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VENDA PROIBIDA
Índice
3 Introdução
4 Metodologia
O livro Governança Climática Local para o Avanço da Adaptação sintetiza o resultado de dois anos
do estudo “Arranjos Institucionais sobre Governança do Clima Municipal”, realizado no âmbito do
Projeto Apoio ao Brasil na Implantação da sua Agenda Nacional de Adaptação à Mudança do Cli-
ma (ProAdapta), uma colaboração multinível entre o governo brasileiro, representado pelo Ministé-
rio do Meio Ambiente (MMA), a Iniciativa Internacional para o Clima (IKI) do Ministério Federal do
Meio Ambiente, Proteção da Natureza e Segurança Nuclear (BMU) da Alemanha, representado pela
Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, e a Prefeitura Municipal de
Santos, representada pela Comissão Municipal de Adaptação à Mudança do Clima (CMMC).
Este Guia para o Desenho de Arranjos Institucionais Locais é o resultado prático desse estudo, que
reuniu e sistematizou dados sobre 20 exemplos nacionais e internacionais de arranjos institucio-
nais, construindo um banco de instantâneos dessas experiências entre os anos de 2019-2020. O
estudo também avaliou o estado da arte da literatura científica sobre o tema de arranjos institu-
cionais voltados para a governança climática local, bem como sobre o que a literatura científica
atual aporta sobre oportunidades e barreiras para o avanço da adaptação. Conteúdo que iluminou
conceitualmente os caminhos propostos neste Guia.
Muito conseguimos aprender estudando exemplos de governança climática local, mas o principal
a apreender é que não há um modelo de governança predefinido e a seguir. Arranjos institucionais
para a governança climática local são sistemas complexos, dinâmicos e altamente específicos do
contexto (Biesbroek et al., 2013a e b), correspondem às necessidades, vocações, capacidades,
desenvolvimento institucional e visão de futuro da cidade – e devem ser construídos por seus
próprios atores, pessoas-chave no município. Que este Guia possa inspirar, orientar e subsidiar a
tomada de decisão de municípios quando da adoção e desenho de seus próprios e necessários
arranjos institucionais de governança climática local para o avanço da adaptação.
3 Í N D I C E
G UI A PARA O DE S E NHO DE ARRANJO S IN S T IT U C I O N A I S LO C AI S
Metodologia
O Guia para o Desenho de Arranjos Institucionais Locais foi elaborado para ser aplicado junto aos
municípios, por meio da realização de cinco oficinas, que podem ser presenciais ou virtuais. O
quadro a seguir sumariza a metodologia adotada e o cronograma dos trabalhos.
Apresentação do Guia
Responder aos quadros:
Introdução das Etapas: 1.1 L
evantamento da capacidade de produção de
1ª Oficina 1. L
evantamento da capacidade de produção ou acesso a conhecimentos sobre riscos climáticos
conhecimentos sobre riscos climáticos 2.1 P
olíticas locais e vulnerabilidade climática: potencial de
2. L
evantamento das Interfaces com políticas públicas adaptação
locais e variabilidade climática atual
Avaliação
4 Í N D I C E
1. Levantamento da capacidade de produção
ou acesso a conhecimentos sobre
riscos climáticos
PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO:
MUDANÇA CLIMÁTICA
Riscos climáticos: projeção/regionalização de
cenários (futuro); avaliação de riscos, exposição,
exposição, vulnerabilidade (presente e futuro); e
avaliação/ simulação de impactos (presente e futuro).
Trajetórias de crescimento: inventário de
emissões (passado e presente)
e cenários de carbono
(futuro).
O objetivo desta etapa é responder à pergunta sobre como algumas localidades tenham acesso a informações quanto
o novo arranjo institucional acessará e incorporará na aos cenários e projeções climáticas, nem sempre possuem
governança climática local as evidências (e incertezas) capacidade de incorporar os dados científicos nos
produzidas por centros técnicos e científicos sobre processos de tomadas de decisão ou avaliar como estes
as mudanças do clima e os riscos associados para o cenários impactarão sua localidade. Portanto, este também
município. A resposta pode e deve se pautar em como é o momento de avaliar dilemas e gargalos quanto ao
o município acessa e incorpora hoje as evidências e acesso a avaliações dos riscos climáticos: identificação de
incertezas científicas e os riscos associados à mudança impactos, vulnerabilidades e possibilidades de adaptação
do clima na governança local. Este é o momento em no curto e longo prazo, abrangendo não somente as
que atores locais avaliam o quanto o conhecimento dimensões físicas e biológicas, como também dimensões
científico está disponível para o município e traduzido humanas do seu território. O quadro a seguir auxiliará
para tomadores de decisão. Uma vez que, muito embora nesta etapa.
