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CIÊNCIAS DO AMBIENTE E

SUSTENTABILIDADE
AULA 3

Prof.ª Cristiane Lourencetti Burmester


CONVERSA INICIAL

Olá! Seja bem-vindo(a) a esta aula, na qual abordaremos a poluição da


água, do solo, do ar e sonora. Veremos também como a poluição atinge e
provoca danos sobre a água, o solo e o ar.

TEMA 1 – INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA POLUIÇÃO AMBIENTAL (CICLO DA


POLUIÇÃO E MAIORES POLUENTES)

A poluição ocorre quando o meio ambiente fica contaminado por diversas


substâncias e situações – popularmente, diz-se o “lixo” que polui. Entre as
principais formas de poluição estão a da água, do solo, do ar e sonora.
Pela Política Nacional do Meio Ambiente (Lei nº 6.938/81) tem-se como
poluição “a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que
direta ou indiretamente:

a) Prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;


b) Criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
c) Afetem desfavoravelmente a biota;
d) Afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
e) Lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais
estabelecidos”.

A poluição agride desde a contaminação da água, do solo, a retirada de


florestas e até a poluição atmosférica, que envolvem tudo o que está a sua volta
– uma verdadeira degradação ambiental. Preservar a vida e seus recursos
naturais para a sobrevivência é uma tarefa difícil e requer vários setores
envolvidos, principalmente na Era Moderna, após a Revolução Industrial somada
ao avanço da urbanização. Em 2013, durante um evento da Organização das
Nações Unidas (ONU-Habitat), a chamada já estampava o seguinte: “ONU: mais
de 70% da população mundial viverá em cidades até 2050”.
Assim, a influência da população nas cidades acarreta uma superpoluição
aos centros urbanos e um certo desequilíbrio ao meio ambiente por não
comportar tanta tecnologia às questões ambientais, que estão em constante
mutação. Veja a estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), publicado em Diário Oficial em 2019: 17 municípios possuem população

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superior a um milhão de habitantes e concentram 21,9% da população do país
(46,08 milhões). Dos 17, 14 são capitais. Veja a lista a seguir:

1. São Paulo: 12.252.023


2. Rio de Janeiro: 6.718.903
3. Brasília: 3.015.268
4. Salvador:2.872.347
5. Fortaleza: 2.669.342
6. Belo Horizonte: 2.512.070
7. Manaus: 2.182.763
8. Curitiba: 1.933.105
9. Recife: 1.645.727
10. Goiânia: 1.516.113
11. Belém: 1.492.745
12. Porto Alegre: 1.483.771
13. Guarulhos (SP): 1.379.182
14. Campinas (SP): 1.204.073
15. São Luís: 1.101.884
16. São Gonçalo (RJ): 1.084.839
17. Maceió: 1.018.948

Com a Revolução Industrial, alguns estudiosos relacionam ao termo


Revolução Ambiental, que é a degradação do meio ambiente crescente e
desenfreada durante os Séculos XIX e XX, quando acelerou a poluição
atmosférica, a contaminação da água e do solo, retirada de florestas etc., o que
tornou uma incógnita as previsões futuras para a vida no planeta (Figura 1).

Figura 1 – A Era Moderna após Revolução Industrial e Ambiental

Créditos: Jeff Zehnder/Shutterstock.

