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UNIVERSIDADE PAULISTA

LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA

ALICYA DOS SANTOS VALENTE


JOSIANE DOS SANTOS SOUZA
LAURENICE ANDRADE AZEVEDO
MAIRA MARCELA PICANÇO DE OLIVEIRA

CONECTANDO CRIANÇAS E NATUREZA: O USO DA


EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO FERRAMENTA
PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

MACAPÁ
2023
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

ALICYA DOS SANTOS VALENTE


JOSIANE DOS SANTOS SOUZA
LAURENICE ANDRADE AZEVEDO
MAIRA MARCELA PICANÇO DE OLIVEIRA

CONECTANDO CRIANÇAS E NATUREZA: O USO DA


EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO FERRAMENTA
PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Trabalho de Conclusão de Curso para


obtenção do título de graduação em
Licenciatura Plena em Pedagogia
apresentado à Universidade Paulista –
UNIP

Orientador: Professor Natanael Pereira


Isacksson

MACAPÁ
2023
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4
2 A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O SEU CONTEXTO HISTÓRICO ....................... 5
2.1 PENSAMENTO AMBIENTAL E EDUCAÇÃO COMO ESTRATÉGIA .................... 5

2.2 A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CONTEXTO INFANTIL ...................................... 6

3 AS BASES CONCEITUAIS..................................................................................... 7
3.1 O QUE É EDUCAÇÃO AMBIENTAL? .................................................................... 7

3.2 O CONCEITO DE EDUCAÇÃO INFANTIL ............................................................. 7

4 BASES TEÓRICAS ................................................................................................. 8


4.1 EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA ...................... 8

4.2 CONECTANDO CRIANÇAS E NATUREZA ........................................................... 9

4.3 OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CONTEXTO INFANTIL ....... 11

5 OS APORTES LEGAIS ......................................................................................... 13


5.1 EDUCAÇÃO AMBIENTAL E EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL ..................... 13

5.2 A LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL AMAPAENSE ................................................. 14

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 15


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 16
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1 INTRODUÇÃO

A Educação Ambiental é um tema cada vez mais importante na sociedade


atual, especialmente diante dos crescentes problemas ambientais que ameaçam a
qualidade de vida no planeta. No contexto da Educação Infantil, este tema surge como
um campo fundamental para a promoção da consciência ambiental desde a infância,
tendo por principal objetivo estimular o desenvolvimento de habilidades como
observação, investigação, experimentação e estimulação da curiosidade e da
criatividade das crianças em relação ao ambiente natural e urbano. Trata-se, portanto,
de uma abordagem educativa que visa conscientizar e sensibilizar as pessoas em
relação aos problemas ecológicos, incentivando a adoção de práticas sustentáveis.
No entanto, apesar da importância da educação ambiental no contexto infantil
ser algo bastante estudado nas últimas décadas, ainda existem muitos desafios a
serem superados. Alguns desses desafios incluem a falta de recursos financeiros e
de capacitação para os professores, a falta de engajamento dos alunos e a resistência
de setores da sociedade em relação à adoção de práticas mais sustentáveis. Diante
disto, o presente trabalho objetiva discutir a importância da Educação Ambiental como
uma ferramenta pedagógica no contexto da Educação Infantil.
A estratégia metodológica utilizada se baseou nas técnicas bibliográficas e
documental, seguindo a lógica proposta por Sousa, Oliveira e Alves (2021) e Minusi
et al. (2018). Esse tipo de pesquisa, segundo os autores, é indicado para o estudo de
fenômenos que dispensam a aplicação de protocolos com humanos ou para explorar
um determinado tema. As fontes utilizadas foram trabalhos já publicados e
documentos, como leis e decretos. Entre os trabalhos utilizados, destacam-se os
realizados por Freitas (2012) Marcatto (2002) e Silva e Raggi (2019). Com relação aos
documentos, cabe destaque para Brasil (1988), Brasil (1996) e Brasil (2010).
O presente artigo se encontra organizado em quatro partes: o primeiro tópico
apresenta o percurso histórico que conduziu a origem da Educação Ambiental e o
alinhamento com o contexto infantil. Posteriormente, são apresentadas e discutidas
as bases conceituais e teóricas que alicerçam o tema pesquisado, buscando refletir
como estes se relacionam em termos pedagógicos, e verificando quais os resultados
e possíveis desafios dessa relação. Por fim, são apresentados os aportes legais que
conduzem a implementação do tema no âmbito brasileiro e amapaense.
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2 A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O SEU CONTEXTO HISTÓRICO


