso ecossistema, mas não é só a emissão de
gases (como o dióxido) de carbono que acaba com o ecossistema várias outras
atitudes humanas fazem isso.
Outra coisa que pensei foi que não é só o ecossistema que é afetado, as
atitudes humanas podem afetar a economia, política e a cultura e etc. Mas hoje não
sentimos muito os outros impactos mas se pensarmos no futuro nossas gerações
futuras, sofreram muito com algo que foi feito agora e poderá, continuar se não
fizermos nada.
Aprendi um pouco mais sobre o aquecimento global e o efeito estufa, sabia
que os dois aumentavam a temperatura da terra, mas não que eles estavam
interligados (interligados no sentido de que o aquecimento global é a intensificação
do efeito estufa).

Henrique Rodrigues Lindolfo: Quando escolhemos o trabalho admito que só pelo


nome já fiquei preocupado, pensava que ia ser difícil apresentar e principalmente
escrevê-lo. No início do trabalho já não tinha muitas ideias de como começá-lo, más
quando começamos vi que não era tudo aquilo que eu temia acabei gostando do
tema (mesmo sendo difícil).
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Aprendi que o clima se modifica com o passar do tempo naturalmente e
artificialmente afetando principalmente na camada de Ozônio, e que como essas
modificações causam diversas doenças respiratórias e de pele.

 Aprendi também que algumas eras glaciais podem realmente ter sido quentes.
Mesmo que o chão estivesse coberto por grandes quantidades de gelo, o clima não
seria muito agradável e que a chamada “Terra bola de neve” é o período no qual,
cada parte da superfície do planeta é congelada, até que o planeta seja apenas uma
enorme bola de gelo.
Descobri que essas pequenas eras do gelo ocorrem a cada 20.000 a 40.000
anos, e que as de grande duração ocorrem em um intervalo de cerca de 100.000
anos e que
Os períodos de glaciações eram provocados por mudanças na quantidade de
energia solar absorvida na Terra devido a pequenas irregularidades na órbita do
nosso planeta em volta do Sol.
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Referências Bibliográficas

Https://www.suapesquisa.com/clima/mudancas_climaticas.htm

http://www.cienciaecultura.ufba.br/agenciadenoticias/opiniao/as-diferentes-causas-da
s-mudancas-climaticas/

https://www.todamateria.com.br/efeito-estufa/

https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/reducao_de_impactos2/clima/mudancas_
climaticas2/

https://www.significados.com.br/aquecimento-global/>

http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/aquecimento-global.htm

https://www.todamateria.com.br/aquecimento-global/

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Antropogénico

https://www.todamateria.com/amp/poluicao/

https://www.google.com/ampm.mundoeducacao.bol.uol.com.br/amp/biologia/poluica
o.htm
https://www.wf.org.br/natureza-brasileira/reducao-de-impactos2/clima/mudancas-clim
aticas2

https://www.ecycle.com.br/6037-gases-de-efeito-estufa/

http://www.scielo.br/pdf/ss/v13n4/2316-8994-ss-13-04-00811.pdf

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-31662015000400811&l
ng=pt&nrm=iso&tlng=en

http://www.momentumsaga.com/2012/02/o-que-e-era-do-gelo.html
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Anexos

O designer americano Joel Krebs criou uma série de imagens que projetam o ‘antes e depois’ de
alguns pontos turísticos de grandes cidades pelo mundo após o aquecimento global.
Disponível em (https://awebic.com/ambiente/joel-krebs-aquecimento-global/)

Desenho de como ocorre o efeito estufa. (Disponível em:https://www.todamateria.com.br/efeito-estufa/)  


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Relatório das atividades

Beatriz Lago Precioso Ferreira Nagae:  Fez o texto do clima do passado, Era
Glacial, mudanças antropogênicas e suas respectivas consequências, textos dos
forçantes climáticos e comparação do clima do passado e do presente e a
formulação do resumo. Não compareceu em duas das reuniões marcadas, no
entanto em uma delas escreveu seu texto no documento.

Calu Duarte Lyrio: Fez o texto das mudanças climáticas, aquecimento global, efeito
estufa, formulação da capa, resumo, numeração das páginas, referências
bibliográficas, introdução, anexos, sumário e marcou as reuniões. Não compareceu
a 1 reunião, porém, mandou o conteúdo por via gmail.
 
Henrique Rodrigues Lindolfo: Fez o texto do clima do presente e formulou a folha
de rosto. Não compareceu em 3 reuniões marcadas.  
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Forçantes climáticos

Além das mudanças causadas pelos seres humanos, também existem


mudanças naturais, que influenciam na nossas mudanças climáticas. Um bater de
asas de borboleta, um segundo a mais dentro de um casulo, um filhote que nasceu
um milésimo depois do que devia. Muitas coisas na natureza podem afetar nosso
clima, que consequentemente afeta fortemente todo o resto da área e das nossas
vidas. Quantas plantações de milho restarão em um aquecimento global? Quantos
ursos polares morrerão? Quanta água cairá?

•Tipos de variações climáticas•

Existem as mudanças climáticas internas e externas. O que a separa em


categorias são o local em que ocorrem. As mudanças climáticas externas são a que
acorrem - por exemplo - no sistema solar. E as mudanças climáticas internas são a
que ocorrem na terra. Tal como uma mudança na polaridade da terra.

• Forçantes climáticos internas •

Os forçantes climáticos internos em geral demoram para causar efeitos. Os


que mais provocam grandes mudanças climáticas são as erupções vulcânicas, as
depleções dos gases estratosféricos, os gases do efeito estufa, e as oscilações na
oceânica profunda. A maioria dos forçantes climáticos internos, são efeitos que
levam e se expandem em outras consequências, erros difíceis de serem reparados.
Um grito da natureza.

• Forçantes climáticos externos •

Os forçantes climáticos externos são mais perigosos, porque são mais difíceis
de serem evitados, porém, fatos que demoram milênios para acontecer.
Entre eles, existem problemas relacionados à órbita do sol, como mudanças
na obliquidade - cerca de quarenta e um mil anos -, excentricidade - cerca de cem
mil anos - e precessão orbital. - cerca de sessenta mil anos.
Mudanças também podem ser possíveis quando meteoritos sofrem um
impacto com a terra, ou quando as manchas do sol mudam - variação de onze anos
- Assim, chegando a conclusão, que as mudanças climáticas não são causadas por
um motivo ou outro, mas por uma sucessão de fatores.

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