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Mudanças Climáticas e seus Impactos

Marcos Simões Bellini

As mudanças climáticas são uma realidade preocupante que enfrentamos hoje. À


medida que as temperaturas globais aumentam, os oceanos se expandem e o gelo
nas calotas polares e nas geleiras derrete, aumentando o volume dos oceanos. Isso
resultará em um aumento de eventos climáticos extremos, como ondas de calor,
secas e inundações.

O aumento do nível do mar causará um aumento nas alturas das marés e das
tempestades, fazendo com que elas atinjam mais para o interior. Isso resultará em
inundações mais frequentes e danosas.

Biodiversidade e Desmatamento

A perda de biodiversidade está ocorrendo em uma taxa não vista desde o fim do
período Cretáceo, há 66 milhões de anos. A mudança no uso da terra e as mudanças
climáticas estão destruindo ou fragmentando os habitats naturais de muitas
espécies de plantas e animais.

O desmatamento na Amazônia e no Cerrado Baiano, se continuar sem controle,


pode levar a várias catástrofes ambientais e sociais. A Amazônia desempenha um
papel crucial na regulação do clima global. A destruição das florestas resulta na
perda de habitats para inúmeras espécies, levando à redução da biodiversidade.

Condição Humana

As mudanças climáticas e a perda de biodiversidade terão impactos profundos na


condição humana. As mudanças climáticas já estão afetando a vida de bilhões de
pessoas em todo o mundo, com os mais pobres e menos capazes de lidar sendo os
mais atingidos. A perda de biodiversidade também está expondo milhões de
pessoas à insegurança alimentar e hídrica aguda.

Ação é Necessária
Essas projeções destacam a urgência de ações ambiciosas e aceleradas para
adaptar-se às mudanças climáticas e reduzir as emissões de gases de efeito estufa,
ao mesmo tempo, em que se toma medidas para combater a perda de
biodiversidade. É importante lembrar que essas são projeções baseadas em
cenários de “não ação” e que ações decisivas podem alterar significativamente
essas previsões.

Claro, aqui está um resumo sobre o período Cretáceo, o período Permiano e as


mudanças climáticas atuais:

Período Permiano (299 a 252 milhões de anos atrás): O fim do Permiano é marcado
pela maior extinção em massa registrada na história da vida na Terra, muitas vezes
chamada de “A Grande Morte”. Estima-se que cerca de 96% de todas as espécies
marinhas e 70% de todas as espécies terrestres foram extintas durante este evento.
Acredita-se que as mudanças climáticas drásticas, possivelmente causadas por
atividade vulcânica massiva e a liberação de gases de efeito estufa, foram um dos
principais fatores que levaram a essa extinção em massa.

Período Cretáceo (145 a 66 milhões de anos atrás): O fim do período Cretáceo é


mais conhecido como a extinção dos dinossauros. Este evento marcou o fim da Era
Mesozoica, também conhecida como a “Era dos Répteis”. Acredita-se que um
impacto de asteroide gigante perto da península de Yucatán, juntamente com a
atividade vulcânica intensa e as mudanças climáticas, foram os principais fatores
que levaram a essa extinção em massa.

Mudanças Climáticas Atuais: As mudanças climáticas atuais são principalmente o


resultado das atividades humanas, especialmente a queima de combustíveis fósseis
como carvão, petróleo e gás natural, que aumentam a concentração de gases de
efeito estufa na atmosfera. Isso está causando um aquecimento global que está
levando a um aumento nas temperaturas médias da Terra, mudanças nos padrões
climáticos, aumento do nível do mar e outros impactos ambientais.

Embora existam algumas semelhanças entre esses três eventos - todos envolvem
mudanças climáticas significativas e têm o potencial de causar extinções em massa
- as causas subjacentes e os impactos específicos são bastante diferentes. Portanto,
embora seja útil estudar eventos passados como a extinção do final do Cretáceo e
do Permiano para entender como a vida na Terra pode responder a mudanças
climáticas drásticas, também é importante reconhecer as diferenças únicas das
mudanças climáticas atuais.

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