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Índice
NHB Comer e Beber adequadamente...........................................................................................2
NHB Deslocar-se e manter uma postura desejável......................................................................6
NHB Evitar os perigos no ambiente e evitar magoar os outros.................................................11
NHB Comunicar com os outros expressando emoções, necessidades, medos........................24
FERIDA....................................................................................................................................29
PRECAUÇÕES BÁSICAS DO CONTROLO DA INFEÇÃO................................................38
NHB Manter o corpo limpo, com boa aparência e proteger os Tegumentos............................39
NHB Respirar normalmente........................................................................................................39
NHB Eliminar por todas as vias de eliminação.......................................................................39
NHB Manter a temperatura do corpo.........................................................................................39
Fundamentos de Enfermagem II
14 Necessidades Humanas Básicas
Idade
(Recém-nascido, criança, jovem, adulto, idoso, pessoa em fim de vida)
Maturidade do sistema digestivo(relaciona dacoma idade/ou com alterações
fisiológicas)
Necessidades nutricionais diferentes (consoante idade, atividade física e ou
intelectual.)
Períodos de rápido crescimento (infância e adolescência)
Alterações do metabolismo (decorrentes da idade e/ou outra…)
Alteração de atividades
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14 Necessidades Humanas Básicas
Estado emocional
Emoções(Ex: Ansiedade, stress, alegria …)
Hábitos alimentares
Imagem corporal
Sentimentos associados ao ato de comer beber (amor, reconforto, punição)
Atitudes associadas aos alimentos/Gostos e preferências individuais
Fase oral
O bolo alimentar e voluntariamente formado na língua, empurrado contra o palato e para a
orofaringe. O Palato mole ajuda a impelir a entrada de alimentos na nasofaringe
Fase faríngea
Movimento da laringe para cima e o movimento do bolo alimentar para baixo provocam o
encerramento do epiglote impedindo a entrada de alimentos
no aparelho respiratório
Fase esofágica
Reflexos involuntários dos músculos esqueléticos e lisos Empurram o bolo alimentar através
do esófago
Estado da dentição
Capacidade digerir dos alimentos(estomago, intestino delgado, glândulas salivares, Pâncreas,
fígado e vesícula Biliar) Alergias/intolerâncias alimentares
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14 Necessidades Humanas Básicas
Conhecimentos sobre:
• Necessidades nutricionais;
• Alimentação adequada
• ingestão de Açúcar e gorduras; conhecimentos sobre:
• ingestãodesal«6g/dia;
• alimentos/nutrientes/confeção
• IMCentre18,5e25
• necessidade de nutrientes
• quantidade de alimentos adequados para manter um
peso saudável
• Dieta rica em leguminosas e fibras
• Ingestão diária de vegetais e fruta
• Utilização de ervas aromáticas na confeção…
• Confeção com pouca gordura e sal…
Condições do ambiente
Físico social
Familiar
Escolar
Comunitário(acessibilidade)
Macro(orientações DGS/Programas…)
A IMOBILIDADE
A imobilidade ocorre:
Ou
Quando a imobilidade pode resultar de um processo de doença ou de traumatismo ou pode ser prescrita
por razões terapêuticas (adquire correntemente a designação de repouso);
Permitem identificar:
• Condições Sempre Presentes ou Estados Patológicos que influenciam a forma como a pessoa desenvolve a
NHB Deslocar-se
• Interação da NHB Deslocar-se com outra(s),
• Nível de independência
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14 Necessidades Humanas Básicas
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14 Necessidades Humanas Básicas
Objetivos
Analisar a Necessidade Humana Básica (NHB) Evitar os Perigos no ambiente evitar magoar os outros
constituinte do complexo da vida humana segundo o referencial teórico de enfermagem de Virgínia
Henderson
Desenvolver pensamento crítico para concretizar, as etapas do processo de enfermagem no âmbito da NHB
Evitar os Perigos no ambiente e evitar magoar os outros
O sujeito dos cuidados é o ser humano, considerado como ser biopsicossocial e espiritual, caracterizado
pelas suas 14 necessidades fundamentais (Phaneuf, 2001)
O objetivo dos cuidados de enfermagem no modelo de Virgínia Henderson em Primeiro é lugar ajudar a
pessoa satisfazer as suas necessidades de maneira ótima para atingir um melhor estado de saúde e elevá-la,
em seguida a reencontrar a sua independência face às suas necessidades(Phaneuf,2001).
