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Ministério da Educação
Instituto Politécnico de Cacuaco Nº4072
Trabalho de F.A.I
Tema:
Aquecimento Global
Docente
Luanda,2023/2024
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Republica de Angola
Ministério da Educação
Instituto Politécnico de Cacuaco Nº4072
Trabalho de F.A.I
Tema:
Aquecimento Global
Docente
Luanda,2023/2024
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Integrantes do grupo
N Classificação
º
25 João S. António
26 Joaquim Nelson Simão Sola
27 José Capipa
28 José Clementino Y. André
29 José Portugal
30 José Alexandre
31 Leonel Baquel Ambrósio
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Índice
Introdução 1
Aquecimento global 2
Terminologia 4
História do clima 5
O efeito estufa e o aquecimento global 6
Causas 7
Efeitos 8
Modelos climáticos 9
Aquecimento das águas e elevação do nível do mar 10
Saúde 11
Conclusão 12
Referências 13
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Introdução
5
Aquecimento global
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da atual civilização. Os governos do mundo em geral trabalham hoje para evitar uma
elevação da temperatura média acima de 1,5 °C, considerada o máximo tolerável antes de
se produzirem efeitos globais em escala catastrófica. Num cenário de elevação de 3,5 °C a
União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) prevê
a extinção provável de até 70% de todas as espécies hoje existentes. Se a elevação superar
os 4 °C, uma possibilidade que não está descartada e que a cada dia parece se tornar mais
plausível, pode-se prever sem dúvidas mudanças ambientais em todo o planeta em escala
tal que comprometerão irremediavelmente a maior parte de toda a vida na Terra. Num
cenário de altas emissões continuadas, superpopulação humana e exploração desenfreada
da natureza, semelhante ao que hoje está em curso, prevê-se para um futuro não muito
distante o inevitável esgotamento em larga escala dos recursos naturais e uma rápida
escalada nos índices de fome, epidemias e conflitos violentos, a ponto de desestruturar
todos os sistemas produtivos e sociais e tornar as nações ingovernáveis, levando ao colapso
da civilização como hoje a conhecemos. Se considerarmos o futuro para além do limite de
2100, admitindo a queima de todas as reservas conhecidas de combustíveis fósseis, projeta-
se um aquecimento dos continentes de até 20 °C, eliminando a produção de grãos em quase
todas as regiões agrícolas do mundo e criando um planeta praticamente inabitável.
A imprensa ainda dá espaço para controvérsias mal informadas, tendenciosas ou distorcidas
sobre a realidade e a gravidade do aquecimento e seus efeitos, e influentes grupos de
pressão política e econômica financiam campanhas de negacionismo climático, opondo-se
ao consenso científico virtualmente unânime dos climatologistas. Este consenso afirma que
o aquecimento global está acontecendo inequivocamente e precisa ser contido com medidas
vigorosas sem nenhuma demora, pois os riscos da inação, sob todos os ângulos, são altos
demais. De todas as ameaças ambientais contemporâneas, o aquecimento global é a maior e
a mais grave, em vista dos seus efeitos múltiplos e duradouros e do seu impacto
generalizado sobre todo o mundo. O Protocolo de Quioto e outras políticas e ações
nacionais e internacionais visam a redução das emissões. Todavia, as negociações
intergovernamentais não têm sido muito frutíferas, os avanços nas ações de mitigação e
adaptação têm sido muito lentos e pobres, e a sociedade em geral resiste irracionalmente
em acatar as conclusões da ciência e mudar seu estilo de vida. O resultado é que as
emissões de gases têm crescido sem cessar, não havendo sinais de que se reduzirão
substancialmente no futuro próximo. Ao mesmo tempo, as evidências concretas do
aquecimento global e das suas consequências têm se avolumado ano a ano. Os meios
necessários para evitar a materialização das previsões mais pessimistas já existem, como
por exemplo o uso de energia limpa, redução nos níveis de consumo, reflorestamento,
reciclagem de materiais e tratamento de resíduos, e devem ser implementados imediata e
agressivamente em ampla escala, caso contrário essas previsões se materializarão de
maneira inevitável.
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Terminologia
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História do clima
A Terra, em sua longa história, já sofreu muitas mudanças climáticas globais de grande
amplitude. Isso é demonstrado por uma série de evidências físicas e por reconstruções
teóricas. Já houve épocas em que o clima era muito mais quente do que o de hoje, com
vários graus acima da temperatura média atual, tão quente que em certos períodos o planeta
deve ter ficado completamente livre de gelo. Entretanto, isso aconteceu há milhões de anos,
e suas causas foram naturais. Também ocorreram vários ciclos de resfriamento importante,
conduzindo às glaciações, igualmente por causas naturais. Entre essas causas, tanto para
aquecimentos como para resfriamentos, podem ser citadas mudanças na atividade
vulcânica, na circulação marítima, na atividade solar, no posicionamento dos polos e na
órbita planetária. A mudança significativa mais recente foi a última glaciação, que terminou
em torno de 10 mil anos atrás, e projeta-se que outra não aconteça antes de 30 mil anos.[10]
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O efeito estufa e o aquecimento global
Por efeito estufa entende-se a retenção de calor pela atmosfera, impedindo-o de se dissipar
no espaço. A origem primária deste calor é o Sol, que continuamente emite imensas
quantidades de radiação em vários comprimentos de onda, incluindo a luz visível e a
radiação térmica (calor), mas também em comprimentos não observáveis pelo ser humano
sem a ajuda de instrumentos, como o ultravioleta. Cerca de um terço da radiação que a
Terra recebe do Sol é refletida pela atmosfera de volta para o espaço, mas dois terços dela
chegam à superfície, sendo absorvida pelos continentes e oceanos, fazendo com que
aqueçam. A atmosfera, por sua vez, é aquecida em parte pela radiação direta do Sol, mas
principalmente pelo calor refletido pela superfície da Terra, mas por virtude do efeito
estufa, ali fica retido e não se dissipa para o espaço.
