Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Índice
NHB Comer e Beber adequadamente...........................................................................................2
NHB Deslocar-se e manter uma postura desejável......................................................................6
NHB Evitar os perigos no ambiente e evitar magoar os outros.................................................11
Prevenção de quedas.......................................................................................................19
Precauções básicas do controlo da infeção.......................................................................26
Prevenção e controlo da infeção PBCI.............................................................................26
1-Colocação/isolamento dos doentes...................................................................................28
2-A Higiene das mãos...........................................................................................................29
3-A etiqueta respiratória.......................................................................................................30
4-EPI.....................................................................................................................................30
5-DESCONTAMINAÇÃO DO MATERIAL E EQUIPAMENTO......................................32
6-Controlo Ambiental...........................................................................................................35
7-Manuseamento seguro da roupa........................................................................................35
8-recolha segura de resíduos................................................................................................36
9-Praticas seguras na preparação e administração de injetaveis..........................................37
10-Exposição ao risco no local de trabalho..........................................................................37
Ferida..............................................................................................................................39
Ligaduras.........................................................................................................................48
A dor como estado patológico..........................................................................................51
Vacinas............................................................................................................................56
Terapêuticas.....................................................................................................................61
Vias de administração......................................................................................................65
NHB Comunicar com os outros expressando emoções, necessidades, medos......................66
NHB Manter o corpo limpo, com boa aparência e proteger os Tegumentos........................71
NHB Respirar normalmente........................................................................................................74
NHB Eliminar por todas as vias de eliminação...........................................................................82
NHB Manter a temperatura do corpo.........................................................................................87
A dor como estado patológico....................................................................................................91
NHB Praticar de acordo com a sua fé......................................................................................91
Fundamentos de Enfermagem II
14 Necessidades Humanas Básicas
Idade
(Recém-nascido, criança, jovem, adulto, idoso, pessoa em fim de vida)
Maturidade do sistema digestivo(relaciona dacoma idade/ou com alterações
fisiológicas)
Necessidades nutricionais diferentes (consoante idade, atividade física e ou
intelectual.)
Períodos de rápido crescimento (infância e adolescência)
Alterações do metabolismo (decorrentes da idade e/ou outra…)
Alteração de atividades
Fundamentos de Enfermagem II
14 Necessidades Humanas Básicas
Estado emocional
Emoções(Ex: Ansiedade, stress, alegria …)
Hábitos alimentares
Imagem corporal
Sentimentos associados ao ato de comer beber (amor, reconforto, punição)
Atitudes associadas aos alimentos/Gostos e preferências individuais
Fase oral
O bolo alimentar e voluntariamente formado na língua, empurrado contra o palato e para a
orofaringe. O Palato mole ajuda a impelir a entrada de alimentos na nasofaringe
Fase faríngea
