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A ação Humana

na Natureza
E OS IMPACTOS AMBIENTAIS

Um alerta sobre
os atos que degradam a
nossa saúde e a saúde do
nosso planeta.
Política nacional do meio
ambiente
A Política Nacional do Meio Ambiente de 1981
define “poluição ambiental” como uma
alteração adversa nas características do meio
ambiente resultante de uma atividade que
prejudica direta ou indiretamente a saúde, a
segurança ou o bem-estar da população
(BRASIL, 1981). Pode estar presente na água,
no ar ou no solo.
Poluição do solo
São alterações físico-químicas e biológicas do solo;
representa uma ameaça à saúde pública, pois
promove o desenvolvimento de portadores de
doenças e a absorção de poluentes pelas águas
subterrâneas; um aspecto desdenhoso está
associado a pilhas de lixo.
Poluição hídrica
As alterações no ambiente hídrico e na qualidade
físico-química da água resultantes da infiltração da
matéria orgânica em decomposição nos resíduos;
esgoto líquido (esgoto); liberação de produtos
químicos industriais; escoamento de pesticidas
devido à chuva ou descarte de recipientes
contaminados. Poluição do ar: provoca a formação
de gases naturais na massa de resíduos em
decorrência da decomposição de resíduos, da
evaporação de produtos químicos e da queima de
materiais (naturais ou industriais), podendo causar
explosões e até doenças respiratórias.
Do ponto de vista econômico, quanto mais
bens de consumo a indústria produz, maior é o
lucro – é por isso que o mundo já há algum
tempo desenvolve produtos apenas para
consumo imediato, com pouca durabilidade –
por isso o consumidor tem que comprar mais;
Mas este consumo repetido foi visto de forma
negativa e tornou-se um dos principais
problemas das sociedades industriais
modernas. O maior desafio da humanidade tem
sido manter os padrões de vida e o progresso
tecnológico sem consumir os recursos naturais
da Terra.

Os resíduos sólidos são considerados um


problema na sociedade de consumo
moderna, pois o estilo de vida adotado
favorece a produção de bens de consumo
descartáveis, o que afeta diretamente a
quantidade e a qualidade dos resíduos
gerados (ALVES, 2010).

FIGURA 1 Poluição atmosférica proveniente


das chaminés das indústrias
FONTE:hramovnick / 123RF
Um grande desafio ao lidar com a acumulação
de resíduos é evitar os problemas que provoca
na água que consumimos todos os dias, no solo
onde os nossos alimentos crescem e, em última
análise, na saúde humana. O desperdício está
diretamente relacionado ao modelo de
desenvolvimento em que vivemos, incentivando
o consumo porque muitas vezes compramos
coisas desnecessárias. Também afeta tudo o
que consumimos
O descarte irregular de resíduos sem as
medidas de proteção necessárias causa grandes
transtornos e diversas desvantagens.
O resultado é o mau cheiro e a proliferação de
moscas, roedores e baratas, entre outros
vetores.

FIGURA 2 Poluição dos mares por resíduos


sólidos
FONTE:bilyjan / Pixabay
São alterações físico-químicas e biológicas do solo;
representa uma ameaça à saúde pública, pois
promove o desenvolvimento de portadores de
doenças e a absorção de poluentes pelEste
problema torna-se ainda mais crítico para os resíduos
sólidos derivados de cuidados de saúde (RSSS)
devido à sua patogenicidade, infectividade e
virulência. Sabe-se que esses resíduos são gerados
nas atividades diárias das instituições prestadoras
de serviços de saúde, como hospitais, postos
médicos, postos de saúde, etc. (MOTA; CAMPOS;
FIDELES FILHO, 2009). As águas subterrâneas; um
aspecto desdenhoso está associado a pilhas de lixo.
Referências
BRASIL. Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre
a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos
de formulação e aplicação, e dá outras providências. Diário
Oficial da União. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6938.htm.
Acesso em: 10 ago. 2019.
ALVES, S. B. Manejo de resíduos de saúde na Atenção Básica.
Goiânia, 2010. 145f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem)
– Faculdade de Enfermagem, Universidade Federal de Goiás,
Goiânia, 2010.
MOTA, T. de S.; CAMPOS, G. B.; FIDELES FILHO, J. Resíduos
sólidos de serviços de saúde e meio ambiente: um enfoque
jurídico. In: Revista Âmbito Jurídico, n. 71, ano XII, 2009.

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