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G U I A PARA O DESEN HO DE ARRAN J O S I N ST IT U CI O N AI S LO C AI S
RELAÇÃO COM O
FONTES INFORMAÇÕES TÉCNICO-CIENTÍFICAS ATRIBUIÇÕES DADOS DE CONTATO MUNICÍPIO/ENTREGAS
AO MUNICÍPIO
Instituto Nacional de Projeções climáticas atualizadas de acordo com a Gerar e disponibilizar as informações Nome
Pesquisas Espaciais revisão dos cenários de emissões de GEE do IPCC e Departamento
(INPE) desenvolvimento de modelos matemáticos, sobre: tem- E-mail
peratura, precipitação, v entos, eventos extremos, etc.
Centro Nacional de Informações sobre a ocorrência de desastres para Recebimento de informações contendo dados relativos
Monitoramento de aumentar a capacidade da sociedade na redução dos à ocorrência de desastres naturais e tecnológicos
Desastres Naturais efeitos das catástrofes naturais, diminuindo o número e os danos associados, provenientes de diversos
(CEMADEN) de vítimas e os prejuízos decorrentes a partir do órgãos do Governo. Avaliação e processamento
fornecimento de informações sobre risco iminente de destas informações, por meio de especialistas, e
desastres naturais. O sistema subsidia o planejamento encaminhamento aos órgãos de Proteção e Defesa
de ações de recuperação, ações de prevenção, Civil dos estados e municípios com risco de ocorrência
considerando o conhecimento que se tem das áreas e de desastres, sendo que o alerta ocorre de acordo com
suas vulnerabilidades. a intensidade do evento adverso.
Centro de Ciência do Cenários para o desenvolvimento nacional sustentável, Gerar e disponibilizar as informações
Sistema Terrestre embasados em redes de monitoramento de sensoria-
(CCST-INPE) mento remoto, dados ambientais, e socioeconômicos,
e na modelagem do Sistema Terrestre, subsidiando
com informações a elaboração e implementação de
políticas de adaptação de curto e longo prazo.
Instituto Nacional Base de dados meteorológicos. Prover amplo acesso a informações e relatórios
de Meteorologia técnicos de monitoramento para o governo e
(INMET) sociedade em geral.
Agência Nacional de Base de dados sobre recursos hídricos. Prover amplo acesso a informações e relatórios
Águas (ANA) técnicos de monitoramento para o governo e
sociedade em geral.
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2. Levantamento das interfaces com
políticas públicas locais e
variabilidade climática atual
PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO:
MUDANÇA CLIMÁTICA
Riscos climáticos: projeção/regionalização de
cenários (futuro); avaliação de riscos, exposição,
exposição, vulnerabilidade (presente e futuro); e
avaliação/ simulação de impactos (presente e futuro).
Trajetórias de crescimento: inventário de
emissões (passado e presente)
e cenários de carbono
(futuro).
GESTÃO DE CONHECIMENTOS:
POLÍTICAS PÚBLICAS E VARIABILIDADE CLIMÁTICA
Séries históricas: dados espaciais; curvas tendenciais
(taxas de aumento/ diminuição); modelagem
hidrológica/ costeira; indicadores
socioeconômicos e ambientais; índices
de vulnerabilidade; avaliação
de impactos.
O objetivo desta etapa é responder à pergunta sobre do clima na atualidade, e identificar e avaliar políticas
como o município tem experimentado e gerido existentes com potencial adaptativo e/ou interfaces com
conhecimentos sobre impactos devidos a eventos extremos estratégias de adaptação. Por exemplo, políticas que
associados à variabilidade climática atual, considerando: regram projetos de pagamentos por serviços ambientais,
vulnerabilidades e exposição; capacidades naturais, físicas, restauração ecológica para a regulação do clima, produção
de infraestrutura, institucionais, políticas e financeiras de e gestão de água, uso e ocupação do solo, infraestrutura
resposta; e dilemas e gargalos. Este é o momento em que, verde, gerenciamento costeiro, Defesa Civil, infraestrutura e
partindo dos próprios acúmulos do conhecimento local, construção civil sustentável, etc. Em geral, políticas locais
atores locais avaliam a capacidade instalada no município dão ênfase a medidas com foco em resultados de curto
quanto à gestão de conhecimentos sobre a variabilidade prazo. No entanto, quando consideram a variabilidade
climática: séries históricas; dados espaciais; curvas climática atual, podem construir resiliência para o futuro,
tendenciais (taxas de aumento/diminuição); modelagem com opções de baixo pesar. Algumas consideram a longa
hidrológica urbana e costeira; indicadores socioeconômicos vida do empreendimento (infraestrutura, p.ex.), e baseadas
e ambientais; índices de vulnerabilidade; avaliação de em séries históricas da variabilidade climática adotam
impactos. É o momento também em que devem avaliar decisões que, tomadas agora, sob clima de incerteza,
políticas públicas locais e setoriais, considerando o quanto podem propiciar enfrentar os riscos futuros. O quadro a
convergem ou divergem para o enfrentamento dos desafios seguir auxiliará nesta etapa.
