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ORIENTAÇÕES AOS CURSISTAS

✓ Se possível use fones de ouvido;


✓ Desativem as câmeras e fiquem somente com áudio;
✓ Desliguem seus microfones (ficar em mudo).
✓ Ativar o microfone quando quiserem contribuir ou tiverem dúvidas,
✓ Se preferirem podem usar o chat no canto esquerdo da sua tela;
✓ Estejam com seus matérias separados para a realização da oficina.
ROTEIRO DA CAPACITAÇÃO
Planejamento da Formação – Turma TEA / Período: Noite
Tempo Atividades/Estratégias

Apresentação inicial
18h30 às18h50
Orientações e direcionamentos dos trabalhos a serem realizados durante o módulo.

Explanação teórica do tema.


Apresentação da Teoria, História, Características e Sintomas do TEA.
18h50 às 20h30
Discussão e exemplos pertinentes ao conhecimento sobre o Transtorno do Espectro Autista.
Apresentar ações de manejo comportamental em sala de aula.
Apresentação de vídeos que complementam a parte teórica.
Responder as dúvidas dos professores em relação ao conteúdo apresentado.

20h30 às 20h45 Intervalo

Rotina Estruturada: Ações de manejo no cotidiano escolar.


Adaptações curriculares PEI.
20h45 às 21h45 PEI – Programa Educacional Individualizado.: Elaboração de um plano de aula adaptado.
Responder as dúvidas dos professores em relação ao conteúdo apresentado.

21h45 às 22h30
Avaliação das propostas apresentadas e realizadas pelos cursistas.
TEORIA
TRANSTORNO
DO
ESPECTRO AUTISTA - TEA
TRANSTORNO DO
NEURODESENVOLVIMENTO
TRANSTORNO DO NEURODESENVOLVIMENTO SÃO:

(American Psychiatric Association - APA, 2013)


ENGLOBAM:

Transtornos do
Neurodesenvolvimento
Transtorno do Espectro
Transtorno da
Linguagem Autista Transtornos
Motores
Transtorno da
Linguagem Transtorno do Deficiência
Transtorno
Déficit de Atenção Transtorno Intelectual
Específico da
e Hiperatividade Específico da
Aprendizagem
Comunicação Social

(American Psychiatric Association – APA, 2013)


TRANSTORNO DO
ESPECTRO AUTISTA - TEA
HISTÓRICO DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

As pessoas
lidavam com o O autismo
conhecimento começa Léo Kanner, um
de uma forma psiquiatra austríaco
ser realizou os Em 1944, o
religiosa e não pensado primeiros estudos psiquiatra Hans
cientifica no sobre Autismo em Asperger iniciou
1943 – Distúrbios estudos com maior
século XVIII Autísticos do funcionalidade
Contato Afetivo denominado
Transtorno de
Asperger.
HISTÓRICO DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
Eugen Bleuler - 1908 Leo Kanner - 1943

Considerou que o Observou que o autismo


Autismo como um dos não era esquizofrenia
sintomas da esquizofrenia

https://institutoneurosaber.com.br/nasce-um-novo-projeto-da-neurosaber-o-entendendo-autismo/
DEFINIÇÃO DO TRANSTORNO DO ESPECTRO
AUTISTA
Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais DSM-5 (referência mundial de critérios para
diagnósticos), pessoas dentro do espectro podem apresentar:
Déficit na comunicação Padrões restritos e
social ou interação social repetitivos de
(como nas linguagens comportamento, como hipersensibilidade a
verbal ou não verbal e na movimentos estímulos sensoriais.
reciprocidade contínuos, interesses
socioemocional) fixos

https://autismoerealidade.org.br/o-que-e-o-autismo/
DEFINIÇÃO DO TRANSTORNO DO ESPECTRO
AUTISTA

Todos os pacientes com autismo partilham estas dificuldades,


mas cada um deles será afetado em intensidades diferentes,
resultando em situações bem particulares. Apesar de ainda ser
chamado de autismo infantil, pelo diagnóstico ser comum em
crianças e até bebês, os transtornos são condições permanentes
que acompanham a pessoa por todas as etapas da vida.

https://autismoerealidade.org.br/o-que-e-o-autismo/
TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

https://www.nucleointegrado.med.br/autismo-alguns-sinais-de-alerta/
APTIDÕES PARA A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO

Sensação

Atenção Outpu
e t
captação
Processamento

Input
FUNÇÕES COGNITIVAS
PERCEPÇÃO
HABILIDADES
SENSÓRIO MOTORAS
ATENÇÃO
MEMÓRIA
PROCESSAMENTO VISOESPACIAL
LINGUAGEM
FUNÇÕES EXECUTIVAS:
PLANEJAMENTO /FLEXIBILIDADE/PERCEPÇÃO SOCIAL/
OPERAÇÕES MENTAIS COMPLEXAS
COMO ESTIMULAR AS FUNÇOES
NEUROCOGNITIVAS EM CRIANÇAS COM O
TRASNTORNO DO ESPECTRO AUTISTA?

Associando funções neuropsicológicas,


motoras e pedagógicas.
MANUAIS
DIAGNÓSTICOS
CRITÉRIOS CLÍNICOS PARA DIAGNÓSTICOS DO TEA

Critérios clínicos para


Diagnóstico –
DSM V - 299.00 (F84.0)
❑ Domínio A
❑ Domínio B
❑ Domínio C
❑ Domínio D
CRITÉRIOS CLÍNICOS PARA DIAGNÓSTICOS DO TEA
MANUAL DE DIAGNÓSTICOS E ESTATÍSTICAS DOS TRANSTORNOS MENTAIS - DSM-5

✓1ª Versão foi 1994 e nessa versão todos os conjuntos de desordens


mentais foram diagnosticados como Transtornos Globais do
Desenvolvimento - TGD.
✓O DSM-5 foi atualizado em 2013 e reuniu todos os transtornos que
estavam dentro do Espectro caracterizou com apenas um diagnostico:
TEA.
✓Os Transtornos que foram agrupados no Transtorno do Espectro Autista
são: Autista, Rett, Asperger e Transtorno Invasivo do
Desenvolvimento.
CRITÉRIOS CLÍNICOS PARA DIAGNÓSTICOS DO TEA
CRITÉRIOS CLÍNICOS PARA DIAGNÓSTICOS DO TEA

Domínio A:
Déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos, conforme
manifestado pelo que segue, atualmente ou por história prévia.