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Causas
Geração de energia
Fabricação de produtos
Desmatamento florestal
O desmatamento de florestas para criar fazendas ou pastos, ou por outros motivos, gera
emissões. Isso acontece porque, ao serem cortadas, as árvores liberam o carbono que
estavam armazenando. Cerca de 12 milhões de hectares de florestas são destruídos por ano.
Como as florestas absorvem o dióxido de carbono, a destruição delas também limita a
capacidade da natureza em manter as emissões fora da atmosfera. O desmatamento, assim
como a agricultura e outras mudanças no uso da terra, é responsável por cerca de um quarto
das emissões globais de gases do efeito estufa.
Produção de alimentos
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esterco para a agricultura e uso de energia para o funcionamento de equipamentos agrícolas
ou barcos de pesca, geralmente com combustíveis fósseis. Tudo isso torna a produção de
alimentos um dos principais contribuintes para as mudanças climáticas. E as emissões de
gases do efeito estufa também ocorrem na embalagem e distribuição dos alimentos.
Efeitos
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As mudanças climáticas aumentam os fatores que levam as pessoas à pobreza e as mantêm
nessa situação. Inundações podem assolar favelas urbanas, destruindo casas e meios de
subsistência. O calor pode dificultar o trabalho ao ar livre. A escassez de água pode afetar a
agricultura. Na última década (2010–2019), eventos relacionados ao clima provocaram o
deslocamento estimado de, em média, 23,1 milhões de pessoas por ano, deixando muitos
mais vulneráveis à pobreza.
Modelos climáticos
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Aquecimento das águas e elevação do nível do mar
O aquecimento global provoca subida dos mares através de dois fatores principais: o
primeiro é a expansão térmica das águas, um mecanismo pelo qual as águas se expandem
ao aquecer, ocupando maior volume. Os oceanos absorvem cerca de 90% do calor gerado
pelo efeito estufa, e por isso aquecem e se expandem. Segundo informa o IPCC, calcula-se
que a expansão térmica contribua atualmente com pelo menos 0,4 (±0,1) mm de elevação
anual. A expansão térmica da água tem sido responsável até agora por cerca de 50% da
elevação total, mas essa proporção poderá mudar futuramente com a variação da
contribuição do derretimento dos gelos. Um estudo de 2012 de Levitus et al. encontrou que
se todo o calor armazenado nos oceanos desde 1995 fosse liberado de uma só vez para a
atmosfera inferior (10 km), esta camada teria sua temperatura elevada em 36 °C. Isso não
vai ocorrer desta maneira, mas dá uma medida do grande papel dos mares na dinâmica da
temperatura mundial, e evidencia o quanto eles têm retardado o aumento do aquecimento
atmosférico geral. Porém, este importante armazenamento de calor tem gerado efeitos
negativos de grande amplitude para a vida marinha. O aquecimento tem sido observado de
forma consistente em todas as bacias oceânicas do mundo, mesmo levando em conta a
variabilidade regional ou multidecadal que ocorre naturalmente, como o fenômeno do El
Niño e a Oscilação do Atlântico Norte.
O segundo fator importante é o derretimento das calotas polares e dos glaciares de
montanha, que acrescenta água líquida aos mares. As perdas totais de gelo mundial entre
2005 e 2009 foram calculadas pelo 5º Relatório do IPCC em 301 gigatoneladas por ano em
média. As perdas vão continuar grandes no futuro próximo mesmo se as temperaturas se
estabilizarem imediatamente. Não há garantia de que a tendência será reversível. Dados da
NASA revelam que o gelo perdido nas geleiras e calotas polares entre 2003 e 2010
totalizou cerca de 4,3 trilhões de toneladas, adicionando cerca de 12 milímetros ao nível do
mar.
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Saúde
Outras doenças que estão tendo condições mais favoráveis de difusão em virtude do
aquecimento são as zoonoses, aquelas que são típicas de animais mas podem contaminar o
homem. A degradação ambiental generalizada que ocorre hoje força migrações de
populações selvagens e muitas vezes elas invadem áreas habitadas pelo homem em busca
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de novos locais de abrigo e alimento, facilitando as infecções. Outros fatores colaboram
ativamente neste processo, como o crescente comércio de espécies selvagens exóticas e
mudanças no uso da terra. Epidemias recentes de gripe aviária, Vírus Ebola e síndrome
respiratória aguda grave, que custaram muitas vidas e enormes recursos financeiros, são
exemplo dramáticos de zoonoses que provavelmente se tornarão mais frequentes, e sob
certas circunstâncias podem degenerar em perigosas pandemias.
Conclusão
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Referências
Information", 14/06/2016
IPCC (2007a). Climate Change 2007: The Physical Science Basis. Contribution of
Averyt, M. Tignor and H.L. Miller (eds.). Cambridge University Press, 2007, pp.
449–454
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