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9 Í N D I C E
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Cultura, história — I mpactos nos recursos turísticos e nos bens culturais — Distribuição de perdas
— Redução de impactos
Indústria —M
udanças na infraestrutura de ligação e na fonte de
negativos
entrada
— Melhoria da capacidade
de adaptação
Sistema Serviços — I mpactos no comércio; — Pesquisa/investigação
social — I mpactos nos serviços comerciais de varejo; — Divulgação e
— I mpactos no seguro; conscientização/
— I mpactos no turismo e recreação fornecimento de
informações/
Projetos/ —M udanças na capacidade de abastecimento de água;
desenvolvimento de
infraestrutura — I mpactos na infraestrutura de transporte;
recursos humanos
públicos — I mpactos na infraestrutura de energia (eletricidade, gás);
— I mpactos na infraestrutura de comunicação;
—S aneamento (esgoto urbano)
Problemas sociais —M
udanças em situações sociais
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3. Análise da política e
plano de adaptação local
PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO:
MUDANÇA CLIMÁTICA
Riscos climáticos: projeção/regionalização de
cenários (futuro); avaliação de riscos, exposição,
exposição, vulnerabilidade (presente e futuro); e
avaliação/ simulação de impactos (presente e futuro).
Trajetórias de crescimento: inventário de
emissões (passado e presente)
e cenários de carbono
(futuro).
POLÍTICA/
PLANO DE
ADAPTAÇÃO
Dar/ ampliar e
avaliar capacidade
adaptativa e
resiliência de
setores mais críticos
e estratégicos
(AbE, AbC, AbInfra).
GESTÃO DE CONHECIMENTOS:
POLÍTICAS PÚBLICAS E VARIABILIDADE CLIMÁTICA
Séries históricas: dados espaciais; curvas tendenciais
(taxas de aumento/ diminuição); modelagem
hidrológica/ costeira; indicadores
socioeconômicos e ambientais; índices
de vulnerabilidade; avaliação
de impactos.
O objetivo desta etapa é analisar a Política, Estratégia ou os múltiplos riscos associados à crise climática e
Plano de Adaptação do município (ou a sua necessidade, estabelecem estratégias e planos de curto e longo prazo.
caso ainda não possua). Este é o momento de fazer Reconhecendo as incertezas, orientam abordagens em um
perguntas sobre como a política/estratégia/plano de intervalo de probabilidades quanto aos acontecimentos
adaptação considerou os riscos climáticos na base de sua futuros. Também reconhecem oportunidades para a sua
formulação, como trabalhou com as projeções climáticas, implementação, o que torna a avaliação econômica e
os dados quanto as principais ameaças, exposição, análises de custo-benefício necessárias. Muito embora
vulnerabilidades, capacidades adaptativas naturais, físicas, possam implementar-se como uma atividade autônoma,
de infraestrutura, capacidades institucionais, políticas e cada vez mais é dada uma ênfase maior para a integração/
financeiras. Também é o momento de responder sobre os transversalização (mainstreaming) da adaptação nas
principais dilemas e gargalos quanto à implementação políticas de desenvolvimento do município, além do
(ou elaboração) da política/estratégia/plano de adaptação envolvimento de múltiplos atores e partes interessadas.
do município. Políticas de adaptação buscam um Os quadros a seguir auxiliarão nesta etapa.
desenvolvimento local resiliente ao clima. Consideram
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Nome
Metas de adaptação
Estratégias de adaptação
Medidas de adaptação
Estágio de implementação
Fontes de financiamento e
parcerias para a implementação
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QUESTÕES AVALIAÇÃO
Sem importância 1
A adaptação às 2
mudanças climáticas
é uma orientação 3
importante para o
planejamento de 4
políticas públicas em
seu município? 5
Muito importante 6
O município Não
está atualmente
Se sim, que tipo de ação está sendo desenvolvida em
desenvolvendo alguma
adaptação?
ação de adaptação às
mudanças climáticas Se sim, que tipo de ação está sendo desenvolvida em
(e/ou de mitigação)? mitigação?