Alterações ou Déficits em:


➢ Reciprocidade socioemocional (abordagem social anormal e dificuldade para estabelecer uma conversa normal).
➢ Compartilhamento reduzido de interesses, emoções ou afeto.
➢ Dificuldade para iniciar ou responder a interações sociais.
➢ Déficits nos comportamentos comunicativos não verbais usados para interação social (ex. comunicação verbal e não
verbal pouco integrada, anormalidades no contato visual e linguagem corporal).
➢ Compreensão e uso de gestos.
➢ Ausência ou prejuízos em expressões faciais e comunicação não verbal.
➢ Dificuldade para ajustar o comportamento nos contextos sociais.
➢ Dificuldade para compartilhar brincadeiras.
CRITÉRIOS CLÍNICOS PARA DIAGNÓSTICOS DO TEA

Domínio B:
Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades, conforme manifestado
por pelo menos dois dos seguintes, atualmente ou por história prévia

Alterações ou Déficits em:

➢ Uso de objetos, movimentos motores ou fala, estereotipados ou repetitivos Ex. alinhar brinquedos ou girar
objeto, ecolalia, frases idiossincráticas.
➢ Hiper ou hiporreatividade a estímulos sensoriais ou interesse incomum por aspectos sensoriais do
ambiente.
➢ Insistência nas mesmas coisas ( mesmos caminhos ou alimentos), inflexível a rotinas , padrões ritualizados
de comportamento, dificuldades com transições, padrões rígidos, rituais de saudação.
➢ Interesses fixos e altamente restritos que são anormais em intensidade ou foco.
INTERESSES RESTRITOS

ASPECTOS DO AMBRIENTE

ISOLAMENTO RECIPROCIDADE SOCIAL


ECOLALIA
PRIMEIROS SINAIS DO TRANSTORNO

As primeiras manifestações do
TEA devem aparecer antes dos
36 meses de idade. Dados empíricos demonstram que a
(APA, 2013),
maioria das crianças apresenta
problemas no desenvolvimento entre
os 12 e 24 meses. Alguns desvios qualitativos no
(Chakrabarti, 2009; Chawarska et al., 2007; Noterdaeme &
desenvolvimento aparecem antes
Hutzelmeyer-Nickels, 2010) mesmo dos 12 meses.

(Maestro et al., 2002; Zwaigenbaum et al., 2005).


.
Atenção!!!

Os sintomas podem não se tornar plenamente manifestos até


que as demandas exijam mais contatos sociais ou podem ser
mascarados por estratégias aprendidas mais tarde na vida, como
o início da vida escolar.
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE DOENÇAS - CID
CID -11

✓ O CID aponta a Funcionalidade.


✓ Lançado em 18 de junho de 2018.
✓ Essa versão segue o Manual de Diagnósticos e
Estatísticas dos Transtornos Mentais – DSM-5.
✓ O Manual reuniu todos os transtornos que estavam
dentro do Espectro e os caracterizou com apenas um
diagnostico: TEA e o CID foi atualizado.
CAUSAS DO TEA
DEFINIÇÃO
▪ O TEA não tem as causas totalmente definidas;

▪ A pesquisa científica concentrou esforços no estudo da predisposição


genética, herança passada de pais para filhos;

▪ Porém, já há evidências de que as causas hereditárias explicariam apenas


metade do risco de desenvolver TEA;

▪ Fatores ambientais que impactam o desenvolvimento do feto como: estresse,


infecções, exposição a substâncias tóxicas, complicações durante a gravidez e
desequilíbrios metabólicos teriam o mesmo peso na possibilidade de
aparecimento do distúrbio.
https://autismoerealidade.org.br/convivendo-com-o-tea/perguntas-e-respostas/
POSSÍVEIS CAUSAS DO AUTISMO
ÁCIDO FÓLICO

➢ Capacidade da mulher em metabolismo corretamente.

➢ É necessário ter a quantidade suficiente de ácido fólico


para o crescimento correto do feto.

➢ As pesquisas ainda não respondem com clareza qual papel exato do ácido
fólico, mas o que se compreende que é importante para o fechamento do tubo
neural.
POSSÍVEIS CAUSAS DO AUTISMO

FATORES AMBIENTAIS

➢ Há diversos genes identificados como suscetíveis ao risco de


autismo. A exposição desses genes a determinados agentes
ambientais, tais como agentes infecciosos ou agentes químicos,
incluindo medicações e toxinas ambientais, durante a gravidez, pode
causar Autismo.
POSSÍVEIS CAUSAS DO AUTISMO

FATORES GENÉTICOS

➢ Há diversos genes identificados como suscetíveis ao risco de


autismo. A exposição desses genes a determinados agentes
ambientais, tais como agentes infecciosos ou agentes químicos,
incluindo medicações e toxinas ambientais, durante a gravidez, pode
causar Autismo.
TIPOS DE AUTISMO
O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais DSM-5 rotula estes distúrbios como um espectro
justamente por se manifestarem em diferentes níveis de intensidade. Uma pessoa diagnosticada como de alta
funcionalidade apresenta prejuízos leves, que podem não a impedir de estudar, trabalhar e se relacionar. Um portador
de média funcionalidade tem um menor grau de independência e necessita de algum auxílio para desempenhar
funções cotidianas, como tomar banho ou preparar a sua refeição.

