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KEILA MARIA DA SILVA

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO


GEOGRAFIA: LICENCIATURA

KEILA MARIA DA SILVA

Meio ambiente: Impactos ambientais


Meio ambiente: Impactos ambientais

Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do


Paraná – UNOPAR, como requisito parcial para a
obtenção do título de geografia Licenciatura.
Docente supervisor: Prof. Igor Fernando Santini Zanatta

Barra do Garça/MS

2022
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Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do


Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a
obtenção do título de ........

Orientador: Prof.

Barra do Garça/MS

2022
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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.............................................................................................................4
1TEMA......................................................................................................................... 6
2JUSTIFICATIVA.........................................................................................................7
3PARTICIPANTES...................................................................................................... 8
4OBJETIVOS...............................................................................................................9
5PROBLEMATIZAÇÃO............................................................................................. 11
6REFERENCIALTEÓRICO....................................................................................... 12
8CRONOGRAMA...................................................................................................... 17
9RECURSOS............................................................................................................ 17
10AVALIAÇÃO.......................................................................................................... 17
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................18
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 20
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INTRODUÇÃO

Os problemas ambientais são tão antigos quanto o homem, o que é


novo é a sua dimensão e a sua escala.
A essa dimensão da problemática tem contribuído muitas causas,
destacando-se as seguintes: o elevado crescimento demográfico, o desenvolvimento
e a difusão da tecnologia industrial, os avanços da medicina e da saúde e seus
efeitos sobre a população, o avanço nas comunicações e, a crescente urbanização e
a grande difusão de ideias que tem possibilitado o desenvolvimento dos meios de
comunicação social (Peralta, 1997).
O crescimento das cidades nas últimas décadas tem sido
responsável pelo aumento da pressão das atividades antrópicas sobre os recursos
naturais.
Em todo o planeta, praticamente não existe um ecossistema que não
tenha sofrido influência direta e/ou indireta do homem, como por exemplo,
contaminação dos ambientes aquáticos, desmatamentos, contaminação de lençol
freático e introdução de espécies exóticas, resultando na diminuição da diversidade
de habitats e perda da biodiversidade.
O que se observa é uma forte pressão do sistema produtivo sobre os
recursos naturais, através da obtenção de matéria prima, utilizada na produção de
bens que são utilizados no crescimento econômico. O desenvolvimento gerado
retorna capital para o sistema produtivo, que devolve rejeitos e efluentes (além da
degradação muitas vezes irreversível) ao meio ambiente – poluição. (ICB-UFMG,
2003).
Aliado ao crescimento do setor produtivo, o perfil sócio-ambiental
brasileiro apresenta algumas características dramáticas, segundo ICB-UFMG
(2003), resumidas abaixo.

1. Devastação ambiental crescente e desenfreada, levando à perda da


biodiversidade e comprometimento dos processos ecológicos.

2. Consciência ambiental ainda limitada por parte do meio empresarial e do mercado


consumidor.
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3. Legislação ambiental ainda muito ampla (p.ex. limites máximos de poluentes


muito maiores do que em países da Europa e nos EUA) e fiscalização pouco efetiva.

4. Mínima efetividade de medidas mitigadoras nas questões de degradação


ambiental.

