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ESCOLA TIA JÔ

JÚLIA FERREIRA GUIMARÃES GONÇALVES


RAFAELA REY GAGGIOLA
BEATRIZ BENVENUTO LYRA DA CUNHA
SOFIA ANTONELA FERLIN RIBEIRO DA SILVA
ESCOLA TIA JÔ

PROJETO DE MAQUINA DO TEMPO: FUTURO DO NOSSO PLANETA

BARRACÃO-PR
2023
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO………………………………………………………………………………..4
2 EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO SUSTENTÁVEL…………………………….5
3 A CONFERỄNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS DE 1972 E AS MUDANÇAS
ALI PRETENDIDAS …………………………………………………………………………….……..5
4 ECO – 92 ………………………………………………………………………………………….6
5 CONCLUSÃO…………………………………………………………………………………...9
OBJETIVOS

• Conscientização do público sobre as consequências que poderão


acontecer futuramente no meio ambiente

• incentivar a sociedade a mudarem seus hábitos em relação a


sustentabilidade

JUSTIFICATIVA

Estamos em uma encruzilhada ambiental. Algo inédito em todos os


bilhões de vida da Terra. E fomos nós mesmos que fizemos questão de chegar
a esse ponto. Fomos desenvolvendo novas formas de trabalho, descobrindo
novos usos para os recursos naturais, a tecnologia não para de avançar a cada
dia, o consumo está cada vez maior, a população só aumenta…e o meio
ambiente? Destruição de florestas, poluição de rios e mares, e o perigo do
desaparecimento de espécies, por exemplo, são alguns dos pontos que
impactam na sobrevivência de ecossistemas inteiros e na manutenção da
biodiversidade. Por isso, precisamos, de verdade, mudar nossos hábitos e
repensar a forma como vivemos atualmente.

METODOLOGIA

Nosso projeto será dividido em partes na sala de artes, cada parte terá
uma exposição do que poderá acontecer no futuro do nosso planeta, de
acordo com nossas atitudes atualmente, e mostrar ao público o que irá
acontecer se cada um não fizer sua parte .
1 INTRODUÇÃO
O trabalho tem por objetivo conscientizar o publico sobre a importância da
sustentabilidade e preservação da natureza e de seus recursos para o futuro
da humanidade.
Há muito tempo esse assunto vem sendo discutido com intenção de
esclarecer a sociedade sobre as consequências do aquecimento global e como
esse processo pode ser intensificado com o mau uso dos recursos.
Desde a pré-história foi percebido que a ação do homem estava prejudicando
a natureza, com a descoberta do fogo, da agricultura e da pecuária a
capacidade do homem de transformar e agir na natureza tem se tornado
maior contudo, a partir da revolução industrial a ação do homem sobre o meio
ambiente tem se tornado cada vez mais sustentável e destrutiva. Esse
assunto passou a se tornar uma preocupação a partir da revolução industrial
que a poluição passou a construir um problema para a humanidade.
2 EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO SUSTENTÁVEL

Desde a pré-história, com a descoberta do fogo, da agricultura e da


pecuária a capacidade do homem de transformar e agir ante a natureza foi se
tornando maior. Para isso, foram desenvolvidas ferramentas para lidar com a
terra e, com passar do tempo, foram sendo observadas as condições
climáticas, tipos de solos e criados mecanismos e aditivos para lidar com isso,
além dos estudos genéticos que possibilitaram a interferência da estrutura
das sementes, tornando-as mais resistentes as pragas e as alterações
climáticas
Essas transformações ocorreram de forme mais efetiva a partir a
revolução industrial, mais os impactos causados por uma interferência tão
vasta no curso natural das coisas, somado ao, desmatamento para aumentar
a área de plantio e criação de gado, além do uso excessivo de agrotóxicos
altamente poluentes, só foram realmente considerados no ano de 1972, na
conferencia das nações unidas sobre o meio ambiente.
Nessa conferencia , foram realizadas em Estocolmo, foi instituido o dia
mundial do meio ambiente celebrado, desde então, em 5 de junho.

3 A CONFERỄNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS DE 1972 E AS MUDANÇAS ALI


PRETENDIDAS

A partir dessa conferência, foram estabelecidas algumas pretensões para


os 20 anos seguintes. Nesta conferência foi elaborada a ‘’declaração sobre o
meio ambiente humano’’, que reconhece a necessidade de gestão adequada
dos recursos naturais, visto que os mesmos são finitos. Nela, foi valorizada a
produção de recursos renováveis, além de ser incentivada essa forma de uso
de recursos, com a orientação de que, inclusive, fossem melhoradas e
disseminadas.
A conferência contou a com a participação de 113 países e os princípios
estabelecidos na declaração foram os seguintes:

• DESCARTE CORRETO DE SUBSTÂNCIAS TÓXICAS;


• APOIO A LUTA CONTRA A POLUIÇÃO;
• PREVENÇÃO A POLUIÇÃO EM MARES, UTILIZAÇÃO LEGITIMA NO
MAR;
• GARANTIA DE AMBIENTE SEGURO PARA ASSEGURAR A MELHORIA
DA QUALIDADE DE VIDA;
• ASSISTÊNCIA FINANCEIRA E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA
PARA OS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO ;
• MELHORIA DAS POLÍTICAS ADEQUADAS DOS ESTADOS: MEMBROS
DA ONU;
• GESTÃO RACIONAL DOS RECURSOS NATURAIS EM BENEFÍCIO DE
TODA A POPULAÇÃO;
• INVESTIMENTO NEM EDUCAÇÃO E PESQUISA;
• ELIMINAÇÃO COMPLETA DAS CAUSAS DE DESTRUIÇÃO COMPLETA
EM MASSA, COMO BOMBAS DE NÚCLEO;