Necessidade-Necessidade vital que a pessoa deve satisfazer afim de conservar o seu equilíbrio físico,
psicológico, social ou espiritual e de assegurar o seu desenvolvimento(Phaneuf,2001,p.40).
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14 Necessidades Humanas Básicas
Estado patológicos (em contraste com doenças específicas) que modifica as necessidades básicas
Necessidade para a pessoa de se proteger contra as agressões internas e externas com vista a manter a sua
integridade física e mental (Phaneuf, 2001).
Modo de funcionamento
Para satisfazer a necessidade de se proteger, é preciso poder exercer um certo controlo sobre si mesmo e
sobre o ambiente a fim de se precaver ou de se defender contra os perigos (Phaneuf, 2001)
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14 Necessidades Humanas Básicas
Cada fase do desenvolvimento humano apresenta os seus próprios riscos para a segurança.
Ainda não aprenderam a distinguir entre segurança e perigo, pelo que estão constantemente expostos a riscos à
medida que exploram e aprendem sobre o ambiente
Idade pré-escolar
As crianças nesta idade são extraordinariamente ativas.
As suas capacidades cognitivas e motoras aumentam rapidamente, as medidas de segurança devem acompanhar a
aquisição de novas competências.
Vulneráveis a acidentes como:
Ingestão de substâncias tóxicas (medicamentos), produtos de limpeza, afogamento; asfixia;
Esta é a idade perfeita para a educação sobre regras e segurança (ex: atravessar as ruas, conhecerem os sinais de
trânsito, etc.)
ADOLESCÊNCIA 10 a 19 anos
• Fase de desenvolvimento difícil, passagem da dependência para a independência, emergir da sua própria
personalidade adulta decorrem alguns riscos relativos à segurança dos adolescentes.
• Processo stressante (lidar com a tensão e o desconforto emocional, pode levar a participar em comportamentos de
risco como fumar, beber álcool e/ou outros tipos de consumos ilícitos e também o risco de suicídio
• Altura em que podem obter a carta de condução, risco de acidentes lesões esportivas, inicio da atividade sexual -
risco de infeções sexualmente transmissíveis, gravidez não planeada e sofrimento emocional.
• Tipo de dieta (rica em gorduras), o tabagismo e a falta de exercício aumentam o risco de doenças espiratórias e
cardiovasculares e de cancro.
• Acidentes de trabalho são frequentes, sobretudo no sexo masculino, o risco acidente de viação continua a ser
significativo. (Australian Bureau of Statistics, 2005)
Às limitações da visão,
Reflexos lentos e ossos frágeis,
ABUSO DE IDOSOS
Alterações de memória,
Os prestadores de cuidados têm muitas vezes vergonha ou
Desempenho psicomotor prejudicado.
demasiado embaraço para pedir ajuda, e os clientes não têm
Fatores de risco a lesões muitas vezes a coragem ou a privacidade necessária para fala
sobre o que lhes está a
A função sensorial prejudicada, acontecer (Faye & Sellick 2003).
Mudanças na função cognitiva,
Sistema imunológico enfraquecido,
Barreiras físicas,
O uso inadequado de dispositivos de ajudas técnicas deslocar-se em meios de
transportes inseguros,
A falta de conhecimento sobre os perigos ambientais
Abusos: psicológico, financeiro, sexual
Negligência, maus-tratos em especial aos que sofrem de
demência (Faye & Sellick 2003; OMS, 2015)
MOBILIDADE REDUZIDA
A mobilidade permite que as pessoas se protejam contra muitos perigos ambientais e mantenham a sua
própria segurança
A incapacidade de iniciar, coordenar ou realizar atividades motoras reduz a capacidade de se afastar
fisicamente de situações perigosas e de potenciais lesões,
As pessoas que não têm estabilidade nos pés, por exemplo, devido a uma perturbação neurológica, a uma
doença debilitante ou aos efeitos da medicação, são mais vulneráveis a lesões por perda de equilíbrio e
quedas.
• É através dos sentidos que as pessoas recebem informações sobre o que as rodeia.
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14 Necessidades Humanas Básicas
• Qualquer alteração na eficiência de qualquer um dos cinco sentidos (paladar, olfato, audição, visão ou tato) pode
reduzir significativamente a capacidade das pessoas de detetarem e protegerem-se do perigo
Confusão
Desorientação ou perdas de memória, (implica capacidade de compreender os riscos de doenças ou
acidentes que a ameaçam e de os evitar)
As emoções tem um papel importante na integridade física ou mental de uma pessoa.