Movimento da laringe para cima e o movimento do bolo alimentar para baixo provocam o
encerramento do epiglote impedindo a entrada de alimentos
no aparelho respiratório
Fase esofágica
Reflexos involuntários dos músculos esqueléticos e lisos Empurram o bolo alimentar através
do esófago
Estado da dentição
Capacidade digerir dos alimentos(estomago, intestino delgado, glândulas salivares, Pâncreas,
fígado e vesícula Biliar) Alergias/intolerâncias alimentares
Fundamentos de Enfermagem II
14 Necessidades Humanas Básicas
Conhecimentos sobre:
• Necessidades nutricionais;
• Alimentação adequada
• ingestão de Açúcar e gorduras; conhecimentos sobre:
• ingestãodesal«6g/dia;
• alimentos/nutrientes/confeção
• IMCentre18,5e25
• necessidade de nutrientes
• quantidade de alimentos adequados para manter um
peso saudável
• Dieta rica em leguminosas e fibras
• Ingestão diária de vegetais e fruta
• Utilização de ervas aromáticas na confeção…
• Confeção com pouca gordura e sal…
Condições do ambiente
Físico social
Familiar
Escolar
Comunitário(acessibilidade)
Macro(orientações DGS/Programas…)
A IMOBILIDADE
A imobilidade ocorre:
Ou
Quando a imobilidade pode resultar de um processo de doença ou de traumatismo ou pode ser prescrita
por razões terapêuticas (adquire correntemente a designação de repouso);
Permitem identificar:
• Condições Sempre Presentes ou Estados Patológicos que influenciam a forma como a pessoa desenvolve a
NHB Deslocar-se
• Interação da NHB Deslocar-se com outra(s),
• Nível de independência
Fundamentos de Enfermagem II
14 Necessidades Humanas Básicas
Fundamentos de Enfermagem II
14 Necessidades Humanas Básicas
Objetivos
Analisar a Necessidade Humana Básica (NHB) Evitar os Perigos no ambiente evitar magoar os outros
constituinte do complexo da vida humana segundo o referencial teórico de enfermagem de Virgínia
Henderson
Desenvolver pensamento crítico para concretizar, as etapas do processo de enfermagem no âmbito da NHB
Evitar os Perigos no ambiente e evitar magoar os outros
O sujeito dos cuidados é o ser humano, considerado como ser biopsicossocial e espiritual, caracterizado
pelas suas 14 necessidades fundamentais (Phaneuf, 2001)
O objetivo dos cuidados de enfermagem no modelo de Virgínia Henderson em Primeiro é lugar ajudar a
pessoa satisfazer as suas necessidades de maneira ótima para atingir um melhor estado de saúde e elevá-la,
em seguida a reencontrar a sua independência face às suas necessidades(Phaneuf,2001).
Necessidade-Necessidade vital que a pessoa deve satisfazer afim de conservar o seu equilíbrio físico,
psicológico, social ou espiritual e de assegurar o seu desenvolvimento(Phaneuf,2001,p.40).
Fundamentos de Enfermagem II
14 Necessidades Humanas Básicas
Estado patológicos (em contraste com doenças específicas) que modifica as necessidades básicas
Necessidade para a pessoa de se proteger contra as agressões internas e externas com vista a manter a sua
integridade física e mental (Phaneuf, 2001).
Modo de funcionamento
Para satisfazer a necessidade de se proteger, é preciso poder exercer um certo controlo sobre si mesmo e
sobre o ambiente a fim de se precaver ou de se defender contra os perigos (Phaneuf, 2001)
Fundamentos de Enfermagem II
14 Necessidades Humanas Básicas
Cada fase do desenvolvimento humano apresenta os seus próprios riscos para a segurança.
Ainda não aprenderam a distinguir entre segurança e perigo, pelo que estão constantemente expostos a riscos à
medida que exploram e aprendem sobre o ambiente
Idade pré-escolar
As crianças nesta idade são extraordinariamente ativas.
As suas capacidades cognitivas e motoras aumentam rapidamente, as medidas de segurança devem acompanhar a
aquisição de novas competências.
Vulneráveis a acidentes como:
Ingestão de substâncias tóxicas (medicamentos), produtos de limpeza, afogamento; asfixia;
Esta é a idade perfeita para a educação sobre regras e segurança (ex: atravessar as ruas, conhecerem os sinais de
trânsito, etc.)
ADOLESCÊNCIA 10 a 19 anos
• Fase de desenvolvimento difícil, passagem da dependência para a independência, emergir da sua própria
personalidade adulta decorrem alguns riscos relativos à segurança dos adolescentes.
• Processo stressante (lidar com a tensão e o desconforto emocional, pode levar a participar em comportamentos de
risco como fumar, beber álcool e/ou outros tipos de consumos ilícitos e também o risco de suicídio
• Altura em que podem obter a carta de condução, risco de acidentes lesões esportivas, inicio da atividade sexual -
risco de infeções sexualmente transmissíveis, gravidez não planeada e sofrimento emocional.
