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Santa Branca - SP
2021
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
Santa Branca - SP
2021
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1. INTRODUÇÃO
Esse trabalho visa trazer em estudo um tema muito importante para o sistema de en-
sino com crianças de Transtorno do Espectro Autista (TEA). Sabemos que esse transtorno
afeta três partes importantes da vida do ser humano: interação, comunicação e comporta-
mento. Há vários autores que trabalham esse assunto e cada um deles apresentam a causa de
uma forma diferente, falaremos mais detalhadamente deles mais adiante. No entanto não
existe cura para esse transtorno, mas uma intervenção por especialistas no assunto sempre
causa uma resposta positiva. Temos exemplo destes trabalhos na cidade onde moramos, atra-
vés de um lugar que atende crianças com TEA, e conversando com a responsável pelo traba-
lho realizado ela nos contou que cada autista responde a um método aplicado. O que funciona
para o X não necessariamente funciona para o Y. É realizado um trabalho individual, de vá-
rias formas e métodos, até que um tenha a resposta esperada. O que nos traz em pauta também
é que existem vários tipos de transtornos, o que consequentemente requer metodologias dife-
rentes.
O objetivo aqui é trabalhar a Música como ferramenta neste processo de desenvolvi-
mento para os TEA, estamos cientes que não será para todos, mas também temos ciência de
que será de grande proveito para outros.
Todos nós sabemos como o ser humano responde bem a músicas, cada qual com seus
gostos e preferências. De acordo com (TREHUB, 2005; ILARI, 2006), os bebês humanos
apresentam diversas habilidades musicais desde as primeiras semanas de vida, incluindo uma
refinada percepção de alturas e padrões rítmicos, localização da fonte sonora, preferência por
consonância à dissonância, correspondência entre som e movimento, dentre outros. Algumas
pessoas dizem que os autistas não gostam de barulhos e ruídos, no entanto estudos mostram
que em alguns casos pode - se obter um grande sucesso ao utilizar o som como ferramenta.
Segundo (TREHUB, 2005; PASCUAL-LEONE, 2009), vale ressaltar que apesar de
aparentemente haver um substrato neural inato para alguns processamentos de informações
musicais, a própria prática musical modifica o cérebro em termos anatômicos e fisiológicos.
Existem vários estudos que mostram que esse método é muito eficaz, e estamos estu-
dando todos eles para apresentar como a música pode contribuir no desenvolvimento de crian-
ças com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
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sunto sempre causa uma resposta positiva. Temos exemplo destes trabalhos na ci-
dade onde moramos, através de um lugar que atende crianças com TEA, e conversando com
a responsável pelo trabalho realizado ela nos contou que cada autista responde a um mé-
todo aplicado. O que funciona para o X não necessariamente funciona para o Y. É feito um tra-
balho individual, de várias formas e métodos, até que um tenha a resposta esperada. O
que nos traz em pauta também é que existem vários tipos de transtornos, o que consequente-
mente requer metodologias diferentes.
3. Considerações Parciais
A LDB Nº 9394 / 96, diz no artigo 59, capitulo V, que “ os sistemas de ensino asse-
gurarão aos educandos com necessidades especiais: I – currículo, métodos, técnicas, recur-
sos educativos e organização especifica para atender as suas necessidades; II – terminali-
dade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do en-
sino fundamental em virtudes de suas deficiências e aceleração para concluir em menor tempo
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o programa escolar para superdotados; III – professores com especialização adequada em ní-
vel médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regu-
lar capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns.” (LDB Nº 9394 / 96.
Capitulo V, Art. 59, I, II e III).
Precisamos lutar para garantir uma educação de qualidade para todos, o que com-
pete a nós, buscar meios para minimizar as dificuldades, criar pontes para obter bons relacio-
namentos entre alunos, professores e toda comunidade escolar, para atingirmos o objetivo es-
perado formar bons cidadãos críticos e participativos na sociedade que valorizam e respei-
tam as diferenças, buscando sempre construir um mundo melhor.
Como apresentado neste artigo a música pode ser uma grande aliada na constru-
ção de uma educação mais inclusiva.
Ela estimula a concentração, o raciocínio lógico, a memorização. Cunha res-
salta a importancia das escolas disponibilizarem uma sala de recursos para atender as indivi-
dualidades dos alunos com necessidades especiais, a sala deve ser organizada e com recur-
sos disponíveis que interessem o aluno, para isso o educador deve observar o aluno para pos-
teriormente utilizar os melhores recursos e meios.
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4. Referências
PEREIRA, NUNES IVAN. Vale ressaltar que apesar de aparentemente haver um subs-
trato neural inato para alguns processamentos de informações musicais, a própria prá-
tica musical modifica o cérebro em termos anatômicos e fisiológicos. São Bernardo do
Campo - 2014, 110 p. Dissertação apresentada ao programa de Pós Graduação do Mes-
trado em Educação da Universidade Metodista de São Paulo.
VOLKMAN, Fred R.; WIESNER, Lisa A. Autismo. Porto Alegre: Artmed, 2019. Biblio-
teca virtual. Acesso em 15 de julho de 2019.
SANTOS, Regina Kelly dos; VIEIRA, Antônia Maria Emelly Cabral da Silva. Transtorno do
Espectro do Autismo (TEA). Do reconhecimento à inclusão no âmbito educacional. s.n.t.
ASSUMPÇÃO JR, Francisco B.; PIMENTEL, Ana Cristina M. Autismo infantil. Brazilian
Journal of Psychiatry, v. 22, p. 37-39, 2000.
BENNETT, R. Uma Breve História da Música. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor LTDA.,
1986