Qualquer alteração na capacidade do cérebro em interpretar o ambiente, coloca a pessoa em maior risco de
sofrer danos.
As alterações no funcionamento do cérebro também podem causar comportamentos que impedem uma
tomada de decisão clara e lógica, o que pode resultar em ameaça à própria segurança.
As pessoas que não conseguem aperceber-se do perigo por interpretarem mal os sinais ambientais ou por
não compreenderem, verem ou ouvirem avisos ou instruções verbais ou escritas correm um maior risco de
sofrerem lesões.
As pessoas que têm uma barreira linguística ou sofrem de qualquer deficiência de comunicação, como a
afasia, por exemplo, podem não ter a capacidade de comunicar os perigos que observam ou de pedir ajuda.
Ansiedade, o medo, desgosto; a imagem que ela tem de si mesma e da sua identidade, nível de autoestima e
de autoconfiança.
Acontecimentos difíceis vividos (luto, divórcio, perda de emprego), os mecanismos de defesa e de adaptação
utilizados, os problemas psicológicos(depressão, ideias suicidas, agressividade, fobias, etc.)
• A família e o grupo social oferecem na maioria dos casos suporte e proteção, particularmente aos mais fracos, ou
seja, às crianças e às pessoas idosas.
• A vida em sociedade aumenta os riscos de contágio (infeções diversas e doenças transmitidas sexualmente).
• A violência contra pessoas vulneráveis como crianças, mulheres, pessoas idosas ou a sua negligência.
• A prática religiosa ou com apego a certos objetos de culto pode ter uma dimensão de segurança
Ser cliente dos sistemas de cuidados de saúde coloca a pessoa mais vulnerável a riscos, devido:
Os cuidados de saúde são considerados uma área de alto risco para os clientes porque existe uma elevada
probabilidade de ocorrerem eventos adversos (incidentes que resultam em danos para o cliente) na
sequência de tratamentos ou procedimentos.
A investigação estima que 3 a 16% dos doentes são vítimas de eventos adversos que poderiam ser evitados
Atualmente a segurança do doente é uma das dimensões fundamentais na qualidade dos cuidados
Esse “mínimo aceitável” diz respeito às noções coletivas de conhecimento atuais, aos recursos disponíveis em cada
situação e ao contexto do atendimento, comparado ao risco de o tratamento não ocorrer.
A OMS aponta que a segurança dos doentes é um princípio fundamental dos cuidados de saúde, pois cada etapa do processo
de prestação de cuidados possui certo grau de insegurança inerente.
A partir disso, surgem diversas medidas que devem ser tomadas a fim de reduzir ao máximo possível os riscos enfrentados
por quem precisa de cuidados de saúde (WHO, 2008)
A segurança do doente é definida como “Uma estrutura de atividades organizadas que cria culturas, processos,
procedimentos, comportamentos, tecnologias e ambientes nos cuidados de saúde que reduzem riscos de forma consistente e
sustentável, reduzem a ocorrência de danos evitáveis, tornam os erros menos prováveis e reduzem o impacto dos danos
quando ocorrem” (WHO, 2021)
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14 Necessidades Humanas Básicas
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14 Necessidades Humanas Básicas
PREVENÇÃO significativa morbilidade ou mortalidade, sendo uma das principais causas de internamento hospitalar. O seu impacto
pode ser enorme e com consequências pessoais, familiares e sociais, para além das implicações financeiras para os serviços de
saúde
Ocorrem em todas as faixas etárias, contudo, é na população mais idosa que a prevalência do risco de queda e os danos daí
resultantes têm sido maiores
As quedas representam, portanto, um grave problema de saúde pública e requerem, na maioria das vezes, cuidados
médicos. A literatura internacional refere que as quedas são a causa subjacente de cerca de 10 a 15% de todos os
episódios que acorrem aos serviços de urgência.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, entre 28 a 35% da população com idade igual ou superior a 65 anos de idade
sofre anualmente uma queda, partir dos 80 anos
As quedas são a segunda principal causa de morte no mundo por lesões não intencionais.
•Estima-se que 684.000 pessoas em todo o mundo morrem de quedas a cada ano, com mais de 80% delas
ocorrendo em países de baixa e médio rendimento.