• Tipo de dieta (rica em gorduras), o tabagismo e a falta de exercício aumentam o risco de doenças espiratórias e
cardiovasculares e de cancro.
• Acidentes de trabalho são frequentes, sobretudo no sexo masculino, o risco acidente de viação continua a ser
significativo. (Australian Bureau of Statistics, 2005)
Às limitações da visão,
Reflexos lentos e ossos frágeis,
ABUSO DE IDOSOS
Alterações de memória,
Os prestadores de cuidados têm muitas vezes vergonha ou
Desempenho psicomotor prejudicado.
demasiado embaraço para pedir ajuda, e os clientes não têm
Fatores de risco a lesões muitas vezes a coragem ou a privacidade necessária para fala
sobre o que lhes está a
A função sensorial prejudicada, acontecer (Faye & Sellick 2003).
Mudanças na função cognitiva,
Sistema imunológico enfraquecido,
Barreiras físicas,
O uso inadequado de dispositivos de ajudas técnicas deslocar-se em meios de
transportes inseguros,
A falta de conhecimento sobre os perigos ambientais
Abusos: psicológico, financeiro, sexual
Negligência, maus-tratos em especial aos que sofrem de
demência (Faye & Sellick 2003; OMS, 2015)
MOBILIDADE REDUZIDA
A mobilidade permite que as pessoas se protejam contra muitos perigos ambientais e mantenham a sua
própria segurança
A incapacidade de iniciar, coordenar ou realizar atividades motoras reduz a capacidade de se afastar
fisicamente de situações perigosas e de potenciais lesões,
As pessoas que não têm estabilidade nos pés, por exemplo, devido a uma perturbação neurológica, a uma
doença debilitante ou aos efeitos da medicação, são mais vulneráveis a lesões por perda de equilíbrio e
quedas.
• É através dos sentidos que as pessoas recebem informações sobre o que as rodeia.
Fundamentos de Enfermagem II
14 Necessidades Humanas Básicas
• Qualquer alteração na eficiência de qualquer um dos cinco sentidos (paladar, olfato, audição, visão ou tato) pode
reduzir significativamente a capacidade das pessoas de detetarem e protegerem-se do perigo
Confusão
Desorientação ou perdas de memória, (implica capacidade de compreender os riscos de doenças ou
acidentes que a ameaçam e de os evitar)
As emoções tem um papel importante na integridade física ou mental de uma pessoa.
Qualquer alteração na capacidade do cérebro em interpretar o ambiente, coloca a pessoa em maior risco de
sofrer danos.
As alterações no funcionamento do cérebro também podem causar comportamentos que impedem uma
tomada de decisão clara e lógica, o que pode resultar em ameaça à própria segurança.
As pessoas que não conseguem aperceber-se do perigo por interpretarem mal os sinais ambientais ou por
não compreenderem, verem ou ouvirem avisos ou instruções verbais ou escritas correm um maior risco de
sofrerem lesões.
As pessoas que têm uma barreira linguística ou sofrem de qualquer deficiência de comunicação, como a
afasia, por exemplo, podem não ter a capacidade de comunicar os perigos que observam ou de pedir ajuda.
Ansiedade, o medo, desgosto; a imagem que ela tem de si mesma e da sua identidade, nível de autoestima e
de autoconfiança.
Acontecimentos difíceis vividos (luto, divórcio, perda de emprego), os mecanismos de defesa e de adaptação
utilizados, os problemas psicológicos(depressão, ideias suicidas, agressividade, fobias, etc.)
• A família e o grupo social oferecem na maioria dos casos suporte e proteção, particularmente aos mais fracos, ou
seja, às crianças e às pessoas idosas.
• A vida em sociedade aumenta os riscos de contágio (infeções diversas e doenças transmitidas sexualmente).
• A violência contra pessoas vulneráveis como crianças, mulheres, pessoas idosas ou a sua negligência.
