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• Módulos:
Modulo 1- autismo (o que é, genética e comportamentos)
Modulo 2- metodologias, políticas públicas e aspectos pedagógicos
Modulo 3- professor/ aluno (praticas e métodos de intervenção)
Modulo 4- mediação escolar (abordagem responsiva)
Modulo 5- prática em sala de aula (oficina pedagógica)
Curso 60 h/a total
“Transtorno de Neurodesenvolvimento.”
A definição de doença como conhecemos leva em conta o caráter consumptivo e mórbido que
desencadeia com riscos de morte, degradação física e de órgãos internos.
Por esta linha de pensamento, o TEA não seria uma doença, mas sim um transtorno mental que
pode ser trabalhado, reabilitado, modificado e tratado para poder se adequar ao convívio social e
às atividades acadêmicas.
É um distúrbio neurológico, presentes desde a infância, déficit sócio comunicativo e
comportamental.
“O autismo tem duas causas, uma genética e outra ambiental, que a gente chama de "insultos"
que acontecem no útero, como uma hipóxia (diminuição do oxigênio para o feto) ou infecção, isso
pode causar o transtorno. Mas na maior parte dos casos tem uma base genética.” Dr. Alysson
Muotri
“Transtorno caracterizado por dificuldade na interação social, atraso na aquisição da linguagem e
por comportamentos repetitivos e esteriotipados”.
Classificação do autismo:
DSM-IV Transtornos globais do desenvolvimento
• Transtorno autista
• Síndrome de rett
• Síndrome de asperger
• Psicose
Diagnóstico:
• O diagnóstico de TEA é realizado através da análise comportamental
• LAUDO – NEUROPEDIATRA/ PSIQUIATRA
• Exclusão de outros diagnósticos, exames (déficits de audição, TDAH, CARIÓTIPO)
• EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
Em 2007, a área da genética sofreu outro abalo com a descoberta que mutações somáticas
estavam associadas ao autismo.
Já constatamos que o cérebro é um tecido que acumula alterações genéticas.
Tem diferentes tipos e não há uma droga que trate todos, alguns não têm cura e para muitos já tem um
tratamento.
Estamos definindo, por meio da genética, os diferentes subtipos de autismo.
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Alteração sensorial:
Seletividade alimentar:
• DIETA GLUTEM E CASEINA
• SENSORIAL (CHEIRO, TEXTURA, COR, BARULHO NA MASTIGAÇÃO, ORDEM NO
PRATO)
• COMPORTAMENTAL (RIGIDEZ DE PENSAMENTO,)
• DIFICULDADE DE LIDAR COM MUDANÇAS
AULA 3- AUTORREGULAÇÃO E MANEJO COMPORTAMENTAL
Kanner (1941) descreveu a falta de comportamento antecipatório nas pessoas com TEA;
Ayres (1979) mencionou que um processamento sensorial inadequado acarreta desordens na área da
linguagem, relações sociais e interações cognitivas.
Comportamento sempre ocorre por um resultado
É preciso entender qual a função deste comportamento na situação em que ocorre.
Função do comportamento:
• Obter um objeto ou resultado desejado
• Escapar de uma tarefa ou situação
• Chamar a atenção, seja positiva (aplaudir) ou negativa (gritar)
• Tentar se acalmar, se controlar ou se sentir bem (estímulos sensoriais)
• Bloquear ou ficar longe de algo doloroso ou incômodo (fuga sensorial)
• Resposta a alguma dor ou desconforto.
• Tentar obter controle sobre um ambiente ou situação (autodefesa)
Intervenção do comportamento:
• Identificar a função do comportamento desafiador (pra que?)
• Determinar o comportamento alternativo que será reforçado (o que?)
• Remover o reforço ao comportamento desafiador (qual?)
• Reforçar o máximo possível o comportamento desejado (como?)
Dicas:
• Ignore o comportamento desafiador: Pode ser difícil, mas no longo prazo é eficaz.
• Alterne as tarefas: Faça algo que seja divertido, motivador. Depois, tente algo difícil.
• Ofereça escolhas: "Você quer comer primeiro, ou pintar?"
• Separe horários e um local para que ele possa fazer o que quiser (timeout)
• Recompense a flexibilidade e o autocontrole: " Sei que você queria ir para a piscina hoje e
que foi chato porque estava fechada. Vamos tomar um sorvete!
• Estruture o ambiente (rotina visual)
DISTÚRBIOS MOTORES
O que fazer...
• deite a pessoa de lado
• não coloque nada na boca
• proteja a cabeça (tire óculos ...)
• afrouxar roupas apertadas
• monitorar o tempo com relógio (inicio e fim)
• não conter a força
• ligar emergência
• depois oferecer ajuda
TDAH E AUTISMO:
• O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um distúrbio
neurocomportamental ou uma desordem neuropsiquiátrica, de início precoce.
• Ele é caracterizado por uma inquietação psicomotora; pela dificuldade em manter a
atenção e a impulsividade cognitiva e social.
• como o autismo e o TDAH compartilham genes, o autismo leve costuma ter, em 70%
dos casos, o TDAH associado.
AULA 5- COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM NO TEA: ECOLALIA, APRAXIA DA FALA,
MUTISMO SELETIVO, PECS, COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA E AUMENTATIVA.
ECOLALIA
O Processamento Auditivo Central envolve não somente a percepção dos sons, mas mais
importante do que isso, envolve como nós identificamos, localizamos, temos atenção,
analisamos, memorizamos e recuperamos a informação auditiva.
Alterações no Processamento Auditivo Central pode ser confundido com TDAH, já que
dificuldades no processamento do som podem ocasionar desatenção e, consequente agitação.
Ao não conseguir processar o som no tempo ou de forma adequada, a pessoa deixa de
compreender a mensagem auditiva, ou fica “atrasada” no entendimento do que esta sendo dito.
Facilmente esta condição leva à desatenção e agitação, especialmente em sala de aula, onde o
conteúdo auditivo tem grande importância.
Dicas:
• Colocar o aluno perto da porta e de ventiladores;
• Orientar o aluno para que se sente em frente ao professor;
• Comunicar-se de forma simples e bem articulada;
• Repetir as frases quando o aluno não compreendeu o que foi dito;
• Evitar ambientes com ruídos,
• Utilizar vários recursos audiovisuais, materiais concretos, jogos;
• Evitar dar ordens ao aluno quando estiver distraído ou até mesmo distante do
professor;
• Aumentar os intervalos entre uma atividade e outra;
• Trabalhar com jogos, histórias, notas musicais, ditados em sala com frases curtas,
ajudando assim o aluno a montar textos.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
COSTA, M. L. F. da. Uma alternativa educacional para alunos com limitação intelectual
moderada/severa. São Paulo: Integração, 1992.
FIERRO, A. A escola perante o déficit intelectual. In: COLL, C. J. et. alli. (Org.) Desenvolvimento
psicológico e educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. p. 240-3. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1995.
GASPARIN, J.L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas, SP: Autores Associados,
2002.
GAUDERER, Christian. Autismo e outros atrasos do desenvolvimento. 2ª ed. Revista e Ampliada. Rio de
Janeiro, RJ: Ed. Revinter, 1992.
MAZZOTTA, M. J. S. Educação especial no Brasil: Histórias e políticas públicas. 3 ed. São Paulo:
Cortez, 2001.
OLIVEIRA, Zilda de Morais Ramos. Educação infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez,
2011.
SOUZA, E.F.C.V.D., MORI, N.N.R. (Orgs) Educação especial: olhares e práticas. Londrina PR, UEL:
2000.