2.1 PENSAMENTO AMBIENTAL E EDUCAÇÃO COMO ESTRATÉGIA

A Educação Ambiental é um processo educativo que busca promover a


conscientização e a sensibilização das pessoas em relação aos problemas ecológicos
e ambientais, bem como incentivar a adoção de práticas mais sustentáveis e
responsáveis em relação ao meio ambiente (DIAS, 1992; VILHENA, 2018). O contexto
de surgimento deste processo está ligado às mudanças no pensamento ambiental
global ocorridas durante a década de 1960 (ARRAES; VIDEIRA, 2019). Foi neste
período que foram acentuados os debates relacionados à preocupação com a
degradação ambiental como consequência da intensificação da atividade humana, da
industrialização e do desmatamento (MOTA, 2017; NEPOMOCENO, 2022).
As bases da Educação Ambiental foram estabelecidas gradativamente ao longo
dos anos, a partir de vários eventos realizados com o intuito de se discutir as
mudanças no meio ambiente e estabelecer acordos legais para enfrentamento dos
impactos. Dentre estes eventos, cabe destaque ao ‘Clube de Roma’ (1968), à
‘Conferência de Estocolmo’ (1972), à ‘Conferência de Belgrado’ (1975), à ‘Conferência
de Tbilisi’ (1977), à ‘Conferência de Moscou’ (1987), à ‘Eco-92’, no Rio de Janeiro e a
‘Rio + 10’, ocorrida em 2002 na África do Sul (FREITAS, 2012).
No entanto, segundo descrevem Gonçalves, Oliveira e Gonçalves (2022), o
principal marco para o surgimento da Educação Ambiental ocorreu na ‘Conferência
das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano’, realizada em Estocolmo, em
1972. Conforme descrevem os autores, neste evento, diversos líderes mundiais
debateram e, por fim, reconheceram que existia uma latente necessidade de tomar
medidas para proteger o meio ambiente e a saúde humana. Deste modo, ressaltou-
se que a educação tem papel importante na estratégia de conscientização e incentivo
às mudanças de comportamento — o que ia de encontro aos objetivos estabelecidos.
Como resposta às recomendações da Conferência de Estocolmo, a UNESCO
promoveu em 1975, em Belgrado na Iugoslávia, o ‘Encontro Internacional em
Educação Ambiental’. Este evento deu origem ao ‘Programa Internacional de
Educação Ambiental’ (PIEA). O PIEA nasceu com o objetivo coordenar e promover a
Educação Ambiental em todo o mundo, tendo como princípios norteadores a
necessidade de realizar ações continuadas, multidisciplinares, integradas às
diferenças regionais e voltada para os interesses nacionais (MARCATTO, 2002).
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2.2 A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CONTEXTO INFANTIL