5. Distribuição de renda extremamente desigual, agravando a situação de miséria de


uma parcela significativa da população com consequências imediatas em problemas
ambientais.
A preocupação ecológica não é um movimento recente de
conscientização popular, nem um modismo científico. Desde o século XIX a chuva
ácida já era objeto de discussões na Inglaterra (Folha de São Paulo, 18/08/89, p. H-
5).
A degradação ambiental em escala mundial teve seu incremento
quando as populações humanas aumentaram suas atividades de caça, pecuária,
desflorestamento, agricultura, etc. Com a revolução industrial, a quantidade e
variedade de resíduos industriais lançados no meio ambiente passaram a ser cada
vez maiores (Tommasi, 1994).
Na década de 60, o estabelecimento de grandes projetos gerou
movimentos ambientalistas que protestavam contra derramamentos de petróleo,
construção de grandes represas, rodovias, complexos industriais, usinas nucleares,
projetos agrícolas e de mineração, dentre outros.
Gradativamente, foi se criando a consciência de que o sistema de
aprovação de projetos não mais podia considerar apenas aspectos tecnológicos,
excluindo questões culturais e sociais.
Com a participação dos diferentes segmentos da sociedade civil
organizada, nos EUA foi criada uma legislação ambiental que resultou na
implantação do sistema de Estudo de Impacto Ambiental (EIA), através do PL-91-
190: National Environmental Policy Act (NEPA) de 1969, que começou a vigorar em
01 de janeiro de 1970.
O objetivo deste sistema criado era solucionar os conflitos entre
manter um ambiente saudável e permitir o desenvolvimento econômico (progresso?)
– o chamado desenvolvimento sustentável.
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Segundo a declaração do NEPA, na formulação da Declaração de


Impacto Ambiental (Environmental Impact Statement), havia a consciência de que
era melhor prevenir os impactos possíveis que seriam induzidos por um projeto de
desenvolvimento, do que depois procurar corrigir os danos ambientais gerados – “...
criar e manter condições nas quais homem e natureza possam coexistir em
produtiva harmonia...”
A Alemanha adotou o sistema de EIA em 1971. Seguiram-se, entre
outros, Canadá, em 1973, a França e a Irlanda em 1976, a Holanda em 1891.
Mesmo países em desenvolvimento adotaram, com adaptações locais, algum tipo de
EIA, como a Argentina, a Índia, a Coréia e o México, de forma que existem grandes
diferenças na filosofia, extensão e aplicação do EIA entre os países. Vários deles
adaptaram a sua legislação e seus processos de planejamento aos princípios do
EIA, utilizando-os, ainda que sem exigências formais quanto à aprovação dos
estudos, ou vínculos legais, à tomada de decisões (Moreira, 1989).
O primeiro EIA realizado no Brasil foi o da Barragem e Usina
Hidrelétrica de Sobradinho, em 1972. No entanto, o estabelecimento de critérios
básicos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) ocorreu em 1986,
através da sua resolução 001/86.
Embora muito discutida, a questão ambiental ainda tem sido pouco
estudada e pouco ensinada entre nós.
Por outro lado, o forte despertar da consciência ambientalista no
Brasil tem desencadeado uma enorme demanda de técnicos e de especialistas bem
preparados para atender inúmeros problemas da sociedade, o que torna urgente,
não apenas a formação desses técnicos, mas também o desenvolvimento intensivo
de estudos e pesquisas na área ambiental.
Há de salientar que os problemas ambientais têm um forte caráter
regional e local, nem sempre sendo recomendada a importação de conhecimentos
de outros países, cujas realidades são diferentes das nossas. Os estudos e
pesquisas deverão ser realizados aqui mesmo (Magalhães, 1994).
Há, hoje, crescente preocupação em nosso país, pela implantação
de políticas que compatibilizem o desenvolvimento, segundo o modelo sócio
econômico que adotamos, com uma efetiva manutenção da qualidade ambiental e
da produtividade dos recursos naturais, revertendo o frequente quadro de
degradação ambiental aqui existente.
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Muitos países em desenvolvimento, como o nosso, cada vez mais


têm reconhecido que muitas ações e projetos podem ter, potencialmente, impactos
ambientais prejudiciais, os quais devem ser evitados, ainda na fase de planejamento
dos mesmos.
É bem conhecido que há projetos com efeitos radicais sobre o meio
ambiente, como os da mineração.
É possível, porém, tanto minimizar os efeitos negativos de uma
mineração como, especialmente, após o término da exploração, recompor o cenário
impactado de modo bastante razoável (Tommasi, 1993).
Assim o presente trabalho visa, proporcionar o conhecimento e a
conscientização dos alunos a acerca dos temas que envolvam meio ambiente e
cidadania, desenvolvendo a construção de atitudes para a preservação e com o
desenvolvimento sustentável.
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1.TEMA

PROJETO MEIO AMBIENTE “IMPACTOS AMBIENTAIS”

TITULO: MEIO AMBIENTE IMPACTOS AMBIENTAIS


Público-alvo: alunos do 1 ao 5º ano.