Durante a conferência, os países em desenvolvimento não concordavam


com as metas, pois alegavam que isso comprometia seu desenvolvimento
econômico. Um desses países foi o Brasil, na ocasião representada pelo
ministro do interior e também chefe da delegação brasileira durante o evento,
que declarou a necessidade de ‘’desenvolver primeiro e pagar os custos da
poluição mais tarde’’.
Apesar de, durante a conferência, nenhum acordo concreto ter sido
firmado, foi aberto o caminho para o desenvolvimento sustentável, o Direito
Ambiental e a consciência ecológica.
Na sequência, realizada no rio de janeiro- RJ que ficou conhecida como
Eco-92

4 ECO-92

Nesta conferência, foram estabelecidos 26 princípios sobre o


desenvolvimento sustentável, que são:

Os seres humanos têm direito a uma vida saudável e produtiva em harmonia


com a natureza;
1.Direito dos estados de explorarem seus próprios recursos sendo
responsáveis por suas atividades de forma a não prejudicar o meio ambiente
e os outros territórios;
2.O desenvolvimento deve ser promovido de forma equitativa para garantir
as necessidades das gerações presentes e futuras;
3.A proteção ambiental deve ser considerada parte integral do processo de
desenvolvimento sustentável;
4.A erradicação da pobreza como requisito indispensável para promoção do
desenvolvimento sustentável;
5.As ações internacionais devem dar prioridade especial à situação dos
países em desenvolvimento e dos mais desfavorecidos;
6.Mediante uma parceira global, os Estados devem cooperar na
conservação, proteção e recuperação da integridade e saúde do ecossistema
Terra;
7.Os Estados devem reduzir e eliminar padrões insustentáveis de produção e
de consumo;
8.Cooperação dos Estados no desenvolvimento e intercâmbio de
conhecimentos científicos e tecnológicos;
9.Assegurar a participação pública e popular das questões ambientais que
deve ser promovida mediante o acesso à informação e os processos
decisórios;
10.Segundo o contexto ambiental de cada país, eles devem adotar legislação
ambiental eficaz;
11.Cooperação das políticas econômicas dos Estados com vista ao
desenvolvimento sustentável baseada em consensos globais;
12.Desenvolvimento de legislação nacional a partir dos danos ambientais
com vistas a adoção de leis e tratados internacionais visando a
responsabilização e compensação por danos causados ao meio ambiente;
13.Cooperação dos países no sentido de desestimular a transferência de
atividades ou substâncias altamente nocivas ao meio ambiente e à saúde
humana;
14.O princípio da precaução deverá ser observado pelos Estados, de acordo
com suas próprias condições e capacidades, com o intuito de proteger o
meio ambiente;
15.As autoridades nacionais devem promover a internalização de custos
ambientais e o uso de instrumentos econômicos, levando em consideração
que o poluidor deve arcar com os custos da poluição;
16.Planejamento de atividades, segundo a avaliação sobre o Impacto
Ambiental, utilizadas como instrumentos nacionais, os quais devem ser
submetidos a uma decisão por autoridade nacional competente;
17.Notificação imediata entre os Estados sobre desastres naturais ou outras
emergências que possam causar dano ao seu ambiente;
18.Os Estados devem notificar previamente outros Estados que possam ser
potencialmente afetados por atividades com significativo impacto ambiental
transfronteiriço;
19.Participação integral das mulheres no gerenciamento e no alcance do
desenvolvimento sustentável;
20.A criatividade, idealismo e coragem dos jovens do mundo são essenciais
para se atingir o desenvolvimento sustentável e assegurar um mundo
melhor para todos;
21.As populações indígenas e outras comunidades locais têm um papel vital
no gerenciamento e desenvolvimento ambiental em função de seus
conhecimentos e práticas tradicionais. Os Estados devem reconhecer e
assegurar seus direitos;
22.Proteção dos recursos naturais e ambientais de populações sob opressão,
dominação e ocupação;
23.Os Estados devem respeitar o Direito Internacional e proteger o meio
ambiente em tempos de conflitos armados;
24.A Paz, o Desenvolvimento e a Proteção Ambiental são interdependentes
e indivisíveis.
25.Os Estados deverão resolver suas controvérsias ambientais de forma
pacífica conforme a Carta das Nações Unidas;
26.Os Estados e os povos devem cooperar num espírito de parceria para o
cumprimento dos princípios dessa Declaração e para o desenvolvimento do
Direito Internacional no campo do desenvolvimento sustentável.

Além disso, nesta conferência foi proposto outro documento, a carta da


terra, que foi ratificada apenas em 2000.
5 CONCLUSÃO

Caso esses princípios todos não sejam seguidos e não haja mudanças na
maneira como se utiliza os recursos ambientais, o meio ambiente pode entrar
em colapso.
O mundo que está deixando para seus netos e bisnetos será mais quente,
terá altas taxas de densidade demográfica, mais gente vivendo em áreas com
escassez de água e alguns animais extintos.
Destruição de florestas, poluição de rios e mares, e o perigo do
desaparecimento de espécies, por exemplo, são alguns dos pontos que
impactam na sobrevivência de ecossistemas inteiros e na manutenção da
biodiversidade. Por isso, precisamos, de verdade, mudar nossos hábitos e
repensar a forma como vivemos atualmente.

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