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Para se entender todos os processos que levam uma empresa a tomar atitudes
relacionadas ao meio ambiente, primeiramente deve-se saber o que ele é. Meio ambiente
é o conjunto de condições, leis, influências e infra-estrutura de ordem física, química e
biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.
Toda essa metamorfose econômica, social e tecnológica trouxer altos custos ambientais.
A poluição ambiental, a degradação do meio ambiente, o desmatamento, a exploração
desmedida de recursos naturais, a ameaça de extinção de espécies, a escassez de água
são problemas que nos afligem e têm agravado nas últimas décadas.
O ser humano sempre teve com a natureza uma relação antropocêntrica, o que
absolutamente não é verdadeiro. Dessa forma, não houve uma preocupação em
preservar e usar racionalmente os recursos de que necessitamos para nossas atividades
cotidianas e econômicas.
Em 1992, aconteceu no Rio de janeiro a Conferência das Nações Unidas sobre Meio
Ambiente e Desenvolvimento (ECO-92), que contou com a presença de 178 chefes de
Estado, organizações governamentais e não governamentais, e cujo objetivo maior era a
obtenção de acordos para minimizar os impactos sobre a ação humana no meio
ambiente. Da ECO-92 saíram tratados internacionais( Convenções), duas declarações,
uma carta de princípios pela preservação da vida na Terra e a Declaração de Florestas,
esta última sobre a necessidade de se manterem as reservas florestais no mundo.
Também foi elaborada a Agenda 21, um documento que expões um plano de ação
preservacionista/conservacionista do meio ambiente terrestre.
Esse encontro terminou de uma forma melancólica, pois houve um esvaziamento nas
discussões, resultado do pouco empenho de algumas nações ricas, em especial, os
Estados Unidos. Percebe-se claramente que a preocupação maior das nações ricas está
centrada nas questões econômicas e de segurança, esta última intensificada após os
atentados de 11 de setembro.
Ao traçar uma política de comunicação ambiental deve-se levar em conta que a opinião
pública já dispõe de informações ambientais, mas essas informações podem ser
negativas, incompletas, falsas, preconceituosas, tendenciosas. Nem toda a informação
ou o melhor plano de comunicação ambiental do mundo irá convencer ou sensibilizar
quem não quer ser convencido nem sensibilizado. Por isso, uma política de
comunicação ambiental nunca parte do zero, mas precisa pesquisar a percepção que os
diferentes públicos já possuem e, a partir daí, estabelecer uma estratégia para identificar
quais os públicos são os mais prioritários, que tipo de mensagem e linguagem serão as
mais apropriadas,que veículos deverão ser empregados, que campanhas devem ser
prioritárias. A cada período, uma nova pesquisa deve ser efetivada a fim de avaliar se a
política de comunicação está sendo eficaz, redefinindo prioridades e aprendendo com os
erros.
Um dos primeiros públicos de interesse que a pesquisa deve apontar é o público interno,
compreendendo os funcionários, diretoria, corpo técnico, com extensão aos prestadores
de serviços. Esse público pode se tornar um ótimo multiplicador de opinião da empresa.
É importante realizar seminários internos e campanhas de conscientização adequadas a
cada nível na empresa, conscientizando a todos sobre o novo empreendimento ou as
atividades da empresa, sua importância tanto em nível dos trabalhadores quanto da
comunidade e para o meio ambiente, a fim de que disponham dos argumentos e
informações adequadas diante de questionamentos na comunidade. Uma boa política de
comunicação com o público interno, franca, democrática, tolerante às críticas, pode
fazer a diferença para a empresa. Devidamente informados, os funcionários podem ser
importantes defensores da empresa durante audiências públicas, ou em situações de
emergências ambientais, por exemplo, pois também são membros da comunidade.
Uma boa política no caso do público externo imediatamente próximo, ou seja, as
comunidades vizinhas ao empreendimento, não deve focalizar-se apenas sobre as
lideranças, mas sobre a própria comunidade. O outro público externo de extrema
importância são os multiplicadores de opinião, como os ambientalistas, líderes sindicais
e comunitários, parlamentares, professores e os próprios jornalistas, devido seu alto
poder de influência junto à opinião pública e de multiplicação de informação. O melhor
antídoto para lidar com esse público é a verdade e a transparência, com a circulação de
documentos e informações específicas para cada multiplicador de opinião. Também é
uma boa estratégia criar mecanismos de controle social sobre os programas e projetos
ambientais da Empresa, como a participação de ambientalistas ou mesmo a parceria de
ONGs na execução e até fiscalização de projetos. A intenção não é a empresa tentar
'comprar' a opinião dessas lideranças, mas sim envolvê-las na solução de problemas,
tornando-as uma espécie de testemunhas da sinceridade da Empresa em conduzir seu
programa e projetos ambientais. Pode até ser uma vantagem a mais para a empresa na
negociação com o poder público, além de garantir pontos positivos numa audiência
pública.