Introdução

Entende-se por impacto ambiental, qualquer alteração significativa


no meio ambiente, em um ou mais de seus componentes provocada pela ação
antrópica. Um impacto ambiental é sempre consequência de uma ação (Peralta,
1997).
A resolução no 1 do Conselho Nacional do Meio Ambiente
(CONAMA) definiu impacto ambiental como qualquer alteração das propriedades
físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causado por qualquer forma de
matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou
indiretamente, afetam:

1. a saúde, a segurança e o bem estar da população;


2. as atividades sociais e econômicas;
3. a biota;
4. as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
5. a qualidade dos recursos ambientais.

Já, o Glossário de Ecologia da ACIESP (1987) define impacto


ambiental como...

Toda ação ou atividade, natural ou antrópica, que produz alterações


bruscas em todo meio ambiente ou apenas em alguns de seus
componentes. De acordo com o tipo de alteração, pode ser ecológico,
social ou econômico...

Estudo de impacto ambiental

Segundo Clark (1977) é o estudo de um ciclo de eventos, interligados numa cadeia


de causas e feitos que decorrem das necessidades humanas. Se esses efeitos
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degradam o ecossistema, eles causam um impacto ambiental.

Atributos do impacto ambiental

Os impactos ambientais possuem dois atributos principais:

1.A magnitude

2. A importância
A magnitude refere-se à grandeza do impacto em termos absolutos,
podendo ser definido como a medida da alteração no valor de um fator ou um
parâmetro ambiental, em termos quantitativos ou qualitativos. Para o cálculo da
magnitude devem ser considerados: o grau da intensidade, a periodicidade e a
amplitude temporal do impacto, conforme o caso.
A importância é a ponderação do grau de significância de um
impacto em relação ao fator ambiental afetado comparado com outros impactos.
Pode ocorrer que um determinado impacto, apesar da sua magnitude – que pode
ser alta, não seja importante se comparado com outros impactos, dentro do contexto
de avaliação de impactos ambientais.

Este trabalho tem como objetivo fomentar os conhecimentos adquiridos


no projeto de como mudaram a forma de pensar e agir dos alunos, como parte do esforço
escolar para a formação de cidadãos mais conscientes em relação à problemática ambiental e
à necessidade de redução do consumo e de reaproveitamento de materiais, contribuindo para a
redução do impacto ambiental e a ocorrência de doenças.
Após a abordagem inicial, os alunos serão levados ao parque
sombra da tarde, para ouvirem palestras, sobre o meio ambiente e conhecer o
projeto de preservação do maio ambiente realizado pelo integrantes do parque
sombra da tarde.
Este projeto será desenvolvido de acordo com o calendário escolar
de cada escola, levando em conta sempre a organização do cronograma para não
atropelar os procedimentos.
Sendo sugerida aos professores o cronograma diferenciadas que
atendam às necessidades do planejamento e do trabalho pedagógico do primeiro ou
segundo semestre, de acordo com a escolha.
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2.Justificativa:

A educação Ambiental não deve ser tratada como algo distante do cotidiano dos
alunos, mas como parte de suas vidas. É de suma importância a conscientização da
preservação do Meio Ambiente para a nossa vida e todos os seres vivos, afinal
vivemos nele e precisamos que todos os seus recursos naturais sejam sempre
puros. A conscientização quanto a essa preservação deve iniciar cedo, pois é muito
mais fácil fazer as crianças entenderem a importância da natureza e quando esse
ensinamento inicia logo, elas com certeza, vão crescer com essa ideia bem formada.
Desenvolveremos nossas atividades de forma lúdica e interdisciplinar priorizando
todos os eixos temáticos.