Já o paciente de baixa funcionalidade vai manifestar dificuldades graves e costuma precisar de apoio especializado
ao longo da vida.
Por outro lado, o diagnóstico de TEA pode ser acompanhado de habilidades impressionantes, como facilidade para
aprender visualmente, muita atenção aos detalhes e à exatidão; capacidade de memória acima da média e grande
concentração em uma área de interesse específica durante um longo período de tempo.

Cada indivíduo dentro do espectro vai desenvolver o seu conjunto de sintomas variados e características bastante
particulares. Tudo isso vai influenciar como cada pessoa se relaciona, se expressa e se comporta.

https://autismoerealidade.org.br/o-que-e-o-autismo
CARACTERÍSTICAS DO
TRANSTORNO DO ESPECTRO
AUTISTA
CARACTERÍSTICAS MAIS RELEVANTES
✓Preferência e potencial para processar informações visuais.
✓Atenção dirigida a detalhes mas dificuldade para compreender a
relação entre estes detalhes (parte/todo).
✓Dificuldade para combinar ideias.
✓Dificuldade com a atenção focada e dirigida.
✓Dificuldades comunicativas.
✓Dificuldades relacionadas com o conceito de tempo, duração e fim.
✓Tendência em se manter em rotinas.
✓Interesses restritos e focados.
✓Preferências ou repulsas sensoriais.
METODOLOGIA
DIAGNÓSTICA
CRITÉRIOS CLÍNICOS PARA DIAGNÓSTICOS DO TEA

A variabilidade na
expressão dos A comunicação através dos gestos e
sintomas
Serviços Especializados
expressões faciais/posturais.
do TEA

As limitações da própria avaliação de Profissionais treinados/ Muitas das características comportamentais


pré-escolares, uma vez que essa habilitados do TEA, tal como constam nos manuais de
população demanda instrumentos para reconhecer as classificação e de critérios diagnósticos,
específicos e sensíveis aos manifestações precoces baseiam-se principalmente em sintomas que
comportamentos sociais mais sutis e do transtorno; são comuns em crianças e adultos, mas que
próprios dessa faixa etária;
dificilmente são vistos em bebês

(Siklos e Kerns , 2007, Gray & Tonge, 2001; Johnson, 2008; Bosa, 2009 )
RELEVÂNCIA DA INTERVENÇÃO PRECOCE

Diversos estudos destacam a Estudos indicam que os ganhos


intervenção precoce como decorrentes da intervenção precoce
fator fundamental para a podem reduzir consideravelmente
melhora do quadro clínico do os gastos dos familiares no
autismo, gerando ganhos tratamento das crianças com TEA,
bem como os dos sistemas de saúde
significativos e duradouros no
pública, quando se analisa os
desenvolvimento da criança. resultados em longo prazo.
(Howlin, Magiati & Charman 2009; Reichow, (Järbrink & Knapp, 2001; Mandell, Novak &
2011) Zubristsky 2005)
ATENDIMENTO E SUPORTE PARA PESSOAS COM TEA AO LONGO DA VIDA

Efeitos econômicos sobre o


indivíduo, família e sociedade

Perda de Produtividade Parental

Institucionalização

Terapias de Suporte

Serviços
Educacionais
Especiais

(Buescher, Cidav, Knapp, Mandell, 2014 )


INCIDÊNCIA
ATENDIMENTO E SUPORTE
➢A prevalência de autismo (TEA) subiu de 1 em 150 crianças em 2000-2002, para 1 em 68
crianças durante 2010-2012 e 1 em 59 crianças em 2014.
➢Isso significa que a incidência do autismo mais do que duplicou no Período de 12 anos entre
2000 e 2012 e aumentou quase 16% apenas no período de dois anos entre 2012 e 2014.
➢ De 1 por 150 crianças a 1 por 59 crianças com autismo em pouco mais de uma década? Não é
de admirar que as manchetes falem de uma “epidemia”.

➢Existem muitas razões pelas quais o diagnóstico de incidência do autismo precisa ser preciso.
Rotular algumas crianças como autistas quando têm outros distúrbios de aprendizagem, como
hiperlexia ou atraso de linguagem, por exemplo, ou “autismo educacional”, alarma famílias
desnecessariamente e pode resultar na intervenção errada ou colocação educacional, o que
acontece particularmente com crianças que leem cedo ou fale tarde.

https://institutopensi.org.br/blog-saude-infantil/incidencia-do-autismo/
TRATAMENTO
MEDICAMENTOSO
✓Não existe um medicamento específico para o autismo
propriamente.

✓O que ocorre é que os sujeitos com TEA podem fazer uso de


medicamentos para tratar condições associadas, como insônia,
hiperatividade, agressividade, falta de atenção, ansiedade,
depressão e comportamentos repetitivos.

https://autismoerealidade.org.br/o-que-e-o-autismo
PRÁTICAS BASEADAS
EM EVIDÊNCIA
(Evidence-based practice)
PRÁTICAS BASEADAS EM EVIDÊNCIAS
INTERVENÇÕES DESENVOLVIMENTISTAS

• Applied Behavior Analysis (ABA)

• Picture Exchange Communication System (PECS)

• TEACCH - Treatment and Education of Autistic and Related


Communication Handicapped Children

Wong C, Odom SL, Hume KA, Cox AW, Fettig A, Kucharczyk S, Brock ME, Plavnick JB, Fleury VP, Schultz TR. (2015). Evidence-Based Practices for Children, Youth, and Young
Adults with Autism Spectrum Disorder: A Comprehensive Review. J Autism Dev Disord. 2015 Jul;45(7):1951-66. doi: 10.1007/s10803-014-2351-z.
INTERVENÇÕES DESENVOLVIMENTISTAS

OS OBJETIVOS SÃO:
❖ Orientação para estímulos sociais
❖ Contato visual social
❖ Atenção compartilhada
❖ Imitação motora
❖ Jogo simbólico

Wong C, Odom SL, Hume KA, Cox AW, Fettig A, Kucharczyk S, Brock ME, Plavnick JB, Fleury VP, Schultz TR. (2015). Evidence-Based
Practices for Children, Youth, and Young Adults with Autism Spectrum Disorder: A Comprehensive Review. J Autism Dev Disord. 2015
Jul;45(7):1951-66. doi: 10.1007/s10803-014-2351-z.
ABA
APPLIED BEHAVIOR ANALYSIS - ABA

Applied Behavior Analysis (ABA): inclui muitos tipos diferentes de intervenções, estratégias
de ensino e manejo comportamental.

