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Principais problemas ambientais do brasil e do mundo

● Desmatamento
O desmatamento consiste na retirada total ou parcial da cobertura vegetal em um local. A
retirada da cobertura vegetal pode desencadear diversos problemas, como perda da
biodiversidade, degradação de habitat e alterações climáticas. O desmatamento é ocasionado
principalmente pelas ações humanas, como as expansões agropecuária e urbana.
No Brasil, o processo de desmatamento é histórico, tendo iniciado desde a colonização com
a exploração do pau-brasil. Atualmente, a maior preocupação é com o desmatamento da
Floresta Amazônica. Estima-se que 18% da Amazônia brasileira já tenham sido desmatados,
levando ao desaparecimento de muitas espécies. Educação, políticas de preservação,
fiscalização e manejo sustentável são essenciais para o controle do desmatamento.
As principais causas de desmatamento estão relacionadas às atividades humanas. A retirada
da vegetação de um local para dar lugar à moradias, plantações ou para a utilização da
madeira retirada, por exemplo, para a produção de energia, não é um processo recente,
ocorrendo em todo mundo há séculos.
O desmatamento pode causar diversos impactos para o meio ambiente, afetando, assim,
todos os seres vivos. Dentre os impactos que surgem como consequência do desmatamento,
podemos citar a degradação de habitat, erosão, perda da biodiversidade, modificação do clima
e impactos sociais.

● Poluição da água
A poluição da água é um problema grave e comum nas grandes cidades que afeta
diretamente a espécie humana e outros seres vivos. Essa poluição pode ser definida como
qualquer alteração nas características químicas, físicas e biológicas da água que cause
prejuízos à saúde, segurança e bem-estar da população e do meio ambiente.
Entre os fatores responsáveis pela poluição das águas, a falta de saneamento básico
destaca-se. Como não existe rede de esgoto de qualidade em muitas regiões do nosso país e
do mundo, os resíduos de casas e até mesmo da indústria são lançados sem nenhum
tratamento nas águas de rios e córregos, causando poluição química, física e, muitas vezes,
biológica.
O esgoto doméstico, produzido nas nossas atividades diárias, representa um grande perigo,
pois normalmente contém micro-organismos que podem causar doenças. Quando a água
poluída apresenta organismos patogênicos, dizemos que ela está contaminada. Outro
problema comum diz respeito aos lixões e aterros sanitários, que frequentemente afetam as
águas subterrâneas e comprometem o abastecimento de água nas cidades. O chorume,
produzido durante a decomposição do lixo, contém alta concentração de material orgânico,
micro-organismos, além de metais pesados, o que impede a água de ser consumida. Outros
problemas estão comumente envolvidos com a poluição hídrica, como a chuva ácida, a
mineração, a agricultura e até mesmo a navegação.
Para saber se a água está própria para o consumo, a legislação ambiental estabelece
parâmetros químicos, físicos e biológicos que devem ser analisados antes da liberação para
consumo. As empresas responsáveis pelo abastecimento das grandes cidades preocupam-se,
por exemplo, em observar a cor, o pH, o sabor, o odor e se há a presença de coliformes.

● Superpopulação
Superpopulação significa a existência de um número de pessoas muito maior do que a
capacidade de suprimentos contidos na natureza, desse modo, os recursos indispensáveis
para a sobrevivência humana não seria suficiente.
Quanto à perspectiva da ocorrência de uma superpopulação, os países subdesenvolvidos
que, em âmbito mundial, apresentam as maiores taxas de crescimento demográfico do planeta
tornam-se protagonistas do processo.
Diante da melhoria na qualidade de vida e dos ganhos mais elevados, a população consome
muito e interfere diretamente na extração de recursos. Nos dados de nível de consumo entre
países ricos e pobres, fica clara a disparidade existente na qual o primeiro supera
enormemente o segundo. Sem contar que os países ricos incentivam a extração de recursos
nos países subdesenvolvidos para suprir suas necessidades, uma vez que seus recursos já se
encontram esgotados há muito tempo.
De acordo com as linhas de pensamento apresentadas, chega-se à conclusão de que essa
questão está ligada muito mais ao modelo de consumo do que propriamente à densidade
demográfica. O que se deve verificar é o modelo de desenvolvimento e de produtos no
mercado que apresenta pouco tempo de vida útil, embalagens individuais, obtenção de
produtos que não são indispensáveis e muitos outros.

● Lixo
A produção e o consumo desenfreado de objetos são os causadores de um dos principais
problemas ambientais da atualidade. Estima-se que cerca de 1,5 bilhões de toneladas de lixo
doméstico (não-industrial) são geradas anualmente no mundo. Isso significa que cada um de
nós, um dos 7 bilhões de habitantes do mundo, produz 1kg de lixo por dia.
Este, no entanto, não é um desafio recente. O descarte impetuoso de objetos e alimentos é
recorrente desde a aceleração da produção de bens de consumo, potencializada pela
industrialização – a base da civilização moderna.
As consequências da industrialização, por outro lado, são, sim, um tópico de discussão um
tanto mais atual. A conversa sobre o impacto da humanidade no meio ambiente ganhou maior
espaço entre a sociedade apenas na metade do século passado, quando governos mundiais se
comprometeram em estabelecer metas para reduzir os danos ecológicos – entre eles, os
causados pelo descarte de resíduos, itens considerados sem utilidade.
O descarte incorreto e a inabilidade governamental de lidar com esses resíduos fazem com
que eles acabem nos biomas marítimos e terrestres. Para evitar e contornar esse cenário, é
necessário, entre outras coisas, uma educação sobre como separar os diferentes tipos de lixo,
para que eles acabem nas destinações adequadas, onde poderão receber tratamento. E, claro,
é preciso também que existam mecanismos de tratamento em funcionamento.

● Degradação do solo
Em síntese, a degradação do solo pode ser definida como todo processo relacionado a sua
destruição. Nesse sentido, um solo degradado pode sofrer perda de nutrientes e estrutura,
acidificação, salinização e redução de matéria orgânica e permeabilidade. Contudo, essas
consequências podem ser provocadas por fatores químicos, físicos e biológicos, que resultarão
no esgotamento do terreno.
Em geral, as causas da degradação do solo estão diretamente associadas ao mau uso e
conservação do meio ambiente, isto é, ações humanas como desmatamento, queimadas, entre
outros. As principais causas e tipos de degradação são a erosão, lixiviação, compactação do
solo, salinização, laterização, desertificação e acidificação.
A degradação do solo traz consequências para o meio ambiente e diminui significativamente
nutrientes e elementos essenciais para o desenvolvimento das culturas. Por isso, é importante
se atentar para os métodos de prevenção de degradação do solo. Como o plantio correto,
manejo adequado, sistema de irrigação, reflorestamento e adubação verde e rotação de
culturas.

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