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ATIVIDADE INDIVIDUAL

Atividade individual apresentada à Prof. Ms. Lérica Maria Mendes


Veloso, como parte do critério de avaliação da disciplina Climatologia
do Curso de Licenciatura em Geografia (UAB/Unimontes).

Acadêmico: Adilson Ferreira Gomes

Turmalina, Junho 2021.


ANÁLISE CRÍTICA DO “DOCUMENTÁRIO: A GRANDE FARSA DO AQUECIMENTO
GLOBAL (2007)”

O documentário trata das discussões sobre aquecimento global e efeito estufa que
ultimamente viraram parte do nosso cotidiano. A cada ano, as reuniões de cúpula, tentam
trazer resoluções para solucionar ou amenizar o efeito estufa e todas as suas consequências.

Os cientistas e personalidades que se posicionaram no documentário argumentam


contra a grande influência que o ser humano tem nas mudanças climáticas do planeta
provocando o aquecimento global. Alegam ainda que são os meios de comunicação os
responsáveis pela idéia de que é o homem e suas ações prejudicam que causam dano ao clima
mundial. Porém, até quando podemos medir a ação do homem como principal causador do
efeito estufa?

A atividade industrial e, consequentemente, a emissão de quantidades exageradas de


gás carbônico (CO2) é apontada como principal fator que modificam o nosso clima. A
liberação desse gás na nossa atmosfera é entendida como maléfica e principal responsável
pela mudança de temperatura no planeta terra. Para os cientistas negacionistas o gás carbônico
não influencia na temperatura do nosso planeta e não é o principal responsável pelo efeito
estufa. Afirmam que ao contrário do que pensamos o gás dominante na atmosfera não é o
CO2 e sim o vapor d’água. Além disso, grande parcela da emissão de CO2 não é devida à
ação humana, mas aos vulcões, plantas, animais, bactérias e, principalmente, aos oceanos, que
cobrem cerca de 70% da superfície terrestre e que quando se aquecem, emitem mais gás
carbônico e, por outro lado, quando se esfriam consomem mais CO2.

Eles relatam que estudos dos primeiros anos pós 1940, quando houve um surto maior
de indústrias em todo o mundo, a temperatura mundial fosse aumentar. Porém, a temperatura
do planeta diminuiu. Desde a metade do século XIX, a temperatura da Terra cresceu cerca de
meio grau Celsius, mas esse aumento da temperatura aconteceu muito antes do surto de
produção pós-Segunda Guerra. Afirmam que a temperatura do planeta aumentou muito antes
de 1940, ou seja, quando a atividade industrial era relativamente insignificante. Por outro
lado, nos anos pós-1940, quando a temperatura do planeta deveria ter explodido, aconteceu
exatamente o inverso: a temperatura diminuiu por quatro décadas. Com essa analise eles
concluem que quantidade de gás carbônico e aumento da temperatura foram inversamente
proporcionais.

Outra crítica dos cientistas negacionistas é feita em relação aos limites impostos pelos
países ricos aos países pobres que são obrigados a diminuir a quantidade de gás carbônico
que pode ser emitida afetando diretamente a possibilidade de crescimento desse país e limita
o seu desenvolvimento. A grande parte da matriz energética depende do petróleo, gás natural
e carvão. Para eles reduzir as emissões significa reduzir a geração de energia elétrica, que é
essencial para o desenvolvimento dos países subdesenvolvidos.

A climatologia está no centro de um dos debates mais polarizados da atualidade,


apresentado pela mídia como o confronto entre os defensores da existência de um
aquecimento global causado pelas emissões de gases do efeito estufa pela atividade humana e
aqueles que rejeitam a existência de um aquecimento ou o consideram resultado de um
fenômeno natural. Mas este, que seria um debate científico, frequentemente surge mesclado
com o debate eminentemente político sobre quais deveriam ser as respostas adequadas da
sociedade ao aquecimento global.

Embora seja relevante todo conteúdo apresentado por esses cientistas o que se tem de
prova real do aquecimento global é a dificuldade de explicar os fenômenos que estão
ocorrendo ultimamente, como as enchentes, os derretimentos de geleiras e as chuvas
abundantes em algumas regiões e secas severas em outras.

A mudança do clima que preocupa agora é uma mudança numa escala de tempo
extremamente rápida, de poucos anos e é extremamente grave por um razão: a civilização e a
natureza estão adaptadas a um certo clima, mas se ele mudar muito rápido, como é o caso, não
há tempo de a natureza se adaptar ao novo clima. Haverá prejuízos muito sérios.

Embora haja uma politização do tema que impede um diálogo sério e comprometido
com as gerações futuras e nossa a sustentabilidade do planeta é importante buscar o
desenvolvimento que encontra as necessidades atuais sem comprometer a habilidade das
futuras gerações de atender suas próprias necessidades, e também como “processo de
mudança no qual a exploração dos recursos, o direcionamento dos investimentos, a orientação
do desenvolvimento tecnológico e a mudança institucional estão em harmonia e reforçam o
atual e futuro potencial para satisfazer as aspirações e necessidades humanas”.
Referências:

DOCUMENTÁRIO: A GRANDE FARSA DO AQUECIMENTO GLOBAL (2007).Link de


acesso do documentário - https://www.youtube.com/watch?v=tpvpiBiuki4

ALVES,Amanda Cristina. FACULDADE DAMAS – CADERNO DE RELAÇÕES


INTERNACIONAIS(2011).Disponível em:
http://www.faculdadedamas.edu.br/revista/index.php/relacoesinternacionais

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