• Análise do Comportamento Aplicada (Applied Behavior Analysis; abreviando: ABA) é um


termo advindo do campo científico do Behaviorismo, que observa, analisa e explica a associação
entre o ambiente, o comportamento humano e a aprendizagem.

• Uma vez que um comportamento é analisado, um plano de ação pode ser implementado para
modificar aquele comportamento. O Behaviorismo concentra-se na análise objetiva do
comportamento observável e mensurável.

Wong C, Odom SL, Hume KA, Cox AW, Fettig A, Kucharczyk S, Brock ME, Plavnick JB, Fleury VP, Schultz TR. (2015). Evidence-Based
Practices for Children, Youth, and Young Adults with Autism Spectrum Disorder: A Comprehensive Review. J Autism Dev Disord. 2015
Jul;45(7):1951-66. doi: 10.1007/s10803-014-2351-z.
APPLIED BEHAVIOR ANALYSIS - ABA

Todos nós aprendemos através de associações e nosso comportamento é “modificado”


através das consequências. Tentamos coisas e elas funcionam; então as fazemos novamente.
Nosso comportamento foi “modificado” pelo resultado ou consequência.

Através do Condicionamento Operante, Skinner pesquisou e descreveu os termos:


SD (Estímulo Discriminativo-Discriminative Stimulus),
Reforçador (Reinforcer),
Controle de Estímulo (Stimulus Control),
Extinção (Extinction),
Esquemas de Reforçamento (Schedules of Reinforcement)
Modelagem (Shaping).

Wong C, Odom SL, Hume KA, Cox AW, Fettig A, Kucharczyk S, Brock ME, Plavnick JB, Fleury VP, Schultz TR. (2015). Evidence-Based
Practices for Children, Youth, and Young Adults with Autism Spectrum Disorder: A Comprehensive Review. J Autism Dev Disord. 2015
Jul;45(7):1951-66. doi: 10.1007/s10803-014-2351-z.
Applied Behavior Analysis (ABA)
✓ Um programa de ABA frequentemente começa em casa Early Intensive
(intervenção precoce) Behavior Intervention
✓ Metodologias, técnicas e currículo do programa também devem (EIBI)
ser aplicados na escola.

A sessão de ABA normalmente é individual, em situação de um-para- Cobre:


um, e a maioria das intervenções precoces seguem uma agenda de
❖ Habilidades
ensino em período integral – algo entre 30 a 40 horas semanais.
acadêmicas
❖ Habilidades de
• Programas ABA são:
linguagem
• Não aversivos; ❖ Habilidades sociais
❖ Habilidades de
• Rejeitam punições; Funcionamento
• Concentram-se na premiação do comportamento desejado; adaptativo (prático e
• O currículo a ser efetivamente seguido depende de cada criança social)
em particular, mas geralmente é amplo. ❖ Habilidades motoras e
de brincar.

Fonte: Help Us Learn:A Self-Paced Training Program forABA


Part I:Training Manual. Kathy Lear.Toronto, Ontario – Canada, 2a edição, 2004.Website: www.helpuslearn.com
Picture Exchange Communication System (PECS) /Visual supports
(VS)

DEFINIÇÃO

➢ O PECS é um sistema alternativo / aumentativo da comunhão única, desenvolvido nos EUA em 1985 por Andy
Bondy, PhD e Lori Frost, MS, CCC-SLP. O PECS .

➢ Desde então, o PECS foi implementado em todo o mundo, obtendo resultados positivos com milhares de
estudantes, de todas as idades, com vários desafios cognitivos, físicos e de comunicação. O protocolo de ensino do
PECS é baseado no livro de BF Skinner, Verbal Behaviore um amplo espectro de Análise de comportamento
aplicada.

➢ No protocolo, são utilizadas estratégias específicas de ajuda e reforço que promovem a comunicação independente. O
protocolo também inclui procedimentos de correção para oferecer oportunidades de aprendizado quando ocorrer um erro. Os
auxílios verbais não são usados ​para impedir com precisão a dependência dos auxílios e, em vez disso, a iniciação e a
espontaneidade são promovidas desde o início.
METODOLOGIA PECS
Sistema de Comunicação por
Troca de Figuras (Picture
Exchange Communication O elemento mais importante
System) — é um sistema para é a identificação de um
ajudar pessoas de várias poderoso conjunto de
idades que não conseguem se reforçadores. Oportunidades As figuras deverão ser
fazer entender através da fala, de comunicação devem ser feitas antes da primeira
ou que têm uma fala muito planejadas e monitoradas lição do PECS.
limitada. Ou seja, o PECS é cuidadosamente para que o Recomendamos que seja
uma comunicação acesso aos reforçadores identificado um conjunto
aumentativa e alternativa. identificados seja limitado. de figuras, fácil para
reproduzir e manter.