A globalização traz consigo demandas por transparência. Não mais nos bastam os livros
contábeis. Empresas são gradualmente obrigadas a divulgar sua performance social e
ambiental, os impactos de suas atividades e as medidas tomadas para prevenção ou
compensação de acidentes. Nesse sentido, empresas serão obrigadas a publicar
relatórios anuais, onde seu desempenho é aferido nas mais diferentes modalidades
possíveis. Muitas empresas já o fazem em caráter voluntário, mas muitos prevêem que
relatórios sócio-ambientais serão compulsórios num futuro próximo. Responsabilidade
social anda de mãos dadas com o conceito de desenvolvimento sustentável. Uma atitude
responsável em relação ao ambiente e à sociedade, não só garante a não escassez de
recursos, mas também amplia o conceito a uma escala mais ampla.
Segundo fontes internas, "os investimentos na certificação dos nossos processos não
param por ai. A nossa intenção é evoluir ao longo desse e dos próximos anos e
conquistar novas certificações por entendemos que a nossa competitividade, passa,
sobretudo por garantir níveis de excelência, que estão ligadas também à preservação
ambiental". Fatores que conforme dados disponíveis no mercado, serão também
elementos determinantes para o sucesso de empresas que atuam como integradoras de
soluções ou no mercado de tecnologia da informação de forma geral.
A M.I. Montreal Informática, há mais de 19 anos, constrói a sua história através de sua
capacidade de rapidamente se adaptar, flexibilizar e se comprometer com os desafios de
seus clientes. É uma empresa integradora que atua na área de tecnologia da informação
e realizadora de vários projetos de sucesso que são reconhecidos em todo o território
brasileiro. Contando com uma equipe de mais de 1.700 colaboradores certificados nas
principais soluções e comprometidos com o resultado de cada projeto, a empresa atua de
forma integrada com as áreas de TI e de negócios dos clientes, em nível nacional.
A Montreal acredita que a qualidade de seus serviços deve ter como ponto de partida o
conhecimento das necessidades atuais e futuras de seus clientes, objetivando um melhor
atendimento, através do desenvolvimento de soluções que atendam as reais
necessidades dos mesmos.
De acordo com a visita realizada em dois de maio de dois mil e oito na empresa
Montreal Informática, localizada na Avenida Afonso Pena 4001, bairro Mangabeiras,
sendo acompanhados pela supervisora de produção Maria Luiza responsável pela área
de impressão da empresa, foram observados vários setores, sendo o primeiro o setor de
impressão eletrônica, que é responsável pela impressão de documentos diversos.
- papeis brancos, com corte indevido: separados para doação a escolas de periferia,
creches, etc.
- papeis impressos com corte indevido ou erro de impressão: são separados em sacos
plásticos colocados em uma sala propícia de descarte. De acordo com o volume, a
destruição do papel é feita em parceria com outra empresa.
-frascos de cola: são todos lavados em locais propícios, colocados em sacos plásticos e
vendidos a cada 30 dias.
Áreas diversas:
Obs. A empresa não utiliza o copo plástico, somente copos de vidro devidamente
esterilizado a cada uso.
Lixos comuns (lixos de banheiro, salas e corredores) recolhidos a cada seis horas e
colocados separados dos outros.
Com a responsabilidade ambiental, a empresa além de ter um ambiente mais organizado
e saudável, ganha credibilidade no mercado e abertura para licitações públicas e
governamentais. Além disso, os funcionários se conscientizam da grande importância
do tratamento do material a ser reciclado.
A Montreal Informática também exerce responsabilidade social sem ser ambiental. Ela
tem papel de destaque na recuperação econômica de Rio das Flores - município de oito
mil habitantes, localizado na região Centro-Sul Fluminense - ao doar computadores para
o Programa Inclusão Digital, destinado a criar na comunidade um ambiente de
aprendizagem de informática e de Internet, sobretudo para os jovens. Dessa forma a
Montreal Informática espera auxiliar a Prefeitura local no seu trabalho de facilitadora da
reintegração social e a inserção desses jovens no mercado de trabalho. Além disso, a
empresa vem contribuindo com a Escola Municipal local, ao arcar com a distribuição de
uniformes e merenda escolar. Recentemente, foi feita a doação de duas viaturas para o
transporte escolar.