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Módulo 1: Conceitos Básicos

Lucas Tavares
Transtorno
do Espectro
Autista
Transtorno do Espectro Autista (TEA)

Não possui
Transtorno marcador
biológico
Não é doença

Leve
Diferentes
Espectro graus
Moderado
Grave

Autista Alteração no neurodesenvolvimento


Transtorno do Espectro Autista (TEA)

• Oautismo é um Transtorno do Neurodesenvolvimento quatro vezes


mais comum em homens.

• Prevalência: 1 a cada 59 (CDC, 2018)

• É diagnosticado por meio de critérios de observação descritos no DSM-


Ve CID-10.

• É considerando um transtorno que ocorre em diferentes graus


de comprometimento (espectro autista) - Leve, Moderado e Grave.
TEA: Transtorno do Espectro do Autismo

TEA TEA
DSM IV - “Tríade” DSM V - “Díade”

Comportamentos
Comportamentos
Interação social Comunicação
e interesses Comunicação e interesses
restritos e
esteriotipados Social restritos e
esteriotipados
DSM – IV: deveria preencher 6 critérios, sendo pelo menos um de cada área da
tríplice
INTERAÇÕES SOCIAIS COMUNICAÇÃO PADRÕES
Linguagem não verbal Falta de comunicação Interesses restrito e estereotipado
Relacionamentos Iniciar conversa Rituais / rotinas
Compartir experiência Manter conversa Esteriotipias
Atenção conjunta Ecolalia/Palilalia Objetos
Reciprocidade social e emocional
(empatia). Imitação social

Faz de conta

A. COMUNICAÇÃO SOCIAL B. PADRÕES


Problemas na reciprocidade
Rituais / rotinas inflexíveis
Problema comunicação não verbal
DSM – V: 3, sendo pelo Fala ou movimento repetitivo
menos Problemas para manter relações
dois de esteriotipia Interesses intensos e restritos
Dificuldade sensorial (hiper ou
hipo)
Transtorno do Espectro Autista (TEA)

• C. Os sintomas devem estar presentes nos primeiros anos de vida (12 a 24 meses),
podendo não se tornarem totalmente manifestos até surgimento de demanda social.

• D. Causam prejuízo significativo

• E. Não são explicados por Deficiência intelectual

• Possíveis comorbidades: TDAH, comprometimento intelectual, Transtorno


alimentar restritivo, Epilepsia, disturbios do sono, dentro outros...

• DSM – V: “Autismo” agora engloba também: autismo infantil precoce, autismo de


alto funcionamento, transtorno global do desenvolvimento, transtorno de Asperger,...
Transtorno do Espectro Autista (TEA)

• Diagnóstico clínico

• Função dos exames: descartar possíveis comorbidades

• Outros aspectos comuns: discrepância entre habilidades funcionais adaptativas e


intelectuais, déficits motores, podendo ocorrer autolesão, heterolesão,
comportamento desafiadores, dentre outros...

• Etiologia: estudos apontam para causas genéticas (90% - múltiplos genes) associadas
a fatores ambientais (10%).

• Diagnóstico crescente
Exercício 1

• ( F ) O Autismo é uma doença que afeta o sistema nervoso central


• (V ) Existem diversos graus de Autismo
• (V ) O número de diagnósticos aumentou nos últimos anos
• (F ) As estereotipias e padrões de comportamento não
são importantes no diagnóstico
• ( F ) O diagnóstico é feito a partir de exames de imagem
• ( F ) A causa do autismo é a relação da criança com a mãe
Introdução
à Terapia
ABA
ABA: Análise do Comportamento Aplicada

Objetivo

• Aumentar percepção do mundo ao redor, as interações sociais e a comunicação.

• Auxiliar as crianças a atentarem adequadas aos contextos e pessoas com quem convive.

Os programas ABA

• Constroem pré-requisitos de atenção e habilidades básicas de aprendizagem para que as


crianças sejam capazes de aprender sem ajuda e estarem preparadas para desenvolver
conhecimentos complexos.

• Ensinar a aprender
ABA não é MÉTODO!

• Método: “Procedimento, técnica ou meio de fazer alguma coisa de acordo com um


plano.”

• ABA: Ciência e tecnologia para lidar com comportamento humano


socialmente relevante.
• Ciência = Pesquisas e evidências empíricas.

• Tecnologia = Aplicação sistemática das descobertas científicas.

• O nome Terapia ABAficou mais conhecido por sua aplicação no tratamento


de pessoas diagnosticadas com autismo, mas “ABA” não é tratamento só pra Autistas.
ABA

• Baseada nas descobertas de Skinner (1904-1990).

-Psicólogo Norte-Americano propositor do


Behaviorismo Radical.

-Estudou o comportamento (foco no comportamento


operante) como interação entre organismo e ambiente.