(https://teacch.com/about-us/ 2019)
USO DO PECS NO TEA
Sistema de Comunicação através da troca de Figuras - é uma forma de comunicação que treina a criança com autismo
a trocar símbolos para se comunicar auxiliando:
➢ Transições entre atividades;
➢ Capacidade de adaptação;
➢ Organizar o ambiente;
➢ Estabelecer limites;
➢ Minimizar as distrações sensoriais;
➢ Organização visual;
➢ Instruções visuais;
➢ Antecipar Rotinas, atividades diárias ;
➢ Ordenar , estruturar e sequenciar;
➢ Controlar e/ou minimizar comportamentos;
➢ Escolher, rejeitar, discriminar;
➢ Comunicar, expressar e compreender.
OBJETIVOS DO PECS

Aumentar Diminuir
comunicação Aumentar ou comportamentos
espontânea e estabelecer inadequado
verbal* interação social

Ensinar Fornecer apoio


comunicação para o ensina de
funcional. linguagem verbal.
TEACCH

TEACCH - Treatment and Education of Autistic and


Related Communication Handicapped Children
Base
MODELO TEACCH

Desenvolvido no centro de
Visa a melhora individual e
pesquisas em Chapel Hill, na Pode ser definido como um coletiva para a comunicação de
Carolina do Norte corpo de estratégias de quem apresenta TEA, podemos
na Universidade da Carolina intervenção em Transtorno do desenvolver, no método
do Norte (UNC), Estados Espectro do Autismo (TEA). TEACCH®, um sistema alternativo
Unidos. de comunicação por imagens.
TEACCH
DEFINIÇÃO É uma sigla para Tratamento e Educação para
MODELO Autistas e Crianças com Limitações (no inglês,
handicapped) relacionadas à Comunicação.
TEACCH O método fundamenta-se em pressupostos
da psicologia linguística, da teoria
comportamental e da psicopedagogia.
Baseia-se em evidências, Segue os passos da
pois suas técnicas e seus investigação
protocolos somente científica: criar uma
passaram a ser práticas de hipótese com
intervenção quando foi relação ao objeto de
demonstrada sua
METODOLOGIA estudo, planejar a
aplicabilidade, ou seja,
quando foi apresentada intervenção,
TEACCH construir o material
resposta positiva
cientificamente e a aplicar a técnica
comprovada. selecionada.

É um método extremamente individualizado, haja


vista que todo o processo depende da avaliação, do
desenvolvimento e das características de cada pessoa
com TEA.
OBJETIVOS DO MODELO TEACCH

➢Entender os estilos de aprendizagem e os sintomas dos alunos com TEA.


➢Modificar o ambiente para reduzir as distrações.
➢Aplicar as PRÁTICAS BASEADAS EM EVIDÊNCIAS e apoios visuais do Ensino
Estruturado do TEACCH.
➢Usar os sinais visuais para ajudar a: cortar, mudar ou direcionar o foco de
atenção.
➢Elaborar e implementar intervenções baseadas nos estilos de aprendizagem e
nas diferenças de desenvolvimento.
➢Estabelecer indicadores concretos para: passagem do tempo, sequências de
atividades e estratégias de organização.
OBJETIVOS DO MODELO TEACCH

Entender os estilos de aprendizagem e os Usar os sinais visuais para ajudar a: cortar, mudar ou direcionar o
Entender os estilos de aprendizagem e os sintomas dos alunos
sintomas dos alunos com TEA. foco de atenção.
com TEA.

Elaborar e implementar intervenções baseadas nos estilos de


Modificar o ambiente para reduzir as distrações. aprendizagem e nas diferenças de desenvolvimento.

Aplicar as PRÁTICAS BASEADAS EM EVIDÊNCIAS e apoios visuais Estabelecer indicadores concretos para: passagem do tempo,
do Ensino Estruturado do TEACCH. sequências de atividades e estratégias de organização.

(https://teacch.com/about-us/ 2019)
Apesar de ter sido
fundamentado na literatura norte
americana há pouco mais de quatro décadas,
o tema da comunicação alternativa nesse
contexto metodológico é bastante recente.
No Brasil praticamente é inédito em
detrimento das dificuldades de tradução do
Inglês para o Português.

(https://teacch.com/about-us/ 2019)
TEORIA DA MENTE
LEIS
LEIS
É importante ressaltar que as pessoas com TEA têm os mesmos direitos garantidos a todos os cidadãos do país pela
Constituição Federal de 1988 e outras leis nacionais. Dessa forma, as crianças e adolescentes autistas possuem todos
os direitos previstos no Estatuto da Criança e Adolescente (Lei 8.069/90), e os maiores de 60 anos estão protegidos
pelo Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003).

1-A Lei Berenice Piana (12.764/12) criou a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do
Espectro Autista, que determina o direito dos autistas a um diagnóstico precoce, tratamento, terapias e medicamento
pelo Sistema Único de Saúde; o acesso à educação e à proteção social; ao trabalho e a serviços que propiciem a
igualdade de oportunidades. Esta lei também estipula que a pessoa com transtorno do espectro autista é considerada
pessoa com deficiência, para todos os efeitos legais.

2- Isto é importante porque permitiu abrigar as pessoas com TEA nas leis específicas de pessoas com deficiência,
como o Estatuto da Pessoa com Deficiência (13.146/15), bem como nas normas internacionais assinadas pelo Brasil,
como a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (6.949/2000). Além destas
políticas públicas mais abrangentes, vale destacar algumas legislações que regulam questões mais específicas do
cotidiano.
3- Lei 10.048/2000: Dá prioridade de atendimento às pessoas com deficiência e outros casos.
LEIS
4- Lei 13.370/2016: Reduz a jornada de trabalho de servidores públicos com filhos autistas. A autorização tira a
necessidade de compensação ou redução de vencimentos para os funcionários públicos federais que são pais de
pessoas com TEA.
5- Lei 8.899/94: Garante a gratuidade no transporte interestadual à pessoa autista que comprove renda de até dois
salários mínimos. A solicitação é feita através do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).
6-Lei 8.742/93: A Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), que oferece o Benefício da Prestação Continuada
(BPC). Para ter direito a um salário mínimo por mês, o TEA deve ser permanente e a renda mensal per capita da
família deve ser inferior a ¼ (um quarto) do salário mínimo. Para requerer o BPC, é necessário fazer a inscrição no
Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e o agendamento da perícia no site do INSS.