3. Participantes

Dentro de uma visão pedagógica moderna, o trabalho será


desenvolvido no ensino fundamental, que será desenvolvido com a parceria dos
profissionais designados, as atividades com as crianças assim denominadas:
1. a saúde, a segurança e o bem estar da população;
2. as atividades sociais e econômicas;
3. a biota;
4. as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
5. a qualidade dos recursos ambientais

4.Objetivo Geral:
Proporcionar o conhecimento e a conscientização dos alunos a
acerca dos temas que envolvam meio ambiente e cidadania, desenvolvendo a
construção de atitudes para a preservação e com o desenvolvimento sustentável.

4.1 Objetivos Específicos:

Despertar nas crianças valores e ideias de preservação da natureza


e senso de responsabilidade para com as gerações futuras;
• Sensibilizar de forma lúdica sobre o uso sustentável dos recursos naturais através
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de suas próprias ações;


• Estimular para que perceba a importância do homem na transformação do meio em
que vive e o que as interferências negativas têm causado à natureza;
• Incorporar o respeito e o cuidado para com o meio ambiente.
• Estimular a mudança prática de atitudes e a formação de novos hábitos com
relação à utilização dos recursos naturais.

5.PROBLEMATIZAÇÃO

Apesar de existir a Lei N° 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui


a Política Nacional de Educação Ambiental, não há efetivamente o desenvolvimento
de uma prática educativa que integre disciplinas, os professores não recebem
estímulos, e a comunidade escolar bem como o poder público não dá o suporte que
deveria de modo a deixar uma grande lacuna de conhecimento para os alunos
tornando-se apenas ouvintes e não praticantes, quando deveriam ser estimulados
através de atividades e projetos a exercer essa consciência a partir de sua realidade
e comunidade.
Preservar o meio ambiente é emergencial e todos devem estar
envolvidos.
Devemos agir como cidadãos íntegros, conscientes em respeitar
outras pessoas, animais e plantas, com o mesmo respeito que desejamos para
nós mesmos.
Portanto o desenvolvimento de projetos para os alunos, vira o
incentivar o conhecimento ambiental e atividades conscientes, autossustentáveis
e saudáveis, sempre integrando os hábitos diários com atitudes ambientalmente
conscientes.
Assim propomos:

Organizar as crianças em roda de forma que todas possam se olhar


e interagir.
Conversar sobre a Preservação do meio ambiente, e questionálos
sobre o que devem fazer;

• Não jogar no lixo o que pode ser reaproveitado. As latas de refrigerante usadas,
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por exemplos podem voltar para a fábrica, para virar latas novas.
• Não poluir o ar, porque faz mal para a saúde das pessoas. Os carros, caminhões e
ônibus poluem muito.
• Não desperdiçar água, porque um dia pode faltar.
• Não jogar lixo nas ruas nem nos rios.
• Falar sobre reciclagem, e da extrema importância do reciclar o óleo de cozinha,
pois a capacidade poluente da substância é muito alta: apenas um litro de óleo é
capaz de poluir cerca de um milhão de litros de água, ou seja, o equivalente a
quantidade média consumida por uma pessoa durante 14 anos. A poluição causada
óleo na água prejudica a oxigenação, matando plantas e peixes na região ou
deixando-os doentes. • Discutir a ideia da separação do lixo e o reaproveitamento de
embalagens;
• Mostrar fotos coloridas, para observarem a natureza preservada e natureza
poluída; • Construir maquetes;
• Interpretações oral, escrita e através de desenhos dos textos lidos;
• Utilização de músicas, danças, pinturas, dobraduras, recortes e colagens;
• Apresentar danças;
• Leitura de histórias e exibição de filmes sobre educação ambiental, reciclagem e
ação do homem sobre a natureza;
• Plantar uma árvore;