• A prática religiosa ou com apego a certos objetos de culto pode ter uma dimensão de segurança
Ser cliente dos sistemas de cuidados de saúde coloca a pessoa mais vulnerável a riscos, devido:
Os cuidados de saúde são considerados uma área de alto risco para os clientes porque existe uma elevada
probabilidade de ocorrerem eventos adversos (incidentes que resultam em danos para o cliente) na
sequência de tratamentos ou procedimentos.
A investigação estima que 3 a 16% dos doentes são vítimas de eventos adversos que poderiam ser evitados
Atualmente a segurança do doente é uma das dimensões fundamentais na qualidade dos cuidados
Esse “mínimo aceitável” diz respeito às noções coletivas de conhecimento atuais, aos recursos disponíveis em cada
situação e ao contexto do atendimento, comparado ao risco de o tratamento não ocorrer.
A OMS aponta que a segurança dos doentes é um princípio fundamental dos cuidados de saúde, pois cada etapa do processo
de prestação de cuidados possui certo grau de insegurança inerente.
A partir disso, surgem diversas medidas que devem ser tomadas a fim de reduzir ao máximo possível os riscos enfrentados
por quem precisa de cuidados de saúde (WHO, 2008)
A segurança do doente é definida como “Uma estrutura de atividades organizadas que cria culturas, processos,
procedimentos, comportamentos, tecnologias e ambientes nos cuidados de saúde que reduzem riscos de forma consistente e
sustentável, reduzem a ocorrência de danos evitáveis, tornam os erros menos prováveis e reduzem o impacto dos danos
quando ocorrem” (WHO, 2021)
Fundamentos de Enfermagem II
14 Necessidades Humanas Básicas
Fundamentos de Enfermagem II
14 Necessidades Humanas Básicas
Fundamentos de Enfermagem II
14 Necessidades Humanas Básicas
Prevenção de quedas
PREVENÇÃO significativa morbilidade ou mortalidade, sendo uma das principais causas de internamento hospitalar.
O seu impacto pode ser enorme e com consequências pessoais, familiares e sociais, para além das implicações
financeiras para os serviços de saúde
Ocorrem em todas as faixas etárias, contudo, é na população mais idosa que a prevalência do risco de queda e os
danos daí resultantes têm sido maiores
As quedas representam, portanto, um grave problema de saúde pública e requerem, na maioria das vezes,
cuidados médicos. A literatura internacional refere que as quedas são a causa subjacente de cerca de 10 a
15% de todos os episódios que acorrem aos serviços de urgência.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, entre 28 a 35% da população com idade igual ou superior a 65
anos de idade sofre anualmente uma queda, partir dos 80 anos
As quedas são a segunda principal causa de morte no mundo por lesões não intencionais.
•Estima-se que 684.000 pessoas em todo o mundo morrem de quedas a cada ano, com mais de
80% delas ocorrendo em países de baixa e médio rendimento.
