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SUSTENTABILIDADE
AULA 3
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superior a um milhão de habitantes e concentram 21,9% da população do país
(46,08 milhões). Dos 17, 14 são capitais. Veja a lista a seguir:
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Conforme publicação no site Mundo Educação, por Wagner de Cerqueira
e Francisco, surge também a expressão Revolução Verde, criada em 1966, em
uma conferência em Washington, por William Gown, que disse a um pequeno
grupo de pessoas interessadas no desenvolvimento dos países com déficit de
alimentos “é a Revolução Verde, feita à base de tecnologia, e não do sofrimento
do povo”. “Revolução verde – um jeito capitalista de dominar a agricultura.”
(Zamberlam; Fronchet, 2001, p. 13).
No site Educação.Globo, Roberta das Neves apresenta a listagem com
os principais gases altamente tóxicos que são o óxido de enxofre, óxido de
nitrogênio, monóxido de carbono, compostos orgânicos voláteis (como o metano
e o xileno) e partículas finas ou inaláveis (por exemplo, fuligem, poeira, fumaça,
dentre outros). Assim, os riscos por esses poluentes vão desde a escassez de
recursos naturais até as mais variadas doenças, como as respiratórias que se
agravaram após a Revolução ou com a Era Moderna. E, para o meio ambiente,
os maiores prejuízos são a inversão térmica, chuva ácida, ilha de calor,
destruição da camada de ozônio e o efeito estufa.
A classificação da poluição ambiental apresenta-se quanto à origem
(natural e artificial), localização (atmosférica, hídrica e edáfica), forma (química,
térmica, orgânica e radioativa) e aspecto econômico (miséria e tecnológica).
Na atualidade apontam-se dois conceitos para a avaliação da poluição
ambiental, que são o indicador de poluição (calcular o nível de poluição) e o
padrão de qualidade ambiental (check-up da poluição). Segundo dados do
Painel de Mudanças Climáticas da ONU (IPCC), as atividades humanas têm
provocado uma maior concentração de gases causadores do efeito estufa,
intensificando o problema do aquecimento global.
Pelo Relatório de Desenvolvimento Humano apresentado pela
Organização das Nações Unidas (ONU), o mundo pode viver uma “Catástrofe
Ambiental” em 2050, levando em conta o Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH) e os números apresentados de pessoas vivendo em extrema pobreza
decorrente dos problemas ambientais, e, ainda, apontando as mudanças
climáticas e pressões, desastres naturais, desafios mundiais, acordos e
investimentos.
Na atualidade, vamos salientar uma visão sistêmica e de gestão
ambiental, integrando o homem com o meio ambiente, da produção em que se
respeita a limitação ambiental, a extração de recursos considerando que são
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escassos, e que as ações humanas podem alterar o equilíbrio ecológico. Assim,
busca-se a sustentabilidade socioeconômica, e o novo gerenciamento
organizacional é ambiental.
Saiba mais
Vale a leitura - Alguns autores mencionam o livro Primavera Silenciosa
(1962), de Rachel Carson, como percursor das análises e debates ambientais
em âmbito internacional.
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São muitos os poluentes para a vida e que também interferem na água,
podemos citar alguns (Figura 2): papel, nylon, pano, plástico, filtro de cigarro,
metal, chicle, borracha, madeira pintada, vidro e a lista segue praticamente
interminável.
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Atenção
A poluição hídrica pode ser química (poluentes biodegradáveis –
decompostos e persistentes), física (térmica) ou biológica (por contaminação).
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Saiba mais
Poluição e falta de saneamento matam 1,7 milhão de crianças por ano,
diz Organização Mundial da Saúde (OMS). “17 milhões de brasileiros não têm
acesso à água potável, segundo a Agência Nacional De Águas (ANA), que
afirma que o principal desafio do País é a qualidade e não a quantidade”.
É uma questão muito séria, já que a água é essencial para a vida humana.