6.Revisão Bibliográfica

Impactos Ambientais

Impacto ambiental é qualquer modificação, seja positiva ou negativa,


causada no meio ambiente pela ação do homem.
Os principais impactos ambientais no Brasil são a degradação do
solo causado pela mineração, à poluição dos rios devido ao descarte incorreto do
esgoto doméstico e industrial, a poluição do ar causada pelas empresas, à
destruição da flora e fauna, o descarte incorreto de resíduos etc..
Para diminuir esses impactos é necessário implantarem as políticas
de proteção ambiental. Neste artigo entenderemos melhor sobre os impactos
ambientais no Brasil. Confira!
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Os impactos ambientais no Brasil surgiram desde o desmatamento


para extração do pau-brasil pelos portugueses durante a colonização.
Os impactos começaram a se agravar entre 1930 e 1970, com a
industrialização e urbanização. Contudo, no país as políticas ambientais demoraram
a surgir.
A primeira lei ambiental brasileira foi promulgada somente em 1981,
com a Política Nacional de Meio Ambiente.
A proteção ambiental é princípio expresso na Constituição
Federal (art 225), que dispõe sobre o reconhecimento do direito a um meio ambiente
sadio como uma extensão ao direito à vida, seja pelo aspecto da própria existência
física e saúde dos seres humanos, seja quanto à dignidade desta existência, medida
pela qualidade de vida.
O direito a um meio ambiente preservado impõe ao Poder Público e
à coletividade a responsabilidade pela proteção ambiental.
A Resolução CONAMA nº 001 define impacto ambiental como
qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio
ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das
atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam:
I - A saúde, a segurança e o bem-estar da população;
II - As atividades sociais e econômicas;
III - a biota;
IV - As condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
V - a qualidade dos recursos ambientais.
Portanto, os impactos ambientais são por definição, todas possíveis
modificações causadas no ambiente pelas operações da empresa. Relacionam-se
às consequências, ou seja, aos danos ou efeitos que os aspectos ambientais
causam ao meio ambiente.
Dentre os principais impactos ambientais causados pela atividade
humana, principalmente pelas empresas, podemos citar a diminuição dos
mananciais, extinção de espécies, inundações, erosões, poluição, mudanças
climáticas, destruição da camada de ozônio, chuva ácida, agravamento do efeito
estufa e destruição de habitats.
Esses impactos acarretam no aumento do número de doenças na
população e em outros seres vivos e afeta a qualidade de vida.
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A má gestão de resíduos sólidos de uma empresa pode contaminar


o meio ambiente, trazendo impactos significativos para um grande grupo de pessoas
e para o ecossistema.
Na verdade, a má gestão dos resíduos pode agir negativamente na
saúde de todos, mesmo que seja no bairro, na rua ou na empresa.
É importante saber que os resíduos, estando bem protegidos e
geridos, contribuirão para a preservação do meio ambiente, evitando assim os
impactos socioambientais e à saúde pública.
Os resíduos sólidos sendo mal geridos causam poluição visual,
poluição do solo, do ar e do lençol freático. Além disso, prejudica a saúde da
população.
Também, para as empresas que fazem uma gestão inadequada há o
risco de sofrerem penalidades, por exemplo, multas ou paralisação de suas
atividades.
A Lei nº 12.305/2010 estabelece a Política Nacional de Resíduos
Sólidos (PNRS), que dá ênfase às responsabilidades as empresas pela correta
gestão dos resíduos.
A lei os auxilia na implantação das diretrizes de gestão integrada, na
qual, os elementos presentes possibilitam estratégias e procedimentos que busquem
uma gestão responsável.

Poluição hídrica

A poluição ambiental é uma das principais consequências dos


impactos ambientais.
Um potencial risco pela atividade humana é a poluição hídrica.
A poluição hídrica, por sua vez, é caracterizada pela introdução de
qualquer agente que altere as propriedades físico-químicas de um determinado
corpo de água.
Os principais causadores desse tipo de poluição são os efluentes
industriais (produtos químicos, metais pesados), agrícolas (fertilizantes outros tipos
de agrotóxico), o esgoto doméstico e o chorume oriundo da decomposição de
resíduos.
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O contato ou ingestão de uma água contaminada pode provar sérios


danos à saúde tanto humana como da fauna próxima a esses corpos d’água. Sem
contar que o odor torna o ambiente bem desagradável e a proliferação de
microrganismo na água reduz ou até impede qualquer ser a sobreviver nesse
ambiente.