-
ABA

• Popularizada por Lovaas (1927-2010)

-Pioneiro na ABA

-Desenvolveu o treino de tentativas discretas (DTT)

-Demonstrou os efeitos da terapia intensiva com base em


Análise do comportamento em 1987

Tratamento ABA (n=19) Grupo controle (n=40)


Padrões normais 47% 2%
Retardo leve 40% 45%
Retardo severo 10% 53%
7 Dimensões da ABA

• “Some current dimensions of Applied Analysis” - DONALD M.


MONTROSE
Behavior M. WOLF, AND TODD R. RISLEY, (1968)
BAER,
• Critérios para uma pesquisa ser considerada analítica
comportamental aplicada
1) Aplicada;
2) Comportamental;
3) Analítica;
4) Tecnológica;
5) Conceitual;
6) Efetiva;
7) Produzir
generalização.
7 Dimensões da ABA

1. Aplicada

• Seu objeto de interesse devem ser comportamentos socialmente relevantes,


ou pré-requisitos para comportamentos socialmente relevantes.
7 Dimensões da ABA

2. Comportamental

• O foco da intervenção deve ser no que o indivíduo é capaz de FAZER.


• Visando mensuração, quantificação, fidedignidade dos dados.
• Deve-se levar em conta o comportamento de quem realiza a intervenção.
7 Dimensões da ABA

3. Analítica

• Deve-se ter certeza de que as mudanças no comportamento do cliente


são resultado da intervenção.
• Demonstração confiável dos eventos que podem ser responsáveis pela alteração
no comportamento
• Linha de base – intervenção – acompanhamento
• Avalia-se constantemente o comportamento do cliente e dos passos
do tratamento.
7 Dimensões da ABA

4. Tecnológica

• A intervenção deve ser detalhadamente descrita, de modo que qualquer outra


pessoa seja capaz de executá-la.

• Linguagem clara.
7 Dimensões da ABA

5. Conceitual

• A linguagem utilizada deve ser correta do ponto de vista conceitual, evitando


ambiguidades.
• Pertinente com os princípios da Análise do comportamento.
7 Dimensões da ABA

6. Efetiva

• Para ser ABA, a intervenção deve ser eficaz: produzir os resultados


desejados.
• Mudança constante dos procedimentos até achar o correto.
• Valor prático.
7 Dimensões da ABA

7. Produzir
Generalização

• A intervenção deve:
A. Ser durável (resistir ao tempo);
B. Estender-se para outros ambientes;
C. Estender-se para outros comportamentos;
D. Estender-se para outras pessoas.
• Generalização deve ser programada
Terapia ABA
• “Anatomia de um programa ABA” (Fovel, 2002):

• 1) Estabelece uma Linha de Base das Habilidades e Preferências


• Observação e medida repetida do nível de LB das habilidades é realizada inicialmente no começo
do processo utilizando métodos objetivos.

• 2) Especifica um Currículo Apropriado

• Currículo apropriado em múltiplas áreas;

• Currículos enfatizam linguagem, habilidades sociais, brincar e habilidades que ‘ensinam a


aprender”;

• Pré-requisitos são ensinadas para beneficiar a aquisição de habilidades complexas.

• O currículo é implementado em diferentes settings para favorecer a generalização


Terapia ABA

• 3) Oferece frequentes oportunidades de Aprendizado


• “Cada minuto do dia da criança conta”;
• Atividades são estruturadas para maximizar a oportunidade da criança se engajar no comportamento novo;
• Um profissional é designado para implementar o currículo e habilidades são reduzidas em habilidades mais
simples, a partir das quais são apresentadas às crianças as oportunidades de aprendizado.

• 4) Avalia continuamente o Progresso


• Contínua avaliação do desempenho e evolução da criança através da coleta de dados e gráficos;
• Diariamente são coletados dados de desempenho nas mais diversas áreas e critérios são utilizados para o
avanço entre os passos definidos no currículo.
DESAFI
O!!
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• ANATOMIA DA TERAPIA
ABA!
DESAFI
O!!
Click to edit Master title style

• ANATOMIA DA TERAPIA
ABA!

1- estabelece uma linha de base


2 – desenha o currículo
3 – oferecer oportunidades múltiplas
4 – avalia constantemente o progresso
Terapia ABA

• Práticas e técnicas aperfeiçoadas e em aperfeiçoamento, objetivando serem as


mais efetivas possíveis.

• Tecnologia efetiva com centenas de crianças.

• Filosofia Behaviorismo Radical (de raiz).

• Pensamentos e sentimentos são comportamento.


Terapia ABA – Foco da intervenção

Linguagem

Habilidade Sociais

Habilidades Acadêmicas
Desenvolvimento
Habilidades de Brincar

Habilidades de Auto-cuidado

Redução de comportamentos-
problema
Tipos de Ensino

Ensino em ambiente
natural

Ensino
Incidental

Tentativ
a
discreta
Ensino em Ambiente Natural

• Analisar as possibilidades de aprendizado do em situações


indivíduo cotidianas e programar ensino suas a
de comportamentos ambientes. adequados esses

• Escola é perfeita para isso.


• Ensinar a dizer “bom dia” e
“tchau”.
• Abrir a porta do carro.

• Ir ao banheiro da escola.