Não
O município participa de
Se sim, já entregou metas de adaptação? (% e data)
redes transnacionais?
Se sim, já entregou metas de mitigação? (% e data)
Agricultura e Florestas
Zonas Costeiras
Biodiversidade
Sociedade
Economia
Defesa Civil
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QUESTÕES AVALIAÇÃO
Proteção e segurança
Vontade política
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Nome
Objetivo
Setor
Medidas de adaptação
Área de abrangência
Ameaças climáticas
Vulnerabilidades
Exposição
Partes interessadas
(stakeholders)
Premissas da iniciativa
Dilemas/gargalos
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4. Análise da política e
plano de mitigação local
PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO:
MUDANÇA CLIMÁTICA
Riscos climáticos: projeção/regionalização de
cenários (futuro); avaliação de riscos, exposição,
exposição, vulnerabilidade (presente e futuro); e
avaliação/ simulação de impactos (presente e futuro).
Trajetórias de crescimento: inventário de
emissões (passado e presente)
e cenários de carbono
(futuro).
POLÍTICA/
POLÍTICA/ PLANO DE
PLANO DE MITIGAÇÃO
ADAPTAÇÃO Reduzir emissões,
Dar/ ampliar e descarbonizar,
avaliar capacidade ampliar/ restaurar
adaptativa e sumidouros,
resiliência de sequestrar/ capturar,
setores mais críticos evitar carbonização
e estratégicos desnecessária,
(AbE, AbC, AbInfra). solarizar.
GESTÃO DE CONHECIMENTOS:
POLÍTICAS PÚBLICAS E VARIABILIDADE CLIMÁTICA
Séries históricas: dados espaciais; curvas tendenciais
(taxas de aumento/ diminuição); modelagem
hidrológica/ costeira; indicadores
socioeconômicos e ambientais; índices
de vulnerabilidade; avaliação
de impactos.
O objetivo desta etapa é analisar a Política, Estratégia ou cas severas, restaurando cobertura vegetal, que contribuem
Plano de Mitigação do município. Este é o momento de para o conforto térmico, a produção de serviços ecossistê-
fazer perguntas sobre como a política/estratégia/plano de micos urbanos, a permeabilização do solo. Este é o momen-
mitigação está buscando reduzir as emissões de GEE, des- to em que atores locais somam esforços a atores globais
carbonizar principais fontes, ampliar/restaurar sumidouros na luta para estabilizar o aumento da temperatura global,
e evitar carbonização desnecessária. Algumas medidas, por estabilizando a quantidade de GEE na atmosfera com es-
exemplo, de solarização também contribuem para as metas forços para reduzir as emissões (não carbonizar desneces-
de mitigação das emissões globais. Outras, com ênfase no sariamente, por exemplo) e com a criação de sumidouros
desmatamento evitado, contribuem para a o alcance das (descarbonizar): plantio de árvores, p
otencializando a
metas do Brasil (principal fonte de emissões no país). O capacidade de processos naturais para remover o carbono
plantio de árvores e restauração de áreas degradadas, po- da atmosfera. As ações de mitigação possuem estreita
tencializando a capacidade de processos naturais para re- sinergia com políticas setoriais locais, como gestão de re-
mover o carbono da atmosfera, e a diversificação da matriz síduos, mobilidade, processos industriais, meio ambiente –
energética (fontes limpas + resíduos) são medidas sinérgi- dependendo desses setores para alcançar os objetivos. Os
cas com medidas de adaptação: compensando a baixa pro- quadros a seguir auxiliarão nesta etapa.
visão de energia hidrelétrica nacional, prejudicada por se-
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Nome
Metas/intenções de redução de
emissões de GEE
Estratégias de mitigação
Medidas de mitigação
Estágio de implementação
Fontes de financiamento e
parcerias para a implementação
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Nome
Objetivo
Setor
Medidas de mitigação
Meta de mitigação
Área de abrangência
Taxa de sucesso
Condicionantes
Meios de verificação
(inventários online, off-line,
etc.)
Partes interessadas
(stakeholders)
Premissas da iniciativa
Dilemas/gargalos
Dilemas/gargalos
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5. Análise de interfaces, aninhamento de
sinergias e arranjos de coordenação
PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO:
MUDANÇA CLIMÁTICA
Riscos climáticos: projeção/regionalização de
cenários (futuro); avaliação de riscos, exposição,
exposição, vulnerabilidade (presente e futuro); e
avaliação/ simulação de impactos (presente e futuro).