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Conforme publicação no site Mundo Educação, por Wagner de Cerqueira
e Francisco, surge também a expressão Revolução Verde, criada em 1966, em
uma conferência em Washington, por William Gown, que disse a um pequeno
grupo de pessoas interessadas no desenvolvimento dos países com déficit de
alimentos “é a Revolução Verde, feita à base de tecnologia, e não do sofrimento
do povo”. “Revolução verde – um jeito capitalista de dominar a agricultura.”
(Zamberlam; Fronchet, 2001, p. 13).
No site Educação.Globo, Roberta das Neves apresenta a listagem com
os principais gases altamente tóxicos que são o óxido de enxofre, óxido de
nitrogênio, monóxido de carbono, compostos orgânicos voláteis (como o metano
e o xileno) e partículas finas ou inaláveis (por exemplo, fuligem, poeira, fumaça,
dentre outros). Assim, os riscos por esses poluentes vão desde a escassez de
recursos naturais até as mais variadas doenças, como as respiratórias que se
agravaram após a Revolução ou com a Era Moderna. E, para o meio ambiente,
os maiores prejuízos são a inversão térmica, chuva ácida, ilha de calor,
destruição da camada de ozônio e o efeito estufa.
A classificação da poluição ambiental apresenta-se quanto à origem
(natural e artificial), localização (atmosférica, hídrica e edáfica), forma (química,
térmica, orgânica e radioativa) e aspecto econômico (miséria e tecnológica).
Na atualidade apontam-se dois conceitos para a avaliação da poluição
ambiental, que são o indicador de poluição (calcular o nível de poluição) e o
padrão de qualidade ambiental (check-up da poluição). Segundo dados do
Painel de Mudanças Climáticas da ONU (IPCC), as atividades humanas têm
provocado uma maior concentração de gases causadores do efeito estufa,
intensificando o problema do aquecimento global.
Pelo Relatório de Desenvolvimento Humano apresentado pela
Organização das Nações Unidas (ONU), o mundo pode viver uma “Catástrofe
Ambiental” em 2050, levando em conta o Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH) e os números apresentados de pessoas vivendo em extrema pobreza
decorrente dos problemas ambientais, e, ainda, apontando as mudanças
climáticas e pressões, desastres naturais, desafios mundiais, acordos e
investimentos.
Na atualidade, vamos salientar uma visão sistêmica e de gestão
ambiental, integrando o homem com o meio ambiente, da produção em que se
respeita a limitação ambiental, a extração de recursos considerando que são

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escassos, e que as ações humanas podem alterar o equilíbrio ecológico. Assim,
busca-se a sustentabilidade socioeconômica, e o novo gerenciamento
organizacional é ambiental.

Saiba mais
Vale a leitura - Alguns autores mencionam o livro Primavera Silenciosa
(1962), de Rachel Carson, como percursor das análises e debates ambientais
em âmbito internacional.

TEMA 2 – POLUIÇÃO DA ÁGUA

A água é um recurso natural renovável, mas, pode se tornar escassa,


principalmente a potável, que é a própria para o consumo. Assim, que a água é
essencial para a vida já se sabe e que os recursos hídricos são limitados
também, e como manter a qualidade da água ideal ou própria para consumo? A
Agência Nacional de Águas (ANA) divulgou em 2019 uma pesquisa sobre a
conjuntura dos recursos hídricos, que aponta que o Brasil é detentor de 12% da
oferta de água do planeta, porém, apenas 4% é considera de ótima qualidade.
Segundo aponta-se, o governo vem executando programas em saneamento
básico com o objetivo de tentar minimizar e/ou zerar a poluição das fontes
hídricas, mas, mesmo assim, ainda metade das cidades brasileiras não
apresentam sistemas de tratamento de esgoto.
A utilização inadequada e a poluição, por exemplo, são ainda mais
prejudiciais a esses recursos hídricos tão essenciais à vida, assim como outros
fatores causados após a Revolução Industrial. A África, a Ásia Central e o
Oriente Médio são alguns dos continentes mais atingidos pela falta de água.
Legislação oficial - No Brasil, o domínio das águas doces e marítimas
apresenta-se na Constituição Federal (1988), e existe uma Política Nacional do
Meio Ambiente baseada na Lei nº 6.938/81, “que entende como princípio a
racionalização do uso da água”; e a Resolução CONAMA nº. 20 (18/6/86), “que
constitui normas e padrões para a qualidade das águas e o lançamento nos
corpos de água”.
A poluição hídrica é um problema socioambiental decorrente em especial
da deposição inapropriada de rejeitos acrescidos do sistema de esgoto e
saneamento – ou seja, forma-se um desequilíbrio ambiental consecutivo da
contaminação.

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São muitos os poluentes para a vida e que também interferem na água,
podemos citar alguns (Figura 2): papel, nylon, pano, plástico, filtro de cigarro,
metal, chicle, borracha, madeira pintada, vidro e a lista segue praticamente
interminável.

Figura 2 – Alguns agentes poluidores.

Créditos: Oleksiy Mark; Venediktov Vladimir; Melica; Picsfive; Ekaterina43; Nevodka;


Macrovector; Irin-K/; Yeamake; Cka/ Shutterstock.

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Atenção
A poluição hídrica pode ser química (poluentes biodegradáveis –
decompostos e persistentes), física (térmica) ou biológica (por contaminação).