• Vestir-se.

• Pedir o que quer na lanchonete.


Ensino em Ambiente Natural – Almoço na casa da avó no
domingo
• Pode começar quando os pais ou
cuidadores dizem “vamos almoçar na
casa da vovó”
1- vestir-se
7 – Sentar-se à mesa
2- Habilidades motoras no
carro 8-

Comer sozinho de
9 – Habilidades
4- Dar
3- Permanecer na brincadeira
oi para todos os presentescom pares
no ambiente
conversação
(primos)
10 – Dar tchau quando for
5- Auto lazer no ambiente diferente de
casa embora
6- Troca de turno com brinquedos
Ensino Incidental

• Direcionado pelo interesse do estudante;


• Ele deve indicar o que é interessante e o que não é;

• O professor deve ser flexível e se adaptar aos interesses do aluno.

• O estudante inicia o ensino;


• É o estudante que toma a iniciativa, demonstrando o que quer fazer;

• O estudante, dessa forma, tem muito mais controle sobre o que está acontecendo.
Ensino Incidental

• O terapeuta deve preparar o ambiente – reforçadores, atividades de interesse


e

materiais para trabalhar seus objetivos de intervenção.

• A resposta exigida irá depender das habilidades daquela criança.

• O professor define um objetivo de ensino e o adapta aos interesses imediatos dos

alunos.
Vídeo 1- Ensino incidental
Tentativa
Discreta
• Ensino estruturado, que vai ao encontro das necessidades iniciais da criança.
• Consiste em três passos:
Reforçar a
Fazer um pedido Resposta da resposta correta
a criança criança e corrigir a
incorreta

• Utilizada para programas acadêmicos (ler, escrever, contar, etc), imitações


iniciais, seguir instruções, identificações, emparelhamentos.
• O objetivo é criar controle de estímulo adequado.
• É o tipo de ensino mais realizado pelos terapeutas ABA.
Vídeo 2 – tentativa discreta
Tentativa
• Discreta
Pode ser feito na mesinha, no chão, no parque, na escola, ou em qualquer
contexto.
• Possibilita muitas oportunidades de ensino.
• Divide as habilidades em pequenos passos.

Antecedente Resposta Consequencia

Instrução Correta Depende da resposta


Objeto Incorreta - Correta = reforçamento
Figura Sem resposta - Incorreta ou sem reposta =
correção

Tem que ser imediata


Tentativa Discreta

SD R SC
(contexto) (resposta) (consequência)

Uma bola “BOLA” Brinquedo

Aponte o Aponta
Elogios
carro o carro
Terapia ABA

• Idealmente, a Terapia ABA deve ocorrer por 40 horas semanais:


• 20 horas na escola – que deve ser realmente inclusiva e ter um profissional acompanhando a
criança, caso necessário;

• 20 horas nos outros ambientes: divididas entre Tentativas Discretas, Atividades de Vida
Diária, Ensino Incidental e Ensino em Ambiente Natural.
Terapia ABA

• O objetivo da Terapia ABA é ensinar habilidades mais do que conteúdos.

• Por exemplo, o programa de pareamento de identidade com cores, no qual a criança deve juntar cores
iguais.
• O objetivo neste programa não é que a criança aprenda que azul deve ir com azul, mas sim que ela
desenvolva a HABILIDADE de relacionar dois objetos.
• Aprendendo esta HABILIDADE, ela conseguirá parear quaisquer dois objetos iguais.
Terapia ABA

• Cria ambientes especiais para a aprendizagem em casa, na clínica, na escola, etc.

• Ambiente especial: favorável ao aprendizado. O próprio comportamento efetivo


do terapeuta constitui um ambiente especial.

• Ambiente reforçador.

• Recruta pais, professores e cuidadores das crianças.


Terapia ABA

• Pais: participam da tomada de decisão de objetivos, acompanham dados quantitativos e


demandas atuais a cada momento.
• É uma terapia intensiva.

• O contato e atenção social são constantes durante a terapia, mesmo que a atenção ainda
não seja um estímulo relevante para a criança.
• Idealmente, mais de um terapeuta (revezamento).

• A Terapia ABA é especialmente funcional porque envolve todas as pessoas que


convivem com a criança e ocorre em todos os ambientes frequentados por ela.
• Promove uma mudança abrangente e intensiva.
Responsabilidade do terapeuta

A Terapia ABA não acredita em falha do aprendiz

A.O terapeuta ABA não acredita que uma pessoa é incapaz de aprender. Ao invés
disso, ele se pergunta “como eu posso ensinar essa pessoa efetivamente?”

B.Portanto, quando um aluno não aprende, o terapeuta ABA pergunta “o que EU


fiz de errado?”. Isso leva a uma prática cada vez melhor.
Conceitos
Básicos
Comportamento

• Comportamento é a relação entre as ações de um organismo e o ambiente.