Ainda de acordo com a Organização Mundial da Saúde, a prevalência de quedas na população residente em
lares é superior àquela que vive na comunidade. Entre 30 a 50% da população residente em instituições de
cuidados continuados de longa duração sofre uma queda por ano e cerca de 40%experiência mais do que uma
queda
A maioria dos diagnósticos relacionados com quedas nas admissões hospitalares são as fraturas da anca, os
traumatismos cranianos e as lesões dos membros superiores. Estima-se ainda que a estadia hospitalar
varie entre 4 a 15 dias e que cerca de 20% da população idosa com fratura da anca provocada por um aqueda
morra após um ano
As quedas originam inevitavelmente estados de dependência: perda de autonomia, confusão, imobilidade e
sentimentos de medo, falta de confiança, que podem levar a quadros de depressão, que conduzem a restrições
variadas nas atividades da vida diária, no seu conjunto
Os fatores de risco associados às quedas podem ser multifatoriais e refletem bem a multiplicidade de determinantes da
saúde que, direta ou indiretamente, afetam o bem-estar das pessoas, em particular da população idosa
• Estes fatores podem ser biológicos, como a idade e condições de saúde agudas ou crónicas. Tais como alterações
decorrentes do envelhecimento, implicando:
Modificações posturais (tendência para flexão anterior do tronco por acentuação da
cifose da coluna vertebral e consequente avanço do centro de gravidade)
redução da capacidade motora, com consequência agravada na mobilidade geral
alterações do equilíbrio, com a sua evidente diminuição
reflexos ausentes ou fortemente lentificados
capacidades sensoriais, nomeadamente a visão e a audição
condições que podem ser os despoletadores mecânicos de episódios de queda
Podem ser potenciados pela existência frequente de poli(co)morbilidades que implicam recurso a respostas
farmacológicas muito expressivas (polimedicação), agravando o risco de ocorrência de efeitos adversos
Quantos mais fatores de risco uma pessoa apresentar, maior será o seu risco de queda. Alguns fatores de risco
podem ser alterados, mas nem todos podem ser eliminados
• A prevenção de quedas deve incluir a avaliação criteriosa dos fatores de risco multifatoriais presentes, a comunicação
e a educação sobre o risco de quedas, a implementação de medidas ou ações preventivas e/ou corretoras do ponto de
vista institucional e a execução de intervenções individualizadas
• As intervenções individualizadas devem ser realizadas em relação aos doentes com maior risco de queda
De facto, deve haver uma avaliação dos fatores de risco de todos os cidadãos:
• no momento de entrada em serviços prestadores de cuidados de saúde,
• sempre que seja clinicamente indicado, após qualquer alteração notória do seu estado clínico
• sempre que ocorra uma queda
• Torna-se também necessário que o resultado dessa avaliação seja comunicado à própria pessoa, à família e
à equipa prestadora de cuidados de saúde e que os doentes sejam educados/habilitados sobre as melhores
ações/estratégias a serem implementadas na prevenção das quedas
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14 Necessidades Humanas Básicas
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14 Necessidades Humanas Básicas
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Escala de avaliação da dor (adaptada às características da pessoa: Escala Visual Analógica (EVA), Escala Numérica (EN),
Escalas de Faces, Escala descritiva ou qualitativa, Échelle Douleur Inconfort Nouveau-Né (EDIN), Neonatal Infant Pain
Scale (NIPS) … Behavioral Pain Scale (BPS), Algoplus, Instrumentos multidimensionais de autoavaliação
Escalas de risco de quedas (adequada às características das pessoas, ex: Escala de queda Morse, Escala Hendrich II Fall
Risk Model, Escala, a Stratify (St.Thomas Risk Assessment Tool in Falling elderly inpatients)
Alguns meios de avaliação da pessoa face ao risco de desenvolvimento de úlceras por pressão
TERMOS CIPE
10017439 A Medidas de segurança DEFINIÇÃO
Foco: Lesão;
É “um processo de criação e recriação de informação, de troca, partilha e de colocar em comum sentimentos e
emoções entre pessoas”
Definição da necessidade humana básica: Necessidade de a pessoa estabelecer laços com os outros, de criar relações
significativas com os seus próximos e de exercer a sua sexualidade (Phaneuf, 2001).