A química pode ocorrer por dois tipos de poluentes: os biodegradáveis,


que podem ser decompostos, e os persistentes, que permanecem no ambiente
e nos seres vivos por um longo período de tempo. A poluição física pode ser
classificada em térmica, que é resultado do lançamento de água aquecida, e em
poluição por resíduos sólidos. Por fim, a poluição biológica é aquela provocada
pela contaminação por organismos patogênicos, tais como bactérias, vírus,
protozoários e vermes.

 Poluição Química: decorre por poluentes sendo biodegradáveis que se


subdividem em decompostos e persistentes. É considerada a mais
nociva;
 Poluição Física: é a térmica, quando a água aquecida é lançada em meio
ao recurso hídrico e em poluição por resíduos sólidos;
 Poluição Biológica: contaminação e pode transmitir doenças (bactérias,
vírus).

Outras duas classificações são apresentadas também como sedimentar


e radioativa, mas nem todos os estudos as apresentam:

 Poluição Sedimentar: exemplifica-se com o amontoamento de lixos que


possuem poluentes químicos e biológicos que impossibilitam a entrada de
luminosidade nos recursos hídricos. Estimada como a que produz maior
quantidade de poluições na era atual.
 Poluição Radioativa: acontece pelo arremesso de resíduos radioativos
tanto no solo como no ar. As usinas nucleares e os hospitais são os
principais polos geradores.
Ou seja, a poluição da água afeta a todos. A resolução da Organização
das Nações Unidas (ONU) enfatiza que o desenvolvimento sustentável e a
gestão integrada dos recursos hídricos são cruciais para alcançar os objetivos
sociais, econômicos e ambientais. O Programa Hidrológico Internacional (PHI),
da Unesco, da Unesco, lançou recentemente, um Portal da Qualidade da Água
Mundial, que traz um mapeamento dos indicadores essenciais à qualidade da
água.

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Saiba mais
Poluição e falta de saneamento matam 1,7 milhão de crianças por ano,
diz Organização Mundial da Saúde (OMS). “17 milhões de brasileiros não têm
acesso à água potável, segundo a Agência Nacional De Águas (ANA), que
afirma que o principal desafio do País é a qualidade e não a quantidade”.
É uma questão muito séria, já que a água é essencial para a vida humana.
“A água é um recurso natural essencial para a sobrevivência de todas as
espécies que habitam a Terra. No organismo humano a água atua, entre outras
funções, como veículo para a troca de substâncias e para a manutenção da
temperatura, representando cerca de 70% de sua massa corporal (Figura 3).
Além disso, é considerada solvente universal e é uma das poucas substâncias
que encontramos nos três estados físicos: gasoso, líquido e sólido. É impossível
imaginar como seria o nosso dia-a-dia sem ela” (Consumo Sustentável, Manual
da Educação do Ministério do Meio Ambiente.
É comprovado e especialistas afirmam, como Ana Escobar, na matéria do
G1 que “o menor estoque é o de oxigênio: o corpo humano não consegue ficar
mais 4 minutos sem oxigênio; mais de 3 dias sem água ou mais de 50 dias sem
alimentos”.

Figura 3 – Corpo humano 70% de água

Créditos: Solar22/Shutterstock.

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TEMA 3 – POLUIÇÃO DO SOLO

“Um terço dos solos está degradado devido a problemas de manejo; a


agência da Organização das Nações Unidas (ONU) destaca que resolver
problema da poluição dos solos é essencial para combater mudança climática”,
dados de 2017 alarmam sobre a situação, pois a poluição do solo é causada,
principalmente, pelo excesso de químicos. Explica-se que o excesso de
nitrogênio, traços de chumbo, de mercúrio e de outras substâncias prejudicam o
metabolismo das plantações e as colheitas. Assim, quando esses poluentes
entram na cadeia alimentar, existem riscos para a segurança dos alimentos, para
fontes de água e para a saúde humana (Figura 4).

Figura 4 – Ilustração do solo e a poluição para o planeta

Créditos: Vikentiy Elizarov/Shutterstock.