“A água é um recurso natural essencial para a sobrevivência de todas as
espécies que habitam a Terra. No organismo humano a água atua, entre outras
funções, como veículo para a troca de substâncias e para a manutenção da
temperatura, representando cerca de 70% de sua massa corporal (Figura 3).
Além disso, é considerada solvente universal e é uma das poucas substâncias
que encontramos nos três estados físicos: gasoso, líquido e sólido. É impossível
imaginar como seria o nosso dia-a-dia sem ela” (Consumo Sustentável, Manual
da Educação do Ministério do Meio Ambiente.
É comprovado e especialistas afirmam, como Ana Escobar, na matéria do
G1 que “o menor estoque é o de oxigênio: o corpo humano não consegue ficar
mais 4 minutos sem oxigênio; mais de 3 dias sem água ou mais de 50 dias sem
alimentos”.
Créditos: Solar22/Shutterstock.
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TEMA 3 – POLUIÇÃO DO SOLO
Para isso, o solo precisa estar bem cuidado e sem alterações da sua
composição (ar, água, matéria orgânica e minerais) para que muitos recursos se
desenvolvem nele, sem agentes externos e poluentes, afinal, quem é a favor de
alimentos considerados “envenenados” e impróprios para consumo, sabendo
que mais de 95% da produção mundial de alimentos se relaciona com os solos,
entre outros benefícios, por exemplo, as plantas que nele se desenvolvem?
Como causas da poluição que agride o solo tem-se a liberação de
poluentes (solventes, detergentes, componentes eletrônicos, tintas, diesel etc) e
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o derramo de lixo doméstico, resíduos de atividades industriais e esgoto
diretamente no solo.
A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) declarou
2015 como o “Ano Internacional dos Solos com o objetivo de despertar
consciência plena por parte da sociedade civil e dos dirigentes sobre as
principais funções dos solos na vida humana”. Faz-se necessário prestar
atenção à preservação e à recuperação dos solos. No Brasil, a Sociedade
Brasileira de Ciência do Solo (SBCS) estimula esta sensibilização principalmente
perto do Dia Mundial do Solo, comemorado em 5 de dezembro, para divulgar a
ciência do solo e as suas faces. Os apontadores de degradação e contaminação
do solo mostram que 33% das terras do planeta estão degradadas, por razões
físicas, químicas ou biológicas.
TEMA 4 – POLUIÇÃO DO AR
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Crédito: Danylyukk1/Shutterstock.
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Com o domínio da poluição atmosférica, foi criado o Programa Nacional
de Controle de Qualidade do Ar (PRONAR), por meio da Resolução do Conama
nº 05, de 15 de junho de 1989, disponível no site do Ministério do Meio Ambiente
(MMA), “com o intuito de permitir o desenvolvimento econômico e social do país
de forma ambientalmente segura, pela limitação dos níveis de emissão de
poluentes por fontes de poluição atmosférica, com vistas à melhora da qualidade
do ar, ao atendimento dos padrões estabelecidos e o não comprometimento da
qualidade do ar nas áreas consideradas não degradadas”.
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elevados níveis de pressão sonora, que podem ocasionar a perda auditiva
induzida pelo ruído ocupacional, considerado como um problema de saúde
pública, segundo um artigo publicado na Revista Lancet (2013). Ressalta-se que
a perversidade do ruído se relaciona com a pressão sonora, sua direção,
exposição contínua e sensibilidade individual de cada pessoa em relação aos
sons.
Confira sons e riscos à saúde pela intensidade na Figura 7:
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Figura 7 - Riscos sonoros
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boates (PL 5.814/2013) e outro proíbe fogos de artifício com estouro (PL
6.881/2017). Se receberem a aprovação da Câmara, irão para o Senado”.
Lembre-se que atitudes simples fazem a diferença. Assim, proteja os seus
ouvidos e evite locais muito barulhentos por longos períodos, uso protetor
auricular em locais de trabalho com muito ruído, não escute música e TV em
altura máxima. O seu e os nossos ouvidos agradecem!
FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
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