A Análise do Comportamento

Behaviorismo • Filosofi a que a análise do


radical embasa comportamento

Análise • Braço teórico


Experimental do • Experimental
Comportamento

Análise do • Braço prático


Comportamento • Prestação de serviço e avanço científico
• Relevância social
Aplicada
Behaviorismo Radical

• A ABA é embasada pela Filosofia Behaviorismo Radical (de raiz).

• Monismo (oposto de dualismo) :


• “Corpo” e “Mente” são a mesma substância.

• Para o analista do comportamento:


• Comportamentos devem ser explicados sem referência a eventos mentais.
• Público e Privado vs. Externo e Interno.

• Onde está o comportamento? Onde está o conhecimento?

• Contextualismo:
• Fatos só fazem sentido no contexto em que ocorreram.

• Diferentes contextos produzem fatos e proposições diferentes.


Behaviorismo Radical

• Pragmatismo:
• Existe uma verdade? Não importa.
• A verdade é contextual e, portanto, mutável.

• Entre duas proposições, a verdadeira é a que permite melhor consequências práticas.

• O objetivo da ciência é encontrar verdades pragmáticas.


• E substituí-las quando melhores verdades aparecerem.
Behaviorismo Radical

• Determinismo (probabilístico):

• Todos os eventos acontecem por causa da influência de outros eventos.

• O mundo possui constância.


• A ciência é possível.

• O problema da análise causa-efeito.

• Para o behaviorista, o comportamento é determinado...

• Pelas consequências, mais do que por eventos anteriores.

• Por múltiplas causas, subordinadas a contextos (probabilidade).


Behaviorista Radical

• Selecionista. Três níveis de seleção.


• Filogenética: História de evolução da espécie.
• As pessoas fazem sexo por prazer.
• Sexo é reforçador porque “gostavam” de copular reproduziram mais e
organismos que sobreviveram.

• Ontogenética: História de reforçamento do organismo.


• Um rato pressiona a barra diante da luz mais do que anda pela
caixa.
• O reforçador ÁGUA selecionou a resposta de pressionar a barra.

• Cultural: Práticas culturais.


• No Brasil, as pessoas se cumprimentam com um aperto de mão.
Behaviorista Radical

• Selecionista. Três níveis de


seleção.

• Filogenetico: comer o que é mais calórico

• Ontogenético: o que o indivíduo foi mais


reforçado por comer

• Cultural: comida da cultura no qual está inserido


Respondam...

• Por que nos comportamos?

• Por que vemos todos os dias o mesmo programa de televisão?

• Por que não gritamos em sala de aula?

• Por que contamos coisas para os nossos amigos que não contamos para os nossos
pais?
Princípios do Comportamento

• 1. Por que nos comportamos?

• Nós nos comportamos porque queremos ou precisamos de alguma coisa, ou por


que queremos escapar de uma situação desagradável.
Princípios do Comportamento

• 2. Por que vemos todos os dias o mesmo programa de televisão?

• Comportamento modifica e é modificado pelo ambiente.


Princípios do Comportamento

• 3. Por que não gritamos em sala de aula?

• Comportamentos que produzem o que queremos ou precisamos são


fortalecidos e comportamentos que não produzem o que precisamos são
extintos.
Princípios do Comportamento
• 4. Por que contamos coisas para os nossos amigos que não contamos para
os nossos pais?

• O contexto em que os comportamentos foram bem sucedidos passam a


influenciá-los.
Comportamento

• Comportamento é tudo o que o organismo faz.


• É a relação entre os eventos do meio (públicos e privados) e a resposta do organismo
(públicas e privadas).

ESTÍMULOS PÚBLICOS RESPOSTAS PÚBLICAS


Sinal de trânsito; Amigo se aproximando; Dirigir um carro; Caminhar; Comer;
Amigo falando; Braço se levantando; Proferir um discurso; etc.
Letras em um livro; etc.

ESTÍMULOS PRIVADOS RESPOSTAS PRIVADAS


Pensamentos; Emoções; Pensar; Imaginar; Raciocinar;
Sentido da posição do corpo; Sentir amor; Sentir raiva;
Dor; Sede; etc. Sentir dor, etc.
Reflex
o
• Uma alteração no ambiente produz S R
(elicia)
• uma
T oalteração
d a s a no
s organismo.
espécies apresent 100% das
a m comportamentos reflexos inatos –
importantes para a sobrevivência.
vezes
• Exemplos: Sugar, fechar o olho quando
um objeto de aproxima, retirar a mão do fogo.
• Quanto maior a intensidade do estimulo maior
será a magnitude da resposta.
Reflexo inato

Estímulo Resposta
Som forte “susto” – sobressalto, taquicardia, suor
Comida Salivação
Cisco no olho Piscar
Luz no olho Contração pupilar
Calor Suor
Fogo próximo a mão Contração do braço
Martelada no joelho Contração da perna
Cebola cortada Lacrimejação
Comportamento Respondente
“Reflexo condicionado” ou “aprendido”

• Pavlov (1849 – 1936), fisiologista Russo.

• Estudou o conscionamento – contribuiu com os


“Pavloviano” estudos das emoções.

