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UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ

FACULDADE DE GEOGRAFIA

Prof. Dr. Abraão Levi dos santos Mascarenhas


Aluno: Bruno Cunha Da Silva
Turma: Bacharel Geografia
Período: 2021-4
Disciplina: FUNDAMENTOS DE GEOCIÊNCIAS APLICADOS À GEOGRAFIA

FICHAMENTO

LIVRO: PARA ENTENDER A TERRA


CAPITULO 23

27 de junho de 2022, Marabá-PA


Os geossistemas e o método científico

A primeira etapa na análise de um processo geológico é identificar o geossistema


particular, o subconjunto específico de tempo componentes e interações dentro do
sistema Terra necessário para explicar um interessante tipo de comportamento
observado. Considere, por exemplo, as erupções produzidas por um vulcão ativo ou os
terremotos gerados por uma falha ativa.

Os geólogos descrevem um sistema vulcânico a partir da rocha que parcialmente se


funde para produzir magma, do transporte do magma para cima através da litosfera, e da
posterior erupção e solidificação na superfície e da construção e deformação do no
aparato vulcânico resultante. Da mesma forma, eles descrevem um sistema de falhas
ativas utilizando as falhas numa zona de rochas rúpteis, acima de zonas de rochas mais
dúcteis que estão sendo deformadas pelo movimento da placa resulta (ver Capítulo 11).
Por fim, eles descrevem um terremoto como um deslizamento súbito que ocorre numa
falha, uma vez que os esforços causados pelo movimento da placa excedem a resistência
friccional da falha.

Componentes do sistema climático

Os componentes do sistema climático principais são: atmosfera, hidrosfera, litosfera e


biosfera. Cada tem sua maneira diferente de agir no sistema, depende-se muito da sua
capacidade de armazenamento e transporte de energia.

A atmosfera- estufa da terra


Numa dada temperatura, um planeta com a atmosfera contendo gases-estufa irradia
energia solar de volta para o espaço de forma menos eficiente que um planeta sem
atmosfera. Entretanto sua temperatura superficial deverá subir para que possa ser
alcançado o equilíbrio de radiação. Dessa forma a atmosfera atua como um vidro numa
estufa, permitindo que a energia radiante passe através dela, mas aprisionando o calor.
Isso e conhecido como efeito estufa.
Consequências do aquecimento global

O time mais robusto de cientistas do mundo, o Painel Intergovernamental de Mudanças


Climáticas (IPCC, em ingles) divulgou nesta segunda-feira, na Coreia do Sul, um novo
relatório sobre o caminho para limitar o aquecimento global a 1.5 grau e assim cumprir
o histórico Acordo de Paris. É uma tarefa que envolve escolhas difíceis e urgentes, e
só poderá ser alcançada se não perdermos mais tempo. Para líderes politicos e
corporativos, a mensagem é clara: “Ajam agora!”.

Atualmente, já enfrentamos 1 grau Celsius de aquecimento. Para os cientistas da ONU,


que revisaram mais de 6 mil estudos, estamos muito próximos de atingir 1.5o C e até
mesmo chegar a 2o C de aquecimento já na primeira metade do século, ou seja, logo
daqui trinta anos. Este é o nível mínimo seguro para a forma como vivemos no planeta.
A única solução possível, diz o relatório, é reduzir pela metade até 2030 a emissão de
gases que esquentam o planeta, para então zerá-las em 2050, além de absorver parte do
carbono que já está na atmosfera. Neste caminho não bastam só novas tecnologias e
energia limpa – as florestas também terão papel fundamental.

“No cenário traçado pelo IPCC, o futuro da humanidade depende não apenas de
eliminarmos os combustíveis fósseis, como carvão e petróleo, e zerar o desmatamento
em escala mundial para reduzir as emissões, mas também proteger florestas, savanas e
outras formas de vegetação natural para capturar o excesso de CO2 que já está na
atmosfera e o que ainda será emitido na fase de transição para uma economia neutra em
carbono”, diz o estrategista internacional de Florestas do Greenpeace, Paulo Adário.