7-Lei 7.611/2011: Dispõe sobre a educação especial e o atendimento educacional especializado.


8-Lei 7.853/ 1989: Estipula o apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua integração social, institui a tutela
jurisdicional de interesses coletivos ou difusos dessas pessoas, disciplina a atuação do Ministério Público e define
crimes.
9-Lei 10.098/2000: Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida
OFICINA
TRANSTORNO
DO
ESPECTRO AUTISTA - TEA
ROTINA ESTRUTURADA
SALAS DO MODELO TEACCH
As atividades utilizadas em sala favorecem:

➢ o aprendizado de classificação;
➢ discriminação de cores, formas, tamanho, quantidade, figura fundo, Constância
de forma, memória visual sequencial;
➢ trabalho de corpo associado ao ritmo;
➢ jogos que estimulam a coordenação motora global e fina, percepção corporal;
➢ alfabetização através de materiais que trabalham letras, números, silabas,
palavras, associação de figuras e letras, conteúdos de matemática entre outros.

https://docplayer.com.br/12615320-Materiais-utilizados-na-sala-do-metodo-teach.html
SALAS DO MODELO TEACCH
SALAS DO MODELO TEACCH
AGENDA MODELO TEACCH
ATIVIDADES DO MODELO TEACCH
ATIVIDADES DO MODELO TEACCH - INDEPENDENTE/1X1

• Sequência organizada de tarefas a serem executadas sem auxílio.


• Essas tarefas devem ser as que o aluno já consegue realizar vista previamente pelo professor ou terapeuta.
FASES DO PECS
FASE I FASE II FASE III
Como se comunicar Distância e persistência Discriminação de imagens
Mesmo usando imagens individuais, as As pessoas aprendem a escolher entre duas ou
Os indivíduos aprendem pessoas aprendem a generalizar essa mais imagens para pedir suas coisas
a trocar imagens nova habilidade, usando-a em lugares favoritas. Eles são colocados em um livro de
individuais diferentes, com pessoas diferentes e a comunicação - um fichário com alça auto-
longas distâncias. Eles também são adesiva e tiras de gancho, onde as imagens são
por artigos ou atividades ensinados a serem comunicadores mais facilmente armazenadas e capturadas para
de que realmente gostam. persistentes. comunicação.
FASE IV FASE V FASE VI
Estrutura das frases Pedidos em resposta Comentário
Os indivíduos Os indivíduos são ensinados a
Os usuários comentar em resposta a
aprendem a construir
frases simples em aprendem a usar o perguntas como "O que você
uma frase destacável PECS para responder vê?", "O que você ouve? " E “
usando uma imagem perguntas como: O que é isso?" Eles aprendem
de "Eu quero" seguida "O que você deseja?“ a compor frases começando
por uma imagem do com "Entendo", “Estou ouvindo",
elemento solicitado. "Sinto". «, » É um «, etc.
HABILIDADES
FUNÇÃO: MOTORA
FUNÇÃO: CONCRETO (CRITÉRIOS)
FUNÇÃO: ABSTRATO (CRITÉRIOS)
PEI
PLANO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO - PEI
“O PEI é considerado uma proposta de organização curricular
que norteia a mediação pedagógica do professor, assim como
desenvolve os potenciais ainda não consolidados do aluno.
O registro ou mapeamento do que o sujeito já alcançou e o que
ainda necessita alcançar é fundamental para que se possa
pensar o que vai ser feito para que ele atinja os objetivos
traçados.” (CARLA ULLIANE)
https://carlaulliane.com/2016/plano-educacional-individualizado-como-elaborar-um-pei

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PLANO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO - PEI
Basicamente a construção do PEI consiste em 4 etapas:

1-Conhecer o Aluno: Traçar um perfil com suas habilidade e necessidades.


Conhecer sua história, seus gostos, seus conhecimentos já adquiridos e o que ele
precisa aprender.
2-Estabelecer Metas: Nesta etapa, você deve definir as metas de curto, médio e
longo prazo. Avaliar o que a criança deve aprender em cada espaço de tempo a
partir do seu perfil.
3-Elaboração do Cronograma: Com as metas traçadas, você precisa definir como
e quando elas serão executadas.
4-Avaliação: Você precisa realizar o Registro Avaliativo do aluno organizando os
procedimentos e avaliando as metas alcançadas.
https://carlaulliane.com/2016/plano-educacional-individualizado-como-elaborar-um-pei/
PLANO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO - PEI
COMO ELABORAR O PLANO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO

• O nível de desempenho atual do aluno, ou seja, as habilidades que ele possui. Essas habilidades
podem ser levantadas com o preenchimento do Inventário;

• A elaboração das metas anuais que devem ser mensuráveis, ou seja, delimitar um tempo para
sua realização. Há metas a curto ou longo prazo de modo a facilitar a sua realização, lembrando
que os planos precisam ser avaliados em torno de três vezes ao ano ou de acordo com a
necessidade dos participantes;

• O modo como o aluno será avaliado, pois é necessário construir um processo avaliativo
significativo de acordo com o progresso da criança. Assim a avaliação está em consonância
com os objetivos alcançados e a produção da criança durante a realização das atividades;
PLANO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO - PEI
• Deve ser delimitado o período para a realização de relatórios periódicos com os avanços do
aluno em sala, lembrando de considerar sempre o alcance das metas propostas e seus prazos;

• É importante considerar durante a elaboração do Plano Educacional Individualizado os serviços


especializados e complementares, ou seja, os profissionais que acompanham a criança fora da
sala de aula também podem oferecer sugestões e ideais;