• O Organismo pode aprender reflexos a partir do


novos emparelhamento de estímulos.
Comportamento Respondente
“Reflexo condicionado” ou “aprendido”
Comportamento Respondente

Alimento na
Salivação
boca

Cheiro
Salivação
de comida
Comportamento Respondente

Violência Raiva e Medo

Pai Raiva e Medo


Generalização respondente:

• Estímulos que se assemelham fisicamente ao estímulo


condicionado podem passar a eliciar a resposta condicionada.
Comportamento operante

• Termo cunhado por Skinner

• Engloba a maioria dos comportamentos

• Comportamento que produz (modificações no


consequências ambiente) e é afetado por elas.

• Entender comportamento operante é fundamental


para compreendermos como aprendemos

Reforçamento aumenta a
R SR frequência da classe de respostas
Comportamento Operante

(emite)

Apertar Água
um botão

O reforçador aumenta a frequência


da classe de respostas “apertar botão”:
apertar com muita força, devagar,
com a mão esquerda, com a mão direita,
com o dedo indicador, com o nariz, etc

Outras classes de respostas, que não


produzem reforçador, diminuem de freqüência
Tríplice
contingencia
É uma descrição da relação entre
Click to editeventos
Master title
style
OM modifica o valor de

(motivação)

induz modifica a probabilidade de

é ocasião para
SD
produz
R SC
(contexto) (resposta) (consequência)

estabelece o controle do comportamento pelo estímulo

torna-se um estímulo condicionado


Vídeo 3 – Birra
Sobre o contexto (Sd e
OM)
Operações Motivadoras
Privação

• Modifica a efetividade de um reforçador, para mais


(operação estabelecedora) ou para menos (operação
abolidora).
• Podemos ficar com vontade ou sem vontade de obter
as coisas.
Saciação
• Queremos beber porque ficamos muito tempo sem
água ou comemos comida salgada.
• Recusamos comida porque estamos satisfeitos.
Controle de Estímulos

• Controle de Estímulos (contexto do comportamento).

-Influência dos estímulos antecedentes na probabilidade da resposta

• Amigos influenciam o tipo de conversa.

• Dizer “bola” diante da palavra BOLA é considerado correto.

• Responder “3” diante da pergunta “quanto é 1+2?” é considerado correto.

• Uma criança faz birra com os pais mas não faz na escola.
Controle de Estímulos

• Descreve as relações de controle envolvidas na interação entre o organismo e o


ambiente observando tanto o que o organismo faz e a consequência produzida
pela sua ação, quanto aquilo que acontece antes do fazer.

• A sensibilidade aos estímulos que antecedem a resposta é produto


evolucionário e torna evidente a vantagem disto para espécie na medida em
que diferentes ocasiões selecionam diferentes respostas a serem emitidas

“se todos os comportamentos tivessem a mesma


probabilidade de ocorrência em todas as ocasiões,
o resultado seria caótico”
Controle de Estímulos

• O controle de estímulos é estabelecido quando uma classe de respostas é reforçada


em esquemas de reforçamento diferentes na presença de diferentes estímulos.

• Isso faz com que ela se torne mais provável na presença de alguns estímulos em
comparação com outros.

• Ela se torna mais provável na presença de estímulos correlacionados


mais comumente com o reforçamento.

• Geralmente, dizemos que alguém é esperto ou inteligente se responde sob


o controle de estímulos adequados.
Controle de Estímulos

OM Estar só
(motivação) Estar triste

SD R SC
(contexto) (resposta) (consequência)

Pessoa 1 Conversar Agradável

Pessoa 2 Conversar Desagradável

Pessoa 3 Conversar Neutro


Controle de Estímulos

OM Algum tempo
(motivação) sem brinquedo

SD R SC
(contexto) (resposta) (consequência)

Uma bola “BOLA” Brinquedo

Uma bola “BALA” Nada

Uma bola “CARRO” Nada


Contextos atuais!

OM LOVE HADDAD
(motivação)

SD R SC
(contexto) (resposta) (consequência)

Sala de professores “Vou de 13” Apoio


Bolsa de valores “Vou de 13” Punição
Amigos noruegueses “Vou de 13” Nada
Contextos atuais!

OM LOVE BOLSONARO
(motivação)

SD R SC
(contexto) (resposta) (consequência)

Sala de professores “Vou de 17” Punição


Bolsa de valores “Vou de 17” Apoio
Amigos noruegueses “Vou de 17” Nada
Controle de Estímulos

• Sd’s produzem as respostas?

S Sd R Sr
Estímulo Estímulo
produz a fornece

R
resposta contexto para a
resposta
Responda:
Estímulo Resposta Tipo de relação
Cisco no olho Lacrimejar
Alguém pergunta as horas Você diz: “10h”
Estar num lugar alto Taquicardia
Estar num lugar alto Rezar pra não cair
Dor de cabeça Tomar remédio
Ouvir uma música Ficar triste
Ouvir uma música Desligar o rádio
Alfinetada no braço Dizer “isso dói”
Alfinetada no braço Contração do braço
Sinal vermelho Frear o carro

Moreira e Medeiros, 2007


Generalização de Estímulos

• O efeito do reforçamento se estende para além dos estímulos diante dos quais
houve reforçamento.

