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Cemitérios (Djacyr de Souza)

Há uma lógica nos cemitérios que


vão além da sordidez humana. Ali estão
ricos e pobre, negros e brancos, católicos e
prostestantes. Todos serão alimentos para
vermes que são democráticos na putrefação.
Alguns morrem pensando ir ao céu através
do que pensam ter na sua pobre e besta
vida de sempre.
As lápides terão muitas pessoas nos
dias de sepultamento e estas reverências
diminuirão com o tempo. Nem mesmo os da
família lembraram do morto. O cemitério
pode ser moderno ou mesmo acanhado, mas
haverá um corpo que em breve vai sofrer
decomposição junto com roupas nobres ou
mesmo com a velha mortalha surrada.

Análise:

Tempo e espaço: cemitério, psicológico e abstrato.


Narrador: narrador observador, 3° grau.
Linguagem: rebuscada e ambígua.
Personagem: a morte, o ser humano, vermes.
Sinopse: a morte e decomposição de um ser vivo.

Kauã Machado Wollenhaupt


Turma 300

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