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Nome: Micael Alves

RA:203722

O mundo está passando por mudanças climáticas, fato que não podemos negar e tudo
em virtude do aquecimento global. No artigo escrito por Wagner Costa Ribeiro, aponta dados
do IPCC de 2007, que está prevista uma maior onda de calor nas áreas urbanas, com uma
maior duração e intensidade, piora na qualidade do ar. Já no artigo “Mudanças climáticas e
ambientais e as doenças infecciosas: cenários e incertezas para o Brasil” também aponta dados
do IPCC, trazendo novos indicadores das mudanças climáticas, como: O aumento do nível dos
oceanos em até 59 centímetros até 2100, o aumento das chuvas em até 20% e que o
hemisfério norte será mais atingido do que o hemisfério sul. Se as tendências de crescimento
das emissões se mantiverem, os modelos climáticos indicam que poderá ocorrer aquecimento
até acima de 6ºC em algumas regiões do globo até o final do século XXI. É provável que a
temperatura média global durante o século XXI aumente entre 2,0ºC a 4,5ºC.
As consequências do aquecimento global apontadas pelos autores dos dois artigos
disponibilizados são inúmeras, mas para o brasil podemos destacar; com o aumento do
número de chuvas, os riscos de desabamento de terra podem aumentar exponencialmente,
pois no Brasil existem inúmeras construções em áreas de risco. Com a diminuição da qualidade
do ar, o aumento de doenças respiratórias tende a aumentar, junto com a poluição dos meios
hídricos que acaba transmitindo doenças para a população por meio da água contaminada,
acaba ocasionando uma maior demanda dos serviços públicos de saúde.
Segundo o artigo “Mudanças climáticas e ambientais e as doenças infecciosas: cenários
e incertezas para o Brasil” é apontado que o semiárido do nordeste, norte e leste da
Amazônia, sul do Brasil e vizinhanças são afetados pelo fenômeno ENSO, ou mais
popularmente chamado de El niño, acaba ocasionando grandes mudanças no clima dessas
regiões. Também podemos apontar as emissões de poluentes no ar e nos rios que são
frequentes, por conta das grandes indústrias que não obedecem às leis ambientais, que
infelizmente no Brasil são brandas.
A comunidade cientifica está em estado de alerta quando se trata de mudanças
climáticas, para essa curta resenha foi selecionado dois artigos, o “MUDANÇAS CLIMÁTICAS E
AMAZÔNIA” de Carlos Nobre, Gilvan Sampaio e Luis Salaza e o artigo “Indicadores e políticas
públicas de adaptação às mudanças climáticas: vulnerabilidade, População e urbanização” de
Ricardo Ojima e Eduardo Marandola Jr. No primeiro artigo é destacado as atrocidades que
ocorre na Amazônia, como grandes áreas desmatadas, frequentes queimadas e utilização de
áreas da floresta para o agronegócio, como a Amazônia tem papel fundamental para a
estabilidade ecologia por conta de seu ciclo de carbono, essas praticas tende a acelerar as
mudanças climáticas no mundo como uma grande variação na temperatura do planeta, em
casos mais pessimistas, até o final do século, a temperatura no globo pode aumentar em até
6°C. O artigo aponta o feito do El Niño na floresta amazônica, o autor cita o estudo de
Ropelewski and Halpert (1987, 1989), Marengo (1992, 2004), Uvo et al. (1998), Ronchail et al.
(2002) que identifica anomalias negativas de precipitação no centro, norte e leste da Amazônia
são em geral associadas com eventos de El Niño Oscilação Sul (Enso) e anomalias de TSM no
Atlântico tropical. Esses estudos ressaltaram que algumas das maiores secas na Amazônia
foram devidas a: 1. A ocorrência de intensos eventos de El Niño; 2. Forte aquecimento das
águas superficiais do Atlântico tropical norte durante o verão-outubro no Hemisfério Norte, ou
a ocorrência de ambas.
No segundo artigo o foco é como o setor público vem trabalhando para lidar com os
problemas decorrentes das mudanças climáticas, o primeiro problema apontado por este
artigo é a urbanização desenfreada e a falta de planejamento na alocação da população,
ocasionando em construções áreas de risco. O presente artigo também aposta que as
consequências que estamos colhendo atualmente não são apenas resultado de mudanças
climáticas, mas a potencialização do déficit que foi acumulado por conta da má produção de
um espaço urbano que não leva em conta as questões ambientais na sua construção,
planejamento e gestão.
As “soluções para as problemáticas apresentadas parecem óbvias, que são a melhor
eficiência nas políticas ambientais, com medidas mais atuantes e acompanhamentos
frequentes.

Referências

• NOBRE, Carlos; SAMPAIO, Gilvan; SALAZA, Luiz; MUDANÇAS CLIMÁTICAS E AMAZÔNIA,


SÃO PAULO, SETEMBRO 2007
<http://cienciaecultura.bvs.br/pdf/cic/v59n3/a12v59n3.pdf>
• OJIMA, Ricardo; JUNIOR, Eduardo Marandola; Indicadores e políticas públicas de
adaptação às mudanças climáticas: vulnerabilidade, População e urbanização, SÃO
PAULO, Revista Brasileira de Ciências Ambientais - Número 18 - Dezembro/2010
<http://abes-dn.org.br/publicacoes/rbciamb/PDFs/18-04_RBCIAMB-N18-Dez-2010-
Materia02_artigos257.pdf>

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