Com a criação do PIEA e os eventos, acordos e estruturas legais que vieram


posteriormente, a Educação Ambiental passou a se desenvolver e se consolidar como
uma abordagem educativa relevante e necessária para enfrentar os desafios
ambientais do mundo contemporâneo (ANTONIASSI; WALKER, 2023). Deste modo,
como o principal objetivo da Educação Ambiental é favorecer o desenvolvimento de
uma consciência ambiental e promover ações mais sustentáveis e responsáveis no
âmbito individual e coletivo (UNCED, 1992), era esperado que a perspectiva de
necessidade de se formar indivíduos críticos e conscientes quanto a sua relação com
o meio ambiente se estendesse até o contexto da educação infantil.
A Educação Infantil se destaca como uma etapa fundamental na formação das
crianças, pois é nesse período que se estabelecem as bases do desenvolvimento
cognitivo, afetivo e social (FONSECA; COLARES; COSTA, 2019). Nesse sentido,
conforme sugere o trabalho de Rocha e Cavalcanti (2021), a Educação Ambiental no
contexto infantil passou a se tornar crucial na formação de cidadãos conscientes e
tanto mais críticos e responsáveis. É por meio desta que os indivíduos tendem a ser
cada vez mais capazes de compreender a relação entre as ações humanas e o meio
ambiente e, consequentemente, agir de forma sustentável e responsável.
De maneira geral, a literatura científica dedicada a estudar o tema sugere que
o processo de inserção da Educação Ambiental no contexto infantil contribui para o
desenvolvimento de habilidades como a observação, a investigação, a
experimentação e a estimulação da curiosidade e da criatividade (PEREIRA, 2021).
Além disso, a Educação Ambiental pode ser abordada de forma lúdica e criativa, por
meio de atividades como jogos, brincadeiras, contação de histórias e se utilizar de
elementos do próprio ambiente local (SILVA; RAGGI, 2019; VERDERIO, 2021). Este
modelo de estratégia pedagógica, em tese, tende a favorecer o aprendizado e a
conscientização das crianças quanto às questões ambientais (ALMEIDA, 2020).
É fato que a inserção da Educação Ambiental no contexto infantil em algum
grau favoreceu o alcance e o despertar de uma consciência ambiental. Por outro lado,
existem evidências que sugerem que a temática ainda se encontra em um processo
com lentos avanços na Educação Básica. No entanto, antes de explorar mais afundo
estas questões, faz-se necessário compreender os dois conceitos basilares do
presente trabalho: ‘Educação Ambiental’ e ‘Educação Infantil’.
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3 AS BASES CONCEITUAIS
3.1 O QUE É EDUCAÇÃO AMBIENTAL?

O percurso histórico-teórico que deu origem à Educação Ambiental foi repleto


contribuições e perspectivas vindas de diversos lugares. Este processo complexo
terminou por se refletir também nos conceitos propostos e difundidos. Diante disto,
Pereira, Lima e Casagrande (2013) afirmam que não existe uma definição única que
seja aplicada a todos os contextos. No entanto, ainda assim as definições tendem a se
ancorar na ideia original de construção de uma consciência ambiental.
Entre os conceitos mais difundidos e aplicados, destaca-se a definição primária,
formulada no âmbito do ‘Congresso de Belgrado’, em 1975. Segundo esta definição,
a Educação Ambiental “é um processo que visa formar uma população mundial
consciente e preocupada com o ambiente e com os problemas que lhe dizem respeito”
(MARCATTO, 2002). A ideia central desta definição foi repetida e reforçada diversas
vezes em outros eventos, acordos e textos que versaram sobre o tema — como os
produzidos no decorrer da ‘Agenda 21’ (UNCED, 1992), o próprio texto da
Constituição Federal Brasileira (BRASIL, 1988) e o texto de definição utilizado pela
Política Nacional de Educação Ambiental (BRASIL, 1999), por exemplo.

3.2 O CONCEITO DE EDUCAÇÃO INFANTIL

Enquanto a definição de Educação Ambiental é algo que remete a um processo


de intervenção político-pedagógica ainda em desenvolvimento, o conceito de
Educação Infantil, por outro lado, já é algo que se encontra bem mais delineado e
alicerçado, sobretudo no âmbito institucional. De maneira geral, o conceito remete a
uma importante fase do desenvolvimento humano que tem como propósito principal
focar nas bases da evolução intelectual da criança (KUHLMANN JR., 2000).
Em termos práticos, o Ministério da Educação (MEC), através da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação (BRASIL, 2020), define Educação Infantil como sendo
a primeira etapa da Educação Básica brasileira, a qual engloba as fases do Ensino
Fundamental e Ensino Médio. Os parâmetros legais preconizam ainda que esta
modalidade deve ser ofertada em jornada diurna, podendo ser em tempo parcial ou
integral, dividida em duas modalidades: a fase da creche, voltada para crianças com
até 03 anos, e a pré-escolar, para crianças de 04 e 05 anos (MEC, 2013).
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4 BASES TEÓRICAS
4.1 EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA

Como salientado nos tópicos anteriores, a Educação Ambiental surgiu como


uma proposta educacional complexa que se propunha a atingir a todos os cidadãos,
procurando incutir nestes uma consciência crítica sobre a problemática ambiental
(PEREIRA; LIMA; CASAGRANDE, 2013). No entanto, assim como a construção do
pensamento teórico sobre o tema se encontra desenhado por uma infinidade de
colaborações vindas de diversos contextos e se refletindo na indefinição do conceito,
da mesma maneira se percebe que existem diferentes formas de entendimento
pedagógico de como alcançar os objetivos estipulados.
Conforme explica Freitas (2012), a Educação Ambiental tem por principal
característica o fato de ser um modelo educacional aberto que naturalmente
ultrapassa os limites da educação formal e institucional, detendo na sua gênese
teórica a tentativa de alcançar impactos significativos no restante da população, ou
seja, impactando educandos e não-educados. Para a autora, esta característica
implica em uma multiplicidade de abordagens que terminam por impactar também no
delineamento pedagógico operacional do conceito.
Entretanto, apesar de em termos práticos não haver uma orientação específica
de como a Educação Ambiental deve ser realizada em termos operacionais, é
consenso entre os pesquisadores consultados que o delineamento das atividades e
ações efetuadas devem convergir com os princípios teóricos que formam a base do
conceito. Desta maneira, o uso da Educação Ambiental como uma ferramenta
pedagógica deve sempre: a) considerar o ambiente em sua totalidade; b) buscar ser
um processo contínuo e permanente, iniciando-se na Educação Infantil; c) ser
interdisciplinar; d) buscar sempre considerar as questões ambientais nas mais
diferentes escalas; e) buscar vincular as situações presentes com as possibilidades
futuras; f) valorizar as mais variadas formas de cooperação; g) incentivar o interesse
e participação dos alunos nas atividades; h) salientar a complexidade das questões
ambientais; i) e buscar utilizar diferentes ambientes educativos (MARCATTO, 2002).
Neste sentido, observa-se que a Educação Ambiental como uma ferramenta
pedagógica funciona por meio de uma abordagem interdisciplinar, integrando
conhecimentos de diferentes áreas, como biologia, geografia, química, física, entre
outras (FREITAS; ZAÚ, 2015; SILVA; SILVEIRA JÚNIOR, 2022). A bibliografia
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consultada também sugere que no processo educacional podem ser utilizados uma
variedade de estratégias pedagógicas, como atividades práticas, jogos, debates,
visitas a locais naturais e outras, que visam a estimular a participação ativa dos alunos
no processo de aprendizagem (ARNHOLDT, 2017; VILHENA, 2018).
Através da Educação Ambiental, os alunos são incentivados a refletir sobre a
relação entre as ações humanas e o meio ambiente, compreender a importância da
preservação dos recursos naturais e adotar práticas mais sustentáveis e responsáveis
em relação ao meio ambiente (BRANCO; ROYER; BRANCO, 2018). Além disso, a
Educação Ambiental pode contribuir para o desenvolvimento de habilidades como a
observação, a investigação e a experimentação, estimulando a curiosidade e a
criatividade dos alunos (SILVA; RAGGI, 2019).
A Educação Ambiental também pode ser utilizada como uma ferramenta
pedagógica para promover a participação ativa dos alunos na resolução de problemas
ambientais locais, por meio de projetos e atividades que envolvam a comunidade
(ANTONIASSI; WALKER, 2023). Desta forma, os alunos têm a oportunidade de
aplicar os conhecimentos adquiridos em sala de aula, na prática, contribuindo para a
melhoria das condições ambientais de sua comunidade.
Em resumo, a Educação Ambiental funciona como uma ferramenta pedagógica
eficaz, porque integra diferentes áreas do conhecimento, utiliza uma variedade de
estratégias pedagógicas e estimula a participação ativa dos alunos no processo de
aprendizagem. Além disso, ela pode contribuir para a formação de cidadãos
conscientes, críticos e responsáveis, capazes de compreender a relação entre as
ações humanas e o meio ambiente e de agir de forma sustentável e responsável.

