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SÃO PAULO
2020
1
JOSILANA CESAR AMORIM DOS SANTOS
SÃO PAULO
2020
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, por ter me ajudado a conclui o meu sonho de ser
professora, e quero agradecer muito ao meu marido Jonas, por ter me incentivado,
apoiado em todas as etapas, que não me deixou desistir e nem ficar desanimada
com os obstáculos que apareceram, principalmente ao meio dessa pandemia, e
quero agradecer a minha amiga Luciana que me arrumou estágio e pelo apoio,
agradeço aos professores que se dedicaram e deram o melhor para me proporcionar
um ensino de qualidade, onde aprendi muito e consegui realizar meu sonho.
A todos o meu muito obrigada!
RESUMO
1 Introdução........................................................6
1.1 Justificativa...................................................7 e 8
1.2 Objetivos
1.2.1 Objetivo Geral............................................8
1.2.2 Objetivos Específicos................................8
2 Revisão de Literatura
2.1 Alguns Aspectos da afetividade discutidos nos Séculos XVll e XVlll
............................................................... 9 a 11
2.2 A criança aos oito e nove anos................12 e 13
2.3 A afetividade e a aprendizagem...............14 a 21
3 Metodologia.................................................22
4 Resultados e discursão...............................23
5 Conclusão...................................................24
Referencias....................................................25 e 26
Apêndices
Apêndice A - instrumento de Pesquisa na Coleta de Dados 28 e 29
INTRODUÇÃO
Dessa forma os resultados deste estudo poderão dar mais um suporte para todos os
profissionais que lidam com a aprendizagem da criança mostrando como a
afetividade pode influenciar positivamente no processo de aprendizagem.
1.2 OBJETIVOS
L. Toda a juventude nela seja educada (exceto aqueles aos quais Deus
negou inteligência). Ll. Seja educada em todas as coisas que podem tornar
O homem sábio, honesto e piedoso. Essa formação, que é a preparação
Para a vida, seja concluída antes da vida adulta. E seja tal que se desenvolva sem
severidade e sem pancadas, sem nenhuma coarctação, com máxima delicadeza e
suavidade, quase de modo espontâneo (assim como um corpo vivo aumenta lentamente
Sua estatura, sem que seja preciso esticar e distender seus membros, visto que, alimentado
Com prudência, assistido e exercitado, o corpo, quase sem aperceber-se, adquire altura e
Rudez); da mesma forma, os alimentos, os nutrimentos, os exercícios se convertem no
Espírito em sabedoria, virtude e piedade. (COMENIUS, 2002, p.109).
O sucesso da educação deve ser medido pelo grau com que o professor é amado,
respeitando e estimado por seus alunos. O objetivo da educação de uma criança
propõe a formação do coração, do juízo e do espírito.
Rousseau (1994, p.63) entende que um bom professor não deve sobrecarregar seus
alunos com trabalhos difíceis, mostrando-se apenas severa e zangado, construindo
assim a reputação de um homem rigoroso e rude.
O professor deve participar dos divertimentos de seus alunos, fornecendo atividades
que os agradem e exercem sua curiosidade, de modo que se sintam melhor ali do
que em qualquer outro lugar, mais também fazendo com que o aluno busque a
aprendizagem e o interesse pelos estudos por seu próprio impulso.
Segundo Cerizana (1990, p.82), Rousseau pensava a infância como um período
necessário a formação do homem. Era preciso observar atentamente o aluno antes
de dirigir-lhes a palavra, não exercendo coerção sobre ele. Pois, assim como cada
etapa do desenvolvimento do homem requer uma educação particular, também é
preciso levar em conta as diferenças de temperamento de cada criança.
Rousseau (apud CERIZARA, 1990, p.101) diz que a observação é um instrumento
indispensável para o trabalho do professor no conhecimento das particularidades de
seu aluno. Tendo por finalidade a educação segundo a idade e a educação segundo
caráter, ao passo que o educador deve conhecer as características gerais da
infância e as peculiaridades de cada criança.
Cerizara ressalta:
De acordo com Cerizara (1990, p.166), a educação deve ser um meio de construir
um novo individuo para viver em uma nova sociedade, estando apto a enfrentar a
realidade tal como ela é, de modo a fazer uso tanto da razão quanto do sentimento,
conhecendo a si próprio e a seus semelhantes. Isso se dá pelo fato da criança não
ser capaz de assumir-se como ser moral, precisando do adulto para orienta-la em
busca da independência e autonomia.
2.2 A CRIANÇA AOS OITO E NOVE ANOS
Essa mesma autora rever que a criança, aos oito anos, tende a um contato mais real
com o meio, compreendendo melhor as reações dos outros, porque ela tem uma
curiosidade ativa. Gosta de escutar de escutar conversas de adultos e observar sua
disciplina e a controlar as próprias atividades. Afetivamente sente-se mais próxima
do adulto. Ao qual se dirige com a mais liberdade. A criança de nove anos controla
melhor o meio e adquire novas formas de independência que modificam suas
relações com a família, a escola e seus colegas de classe.