Para isso, o solo precisa estar bem cuidado e sem alterações da sua
composição (ar, água, matéria orgânica e minerais) para que muitos recursos se
desenvolvem nele, sem agentes externos e poluentes, afinal, quem é a favor de
alimentos considerados “envenenados” e impróprios para consumo, sabendo
que mais de 95% da produção mundial de alimentos se relaciona com os solos,
entre outros benefícios, por exemplo, as plantas que nele se desenvolvem?
Como causas da poluição que agride o solo tem-se a liberação de
poluentes (solventes, detergentes, componentes eletrônicos, tintas, diesel etc) e

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o derramo de lixo doméstico, resíduos de atividades industriais e esgoto
diretamente no solo.
A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) declarou
2015 como o “Ano Internacional dos Solos com o objetivo de despertar
consciência plena por parte da sociedade civil e dos dirigentes sobre as
principais funções dos solos na vida humana”. Faz-se necessário prestar
atenção à preservação e à recuperação dos solos. No Brasil, a Sociedade
Brasileira de Ciência do Solo (SBCS) estimula esta sensibilização principalmente
perto do Dia Mundial do Solo, comemorado em 5 de dezembro, para divulgar a
ciência do solo e as suas faces. Os apontadores de degradação e contaminação
do solo mostram que 33% das terras do planeta estão degradadas, por razões
físicas, químicas ou biológicas.

TEMA 4 – POLUIÇÃO DO AR

O ar está mais poluído! “A Organização das Nações Unidas (ONU) e o


Ministério do Meio Ambiente (MMA) se unem para combater a poluição do ar em
Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho)” – manchete que estampou
noticiários neste ano de 2019, afinal, a poluição do ar é o principal fator de risco
ambiental para a saúde em todo o mundo. A campanha chama-se Respire Vida
e apresenta publicação com “16 medidas pela qualidade do ar nas cidades: um
chamado pela saúde e pelo meio ambiente”.
No Brasil, onde 76% da população vive em cidades e respira diariamente
diversos tipos de poluentes, pensar soluções políticas e técnicas para a questão
é urgente (@ONU Brasil). O objetivo é aproximar os setores e apoiar iniciativas
que possibilitem avanços nas políticas públicas relacionadas ao tema.

Figura 5 – Respirar um ar poluído

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Crédito: Danylyukk1/Shutterstock.

A poluição do ar intensifica riscos de desenvolvimento de algumas


doenças e as estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam
que anualmente mais de 7 milhões de pessoas morrem em decorrência dessa
poluição atmosférica.
De acordo com a OMS, a poluição mata e, em 2016, foram 4,2 milhões de
pessoas que morreram decorrentes de doenças atribuídas à poluição do ar. No
sudeste brasileiro, foram 12.533 mortes por câncer de traqueia, brônquio e
pulmão, informa o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Para 2019, a estimativa é
de 31.270 novos casos em todo o país.
As principais fontes de poluição atmosférica se classificam em naturais
(evaporação natural) e antropogênicas (atividade humana). O ciclo da poluição
atmosférica é autoexplicativo (Figura 6) e mostra as fases desde a emissão até
o receptor; meio ambiente como depósito final e o ciclo se repete.

Figura 6 – Ciclo da poluição do ar

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Com o domínio da poluição atmosférica, foi criado o Programa Nacional
de Controle de Qualidade do Ar (PRONAR), por meio da Resolução do Conama
nº 05, de 15 de junho de 1989, disponível no site do Ministério do Meio Ambiente
(MMA), “com o intuito de permitir o desenvolvimento econômico e social do país
de forma ambientalmente segura, pela limitação dos níveis de emissão de
poluentes por fontes de poluição atmosférica, com vistas à melhora da qualidade
do ar, ao atendimento dos padrões estabelecidos e o não comprometimento da
qualidade do ar nas áreas consideradas não degradadas”.

TEMA 5 – POLUIÇÃO SONORA

“Isso é música para meus ouvidos”, expressão de contentamento, porém,


a altura (intensidade) não deve prevalecer e ensurdecer, pois o aumento
exagerado dos ruídos de qualquer natureza nos ambientes pode provocar uma
poluição sonora prejudicial à saúde humana e de outros animais. Hoje, com a
evolução e modernidade de muitas tecnologias, muitas vezes passam
imperceptíveis os volumes, do mínimo ao máximo, e a altura sonora ganha
espaço predominante naquele momento. Para alguns ambientalistas, é
considerada uma forma de poluição muito perigosa à saúde humana. Isso
porque causa problemas auditivos, dor de cabeça, insônia, agitação e dificuldade
de concentração.
De acordo com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS),
65 dB (A) é considerado o limite ao ouvido humano. Assim, estrondos acima de
85 dB (A) comprometem o sistema auditivo humano. Dois fatores são cruciais
para mensurar a amplitude da poluição do som: o tempo de exposição e o nível
de barulho. A OMS avalia que 10% da população mundial está exposta a