• Estímulos com propriedades semelhantes passam a ocasionar respostas


semelhantes àquelas reforçadas diante do estímulo discriminativo. (Quanto
maior for a similaridade, maior será a probabilidade de a
generalização ocorrer).

• É um processo de “aprendizado indireto”, que pode ser bom ou ruim.


Generalização de Estímulos

GATO

GATO
Generalização de Estímulos

• Na Terapia ABA, programamos a ocorrência de Generalização: desejamos


que nossos alunos respondam adequadamente a situações do ambiente
natural, assim como respondem na Terapia.

• Fazemos isso variando os terapeutas que aplicam os programas, os locais em


que os programas são aplicados e recrutando a família para que ela peça as
habilidades aprendidas no ambiente natural.
Generalização de Resposta

• Generalização de resposta ocorre quando emitimos uma nova resposta com a


mesma função de respostas previamente reforçadas, diante dos mesmos
estímulos discriminativos.

• Exemplo 1: no momento de despedida, dizer “tchau”, ou “até mais”, ou “te vejo


em breve”.

• Exemplo 2: esquentar leite no fogão, ou no microondas.


Generalização de Resposta

• Para ocorrer a generalização de resposta, utilizamos constantemente novos exemplares


dos estímulos e respostas desejadas.

• Aprender diversos exemplos facilita a combinação das diferentes respostas em respostas


novas, não diretamente treinadas.

• Exemplo: após aprender “oi, tudo bem?”, “como você está?”, “está tudo bem com você?”,
“olá”, “como andam as coisas?”, é mais fácil emitir sem treino a resposta “olá, fulano,
você está bem?”.
Abstração (formação de conceitos)

• A Abstração acontece quando respondemos a apenas uma propriedade do estímulo,


ainda que ele tenha muitas outras.

• Ensinamos a abstrair quando reforçamos muitas respostas à propriedade desejada em


estímulos diferentes.
Atenção

• Atenção é uma relação de controle de estímulos. Atentar é responder


sob controle de determinado estímulo.

• Atenta-se para o que está relacionado a eventos reforçadores.


• Atenção = interesse

• Olha-se menos para o que está relacionado à ausência de reforçadores.


Discriminação Simples vs Condicional

Discriminação Simples
Escolher o Reforçador
azul
FUNDO
BRANCO
Escolher o
Sem reforço
laranja

Escolher o Sem reforço


azul
FUNDO
PRETO
Escolher o
laranja Reforçador
Discriminação condicional –
“Regionalismos”
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“FARD “UNIFORM
A” E”
Discriminação condicional –
“Regionalismos”
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“LAPISEIR “APONTADO
A” R”
Discriminação condicional –
“Regionalismos”
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“? ? ? ? ? ?” “LAPISEIR
A”
Discriminação condicional –
“Regionalismos”
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“CUZCUZ”
Fading de Estímulos

• Procedimento utilizado para mudar o controle de estímulos e estabelecer o controle


adequado.
• Consiste em alterar gradualmente valores do estímulo até chegar no valor
desejado.

• Na terapia, o fading de estímulos pode ser utilizado para ensinar controle de estímulos
complexo.
Hierarquia de Dicas
Ajuda Total Imediata
6 9 Ajuda Parcial após 1s
Fading out Fading in Ajuda Parcial após 3s
Sem Ajuda
Fading de Estímulos

SD Resposta Consequência

“O que você quer?”


“Bola”
Estudante:
“Bola”

MANDO
Operação Motivadora
Sobre a consequência
(Sc)
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REFORÇAMENTO

AUMENTO DA
PROBABILIDADE
DA RESPOSTA
OCORRER

POSITIVO: NEGATIVO:
ADICIONA ALGO “BOM” RETIRA ALGO “RUIM”
Punição Positiva
(Aditiva)
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 Punição positiva: algo “ruim” é adicionado!
 Punição diminui a probabilidade de uma resposta. Mas tem efeitos indesejáveis:
raiva e/ou medo.
SD R SC
(contexto) (resposta) (consequência)

DIMINUI a probabilidade
de

Tomada Colocar dedo Choque

ocorre menos vezes


Punição Negativa
(Subtrativa)
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 Punição negativa: algo “desejado/necessário” é subtraído!
 Punição diminui a probabilidade de uma resposta. Mas tem efeitos indesejáveis:
raiva e/ou medo.
SD R SC
(contexto) (resposta) (consequência)

DIMINUI a probabilidade
de

Pai + Bater na Castigo: sem


“Não bata irmã vídeo-game
na sua irmã”
ocorre menos vezes
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PUNIÇÃO

DIMINUIÇÃO DA
PROBABILIDADE
DA RESPOSTA
OCORRER

POSITIVA: NEGATIVA:
ADICIONA ALGO “RUIM” RETIRA ALGO “BOM”
Extinçã
oClick to edit Master title
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• Supressão do reforço – resultado: diminuição do comportamento

SD R SC
(contexto) (resposta) (consequência)

Diminui a probabilidade
de

Brinquedo Gritar Nada


no chão acontece

vai deixando de ocorrer...