• Quando for necessário pode haver modificações no programa e a escola precisa se estruturar a
fim de obter todo o suporte para essas possíveis alterações;

• É necessário adaptar os materiais e recursos pedagógicos necessários de acordo com as


necessidades específicas de cada criança, de modo a proporcionar uma avaliação do nível de
desempenho acadêmico e funcional do aluno.
PLANO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO - PEI
• A avaliação está em consonância com os objetivos alcançados e a produção da criança durante a realização das
atividades;

• Deve ser delimitado o período para a realização de relatórios periódicos com os avanços do aluno em sala,
lembrando de considerar sempre o alcance das metas propostas e seus prazos;

• É importante considerar durante a elaboração do Plano Educacional Individualizado os serviços especializados e


complementares, ou seja, os profissionais que acompanham a criança fora da sala de aula também podem oferecer
sugestões e ideais;

• Quando for necessário pode haver modificações no programa e a escola precisa se estruturar a fim de obter todo o
suporte para essas possíveis alterações;

• É necessário adaptar os materiais e recursos pedagógicos necessários de acordo com as necessidades específicas
de cada criança, de modo a proporcionar uma avaliação do nível de desempenho acadêmico e funcional do aluno.
MODELO 1: COMO ELABORAR O PEI

https://carlaulliane.com/2016/plano-educacional-individualizado-
como-elaborar-um-pei
MODELO 2: COMO ELABORAR O PEI

Fonte> Aguiar, M.D.


ATIVIDADE PRÁTICA ELABORAR O PEI

1- CADA PARTICIPANTE IRÁ PROPOR UMA SITUAÇÃO DIÁRIA QUE POSSA


GERAR UM CONFLITO;

2- O GRUPO ESCOLHERÁ UMA SITUAÇÃO INCLUINDO A IDADE DA CRIANÇA


E DISCIPLINA;

3- MEDIANTE AS ORIENTAÇÕES E MODELOS, IREMOS CONSTRUIR JUNTOS


UM PLANEJAMENTO INDIVIDUAL ADAPTADO COM AS CARACTERÍSTICAS
LEVANTADAS;

4- AO TÉRMINO SERÁ ABERTO PARA DISCUSSÕES E DEBATES SOBRE O


CONTEÚDO E A ATIVIDAD PROPOSTA.
DICAS E ORIENTAÇÕES NA
PRÁTICA ESCOLAR E
FAMILIAR
MANUAIS DO AUTISMO E REALIDADE
https://autismoerealidade.org.br/convivendo-com-o-tea/cartilhas/cartilha-autismo-uma-realidade

Quais são os principais desafios de


intervenção familiar, escolar e
socioemocional de crianças com
TEA?
Principais desafios de intervenção familiar, escolar e socioemocional junto a
crianças com transtornos do neurodesenvolvimento associados com TEA e
TEA-DI

Comunicação
Podem apresentar pequena ou nenhuma linguagem expressiva (fala) ou
receptiva (compreensão), podem ser ecolálicas (repetindo palavras ou frases) ou
mesmo ter um modo peculiar de falar (ecolalias idiossincráticas).

Habilidades sociais
Podem evitar totalmente o contato social ou serem desajeitadas ou inseguras na
interação social. As regras sociais podem parecer-lhes muito arbitrárias,
complexas e desnorteantes.
Processamento visual e auditivo
➢ Pouco reativos, com resposta nula ou pequena a pistas visuais ou
auditivas ou hipersensíveis a estímulos estímulos visuais e auditivos.
Podem ser capazes de prestar atenção a esses estímulos por um curto
período.

➢ Por longos períodos Isso pode tornar as situações comuns de ensino


difíceis e perturbadoras para crianças do espectro. Elas podem
precisar de uma adaptação muito gradual aos ambientes comuns de
ensino, na medida em que sua tolerância aumentar. Inicialmente pode
ser necessário trabalhar em um ambiente muito controlado, com um
mínimo de estímulos visuais e auditivos.
Habilidades para brincar
➢Deixadas por sua conta, podem não explorar ou brincar com
os brinquedos da mesma maneira que faria uma criança com
um desenvolvimento neurotípico.

➢Podem tornar-se obcecadas por um determinado brinquedo


ou objeto e perseverar na brincadeira (repetir a mesma coisa
sem parar). Normalmente é difícil que brinquem com
amigos, fator de aprendizado muito importante.
Auto-estimulação

➢ Podem se engajar em comportamentos de auto-estimulação, que podem ser


reconfortantes e previsíveis para elas.

➢ O comportamento pode envolver o corpo todo (isto é, balançar o corpo, abanar as


mãos, girar em círculos, etc.), usar brinquedos de forma incomum ou inadequada,
ter obsessões como precisar que pessoas e objetos fiquem sempre no mesmo lugar
ou que os acontecimentos sigam um padrão previsível.

➢ Todos nos engajamos em formas menores de auto-estimulação – tamborilar os


dedos, girar uma caneta ou balançar o pé. Mas para essas crianças, esses
comportamentos podem se tornar tão intensos e frequentes que interferem com o
aprendizado e com o funcionamento adaptativo.
Reforçadores incomuns
Reforçadores eficazes para crianças com desenvolvimento típico, tais como
elogios e aprovação, podem não ser eficazes para crianças com autismo. Elas
podem necessitar de reforçadores altamente idiossincráticos, muito pessoais, com
os quais o professor precisará trabalhar para motivar a criança a aprender.