4.2 CONECTANDO CRIANÇAS E NATUREZA

A Educação Ambiental na Educação Infantil procura promover a


conscientização e a sensibilização das crianças em relação aos problemas
ambientais, bem como incentivá-las a adotar práticas mais sustentáveis e
responsáveis em relação ao meio ambiente (SILVA; CARBONERA; BIANCHI, 2022).
Neste sentido, pesquisas realizadas por autores como Antoniassi e Walker (2023),
Diamantino e Castor (2020) e Mendes et al. (2022), sugerem que a importância de se
conectar uma criança com a natureza reside principalmente nos impactos
significativos no desenvolvimento físico, emocional, cognitivo e social.
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A conexão do ambiente infantil com a natureza tem sido cada vez mais
valorizada nos estudos teóricos sobre a educação. A perspectiva teórica da pedagogia
da infância, por exemplo, vem destacando a importância do contato com a natureza
para o desenvolvimento das crianças, reconhecendo que elas precisam estar em
contato com o ambiente natural para construir uma relação saudável e sustentável
com o mundo que as rodeia (PEREIRA; LIMA; CASAGRANDE, 2013).
No que concerne aos campos do pensamento teórico pedagógico, percebe-se
que os trabalhos ancorados no pensamento construtivista apontam uma importância
cada vez maior do contato direto com o meio ambiente para que as crianças possam
explorar, experimentar e descobrir o mundo (MASSABNI, 2007). Já a abordagem
socioconstrutivista destaca a importância do aprendizado coletivo que a Educação
Ambiental proporciona, uma vez que a construção do conhecimento é desenvolvida a
partir da interação entre as crianças com o meio ambiente a partir da mediação do
professor (SEIFFERT SANTOS; CUNHA, 2018).
De modo geral, os estudos dedicados a explorar o tema demonstram que a
Educação Ambiental possui um papel primordial na formação de valores e atitudes
voltadas para a preservação e cuidado com o meio ambiente. As experiências de
interação proporcionadas no âmbito escolar infantil oferecem oportunidades de
aprendizado por meio de atividades ao ar livre, observação de plantas e animais,
experimentação de materiais naturais, entre outras estratégias, para que as crianças
possam se desenvolver de maneira saudável e sustentável.
Esta suposição se confirma nos resultados dos diversos trabalhos consultados
que buscaram entender como a escola contemporânea vem lidando com as questões
ambientais, dentro e fora da sala de aula. Um exemplo disso são os resultados
percebidos por Silva e Raggi (2019) que, ao investigarem os impactos da Educação
Ambiental realizada no contexto infantil, chegaram à conclusão que a participação das
crianças em atividades ambientais lúdicas favorece uma aprendizagem permanente e
o estabelecimento de valores que colaboram para a transformação humana.
Com relação aos estudos baseados no contexto em escala local, as pesquisas
realizadas por Campos (2014), Freitas e Zaú (2015), Silva e Silveira Júnior (2022) e
Silva et al. (2015) sobre o desenvolvimento da Educação Ambiental em instituições
educacionais do estado do Amapá destacaram que as crianças tendem a conseguir
vivenciar melhor sua localidade quando se busca desenvolver um modelo educativo
com base nas questões locais. Os autores perceberam que quando as atividades
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apresentam um vínculo mais profundo com a realidade local, os alunos tendem a se