Trajetórias de crescimento: inventário de
emissões (passado e presente)
e cenários de carbono
(futuro).
MESA/GT/ MESA/GT/
FT de setores, FT de setores,
atores (recursos, atores (recursos,
instrumentos) instrumentos)
POLÍTICA/
POLÍTICA/ PLANO DE
PLANO DE MITIGAÇÃO
ADAPTAÇÃO Reduzir emissões,
Dar/ ampliar e descarbonizar,
avaliar capacidade ampliar/ restaurar
adaptativa e sumidouros,
resiliência de sequestrar/ capturar,
setores mais críticos evitar carbonização
e estratégicos desnecessária,
(AbE, AbC, AbInfra). solarizar.
MESA/GT/ MESA/GT/
FT de setores, FT de setores,
atores (recursos, atores (recursos,
instrumentos) instrumentos)
GESTÃO DE CONHECIMENTOS:
POLÍTICAS PÚBLICAS E VARIABILIDADE CLIMÁTICA
Séries históricas: dados espaciais; curvas tendenciais
(taxas de aumento/ diminuição); modelagem
hidrológica/ costeira; indicadores
socioeconômicos e ambientais; índices
de vulnerabilidade; avaliação
de impactos.
O objetivo desta etapa é analisar as interfaces entre os humanos, recursos físicos e recursos financeiros em cada
quatro campos levantados até agora, e tomar decisões uma das quatro interfaces entre os campos já analisados;
identificando sinergias entre eles, justamente para (2) analisar como hoje, nessas interfaces, tem se dado
incrementar suas ações. Muitos atores, setores, recursos o processo de tomada de decisão entre os atores; e (3)
e instrumentos presentes no município atuam na interface avaliar e decidir sobre a possibilidade/necessidade de
desses campos, e às vezes até se sobrepõem. Por criação de novos arranjos, ainda que informais, que possam
exemplo, entre o campo de gestão de conhecimentos ser organizados como mesas, forças-tarefas ou grupos
existentes no município (em vermelho) e o campo da de trabalho entre cada um dos quatro campos. Caso seja
política de mitigação (em verde) estão atores, setores e possível/necessário será preciso ponderar quanto aos
políticas comuns, como: o PGIRS, o Plano ABC, o Plano de dilemas e gargalos para que isto ocorra com eficiência
Mobilidade/Caminhabilidade, Construção Civil Sustentável, dentro dos arranjos atualmente existentes no município, ou
etc. E até mesmo o PCPV pode vir a se tornar uma agenda para que seja possível inovar em um novo arranjo cruzado.
convergente aos objetivos de mitigação local. Este é um Os quadros anteriores e os quadros a seguir auxiliarão
momento de grande reflexão, portanto, as tarefas aqui nesta etapa.
são: (1) identificar atores, arranjos institucionais, recursos
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INSTRUMENTOS
(POLÍTICAS, RECURSOS PROCESSO DE TOMADA
SETORES RECURSOS HUMANOS RECURSOS FÍSICOS ATORES
ESTRATÉGIAS FINANCEIROS DE DECISÃO/ARRANJOS
CONVERGENTES)
Plano de Mobilidade
Setor de transporte
rodoviário
PGIRS
Gestão de Resíduos
Processos industriais
Agricultura, Florestas e
outros usos do solo
Produção de
conhecimentos,
inventários, etc.
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INSTRUMENTOS
(POLÍTICAS, RECURSOS PROCESSO DE TOMADA
SETORES RECURSOS HUMANOS RECURSOS FÍSICOS ATORES
ESTRATÉGIAS FINANCEIROS DE DECISÃO/ARRANJOS
CONVERGENTES)
Produção de
conhecimentos: riscos
climáticos, avaliação de
riscos e vulnerabilidades,
etc.
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Geral:
Tornar investimentos públicos em aliados e
convergentes na redução de emissões dos setores
emissores.
Mesa, GT ou FT
de Mitigação com
Políticas Locais Específicos:
Geral:
Monitorar a implementação de medidas de mitigação
Mesa, GT ou FT
de Mitigação
com Produção de
Específicos:
conhecimentos
Geral:
Tornar investimentos públicos em aliados e
convergentes para o avanço da adaptação
Mesa, GT ou FT de
Adaptação com
Políticas Atuais Específicos:
Geral:
Monitorar a implementação das medidas de
adaptação
Mesa, GT ou FT
de Adaptação
com Produção de Específicos:
Conhecimentos
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6. A
valiação de ferramentas potenciais
PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO:
MUDANÇA CLIMÁTICA
Riscos climáticos: projeção/regionalização de
cenários (futuro); avaliação de riscos, exposição,
exposição, vulnerabilidade (presente e futuro); e
avaliação/ simulação de impactos (presente e futuro).