Dificuldade em aprender pela observação do outro


As crianças podem não aprender espontaneamente pela observação dos
colegas, pais, irmãos e professores da maneira com que as crianças com
desenvolvimento neurotípico aprendem. Muitas têm dificuldades com o
aprendizado incidental ou ambiental. Isso significa que cada habilidade ou
comportamento deverá ser especificamente trabalhada e sistematicamente
ensinada.
Aprendizado mais lento
Talvez por causa dos muitos desafios que
enfrentam para aprender e a competição
por sua atenção, o ritmo de aprendizado
dessas crianças é mais lento que o das
crianças com desenvolvimento
neurotípico.
COMO ENSINAR COMPORTAMENTOS PIVOTAIS?
Naturalistic intervention (NI)/Pivotal response training (PRT)

Treino de Resposta Pivotal e ensino incidental:


* Acontecem no contexto natural do indivíduo, com atividades e itens próprio desse contexto.
* Os episódios são iniciados pela criança, a partir do interesse por algum estímulo do ambiente.
* Os procedimentos são eficazes para desenvolver comunicação, brincar, habilidades
acadêmicas, e interação social.
* Nesse procedimento é necessário que o indivíduo já possua habilidades comunicativas e de
imitação básicas.
What Works for You? Using Teacher Feedback to Inform Adaptations of Pivotal Response Training for Classroom Use
Koegel,O'Dell,& Koegel,1987; Koegel,ODell,& Dunlap,1988;Laski,Charlop,& Schreibman, 1988 .
➢ Por “comportamento pivotal” entende-se comportamentos que parecem ser centrais para
amplas áreas de funcionamento.

➢ Mudanças positivas em comportamentos pivotais devem gerar efeitos positivos em muitos


outros comportamentos e, portanto, constituir uma maneira eficiente de produzir melhorias
generalizadas no comportamento de crianças com transtornos graves do
neurodesenvolvimento comoTEA.

Exemplos de comportamentos pivotais tradicionalmente abordados nas intervenções:

Comportamento verbal (mandos, tatos)


Motivação
Responsividade a Dicas Variadas
MANDAR (OU COMPORTAMENTO DE
MANDO)

Quando a resposta verbal é emitida sob


controle de condições motivacionais
específicas;
Geralmente são ordens, pedidos ou avisos;
TREINO DE RESPOSTA PIVOTAL E
ENSINO INCIDENTAL
Questão/ Instrução/ Oportunidade de resposta devem:

1. Ser claras, ininterruptas e apropriadas para a tarefa.


2. Ser intercaladas com tarefas de manutenção.
3. Ser escolhidas pela criança.
4. Incluir vários componentes.
II. Reforçadores devem ser:
5. Contingentes ao comportamento.
6. Administrados após todas as tentativas de resposta.
7. Relacionados com o comportamento desejado.
ENCAMINHAMENTOS

Os encaminhamensto são realizados pelos


médicos Pediatra ou Neuropediatra.

Terapias Sugeridas: Psicologia


Comportamental, Fiosterapia, Terapia
Ocupacional

https://carlaulliane.com/2016/plano-educacional-individualizado-como-elaborar-um-pei/
REFERÊNCIAS

1. GUILHARDI, C., ROMANO, C., & BAGAIOLO, L. (2011). ANÁLISE APLICADA DO COMPOR
2. TAMENTO (ABA). EM J. S. SCHWARTZMAN, C. A. ARAÚJO (ORGS), TRANSTORNOS DO ESPECTRO DO
AUTISMO (PP. 278-296). SÃO PAULO: MEMNON.
3. HELP US LEARN: A SELF-PACED TRAINING PROGRAM FOR ABA. PART I: TRAINING MANUAL. KATHY LEAR.
TORONTO, ONTARIO – CANADA, 2A EDIÇÃO, 2004. WEBSITE: WWW.HELPUSLEARN.COM
4. NAJDOWSKI, A. C., WALLACE, M. D., ELLSWORTH, C. L. ET AL. (2008). FUNCTIONAL ANALYSES AND
TREATMENT OF PRECURSOR BEHAVIOR. JOURNAL OF APPLIED BEHAVIOR ANALYSIS, 41, 97–105.
5. ROMERO, E., VILLAR, P., LUENGO, M. A., GÓMEZ-FRAGUELA, J. A., & ROBLES Z. (2013). EMPECEMOS.
PROGRAMA PARA LA INTERVENCIÓN EN LOS PROBLEMAS DE CONDUCTA INFANTILES. MANUAL PARA EL
ENTRENAMIENTO DE PADRES Y MADRES. MADRID: TEA EDICIONES. DISPONÍVEL EM: HTTP://WWW.
TEAEDICIONES.COM (AULA DE 28/05).
6. American Psychiatric Association - APA, 2013)
7. Fonte: Help Us Learn:A Self-Paced Training Program for ABA
8. Part I:Training Manual. Kathy Lear.Toronto, Ontario – Canada, 2a edição, 2004.Website
VÍDEOS
1-https://www.youtube.com/watch?v=qiY7ZbAXdbc
Rotina estruturada feita por uma mãe
2-https://www.youtube.com/watch?v=zbjfmfWXPyoMinutos Psíquicos
Revisão geral do conteúdo Geral
3-https://www.youtube.com/watch?v=osKwxAH4gMI
TEA: Currículo Adaptado | Lives NeuroSaber
4-https://www.youtube.com/watch?v=20xkcU5W4xQ
BRINCADEIRAS no TEA: O que e como fazê-las? | Lives NeuroSaber
5-https://www.youtube.com/watch?v=bY_bOJ-vVPc
PECS? Dicas visuais? Qual a diferença??? Projeto Amplitude
VÍDEOS
6-https://www.youtube.com/watch?v=brP-q9YO2cA
Comorbidades Neurológicas em crianças com TEA | 5 Minutos/ Neuro saber – DR Clay Brites

7- https://www.youtube.com/watch?v=aVwL-WmM9CY
A relação do Ácido Fólico com o Autismo

8- https://www.youtube.com/watch?v=TmEI_QOg5a0
Quais são os tipos de Autismo (TEA)? | 5 Minutos

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