Modo de funcionamento:
• Um processo verbal e não verbal que permite entrar em relação com os outros, trocar sentimentos, opiniões,
experiências e informação, essencial ao equilíbrio do ser humano
Componente dos cuidados de enfermagem: Ajudar o doente a comunicar com os outros expressando as suas
necessidades e sentimentos
Um dos papéis mais difíceis para a enfermeira é o de ajudar os doentes a compreenderem-se a si próprios, alterarem
as condições que os tornam doentes e a aceitarem o que não pode ser mudado (Henderson, 2007, p. 55)
Os princípios da comunicação
profissional incluem:
Para ser profissional a mensagem deve ser adaptada ao destinatário, para isso é necessário conhecer a pessoa
ou grupo para adequar o conteúdo e a forma de comunicação.
O enfermeiro e a pessoa alternam entre os papéis de emissor e recetor muito rapidamente e muitas vezes
sem pensamento consciente
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14 Necessidades Humanas Básicas
Coloca em foco o diálogo interno da pessoa, o seu sistema social e o contexto mais amplo que influencia as
suas ações e as suas ações como enfermeiro (Doane & Varcoe, 2015).
A dimensão Intrapessoal– comunicar com o cliente de uma forma que lhe permita avaliar o que está a acontecer com
todas as pessoas envolvidas (o cliente, o enfermeiro e outras pessoas)
A dimensão Interpessoal– comunicar com pessoa de forma que permite avaliar o que está a acontecer ao redor das
pessoas e da situação envolvida.
A dimensão Contextual– comunicar com a pessoa de forma que permite avaliar o que está a acontecer entre todas as
pessoas envolvidas (Lapum, et al., 2020)
Alguns princípios a ter na comunicação com pessoas com deficiência auditiva e visual:
Começar por minimizar quaisquer ruídos de fundo ou distrações, perguntar sobre o que funciona melhor para
a pessoa em termos de comunicação.
Falar com uma voz clara, num um pouco mais alto, constante e mais profundo. Evitar gritar, pois pode
distorcer os sons e tornar as palavras mais difíceis de ouvir (Lapum, et al., 2020
Usar um tom alto e evitar gritar, pois pode distorcer os sons e tornar as palavras mais difíceis de ouvir.
Encarar a pessoa diretamente e articular claramente suas palavras para que ela possa ler nos lábios e atender
aos sinais não-verbais conforme necessário
Muitas vezes é a forma como os enfermeiros respondem, e não o que dizem, que deixa uma impressão
duradoura nas pessoas, por isso é importante estar ciente de como se comunica através de comportamentos
não-verbais (Lapum, et al., 2020).
Posição: no mesmo nível vertical e com um ângulo ligeiro em relação ao outro. (Este posicionamento
transmite um espaço aberto, sem confronto e sem autoridade).
Sempre que possível, evite ficar de pé sobre a pessoa. Se ela estiver sentada ou deitado na cama, ao sentar-se
transmite que tem tempo para ouvir a pessoa.
O toque pode ser terapêutico para com as pessoas, quando usado de forma adequada. Pode transmitir
empatia e compaixão.
Mas também pode significar uma intrusão, invasão para as pessoas
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14 Necessidades Humanas Básicas
• A imagem deve ser uma expressão genuína de nós, mas essa expressão deve ser adequada à situação,
A idade
A comunicação supõe a integridade dos órgãos dos sentidos que permitem captar a informação vinda do
exterior. Certos problemas físicos podem dificultar a capacidade de se exprimir verbalmente, por exemplo
problemas neurológicos, do sistema nervoso, e outros
Acuidade Visual
Acuidade Auditiva
Capacidade motora
Desenvolvimento Cognitivo
Orientação
É um estado psíquico funcional em virtude do qual temos consciência plena, em cada momento de nossa
vida, da situação real em que nos encontramos
Tom de voz:
A projeção
A Articulação
A repetição
A velocidade
O timbre
De natureza psicológica
A capacidade de comunicar depende também das aptidões cognitivas que permitem a pessoa captar mensagens ou
informações e responder-lhes. Certos problemas psicológicos podem alterar seriamente o ritmo da comunicação
verbal
Estado Emocional
O canal privilegiado de expressar as emoções é o rosto.
As expressões faciais desempenham diversas funções, tais como, expressão das emoções e das atitudes interpessoais,
o envio de sinais inerentes à interação em curso
O no seio da família ou do grupo social, existem hábitos relacionais que favorecem a comunicação ou a
prejudicam. Certas culturas valorizam as relações calorosas e abertas, enquanto outras estimulam mais o
individualismo e a distância em relação aos outros.
