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DE023 – CIÊNCIA E POLÍTICA EM MUDANÇA CLIMÁTICA

ATIVIDADE PRÁTICA
CASO PRÁTICO

MUDANÇA CLIMÁTICA SITUAÇÃO

A mudança climática é um dos assuntos mais importantes na agenda internacional de


hoje. Os líderes terão que priorizar esta questão em suas agendas nacionais e
internacionais.

Nesse sentido, imagine que você é um assessor político do presidente de seu país. Com
base na situação climática e ambiental atual e no contexto de seu país, quais estratégias,
táticas ou atividades você proporia a seu presidente para mitigar o problema?

Lembre-se de que o presidente não tem muito tempo, portanto, seus conselhos devem
ser concretos, diretos e eficazes.

Instruções para o desenvolvimento da atividade

• Extensão: mínimo 3 e máximo 5 (excluindo bibliografia e anexos - se houver).

• Você deve usar fontes externas para ajudá-lo a reforçar o desenvolvimento da atividade.
• Tipo de letra: Arial.

• Tamanho: 11 pontos.

• Espaçamento entre linhas: 1,5.

• Alinhamento: Justificado.

• As normas da APA devem ser usadas como base.

Podemos mencionar que entre as muitas questões consideradas desafiadoras no


tempo em que vivemos, são as mudanças climáticas, que certamente estão no topo da
lista mundial. Corroborando com auxílio de cientistas e estudantes na área, são quase
unânimes na conclusão de que a atividade humana está mudando o clima da terra de
maneiras que ameaçam o ambiente e a civilização.

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Considerando o que está em grau de risco, cada pessoa tem a responsabilidade
de fazer o que puder, para auxiliar a controlar as mudanças climáticas e se adaptar a um
planeta que vem alterando com o tempo, um fato que muitas organizações estão
aceitando enquanto buscam incorporar um senso de propósito mais amplo às suas
atividades locais.

Podemos sinalizar que a mitigação das mudanças climáticas se refere aos


esforços para reduzir ou prevenir a emissão de GEE na fonte, bem como esforços para
remover da atmosfera emissões de GEE já pré-existentes. Em um contexto do ramo
empresarial, a mitigação busca reduzir as emissões relacionadas a empresas locais.

Conforme aponta (Funiber, 2023, p. 53) [...] obter a estabilização das


concentrações de gases do efeito estufa na atmosfera, em um nível que impeça
interferências antrópicas perigosas no sistema climático. Esse nível deveria obter-se em
um prazo suficiente para permitir que os ecossistemas se adaptem naturalmente à
mudança climática, assegurar que a produção de alimentos não se veja ameaçada e
permitir que o desenvolvimento econômico prossiga de maneira sustentável.

Nesse aspecto histórico, ainda com foco para o Brasil, podemos mencionar que a
Convenção – Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança Climática, onde começou na
Conferência do Rio em 1992, foi fundamental, onde obteve grande reunião de
representantes em prol de um objetivo em comum.

Aponta (Funiber, 2023, p. 52) as premissas destas Convenção:

● O reconhecimento da existência do problema e de sua irreversibilidade.

● A necessidade de estabilizar as emissões de GEE em um nível que evite uma

interferência perigosa das atividades humanas no sistema climático.

● A advertência da necessidade de conseguir este objetivo antes que seja ‘muito

tarde” (com tempo suficiente para poder adaptar-se às mudanças do clima que
sejam inevitáveis).

● A responsabilidade dos países desenvolvidos no problema, demandando um

maior esforço na estabilização das emissões de GEE.

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● A integração da variável climática na hora de desenhar, implementar e avaliar

suas atuações e políticas.

● O assumir da necessidade de potencializar a pesquisa sobre a mudança

climática, assim como o desenvolvimento e a transferência de tecnologia aos


países em desenvolvimento.

● A aposta pelo desenvolvimento sustentável e pela educação dos cidadãos em

matéria de mudança climática.

Em tempos atuais, podemos mencionar que para evitar os piores impactos das
mudanças climáticas depende de cada indivíduo, limitar o aumento da temperatura média
da atmosfera em 1,5° C, o que significa reduzir de maneira dramática as emissões
antropogênicas de dióxido de carbono. Ainda a considerar que as empresas poderiam
contribuir com as seguintes maneiras: mudando a geração de energia para fontes não
emissoras, como solar, eólica e nuclear transformando em elétricos os sistemas que
dependem da queima de combustíveis fósseis, incluindo veículos e aquecimento de
edifícios; reduzindo emissões por meio do aumento da eficiência e diminuição do
consumo das atividades emissoras de GEE já existentes; adaptando sistemas agrícolas;
e capturando e sequestrando carbono para compensar as emissões de fontes para as
quais ainda não temos um substituto não emissor viável, além de remover emissões
passadas da atmosfera.