Sobre a
extinção
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style
• Se uma reposta que deixa de ser reforçada pode deixar de existir, então...
• Os efeitos do reforço são temporários? ? ?

Se um
comportamento
existe é porque
está sendo
reforçado!
Sobre a
extinção
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style
• Resistência à extinção
• Quanto mais o comportamento de mantém sem que esteja
sendo reforçado maior é a RESISTENCIA À EXTINÇÃO

• Fatores que influenciam: número de reforços anteriores, custo


de resposta, esquemas de reforçamento
Sobre a
extinção
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• Efeitos da extinção:

• Curva de extinção

-Aumento na taxa de resposta

-Variabilidade da topografia

-Respostas emocionais
EXERCÍCIO : Identifique o tipo de
consequência
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Descrição Consequência

Chorou durante a tarefa, mas a tarefa continuou Extinção

Não quis guardar os brinquedos, ficou sem TV

Tirou nota boa na prova após ter estudado bastante Reforçamento Positivo

A festa estava muito barulhenta, fez o que pôde para sair o quanto
antes
Puxou o rabo do cachorro e foi mordido Punição Positiva

Levou o guarda-chuva, mas não choveu

Levou o guarda-chuva e choveu muito Reforçamento Negativo


EXERCÍCIO 7: Identifique o tipo de
consequência
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Descrição Consequência

Chorou após a mãe desligar a TV e a TV foi religada Reforçamento Positivo

Xingou o pai e foi proibido de ir à casa do amigo

Chegou afoito da academia e bebeu água Reforçamento Negativo

Não acendeu a luz de madrugada e bateu o dedinho no pé da cama

Chorou na hora de sair da loja de brinquedos, mas saiu assim mesmo Extinção

Ligou três vezes para o amigo, mas ele não atendeu

Foi até a padaria e comprou seu doce preferido, um chocolate Reforçamento Positivo
Esquemas de reforçamento

• Reforçamento contínuo (CRF): uma resposta – um reforço. (menor resistência à extinção.


Indicado para ensino de novas habilidades)

• Reforçamento intermitente: reforçador ocorre de vez em quando.


• Por tempo: A primeira resposta a cada 30s ganha reforçador.
• Intervalo Fixo – FI (pequena pausa) e Variável – VI (intenso e
constante).
• Por razão: A cada 5 respostas, um reforçador.
• Razão Fixa - FR (pausa pós-reforço) e Variável - VR (intenso
e constante)
• Efeitos:
• Comportamento mais “forte”.
• Maior resistência à extinção.
• Ex: Jogos de azar (máquina caça-níquel).
Mais sobre Consequências

• Quanto mais imediato o reforçador, mais efetivo ele é.

• Um reforçador não reforça para sempre (operações motivadoras).

• Reforçadores naturais x arbitrários

• Não foram os analistas do comportamento que inventaram o reforçador.


• Eles apenas o descreveram.
Modelagem

• Quente ou frio
Modelagem

• Consiste em reforçar formas (topografias) de respostas cada vez mais próximas da


topografia final desejada (aproximações sucessivas) e não reforçar outras topografias
(reforçamento diferencial);

• Ao fim do procedimento, as respostas-alvo tornam-se mais frequentes e todas as


outras diminuem sua taxa de ocorrência (colocadas em extinção);

• Pode-se modelar topografia, magnitude, duração, frequência e latência da resposta;

• A modelagem funciona devido à variabilidade do comportamento;

• VOCÊ PRECISA USAR MODELAGEM?


Modelagem

• Pode-se modelar:

• Topografia: qualidade da dicção;

• Magnitude: volume da fala;

• Duração: tempo de concentração;

• Frequência: quantidade de problemas matemáticos por tempo;

• Latência: aumentar a velocidade de resposta a questões.


Limitações da Modelagem

1. Consome muito tempo;

2. O progresso do estudante pode ser errático;

3. Requer atenção constante do professor e bom alinhamento entre

aplicadores;

4. Pode ser mal utilizada (veja as birras);

5. Comportamentos perigosos podem ser ensinados.


Modelagem
Exemplo: dizer “Quero TV”

“qqq” – reforço
“quê” – reforço
“qqq” – não reforço
O procedimento é utilizado
“qué” – reforço para produzir topografias
“quer” – reforço complexas de respostas:
“der” – não reforço
“quero” – reforço
“quero T” – reforço
“quero” – não reforço
“quero TV” – reforço
Sobre a resposta
Forma vs Função

• Os Terapeutas ABA diferenciam entre a função de


um comportamento e sua forma (aparência – topografia).
• A função é definida pela relação da resposta com o ambiente.

• Dois comportamentos podem ter a mesma e funções


forma diferentes.

• Dois comportamentos podem ter a mesma e formas


função diferentes.
Forma vs Função

• Formas diferentes, mesma função: despedir-se educadamente.