Rede Social de Suporte
Preconceito
Crenças e valores
Contacto visual/gestualidade
Estatuto socioeconómico
Toque
FERIDA
Tipo de tecido com as caraterísticas específicas: lesão do tecido habitualmente associada com agressão
física ou mecânica, os estádios são graduados de acordo com a gravidade…
Desagradáveis e desconfortáveis
Aborrecidas, vagarosas, demoradas
Mal cheirosas
Aterradoras, nojentas e repulsivas
Persistentes, assustadoras(associadas ao terror)
Uma traição ao próprio corpo da pessoa
Existem outros termos do FOCO da prática de enfermagem relacionados com o termo FERIDA
Tais com:
PELE ÚLCERA VENOSA ESCORIAÇÃO QUEIMADURA POR
TECIDO CICATRICIAL ÚLCERA ARTERIAL CONTUSÃO FRIO
FISSURA ÚLCERA POR PRESSÃO LACERAÇÃO NECROSE
MACERAÇÃO FERIDA CIRÚRGICA, INCISÃO INFEÇÃO
ÚLCERA FERIDA TRAUMÁTICA QUEIMADURA
…
Conteúdos teóricos a mobilizar…
Anatomofisiologia
Nutrição
Microbiologia e parasitologia
Patologia Geral
Farmacologia
Processo de cicatrização e o processo fisiológico através do qual o corpo substitui e recupera a função do
tecido danificado
Idade Fatores locais
Estado geral (higiene, nutrição, hidratação, imunidade, Humidade
patologias associadas, terapêutica…) Temperatura
Etiologia da ferida presença de corpos estranhos
Localização Carga microbiana
Durante os cuidados de enfermagem no contexto de tratamento de feridas devemos sempre contemplar e priorizar
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A pessoa com feridas
As feridas da pessoa
O sucesso no processo de cuidados assenta numa criteriosa avaliação tanto da pessoa como da ferida
Devemos analisar e avaliar
O estado geral da pessoa
Estado geral da ferida
Quando se trata de uma ferida simples esta pode levar até 21 dias para cicatrizar, enquanto que uma ferida complexa pode levar
meses e por vezes anos a cicatrizar.
Avaliação da ferida
Durante a avaliação de uma ferida devemos ter em conta os seguintes aspetos:
TECIDOS
Contaminação– Existência de microrganismos da pele e do meio ambiente na ferida; controlo pelo sistema imunitário do
hospedeiro.
Colonização–Crescimento da população microbiana na ferida sem causar nenhum dano; controlo pelo sistema imunitário
do hospedeiro.
Colonização crítica– Crescimento da população microbiana não consegue ser controlado pelo sistema imunitário do
hospedeiro; há mudanças na ferida: a cicatrização foi interrompida ou retardada, o tecido pode apresentar-se como pouco
saudável, mas não há nenhum dos sinais habituais de infeção presente.
Infeção– Crescimento da população microbiana provoca lesão tecidular; resposta do tecido à presença dos
microrganismos; 100 000 microrganismos por grama de tecido.
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Infeção
Fatores que aumentam o risco de infeção:
Diagnóstico da infeção
Pelos sinais clínicos
Por culturas microbiológicas:
zaragatoa (tipos de microrganismos)
biópsia de tecido (nº de microrganismos por grama de tecido)
A limpeza do leito das feridas deve efetuar-se de forma a não prejudicar o processo orgânico de limpeza fisiológica
Deve de ser irrigada com soluto não iónico aquecido a 37 graus, também se pode usar a água da torneira
em jato com o propósito deste remover o que lá possa existir. Não destrói as células e permite a remoção
de detritos orgânicos e inorgânicos e microrganismos
O ambiente ótimo para a ativação do processo natural de cicatrização é quente, húmido e não tóxico.