Contaminação e degradação do solo

A poluição do solo é outra consequência da depredação do meio


ambiente.
A contaminação consiste em qualquer mudança na natureza ou na
composição da terra decorrente do seu contato com produtos químicos. A
degradação consiste na remoção do solo para mineração ou agropecuária.
A contaminação e degradação são perigosas porque pode tornar a
solo inútil e infértil, além de gerar riscos à saúde dos humanos, dos animais e das
plantas.

Alagamentos e inundações em períodos de chuva

O descarte incorreto de resíduos provoca o entupimento das galerias


de águas pluviais, que servem para escoar a água da chuva até córregos e riachos.
Uma vez obstruídas por acúmulo do resíduo descartado nas ruas, elas impedem a
passagem da água que retorna e provoca alagamentos e inundações.

Proliferação de endemias

O impacto ambiental pode gerar a proliferação de pragas e vetores


de endemias e colocar em risco a saúde pública.

Impactos da mineração

Os principais impactos ambientais da mineração são:


 poluição da água pelo descarte indevido dos rejeitos da mineração, além
de contaminar a fauna e flora aquática;
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 poluição do ar a partir da queima de elementos tóxicos;


 poluição sonora das instalações que afetam cidades urbanas;
 afundamento gradativo da superfície da terra;
 rejeitos radioativos.

A diminuição dos impactos ambientais depende do esforço coletivo do poder público,


sociedade e empresas. São necessárias desde medidas mais simples, do dia a dia,
até ações mais complexas:
 elaboração de uma legislação que protege o meio ambiente e
fiscalização por parte do governo;
 reflorestamento de áreas devastadas;
 despoluição de corpos hídricos;
 desenvolvimento e implementação de ações educativas para
conscientizar a população sobre a importância da preservação do meio
ambiente;
 gestão eficiente de resíduos sólidos;
 reciclagem;
 uso racional de água e da energia;
 utilização de produtos biodegradáveis e ecológicos;
 entre outras.
Os impactos da má gestão dos resíduos sólidos, conforme
apresentado acima, não são os únicos problemas. Há também as perdas
econômicas, já que uma gestão incorreta pode levar a empresa a perder dinheiro em
situações que ela poderia estar lucrando.
A gestão inadequada de resíduos deve ser atacada e extinta. Não só
porque traz sérias consequências à saúde pública e ao meio ambiente, mas também
por estar associado aos custos elevados com a destinação de resíduos.
Portanto, desenvolver uma gestão de resíduos eficiente pode
parecer complicado, burocrático e até cansativo. Mas é fundamental para garantir o
máximo reaproveitamento de todos os rejeitos, ainda aqueles com pouca viabilidade
técnica ou econômica para a reciclagem (como os resíduos hospitalar, por exemplo).
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Para as organizações, a gestão é essencial para evitar prejuízos


financeiros, preservar a imagem e principalmente minimizar os impactos ambientais
no Brasil, sociais e econômicos que suas atividades podem causar.
As empresas têm aderido ao software VG RESÍDUOS como uma
ferramenta capaz de fazer a gestão eficiente de resíduos. O software centraliza as
informações e possibilita uma gestão mais estratégica do processo.
A plataforma propicia o controle total da gestão de resíduos, com
todas as informações em um ambiente único e confiável. Além disso, gera
documentos automaticamente (MTR, FDSR, Ficha de Emergência etc.), ajuda a
promover destinações limpas e melhora a eficiência das empresas na gestão dos
seus resíduos.
Sendo assim, os impactos ambientais no Brasil causam sérios danos
ao meio ambiente e à saúde. Para diminuir os impactos causados pelos resíduos
sólidos o mínimo a fazer é investir em treinamentos e capacitações, assim como
aquisição de equipamentos e custeio do sistema de manejo dos resíduos sólidos.