Indo Reforçador
“Tchau”
embora Social

Indo Acenar Reforçador


embora tchau Social
Forma vs Função

• Mesma forma, diferentes funções.

Prova Tirar boas


Estudar
em breve notas

Prova Estudar Não levar


em breve bronca
Forma vs Função

• Mesma forma, diferentes funções.

Após noite Reciprocidade,


“Eu te amo”
romântica sorrisos, etc

No meio de “Eu te amo” Evitar piorar


uma briga a briga
Custo de Resposta

• Custo de resposta se refere à “dificuldade” de realizar um comportamento. O


custo de resposta é um tipo de operação motivadora, que aumenta ou diminui a
força de um reforçador.

• Custo de resposta maior = menor força do reforçador.

• Custo de resposta menor = maior força do reforçador.

• Exemplos: pegar pão para alguém que só vai dizer obrigado.

• Se o pão estiver a passos de distância, o custo de resposta é pouco e o


reforçador vale a pena. Se o pão estiver na padaria, não.
Encadeamento

• Faz-se Encadeamento quebrando cadeias de comportamentos complexos em


passos menores e ensinando cada passo individualmente;
• É bastante funcional para ensinar cadeias longas, que exigem
muitas
habilidades;
• No encadeamento, cada consequência de um comportamento funciona como
Sd para o comportamento seguinte:
Encadeamento

• Esse procedimento de ensino é frequentemente utilizado para se


ensinar AVD’s (Atividades de Vida Diária) para indivíduos
com atrasos no desenvolvimento, tais como tomar banho,
vestir-se, escovar os dentes, etc.
• A divisão da tarefa em seus passos constituintes é chamada de
Análise de Tarefas.
Treinado
Combinação e Emergente
Recombinação
• Combinar e recombinar estímulos é uma forma de produzir comportamento
novo.

Bola Carro Lata Boneco

Bola Carro Lata Boneco


Azul Azul Azul Azul Azul

Bola Carro Lata Boneco


Vermelho
Vermelho Vermelho Vermelho Vermelho

Bola Carro Lata Boneco


Verde
Verde Verde Verde Verde

Bola Carro Lata Boneco


Laranja
Laranja Laranja Laranja Laranja
Treinado
Combinação e Emergente
Recombinação
• Combinar e recombinar estímulos é uma forma de produzir comportamento
novo.

Bola Carro

Bola Carro
Azul Azul Azul

Bola Carro
Vermelho
Vermelho Vermelho
Treinado
Combinação e Emergente
Recombinação
• Combinar e recombinar estímulos é uma forma de produzir comportamento
novo.

Tocar Abrir Bater Apontar

Tocar Abrir Bater Apontar


Porta Porta Porta Porta Porta

Tocar Abrir Bater Apontar


Pote
Pote Pote Pote Pote

Tocar Abrir Bater Apontar


Lata
Lata Lata Lata Lata

Tocar Abrir Bater Apontar


Armário
Armário Armário Armário Armário
Comportamento Verbal
• Comportamento Verbal é um
• Comportamento operante,
• Reforçado pela mediação
de um ouvinte
• Treinado especialmente
para fazê-lo por uma
comunidade verbal.

• Exemplo: “pegue um copo


de água para mim”.
• A emissão deste comportamento verbal só pode ser reforçada caso um ouvinte treinado
pegar a água para o falante.
Comportamento Verbal

• Aproposta de CV de Skinner critica a ideia


da
linguagem como instrumento:
• É comum o pensamento de que a pessoa capaz de pedir por
água, é também capaz de dizer “água” quando a vê.
• Há vários tipos de operantes verbais. As diferenças
dizem
respeito ao tipo de relação que estabelecem
com o ambiente.

• A topografia não é tão importante quanto a relação


com o ambiente.
• A audiência controlando o C. Verbal.
Comportamento Verbal

• Operantes sob controle formal:


• Cópia (escrito – escrito).
• Ditado (vocal – escrito).
• Ecóico (vocal – vocal).

• Textual (escrito – vocal).


• Leitura (textual + compreensão).

• BAMOCA
Comportamento Verbal

• Intraverbal.
• Controlado por outro comportamento verbal.

• Exemplo: “Quem descobriu o Brasil?” – resposta (intraverbal).

• Autoclíticos.
• Comportamento verbal que modifica outro comportamento verbal.

• Aumenta a precisão do controle sobre o ouvinte.

• “Eu te amo” versus “Eu acho que eu te amo”.

• “O que eu vou falar agora é muito importante”.


Comportamento Verbal

• Mando.
• Controlado por operações motivadoras (vontade, necessidade).

• O reforçador, para este operante, é específico.

• Tato.
• O tato é um operante verbal sob controle de um estímulo não-verbal, que é um objeto ou
evento ou a propriedade de um objeto ou evento do meio.

• Exemplo: dizer “carro” diante de um carro, ou dizer “estou com frio” diante de
sensações corporais específicas.

• Para o tato, o reforçador é generalizado.

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