pois através deste ambiente ativamos o processo fisiológico da infeção por isso é necessário manter a
ferida fechada assim a ferida vai cicatrizar sem deixar crosta
Dor esta diminui por estar em meio humido
<nº de infeções
<nº lesões cutâneas após remoção dos pensos Naõ acontece trauma no leito da ferida
< risco de transmissão de microrganismos
excisão autolítica do tecido(promove que as enzimas do exsudado façam o que sabem)
Penso
Objetivos:
promover a cicatrização
prevenir e controlar a infeção
absorver o excesso de exsudado
proteger contra traumatismos
promover conforto da pessoa e de quem a rodeia
Não aderente;
Impermeável a bactérias;
Capaz de manter a humidade elevada na ferida enquanto
remove o excesso de exsudado;
Não tóxico e não alergénico;
Capaz de proteger a ferida de outros traumatismos;
Não necessitar de mudança frequente;
Custo-efetividade;
Tempo de vida longo;
Disponível em ambiente hospitalar e na comunidade
Incluem-se as infeções que ocorrem 48 horas após a alta e as infeções ocupacionais dos profissionais de
saúde.
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IACS e incidência
Relacionados com:
• Microrganismo/agente infecioso
• Fonte/reservatório
• Ambiente
• Suscetibilidade do hospedeiro
Na admissão da pessoa a unidade de saúde deve de ser avaliado o risco de transmissão de agentes infeciosos
• Pessoas que representem um risco acrescido de transmissão de agentes infeciosos devem de ser
colocadas/mantidas num local que minimize o risco de transmissão
• Deslocações desnecessárias nas unidades de Saúde devem de ser evitadas
A etiqueta respiratória é um conjunto de medidas a adotar com o objetivo de conter as secreções respiratórias, e des
minimizar a transmissão de agentes infeciosos por via aérea ou através de gotículas.
EPI
São todos os equipamentos bem como quaisquer complementos ou acessórios destinados a serem utilizados pelo trab
proteger dos riscos para a sua segurança e Saúde.
LUVAS NÃO INDICADAS (exceto para precauções de CONTACTO) Sempre que não exista possibilidade de
exposição a sangue ou fluidos corporais, ou ambiente
contaminado
EXPOSIÇÃO DIRECTA AO DOENTE: avaliação da pressão
arterial, temperatura e pulso; administração de injeções SC
ou IM, lavar e vestir o doente; transportar o doente; cuidar
dos olhos e pavilhões auriculares (sem secreções), qualquer
manipulação de acesso vascular na ausência de extravasamento de sangue.
EXPOSIÇÃO INDIRECTA AO DOENTE: utilização do telefone; escrever nos registos do doente, administração
de medicação oral; distribuição e recolha dos tabuleiros das refeições; remoção e substituição dos lençóis
da cama; colocação de aparelhos de ventilação não invasiva e cânulas de oxigénio; deslocação da mobília do
doente.
MATERIAL CLINÍCO
Uso único
Numa única pessoa
Reutilizável
DESCONTAMINAÇÃO DO MATERIAL E EQUIPAMENTO
Limpeza
Desinfeção
Esterilização
Desinfeção
Agentes físicos e químicos, aplicados a ambiente inanimado, que destroem microrganismo patogénicos ou outro
podendo, contudo, não destruir as formas esporuladas
PRINCÍPIOS BÁSICOS:
1. Limpeza dos materiais;
2. Escolha do produto desinfetante;
3. Tempo de contato;
4. Concentração do soluto;
5. Precauções de utilização
ESTERILIZAÇÃO
Processo de destruição de todos os microrganismos patogénicos, incluindo os esporos.
FASES DO PROCESSO
INDICADORES
DE ESTERILIZAÇÃO
INDICADORES QUÍMICOS
LIMPEZA
Despacho do MS Nº
242/96 de 13 de agosto
DR nº 187, II Série -
RESÍDUOS
HOSPITALARES
Conjunto de medidas que incluem as precauções básicas, para otimização a administração de injetáveis e
transfusões em segurança, para os utentes e para os profissionais de saúde.
Medidas adicionais a serem aplicadas a pessoas, em que se sabe ou se presume, que estejam infetadas ou coloniza
microrganismos que não podem ser contido usando apenas as PBCI.
-Condição/estilo do cabelo (tipo: seco ou oleoso); caspa, piolhos, rotinas de lavar o cabelo)
-Estado da boca e dentes (estado de higiene e rotinas de limpeza, hidratação, hálito, dentes:
número/condição/prótese
Perceção e conhecimento.
-Nível de conhecimentos.