Considerando a Lei n. 12.187 de 29 dezembro de 2009 que institui a Política


Nacional sobre Mudança do Clima, que toma como diretriz os compromissos assumidos
pelo Brasil na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, no
Protocolo de Quioto e em outros documentos sobre mudança do clima a ser assinados
pelo país. Em seu Art. 5º São diretrizes da Política Nacional sobre Mudança do Clima:

I - os compromissos assumidos pelo Brasil na Convenção-Quadro das Nações Unidas


sobre Mudança do Clima, no Protocolo de Quioto e nos demais documentos sobre
mudança do clima dos quais vier a ser signatário;

II - as ações de mitigação da mudança do clima em consonância com o desenvolvimento


sustentável, que sejam, sempre que possível, mensuráveis para sua adequada
quantificação e verificação a posteriori;

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III - as medidas de adaptação para reduzir os efeitos adversos da mudança do clima e a
vulnerabilidade dos sistemas ambiental, social e econômico;

IV - as estratégias integradas de mitigação e adaptação à mudança do clima nos âmbitos


local, regional e nacional;

V - o estímulo e o apoio à participação dos governos federal, estadual, distrital e


municipal, assim como do setor produtivo, do meio acadêmico e da sociedade civil
organizada, no desenvolvimento e na execução de políticas, planos, programas e ações
relacionados à mudança do clima;

VI - a promoção e o desenvolvimento de pesquisas científico-tecnológicas, e a difusão de


tecnologias, processos e práticas orientados a:

a) mitigar a mudança do clima por meio da redução de emissões antrópicas por fontes e
do fortalecimento das remoções antrópicas por sumidouros de gases de efeito estufa;

b) reduzir as incertezas nas projeções nacionais e regionais futuras da mudança do


clima;

c) identificar vulnerabilidades e adotar medidas de adaptação adequadas;

VII - a utilização de instrumentos financeiros e econômicos para promover ações de


mitigação e adaptação à mudança do clima, observado o disposto no art. 6o;

VIII - a identificação, e sua articulação com a Política prevista nesta Lei, de instrumentos
de ação governamental já estabelecidos aptos a contribuir para proteger o sistema
climático;

IX - o apoio e o fomento às atividades que efetivamente reduzam as emissões ou


promovam as remoções por sumidouros de gases de efeito estufa;

X - a promoção da cooperação internacional no âmbito bilateral, regional e multilateral


para o financiamento, a capacitação, o desenvolvimento, a transferência e a difusão de
tecnologias e processos para a implementação de ações de mitigação e adaptação,
incluindo a pesquisa científica, a observação sistemática e o intercâmbio de informações;

XI - o aperfeiçoamento da observação sistemática e precisa do clima e suas


manifestações no território nacional e nas áreas oceânicas contíguas;

XII - a promoção da disseminação de informações, a educação, a capacitação e a


conscientização pública sobre mudança do clima;

XIII - o estímulo e o apoio à manutenção e à promoção:

a) de práticas, atividades e tecnologias de baixas emissões de gases de efeito estufa;

b) de padrões sustentáveis de produção e consumo.

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Pensando neste viés, apresentaremos algumas propostas para mitigar a questão
climática.

● Proteger áreas costeiras úmidas.

● Promover os benefícios da agroflorestal sustentável.

● Descentralizar a distribuição de energia.

● Assegurar os direitos aos povos indígenas.

● Melhorar os sistemas de transportes coletivo, urbano e rural.

● Orientar o consumo de produtos sustentáveis e de origem local.

● Elaborar plano de ação sobre mudança climática com os municípios, Estados e

Distrito Federal.

● Criar Comitê nos municípios, estados e distrito federal de crise climática.

● Divulgar ações quanto a proteção e prevenção a mudança global do clima.

● Dialogar “sustentabilidade” nos espaços educacionais e setores políticos e

privados.

● Adaptar quanto a mudança do clima.

● Incentivar o reflorestamento.

● Reduzir o desmatamento e queima das florestas.

REFERÊNCIA

APOSTILA VI. Fundação Universitária Iberoamericana. (2023) – Ciência e Política em


Mudança Climática.

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http://antigo.mma.gov.br/clima/politica-nacional-sobre-mudanca-do-clima.html. Acesso em
22 de maio de 2023.

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