interessar e participar mais ativamente das as atividades e ações propostas,
principalmente por questões como a proximidade, a curiosidade, o afeto e por
conseguirem compreender as questões levantadas para além da sala de aula.
Como se observa, a natureza oferece uma variedade de estímulos sensoriais
que podem de fato ajudar as crianças a desenvolver suas habilidades cognitivas. Na
Educação Infantil, é compreendido que o conteúdo deve estar conectado ao cotidiano
da criança, mas isso não implica abordar apenas tópicos próximos, acessíveis,
concretos e simples (SILVA; RAGGI, 2019). Os temas do dia a dia da criança e os
problemas relacionados à sua realidade são oportunidades para a construção do
conhecimento não por sua proximidade, acessibilidade, concretude ou simplicidade,
mas porque o acesso das crianças ao conhecimento elaborado pelas ciências é
mediado pelo mundo social e cultural (ARAÚJO; NASCIBEM; ALMEIDA, 2020).
Assim, ao permitir que os alunos observem, toquem, cheirem, ouçam e
experimentem diferentes sensações do ambiente natural, eles podem se sentir
estimulados a aprender de maneira mais criativa e curiosa. Além disso, essa
exploração pode ajudar a promover valores sociais e coletivos, como a solidariedade,
a cooperação e a empatia. Isso ocorre porque a exploração do meio ambiente permite
que os alunos percebam a interdependência entre os seres vivos e a importância do
trabalho em conjunto para proteger e preservar o meio ambiente.

4.3 OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CONTEXTO INFANTIL

Apesar das possibilidades já apontadas, percebe-se também que no contexto


escolar é comum que os professores realizem práticas de Educação Ambiental de
forma isolada e desconectada de um significado mais amplo. As ações pedagógicas
mais comuns, como coleta seletiva de resíduos, mutirões de limpeza e reuso ou
reciclagem de materiais, são frequentemente utilizadas como exemplos de ensino
ambiental na escola. No entanto, é importante ressaltar que a Educação Ambiental
vai além dessas ações e requer uma investigação e aprofundamento de conteúdos,
bem como reflexão sobre as questões políticas e sociais. Ou seja, para além das
possibilidades, existem alguns desafios e problemas a serem enfrentados.
O principal dos desafios decorre da falta de recursos financeiros, sobretudo em
escolas públicas. Isso ocorre porque a Educação Ambiental muitas vezes envolve a
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realização de atividades práticas e a utilização de materiais específicos, como


equipamentos de laboratório, ferramentas de campo, livros, jogos educativos, entre
outros (RIBEIRO, 2021). Além disso, a criação de espaços pedagógicos adequados,
como jardins e hortas, também pode exigir investimentos em infraestrutura.
A falta de recursos pode limitar o potencial dos programas de Educação
Ambiental em alcançar seus objetivos, uma vez que os estudantes poderão não ter
acesso aos recursos necessários para realizar as atividades propostas (CREPALDI;
BONOTTO, 2018). Apesar disto, é possível encontrar soluções criativas e econômicas
para superar esse desafio. Por exemplo, o uso de materiais reciclados e reutilizados
pode ser uma alternativa mais acessível e sustentável para a construção de
equipamentos e espaços pedagógicos (SILVA; RAGGI, 2019).
Outro desafio a ser superado na implementação da Educação Ambiental no
âmbito da Educação Infantil diz respeito a falta de capacitação técnica de professores
para o ensino do tema. Muitos educadores não possuem formação específica para
tratar de questões ambientais de forma interdisciplinar e integrada aos conteúdos já
estabelecidos no currículo escolar. Isso pode levar a uma abordagem fragmentada e
pouco efetiva, com a realização de atividades pontuais e sem conexão com as demais
disciplinas (SAHEB; RODRIGUES, 2016).
A capacitação adequada de professores e educadores é essencial para que a
Educação Ambiental seja eficaz e integrada ao currículo escolar (SILVA;
CARBONERA; BIANCHI, 2022). É preciso que os profissionais tenham acesso a
informações e conhecimentos atualizados sobre as questões ambientais, bem como
a metodologias pedagógicas e práticas didáticas adequadas para abordar o tema. A
falta de capacitação pode inclusive afetar a compreensão dos alunos sobre questões
ambientais, haja vista que quando os professores não estão capacitados para tratar
do tema de forma interdisciplinar e integrada, os alunos podem ter uma visão
fragmentada e pouco clara sobre as questões ambientais.
Em alguns casos, os alunos podem também não se interessar ou se engajar
nas atividades propostas, o que pode também representar um problema. Isso pode
estar relacionado com a falta de compreensão ou motivação em relação à importância
do tema. Como se observa, implementar a Educação Ambiental remete ao
enfrentamento de alguns desafios e obstáculos. Superar esses desafios requer,
portanto, uma abordagem de maneira integrada, que envolva ações de sensibilização,
capacitação, mobilização e envolvimento principalmente da comunidade.
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5 OS APORTES LEGAIS
5.1 EDUCAÇÃO AMBIENTAL E EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL

A Educação Ambiental no Brasil é regulamentada por meio de dispositivos


legais que estabelecem diretrizes e orientações para sua implementação em
diferentes esferas da sociedade (Quadro 1). Esses dispositivos legais são importantes
porque estabelecem responsabilidades e compromissos para diferentes atores
sociais, incluindo o Estado, as escolas, as universidades, as organizações não
governamentais, entre outros. Eles também contribuem para a conscientização sobre
a importância da Educação Ambiental na formação de cidadãos mais conscientes e
comprometidos com a preservação do meio ambiente e com a sustentabilidade.

Quadro 1 – Principais dispositivos legais que tratam da Educação Ambiental no Brasil


Dispositivo Legal Objetivo

Institui a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), que define


Lei nº 9.795/99 princípios, objetivos, diretrizes e instrumentos para a educação ambiental
no país.
Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, incluindo a
Lei nº 9.394/96
obrigatoriedade da educação ambiental em todos os níveis de ensino.
Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que prevê a inclusão da
Lei nº 12.305/10 educação ambiental como um dos instrumentos para a gestão integrada
de resíduos sólidos.
Dispõe sobre o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que
Lei nº 11.947/09 prevê a inclusão de temas relacionados à educação ambiental no cardápio
escolar e na gestão dos resíduos sólidos gerados nas escolas.
Fonte: Organizado pelas autoras (2023).

Entre os dispositivos legais que versam sobre o tema, cabe um importante


destaque para Constituição Federal do Brasil de 1988 que, no Artigo 225, estabelece
que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e que é dever do
Estado protegê-lo para as presentes e futuras gerações (BRASIL, 1988).
Além da carta magna, outras leis com igual importância foram também
promulgadas com o intuito de orientar as ações de educação ambiental no nível
federal. A exemplo, destaca-se a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB) de 1996, que em seu texto estabelece a Educação Ambiental como um dos
componentes fundamentais do ensino em todos os níveis de educação, desde a
Educação Infantil até a pós-graduação (BRASIL, 1996). Do mesmo modo, a Política
Nacional de Educação Ambiental (PNEA), instituída em 1999, define diretrizes e
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objetivos para a implementação da Educação Ambiental no país, buscando promover


a formação de uma consciência crítica e crítica sobre as questões ambientais e a
participação ativa na sua defesa e preservação (BRASIL, 2010).
No que concerne à Educação Infantil, os parâmetros educacionais brasileiros
estabelecem que a educação infantil é a primeira etapa da Educação Básica e tem
como objetivo o desenvolvimento integral da criança de zero a cinco anos de idade,
em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da
família e da comunidade (BRANCO; ROYER; BRANCO, 2018). Nestes, a Educação
Ambiental é considerada um dos temas transversais que devem ser trabalhados em
todas as etapas da Educação Básica, incluindo a Educação Infantil (REIS et al., 2021).

5.2 A LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL AMAPAENSE

No estado do Amapá, existem algumas leis e normativas que tratam da


regulação da Educação Ambiental. O Quadro 2 apresenta alguns destes dispositivos:

Quadro 2 – Principais dispositivos legais sobre Educação Ambiental no Amapá

Dispositivo Legal Objetivo

Institui a Política Estadual de Educação Ambiental do Amapá, que tem


Lei Estadual nº
como objetivo promover a educação ambiental em todos os níveis de
1.432/2009
ensino e em todas as áreas do conhecimento.
Dispõe sobre a criação do Comitê Estadual de Educação Ambiental do
Decreto Estadual nº
Amapá, que tem como objetivo articular, planejar e implementar ações de
1.007/2015
educação ambiental no estado.
Estabelece as diretrizes curriculares para a Educação Ambiental no estado
Resolução CEE/AP nº
do Amapá, definindo as competências e habilidades a serem
012/2013
desenvolvidas pelos estudantes em relação ao tema.
Dispõe sobre a criação do Programa Estadual de Educação Ambiental, que
Lei Estadual nº
tem como objetivo promover a educação ambiental em escolas públicas e
1.278/2008
privadas do estado.
Fonte: Organizado pelas autoras (2023).