Isolamento e solidão
Clima psicossocial
Influências culturais / regras de higiene
Influências religiosas/ regras em higiene
Valores / normas sociais para as rotinas/vestuário
Significado da higiene e limpeza na família e na cultura
Associado a estes, Rendimento pessoal para artigos de
higiene pessoa
vertente económica:
Condições do ambiente
Capacidade económica …
Adequação das Exposição a substâncias que
instalações/rendimentos lesam a pele
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Existência de instalações para os (Banho/duche /água
cuidados de higiene fria/quente)-
Exposição ao clima …
Relacionados com:
1. Idade (recém-nascido, criança, jovem, adulto, meia-idade, idoso, moribundo). Exemplos de aspetos
a considerar:
2. Temperamento, estado emocional ou estado de espírito
estado de espírito
estado afetivo/emoções
autoestima/ imagem corpora
Normas sociais
Responsabilidade social e coletiva
Políticas de saúde
Política do trabalho
Políticas do ambiente
Despesa/receita
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caraterísticas da respiração:
Frequência (nº ciclos respiratórios/min), Ritmo e Amplitude
Respiração predominante: boca, nariz, abdominal ou torácica
Sons respiratórios audíveis
Presença de tosse, expetoração
Hábitos tabágicos
Frequência de ambientes poluídos
O que sabe sobre os cuidados com
a respiração
Identifica as razões para as alterações
Terapêutica específica habitual
Estratégias e mecanismos de coping
Fundamentos de Enfermagem II
14 Necessidades Humanas Básicas
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14 Necessidades Humanas Básicas
Inflamatórios
Mecânicos
Químicos
Térmicos
Fisiologia da Pulsação
CLASSIFICAÇÃO DA PA
NORMOTENSÃO -PA dentro dos valores
normais( padrão)
É uma Necessidade que todos os indivíduos realizam com regularidade durante toda a vida, em que a
privacidade e o conforto físico devem ser assegurados, durante a defecação e a micção e os produtos de
eliminação são por norma vedados à observação pública
~
Eliminação Fecal
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1A. 1.1.1.9.2 Eliminação Vesical tipo de eliminação com as características específicas: fluxo e excreção da URINA
por meio de micção, habitualmente 4-6 vezes durante o período diurno com uma quantidade média excretada de
aproximadamente 1000 a 2000 ml nas 24H, em condições dietéticas normais
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• Emoções(Agitação /ansiedade/stress)
• Atitudes associadas à satisfação da NH
Condições do Ambiente
• Ambiente Físico e Social (local para eliminar, privacidade…)
• Comunitário (Infraestruturas sociais)
COLHER OS DADOS
Fontes primárias
Fontes secundárias
A ênfase durante a colheita de dados (mobilizando as diferentes fontes de informação e IBEs) deve incidir:
FISIOLOGIA DA TEMPERATURA
Produção de Calor
Perda de Calor
Acontece quando as células do Hipotálamo anterior percebem a temperatura corporal acima do ponto de
limiar, os impulsos são enviados para a redução da temperatura corporal acionando os mecanismos de
Perda de Calor:
• Vasodilatação – Favorece a perda de calor através da pele ao trazer mais sangue para a superfície corporal
para as veias superficiais;
• Sudorese – Existe maior produção de suor, existindo perda de calor por evaporação
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Condições que afetam a NHB Manter a temperatura do corpo num nível normal, adequando
a roupa e modificando o ambiente
Febre - Considera-se a subida de, pelo menos, 1°C acima da média da temperatura basal
diária individual, em função do local de medição.
• Na ausência do conhecimento da temperatura basal individual, considera-se febre
perante os seguintes valores de temperatura:
• Coloração da pele
• Humidade da pele
• Temperatura da pele ao toque
• Respiração – Frequência e características
• Pulso – Frequência e características
• Orientação espácio-temporal
• Nível de consciência
• Tremores (de frio)
• Perceção de calor ou frio
• Perceção de conforto/desconforto
Intervenções de enfermagem
Cuidados de enfermagem para ajudar a pessoa/
cuidador / comunidade a manter
a temperatura do corpo dentro dos limites normais:
Ações: Instruir / realizar
• Manter sempre as condições do ambiente no nível de conforto;
• Uso de roupas adequadas à estação do ano e à temperatura ambiente, mantendo-as secas;
• Proteger os olhos e pele da exposição solar intensa ou as extremidades (mãos, pés) do frio;
• Ingestão de nutrientes / líquidos adequados à temperatura ambiente e atividade física da pessoa;
• Monitorização de líquidos ingeridos e eliminado