Trajetórias de crescimento: inventário de
emissões (passado e presente)
e cenários de carbono
(futuro).
MESA/GT/ MESA/GT/
FT de setores, FT de setores,
atores (recursos, atores (recursos,
instrumentos) PLCC instrumentos)
POLÍTICA/
POLÍTICA/ PLANO DE
PLANO DE MITIGAÇÃO
ADAPTAÇÃO Reduzir emissões,
Dar/ ampliar e descarbonizar,
avaliar capacidade ampliar/ restaurar
adaptativa e SMAR SMCO2
sumidouros,
resiliência de sequestrar/ capturar,
setores mais críticos evitar carbonização
e estratégicos desnecessária,
(AbE, AbC, AbInfra). solarizar.
MESA/GT/ SMVI MESA/GT/
FT de setores, FT de setores,
atores (recursos, atores (recursos,
instrumentos) instrumentos)
GESTÃO DE CONHECIMENTOS:
POLÍTICAS PÚBLICAS E VARIABILIDADE CLIMÁTICA
Séries históricas: dados espaciais; curvas tendenciais
(taxas de aumento/ diminuição); modelagem
hidrológica/ costeira; indicadores
socioeconômicos e ambientais; índices
de vulnerabilidade; avaliação
de impactos.
O objetivo desta etapa é avaliar a possibilidade de o cumprimento das metas; e motivar a ação. Por exemplo,
novo arranjo institucional contar com ferramentas que a ferramenta painel local da ciência do clima (PLCC)
o auxiliarão na coordenação, orquestração, integração e entregaria ao novo arranjo capacidade local de produção
supervisão das frentes de ação climática do município (e tradução) atualizada de conhecimentos para tomada de
(em vermelho, laranja, azul e verde), incluindo aquelas decisões, planejamento, implementação e monitoramento
que convergem com os objetivos das políticas de clima, das ações em adaptação e mitigação. A ferramenta sistema
e suas interfaces. Por ser como nós centrais dedutíveis de monitoramento da adaptação e riscos (SMAR) entregaria
da interação dinâmica construída com este novo informações sobre o alcance real das metas de adaptação.
arranjo, estas ferramentas, que podem vir a ser formais A ferramenta sistema de monitoramento das emissões
ou informais, são bastante úteis para: implementar (SMCO2) informaria sobre o alcance real das metas de
estratégias de comunicação e transparência, produzindo mitigação. E a ferramenta sistema de monitoramento
e canalizando informações e conhecimentos; facilitar a da vulnerabilidade e impactos locais (SMVI) entregaria
orquestração e integração entre os objetivos climáticos, informações sobre o quanto as políticas públicas locais
de desenvolvimento, sustentabilidade e resiliência local, de desenvolvimento estão convergindo com as metas
olhando ao mesmo tempo para o curto e longo prazo; da governança climática, atualizando de baixo para cima
facilitar e estabelecer conexões entre os processos em (bottom-up) a governança de clima quanto à capacidade
andamento e simplificar a coordenação entre ações adaptativa local ou o incremento de vulnerabilidades. O
de múltiplos atores; visualizar a implementação e o quadro a seguir auxiliará nesta etapa.
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FERRAMENTAS
Sistema de Sistema de
ANÁLISE Sistema de
Painel Local da Ciência Monitoramento da Monitoramento das
Monitoramento das
do Clima (PLCC) Adaptação e Riscos Vulnerabilidades e
Emissões (SMCO2)
(SMAR) Impactos Locais (SMVI)
Instrumentos
legais para
o amparo da
ferramenta
Recursos
humanos
Recursos
físicos
Recursos
financeiros
Parcerias
Atores
responsáveis
Dilemas
Decisão
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7. Definição da coordenação e
papéis do arranjo
PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO:
MUDANÇA CLIMÁTICA
Riscos climáticos: projeção/regionalização de
cenários (futuro); avaliação de riscos, exposição,
exposição, vulnerabilidade (presente e futuro); e
avaliação/ simulação de impactos (presente e futuro).
Trajetórias de crescimento: inventário de
emissões (passado e presente)
e cenários de carbono
(futuro).