7.Cronograma

Semana Atividades
1º Apresentação do projeto;

2º Visita ao parque sombra da tarde


3º Conhecendo os mananciais
4º Roda de conversa

8.Recursos Humanos
Serão utilizados para realização deste projeto: quadro de giz,
cartolina, cola, tesoura revistas, jornais, toca etc. Cd de músicas reciclagem (garrafa
pet) entre outros dependendo do jogo ou brincadeira realizada.
Profissionais da educação, estagiários e bolsistas.

9.Avaliação
A avaliação deverá ser contínua, através de observação e registro da participação e
envolvimento de cada aluno.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

No desenvolvimento dos conteúdos, estimulamos estratégias que


favorecessem os quatros pilares da educação: aprender a conhecer, aprender a
fazer, aprender a viver com os outros e aprender a ser.
Com isso, mobilizamos a comunidade escolar num importante
processo de formação e conscientização ambiental.
Em razão do exposto no presente trabalho, sendo realizada a
pesquisa desde o surgimento do direito ambiental no mundo e no ordenamento
jurídico, bem como as causas da degradação ambiental que são reflexos do
consumo exagerado da população e afetam o desenvolvimento sustentável como
um todo, tendo a educação ambiental como forma de sustentabilidade, pode-se
concluir que a EA não é desenvolvida como deveria.
Apesar de existir a Lei N° 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui
a Política Nacional de Educação Ambiental, não há efetivamente o desenvolvimento
de uma prática educativa que integre disciplinas, os professores não recebem
estímulos, e a comunidade escolar bem como o poder público não dá o suporte que
deveria de modo a deixar uma grande lacuna de conhecimento para os alunos
tornando-se apenas ouvintes e não praticantes, quando deveriam ser estimulados
através de atividades e projetos a exercer essa consciência a partir de sua realidade
e comunidade.
No Brasil há uma grande necessidade de conscientização nas
escolas desde os primórdios até o ensino superior, é preciso incluir uma disciplina
específica de educação ambiental.
A minoria das escolas está adepta a educação ambiental, por isso
teve-se como exemplo a pesquisa realizada no município de Barra da Garças Mato
grosso, onde a Prefeitura mantem o parque sombra da tarde com vários projeteos
que fomentam a preservação do meio ambiente, buscam através de projetos,
incentivar as crianças ao plantio de hortaliças, o incentivo com palestras e outros
diversos projetos que visam o comprometimento dos jovens com a sustentabilidade.
Os conhecimentos adquiridos com o projeto mudaram a forma de
pensar e agir, ajudando a formar cidadãos mais conscientes com relação à
problemática ambiental e à necessidade de reduzir o consumo, reciclar ou
reaproveitar materiais.
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Este projeto mostrou também a importância da prática da visão empreendedora na


produção do conhecimento.
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REFERÊNCIAS
CIESP. Glossário de Ecologia. São Paulo: ACIESP/CNPq/FAPESP, Publicação
Academia de Ciências de São Paulo, n. 57, 1987.
Bastos A. C. S.; Almeida, J. R. de. Licenciamento ambiental brasileiro no contexto da
avaliação de impactos ambientais. In: Avaliação e perícia ambiental. Cunha, S. B.;
Guerra, A. J. T (organizadores). Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, p.77-113
1999.
Bedê, L. C.; Weber, M.; Resende, S. R. O.; Piper, W.; Schulte, W. Manual
para mapeamento de biótopos no Brasil – base para um planejamento
ambiental eficiente. Belo Horizonte: Fundação Alexandre Brandt, 1997, 146p.
Bertalanffy, L. v. Teoria geral dos sistemas. Petrópolis: Vozes, 1975, 351p.
FONSECA, Valter Machade da. A educação ambiental na escola pública:
interlaçando saberes, unificando conteúdos. São Paulo: Biblioteca 24 horas, 2009.
GUILHERME, Márcia Lúcia. Sustentabilidade sob a ótica global e local. São Paulo:
Annablume: FAPESP, 2007.
GUIMARÃES, Mauro. A formação de educadores ambientais. Campinas. São Paulo:
Papirus, 2004.

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