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elevados níveis de pressão sonora, que podem ocasionar a perda auditiva
induzida pelo ruído ocupacional, considerado como um problema de saúde
pública, segundo um artigo publicado na Revista Lancet (2013). Ressalta-se que
a perversidade do ruído se relaciona com a pressão sonora, sua direção,
exposição contínua e sensibilidade individual de cada pessoa em relação aos
sons.
Confira sons e riscos à saúde pela intensidade na Figura 7:

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Figura 7 - Riscos sonoros

Créditos: adaptado de graphe S. Blatrix ; Phive; Muratart; Wavebreakmedia; Sergey Furtaev;


Yuliya Evstratenko/ Shutterstock.

A poluição sonora não se acumula no meio ambiente como outros tipos


de poluição, porém, os danos alteram a condição normal de audição e os efeitos
são perturbadores e até ensurdecedores.
Vários estudos apontam doenças relacionadas à poluição sonora como
surdez, irritação, depressão, dificuldade de atenção, perda de memória, dores
de cabeça, AVC, taquicardia, alterações hormonais, entre outras.
Assim, para a boa convivência com a vizinhança, existe uma regra federal,
que é a Lei das Contravenções Penais (Artigo 42). Já em âmbito municipal,
aplica-se a Lei do Silêncio. A Agência Senado divulga que o “Congresso estuda
uma série de projetos que baixam o volume do dia a dia. Entre eles, um limita os
decibéis de igrejas (PL 524/2015), um regula as emissões sonoras de bares e

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boates (PL 5.814/2013) e outro proíbe fogos de artifício com estouro (PL
6.881/2017). Se receberem a aprovação da Câmara, irão para o Senado”.
Lembre-se que atitudes simples fazem a diferença. Assim, proteja os seus
ouvidos e evite locais muito barulhentos por longos períodos, uso protetor
auricular em locais de trabalho com muito ruído, não escute música e TV em
altura máxima. O seu e os nossos ouvidos agradecem!

FINALIZANDO

Finalizando com o texto do site Brasil Escola


<https://brasilescola.uol.com.br/biologia/poluicao.htm>, resumindo os
conhecimentos adquiridos:
“O termo “poluição” refere-se à degradação do ambiente por um ou mais
fatores prejudiciais à saúde deste. Ela pode ser causada pela liberação de
matéria, e também de energia (luz, calor, som): os chamados poluentes.
Poluição sonora, térmica, atmosférica, por elementos radioativos, por
substâncias não biodegradáveis, por derramamento de petróleo e por
eutrofização, são alguns exemplos.
Assim, para que consigamos garantir um futuro digno ao nosso planeta e,
consequentemente, às gerações de populações vindouras, devemos repensar
nossa forma de nos relacionarmos com o mundo. O simples fato de, por
exemplo, evitarmos sacolas e materiais descartáveis feitos de plástico, poderia
ter impedido a formação da camada flutuante de 1000 km com 10 metros de
profundidade que compromete a vida de organismos que têm o Oceano Pacífico
como habitat.”

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REFERÊNCIAS

AMBIENTE Brasil. Disponível em: <https://www.ambientebrasil.com.br/>.


Acesso em: 13 fev. 2020.

BRAGA, B. et al. Introdução à Engenharia Ambiental. São Paulo: Pearson


Prentice Hall, 2005.

MUNDO da Sustentabilidade. Disponível em:


<http://www.sustentabilidades.com.br/>. Acesso em: 13 fev. 2020.

MMA. Consumo Sustentável Manual de Educação. Disponível em:


<https://www.mma.gov.br/estruturas/educamb/_arquivos/consumo_sustentavel.
pdf>. Acesso em: 13 fev. 2020.

ORGANIZAÇÃO das Nações Unidas (ONU). Disponível em:


<https://nacoesunidas.org/>. Acesso em: 13 fev. 2020.

SILVA, C.; PRZYBYSZ, L. C. B. Sistema de Gestão Ambiental. Curitiba:


InterSaberes, 2014.

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