MESA/GT/ MESA/GT/
FT de setores, FT de setores,
atores (recursos, atores (recursos,
instrumentos) PLCC instrumentos)
POLÍTICA/
POLÍTICA/ PLANO DE
PLANO DE MITIGAÇÃO
ADAPTAÇÃO Reduzir emissões,
Dar/ ampliar e descarbonizar,
avaliar capacidade COORD ampliar/ restaurar
adaptativa e SMAR ARRANJO SMCO2
sumidouros,
resiliência de sequestrar/ capturar,
setores mais críticos evitar carbonização
e estratégicos desnecessária,
(AbE, AbC, AbInfra). solarizar.
MESA/GT/ SMVI MESA/GT/
FT de setores, FT de setores,
atores (recursos, atores (recursos,
instrumentos) instrumentos)
GESTÃO DE CONHECIMENTOS:
POLÍTICAS PÚBLICAS E VARIABILIDADE CLIMÁTICA
Séries históricas: dados espaciais; curvas tendenciais
(taxas de aumento/ diminuição); modelagem
hidrológica/ costeira; indicadores
socioeconômicos e ambientais; índices
de vulnerabilidade; avaliação
de impactos.
O objetivo desta etapa é avaliar a possibilidade de implan- e, em particular, para o avanço da adaptação às mudanças
tação e implementação real do novo arranjo, a partir da do clima. Se contribuirá para agilizar e facilitar a implemen-
análise da capacidade institucional adaptativa do município. tação da política climática e a integração de agendas e co-
Nem sempre uma inovação institucional encontra vias de nhecimentos locais, se alcançará mitigar a sobreposição de
ser realizada. São muitas as oportunidades, mas também tarefas, ações e funções, se alcançará a cogeração de co-
podem ocorrer muitos obstáculos pelo caminho. Este é o nhecimentos locais e climáticos, se alcançará tornar acessí-
momento de fazer essas perguntas. Também é o momento vel ao município informações quanto à seriedade e urgência
de questionar, ainda que não seja possível esgotar todas as dos processos climáticos atuais, seus riscos e impactos, e
perguntas, sobre como o arranjo será coordenado, imple- medidas adotadas pela governança climática local para o
mentado e mantido. Quem estará à sua frente, e com quais enfrentamento coordenado do maior desafio local de todos
apoios institucionais contarão para o trabalho. Bem como, é os tempos – enfim, são muitas as perguntas que podem au-
o momento de definir como e quando o arranjo será avalia- xiliar na construção dos indicadores de avaliação. O quadro
do. Isto é, definir indicadores iniciais de avaliação e o mo- a seguir apresenta algumas dessas perguntas necessárias
mento de verificação, para responder se o novo arranjo de para a tomada de decisão, sobre se/quando/como implantar
fato contribuirá para o avanço da governança climática local o novo arranjo institucional desenhado.
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RECORTE DA
OPÇÕES DE ANÁLISE RESPOSTAS
ANÁLISE
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G UI A PARA O DE S E NHO DE ARRANJO S IN S T IT U C I O N A I S LO C AI S
RECORTE DA
OPÇÕES DE ANÁLISE RESPOSTAS
ANÁLISE
Quais os fatores que oportunizam a existência do arranjo?
— Conscientização: comunicação, educação e conscientização.
— Capacidade: capacitação humana e institucional, incluindo
preparação, provisão de recursos e desenvolvimento de
capital humano e social.
— Ferramentas: tomada de decisão, análise de vulnerabilidade e
risco, apoio à decisão.
— Política: integração dos processos de políticas, governança
e planejamento, incluindo desenvolvimento sustentável,
Oportunidades
planejamento de recursos e infraestrutura e padrões de
projeto; sinergias.
— Aprendizagem: aprendizado experiencial mútuo e gestão
do conhecimento da vulnerabilidade climática, opções de
adaptação, resposta ao risco de desastres, monitoramento e
avaliação.
— Inovação: desenvolvimento e disseminação de novas
informações, desenvolvimento de tecnologia e aplicação de
tecnologia.
28 Í N D I C E
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RECORTE DA
OPÇÕES DE ANÁLISE RESPOSTAS
ANÁLISE
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G UI A PARA O DE S E NHO DE ARRANJO S IN S T IT U C I O N A I S LO C AI S
RECORTE DA
OPÇÕES DE ANÁLISE RESPOSTAS
ANÁLISE
Fonte: Com base em AHMED (2016), CHU et al. (2018), CUEVAS et al. (2014), Dazé et al. (2016), HÖLSCHER et al. (2019),
Klein et.al (2014), MACEDO & JACOBI (2019), MEES & DRIESSEN (2018), NAGY et al. (2014), Noble et al. (2014), PATTER-
SON & HUITEMA (2019).