É importante destacar que a Educação Ambiental é uma responsabilidade


compartilhada entre governo, escolas, famílias, empresas e sociedade em geral, e
que sua efetivação depende da colaboração e comprometimento de todos. Assim,
além dessas leis e normativas, existem outras regulamentações que tratam da
Educação Ambiental em diferentes setores, como a legislação ambiental estadual e a
regulamentação dos órgãos ambientais do estado.
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Educação Ambiental surgiu como uma resposta às preocupações com a


degradação ambiental causada pela atividade humana e é uma abordagem educativa
que visa conscientizar e sensibilizar as pessoas em relação aos problemas ecológicos
e incentivar a adoção de práticas mais sustentáveis. No âmbito infantil, esta vem se
tornando crucial em relação ao processo formativo educacional, uma vez que contribui
para o desenvolvimento de habilidades como a observação, a investigação, a
experimentação e a estimulação da curiosidade e da criatividade.
Constatou-se que a Educação Ambiental é uma proposta complexa e
abrangente que busca conscientizar os indivíduos sobre a problemática ambiental e
estimular a adoção de práticas mais sustentáveis. É importante que esta seja
realizada de forma interdisciplinar e por meio de uma variedade de estratégias
pedagógicas que estimulem a participação ativa dos alunos. No contexto educacional
infantil, a Educação Ambiental pode ser abordada de forma lúdica e criativa, utilizando
elementos do próprio ambiente local e incentivando a adoção de práticas sustentáveis.
Implementar a Educação Ambiental pode ser uma tarefa desafiadora, mas é
fundamental para promover a conscientização sobre a importância da preservação do
meio ambiente. Os problemas de falta de recursos, capacitação insuficiente e falta de
engajamento dos alunos são desafios que precisam ser abordados de forma integrada
e com a participação da comunidade. É preciso investir em capacitação, mobilização
e sensibilização para garantir que a Educação Ambiental seja implementada de forma
eficaz. Somente com o engajamento de todos, será possível promover a mudança
necessária para a construção de um futuro sustentável.
Como salientado ao longo do trabalho, a Educação Ambiental é um processo
em constante evolução e o engajamento de toda a sociedade é essencial para a
construção de uma cultura de sustentabilidade. Assim, acreditando que o presente
estudo atingiu o objetivo proposto, espera-se que este colabore para que novos
estudos possam contribuir para o desenvolvimento de estratégias pedagógicas mais
inovadoras e para a avaliação dos impactos da Educação Ambiental na formação dos
alunos e na promoção de mudanças de comportamento em relação ao meio ambiente.
Somente com o engajamento de todos, será possível promover a mudança necessária
para a construção de um futuro sustentável.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, L. H. DE. Os três momentos pedagógicos na educação infantil:


experiências práticas de educação ambiental. RELACult – Revista Latino-
Americana de Estudos em Cultura e Sociedade, v. 6, 2020.
ANTONIASSI, G. C. P. S.; WALKER, M. R. A Educação Infantil e a Educação
Ambiental na perspectiva do desenvolvimento humano sustentável. Revista Foco,
v. 16, n. 1, 2023.
PEREIRA, E. A. A Educação Ambiental na Educação Infantil. Revista Territórios,
v. 3, n. 02, 2021.
ARAÚJO, M. I. O.; NASCIBEM, F. G.; ALMEIDA, R. V. Desvelando as pesquisas em
Educação Ambiental em contexto não escolar. Pesquisa em Educação Ambiental,
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