Ainda de acordo com a Organização Mundial da Saúde, a prevalência de quedas na população
residente em lares é superior àquela que vive na comunidade. Entre 30 a 50% da população
residente em instituições de
cuidados continuados de longa duração sofre uma queda por ano e cerca de 40%experiência
mais do que uma queda
A maioria dos diagnósticos relacionados com quedas nas admissões hospitalares são as fraturas
da anca, os traumatismos cranianos e as lesões dos membros superiores. Estima-se ainda que a
estadia hospitalar
varie entre 4 a 15 dias e que cerca de 20% da população idosa com fratura da anca provocada
por um aqueda morra após um ano
As quedas originam inevitavelmente estados de dependência: perda de autonomia, confusão,
imobilidade e sentimentos de medo, falta de confiança, que podem levar a quadros de
depressão, que conduzem a restrições variadas nas atividades da vida diária, no seu conjunto
Os fatores de risco associados às quedas podem ser multifatoriais e refletem bem a multiplicidade de
determinantes da saúde que, direta ou indiretamente, afetam o bem-estar das pessoas, em particular da
população idosa
• Estes fatores podem ser biológicos, como a idade e condições de saúde agudas ou crónicas. Tais como
alterações decorrentes do envelhecimento, implicando:
Modificações posturais (tendência para flexão anterior do tronco por acentuação da
cifose da coluna vertebral e consequente avanço do centro de gravidade)
redução da capacidade motora, com consequência agravada na mobilidade geral
alterações do equilíbrio, com a sua evidente diminuição
reflexos ausentes ou fortemente lentificados
capacidades sensoriais, nomeadamente a visão e a audição
Fundamentos de Enfermagem II
14 Necessidades Humanas Básicas
Quantos mais fatores de risco uma pessoa apresentar, maior será o seu risco de queda. Alguns fatores
de risco podem ser alterados, mas nem todos podem ser eliminados
• A prevenção de quedas deve incluir a avaliação criteriosa dos fatores de risco multifatoriais presentes,
a comunicação e a educação sobre o risco de quedas, a implementação de medidas ou ações preventivas
e/ou corretoras do ponto de vista institucional e a execução de intervenções individualizadas
• As intervenções individualizadas devem ser realizadas em relação aos doentes com maior risco de
queda
De facto, deve haver uma avaliação dos fatores de risco de todos os cidadãos:
• no momento de entrada em serviços prestadores de cuidados de saúde,
• sempre que seja clinicamente indicado, após qualquer alteração notória do seu estado clínico
• sempre que ocorra uma queda
• Torna-se também necessário que o resultado dessa avaliação seja comunicado à própria
pessoa, à família e à equipa prestadora de cuidados de saúde e que os doentes sejam
Fundamentos de Enfermagem II
14 Necessidades Humanas Básicas
Escala de avaliação da dor (adaptada às características da pessoa: Escala Visual Analógica (EVA), Escala
Numérica (EN), Escalas de Faces, Escala descritiva ou qualitativa, Échelle Douleur Inconfort Nouveau-Né
(EDIN), Neonatal Infant Pain Scale (NIPS) … Behavioral Pain Scale (BPS), Algoplus, Instrumentos
multidimensionais de autoavaliação
Escalas de risco de quedas (adequada às características das pessoas, ex: Escala de queda Morse, Escala
Hendrich II Fall Risk Model, Escala, a Stratify (St.Thomas Risk Assessment Tool in Falling elderly
inpatients)
Alguns meios de avaliação da pessoa face ao risco de desenvolvimento de úlceras por pressão
Incluem-se as infeções que ocorrem 48 horas após a alta e as infeções ocupacionais dos
profissionais de saúde.
IACS e incidência
Relacionados com:
• Microrganismo/agente infecioso
• Fonte/reservatório
• Ambiente
• Suscetibilidade do hospedeiro
Fundamentos de Enfermagem II
14 Necessidades Humanas Básicas
• AMBIENTE
• PESSOAS
Isolamento:
É o estabelecimento de barreiras de modo a manter um espaço isento de
microrganismos ou extremamente rico em microrganismos (pessoas com doenças
infeciosas devem estar todas no mesmo espaço)de modo a suprimir a transmissão de
agentes infeciosos
Isolamento de proteção: De uma pessoa para outra(prestadores de cuidados, visitas,
etc.
A pessoa está com o seu sistema imunitário enfraquecido - proteger a pessoa
Isolamento de contenção: dos prestadores de cuidados para as outras pessoas
Pessoa infetada - conter as pessoas infetadas todas no mesmo espaço e proteger
quem está fora daquele espaço
Limpeza dos espaços - do mais limpo para o mais sujo!
Fundamentos de Enfermagem II
14 Necessidades Humanas Básicas
3-A etiqueta respiratória é um conjunto de medidas a adotar com o objetivo de conter as secreções
respiratórias, e dessa forma minimizar a transmissão de agentes infeciosos por via aérea ou através de gotículas.