Para ele, a melhor e mais aceitável forma de fazer isso é adotar um ambicioso programa
de restauração das florestas degradadas em escala global. “Afinal, as árvores são
‘usinas’ naturais de captação de carbono desenvolvidas e testadas há milhões de anos”

No Brasil, líderes políticos e empresariais têm o dever de ampliar os compromissos já


assumidos com a comunidade global e adotar as medidas necessárias para nos proteger
dos impactos que já estão sendo sentidos, como secas severas prolongadas e
tempestades com força recorde. “Além de acelerar a transição para uma matriz
energética 100% limpa e renovável, o país tem o desafio de revolucionar o setor
agropecuário – que responde por cerca de 70% das emissões brasileiras, incluído a o
‘pum’ dos rebanhos, o uso de fertilizantes e o desmatamento de novas áreas – e trazê-lo
para um patamar sustentável”, afirma.

Desafio ao novo presidente

Seja qual for o candidato eleito. o próximo presidente do país terá a missão de reduzir
em 43% as emissões brasileiras até 2030. E isso só poderá ser feito combatendo
duramente o desmatamento da Amazônia. Enfrentar as mudanças climáticas é uma
obrigação moral para a sobrevivência dos brasileiros, tanto agora como para o futuro.

Pontos-chave do relatório dos cientistas da ONU

 2° C de aquecimento global é muito mais perigoso do que se pensava quando o


Acordo de Paris foi assinado, em 2015. Estamos mais perto de pontos críticos de
ruptura dos ecossistemas e outros riscos importantes do que pensávamos. Quatro
das cinco principais razões para preocupação foram revisadas para sinalizar que
há riscos substancialmente mais altos para humanos, espécies e economias
mesmo com níveis mais baixos de aquecimento.

 Limitar o aquecimento a 1,5° C em vez de 2° C faria uma enorme diferença para


a vida nos oceanos e na Terra. Protegeria centenas de milhões de pessoas de
frequentes ondas extremas de calor, reduziria pela metade a proporção de
populações que sofrem com a escassez de água e ajudaria a atingir metas de
desenvolvimento sustentável e erradicação da pobreza.
 Limitar o aquecimento a 1,5° C ou menos é um desafio, mas ainda é possível, se
formos rápidos, ousados e afortunados, e acelerarmos nossa ação em todas as
frentes agora.

 Existem soluções que podem reduzir pela metade as emissões globais de


carbono até 2030, de forma a apoiar as metas de desenvolvimento, construir a
resiliência climática e nos fornecer sociedades mais saudáveis e prósperas.

 Os próximos anos são críticos para o mundo embarcar em um caminho de


transformação que reduza as emissões de gases de efeito estufa e aumente as
florestas em direção a uma economia neutra em carbono. Com as atuais metas
climáticas dos países para 2030, não teríamos chance. Então elas devem ser
melhoradas.

 Precisamos pensar grande, em todos os níveis, com todos a bordo. O desafio é


sem precedentes e não será resolvido apenas pela tecnologia ou pela economia.
Precisamos de melhor governança e compreensão mais profunda das
transformações do sistema, agência e motivação para a mudança. E precisamos
nos preparar para os impactos e perdas que não podem mais ser evitados,
atendendo às necessidades das pessoas em risco.

 Estamos agora a 1° C acima dos níveis pré-industriais. Se a temperatura


continuar a aumentar no ritmo atual, o aquecimento de 1,5° C será excedido
entre 2030 e 2052.

 Outros 0,5° C aumentarão os impactos, riscos e perdas generalizados. 1, ° C


pode ser suficiente para desestabilizar os mantos de gelo, matar até 90% dos
corais de água quente, causar sérios problemas à vida marinha, ao Ártico e às
pessoas.

 No entanto, limitar o aquecimento a 1,5° C em vez de 2 ° C reduziria ainda mais


os riscos e impactos, em relação a extremos climáticos, perda de espécies,
escassez de água, escassez de alimentos, mortes relacionadas ao calor, impactos
oceânicos, regiões polares etc.

Conclusões

O livro nos traz um grande esclarecimento sobre o planeta, nos mostra desde do
inicio como tudo foi formado, ecossistema, processo de evolução e efeitos
estufa, e também sobre as consequências, desastres etc., muitas vezes causados
pelo ser humano. Fazendo como que cada vez mais nosso ecossistema vá se
acabando aos poucos e se não refertemos logo essa situação será tarde demais
para tentar melhor o planeta depois.

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