De maneira semelhante, Palácios e Hidalgo (2004) expõem:
Gessei (1998, p.146) diz que, aos oito e aos nove anos, as crianças estão
interessadas no grupo da escola e lhe agrada a ideia de a professora fazer parte
desse grupo, gostam de corrigir os erros que ela venha a cometer durante as aulas.
Durante as atividades necessitam e gostam de elogios, gostam também que a
professora se sente a mesa com elas.” As crianças estão ansiosas por falar e
querem responder a todas as perguntas” (GESSEL, 1998, p.168). Diz ainda esse
autor:
Ainda vale a pena assinalar que Wadsworth, apoiado na teoria piagetiana, resume
as características de uma criança no desenvolvimento das operações concretas (7-
11anos), no âmbito da afetividade, da seguinte maneira:
Nesse sentido, a escola não deve ser só um lugar onde aconteça a aprendizagem
intelectual, mas um ambiente no qual se fale de amizade, da importância do grupo e
de questões afetivas. Desse modo, “os momentos de afetividade vividos na escola
são fundamentais para a formação de personalidades sadias e capazes de
aprender” (CAPLATTO, P.14)
Pelo fato de a escola não ser apenas um ambiente de aprendizagem cognitiva, Dias
(2007) assinala que os currículos escolares brasileiros deveriam abordar a
afetividade, e defender uma educação compromissada com a formação de pessoas
livres, autônomas, responsáveis e amorosas. Para ela, o avanço da modernidade, a
necessidade de sobrevivência, a mudança de papeis desempenhados pela família e
as inovações tecnológicas trouxeram para a escola um novo homem, o qual
necessita de uma formação baseada nos valores do grupo social. Porém, o que se
percebe na fala dos profissionais da educação é que ö problema da educação se
resolveria com a melhoria das salas de aula, bibliotecas, laboratórios, materiais
pedagógicos, equipamentos de informática e audiovisuais” (DIAS,2007).
Ainda vale a pena ressaltar que numa perspectiva piagetiana, o desenvolvimento da
criança é inseparável do conjunto dos relacionamentos afetivos, sociais e morais que
constituem a vida na escola. Como o aspecto afetivo tem uma profunda influência
sobre o desenvolvimento intelectual, ele pode acelerar ou diminuir o ritmo de
desenvolvimento da criança.
Sobre a mesma preocupação, segundo Ribeiro e Outras (2006), a dimensão afetiva
contribui para a aquisição de atitudes positivas em relação a professores, às
disciplinas por eles ministradas e para a aquisição de atitudes positivas em relação a
professores, ás disciplinas por eles ministradas e para a aprendizagem cognitiva dos
alunos em sala de aula. A afetividade é, na verdade, importante porque contribui
para o processo de ensino e aprendizagem, na criação de um clima de
compreensão, confiança, respeito mútuo e motivação. Sendo que:
Infelizmente como disse anteriormente, por causa da pandemia não consegui fazer
um estudo mais aprofundado como gostaria de ter feito, escutado e entendido pelo
lado do aluno e do professor.
5. CONCLUSAO
BEE, Helen. A criança em desenvolvimento. São Paulo: Haper & Row do Brasil, 1977.
COMENIUS, Jan Amos. Didática Magna. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
GESSEL, Arnold. A criança dos 5 aos 10 anos. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes,
1998.
LOPES, Edson Pereira. O conceito de teologia e pedagogia na Didática Magna de
Comenius. São Paulo: Mackenzie, 2003.
Idade: Sexo: M ( ). F ( )
Você se considera: Branca ( ) Parda/Morena ( ) Preta ( ) Indígena ( ) Amarela ( )
Vê televisão? Quantas horas por dia?
Conversam sobre os programas da TV com você?
Vê filmes? Quantos por semana?
Usa computador? E internet?
Quantas pessoas moram na sua casa?
Mora com quem?
Seus responsáveis sabem ler e escrever?
Quem é mais presente na vida da escola?
Você tem ajuda nas tarefas da escola?
Brinca com os colegas?
Família faz refeição juntos?
O que mais gosta de fazer com sua família?
O que menos gosta de fazer junto com sua família?
Fica muito feliz quando acontece o que?
Fica muito triste quando acontece o que?
Seus amigos conhecem seus responsáveis?
Conversa sobre o que acontece na escola com seus responsáveis?
É cobrado para fazer a lição de casa?
O que seus pais mais valorizam na escola?
O que te incomoda na sala de aula?
O que você mais valoriza na escola?
Tem livros fora os escolares? Quantos?
Le revistas?
Usa a biblioteca? De onde?
Já foi ao cinema?
Já foi a Teatro?
O que você mais gosta em um professor?
O que os professores fazem que você não gosta?
Quais matérias que você mais gosta? E por quê?
Você gosta de conversar com seus professores?
Você expressa carinhos pelos professores?