30 Í N D I C E
8. V isão geral do arranjo institucional
LONGO PRAZO
Mudança Climática Atual e Futura
PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO:
MUDANÇA CLIMÁTICA
Riscos climáticos: projeção/regionalização de
cenários (futuro); avaliação de riscos, exposição,
exposição, vulnerabilidade (presente e futuro); e
avaliação/ simulação de impactos (presente e futuro).
Trajetórias de crescimento: inventário de
emissões (passado e presente)
e cenários de carbono
(futuro).
MESA/GT/ MESA/GT/
FT de setores, FT de setores,
atores (recursos, atores (recursos,
instrumentos) PLCC instrumentos)
POLÍTICA/
POLÍTICA/ PLANO DE
PLANO DE MITIGAÇÃO
ADAPTAÇÃO Reduzir emissões,
Dar/ ampliar e descarbonizar,
avaliar capacidade COORD ampliar/ restaurar
adaptativa e SMAR ARRANJO SMCO2
sumidouros,
resiliência de sequestrar/ capturar,
setores mais críticos evitar carbonização
e estratégicos desnecessária,
(AbE, AbC, AbInfra). solarizar.
MESA/GT/ SMVI MESA/GT/
FT de setores, FT de setores,
atores (recursos, atores (recursos,
instrumentos) instrumentos)
GESTÃO DE CONHECIMENTOS:
POLÍTICAS PÚBLICAS E VARIABILIDADE CLIMÁTICA
Séries históricas: dados espaciais; curvas tendenciais
(taxas de aumento/ diminuição); modelagem
hidrológica/ costeira; indicadores
socioeconômicos e ambientais; índices
de vulnerabilidade; avaliação
de impactos.
CURTO PRAZO
Variabilidade Climática Atual
Este é o momento de concluir e avaliar a visão geral se repetem. Não se preocupe, o quadro e o diagrama a
do novo arranjo institucional construído. É o momento seguir ajudará na missão de distribuir equitativamente
de indicar as principais forças locais em cada um dos responsabilidades e atribuições. Só mais uma coisa, esse
campos e suas interfaces. É também um momento para também é o momento de avaliar este Guia para o Desenho
definir os próximos passos. Agendar a primeira reunião de Arranjos Institucionais de Governança Climática Local
dos múltiplos atores envolvidos, aquela que planejará os para o Avanço da Adaptação, para que também possamos
primeiros passos. É o momento para dar um nome para o aprender com os governos locais, aprimorar a ferramenta e
novo arranjo, além de identificar os nomes e trocar formas colaborar melhor com futuras iniciativas de desenho local
de contato dos principais atores envolvidos no desenho de arranjos de governança climática. Agradecemos por sua
do arranjo e na sua implantação. Muitas vezes os nomes avaliação!
31 Í N D I C E
G UI A PARA O DE S E NHO DE ARRANJO S IN S T IT U C I O N A I S LO C AI S
Mesa, GT ou FT de
Adaptação com
Políticas Atuais
Mesa, GT ou FT
de Adaptação
com Produção de
Conhecimentos
Mesa, GT ou FT de
Mitigação com Políticas
Locais
Mesa, GT ou FT
de Mitigação
com Produção de
conhecimentos
Sistema de
Monitoramento da
Adaptação e Riscos
(SMAR)
Sistema de
Monitoramento das
Emissões (SMCO2)
Sistema de
Monitoramento das
Vulnerabilidades e
Impactos Locais (SMVI)
Coordenação do Arranjo
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PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO:
MUDANÇA CLIMÁTICA
GT/FT GT/FT
PLCC
POLÍTICA/ POLÍTICA/
PLANO DE COORD PLANO DE
SMAR ARRANJO SMCO2
ADAPTAÇÃO MITIGAÇÃO
SMVI
GT/FT GT/FT
GESTÃO DE CONHECIMENTOS:
POLÍTICAS PÚBLICAS E VARIABILIDADE CLIMÁTICA
CURTO PRAZO
Variabilidade Climática Atual
33 Í N D I C E
Livro
BAIXE O LIVRO:
ISBN: 978-65-00-30056-7
Páginas: 175
BAIXE O TUTORIAL:
34 Í N D I C E
Guia para o
desenho de
arranjos
institucionais
locais
+
Governança climática local
para o avanço da adaptação
P ROA DA P TA
2021