4-EPI
São todos os equipamentos bem como quaisquer complementos ou acessórios destinados a serem
utilizados pelo trabalhador para se proteger dos riscos para a sua segurança e Saúde.
• Máscara cirúrgica; (EXISTEM MASCARAS QUE SÃO CINZENTAS - CARVÃO - PARA ABSORVER OS ODORES
ADSORVENTE DE ODOR!)
• Cobertura do cabelo;
• Calçado ou cobertura de calçado
Proteger o utente e o prestador de cuidados- luvas esterilizadas
Proteger o prestador de cuidados – luvas limpas
O uso de luvas não substitui a higienização das mãos (antes e após a sua utilização)
TAC - técnica asséptica cirúrgica - estéril - assepsia cirúrgica - visam que determinado item
esterilizado se mantenha esterilizado - calçar umas luvas cirúrgicas -calço evitando a sua
contaminação
TAM - técnica asséptica medica - limpa - conter num determinado local
aquilo que é material, pessoas que podem ser transmissores de
microrganismos
Luvas esterilizadas
• vem embalada, ver selagem e validade
• fricção antisséptica antes de calçar as luvas
Como calçar?
• abrir a embalagem
• colocar numa superfície higienizada para colocar as luvas
• embalagem num saco preto - resíduo urbano/hospitalar
• abrir do lado contrário das extremidades e virar as letras para mim
• contrariar as dobras e ver tamanho
• indicações de esquerda/direta e tamanho da luva e posição delas
• desdobrar os papelinhos
• calçar primeiro a mão não dominante
• retirar do campo (papel) e abrir o canhão da luva, mas pegar no meio da luva
• e colocar a outra
• colocar o campo num saco preto - resíduo hospitalar/urbano
Se tiver sangue:
• agarrar pelo fundo do canhão e descalçar a mão não dominante e fico com a luva na mão e tirar a
outra por dentro - saco branco - grupo de risco biológico
Desinfeção
FASES DO PROCESSO
INDICADORES
DE ESTERILIZAÇÃO
INDICADORES QUÍMICOS
6-Controlo Ambiental
Todos os profissionais devem ter conhecimento das suas responsabilidades o processo.
LIMPEZA
recolha de roupa em sacos apropriados impermeáveis, reenchidos até 3/4 da sua capacidade,
fechados, manuseados suavemente e armazenados em local próprio até ao seu transporte para a
lavandaria.
8-recolha segura de
resíduos
Despacho do MS Nº
242/96 de 13 de agosto
DR nº 187, II Série -
RESÍDUOS
HOSPITALARES
Medidas adicionais a serem aplicadas a pessoas, em que se sabe ou se presume, que estejam infetadas ou
colonizadas
com microrganismos que não podem ser contido usando apenas as PBCI.
TERMOS CIPE
10017439 A Medidas de segurança DEFINIÇÃO
Foco: Lesão;
Ferida
Tipo de tecido com as caraterísticas específicas: lesão do tecido habitualmente associada
com agressão física ou mecânica, os estádios são graduados de acordo com a gravidade…
Desagradáveis e desconfortáveis
Aborrecidas, vagarosas, demoradas
Mal cheirosas
Aterradoras, nojentas e repulsivas
Persistentes, assustadoras(associadas ao terror)
Uma traição ao próprio corpo da pessoa
Quando se trata de uma ferida simples esta pode levar até 21 dias para cicatrizar, enquanto uma ferida complexa
pode levar meses e por vezes anos a cicatrizar.
Avaliação da ferida
Durante a avaliação de uma ferida devemos ter em conta os seguintes aspetos:
Avaliação da Ferida:
Entender a causa da ferida, seja por trauma, agressão ou patologia, para determinar o
tratamento adequado.
Etiologia:
Relacionada à causa da ferida, é importante controlar para promover a cicatrização adequada.
Localização Anatômica:
Conhecimento anatómico é essencial para compreender a extensão e o potencial de
cicatrização da ferida.
Idade da Ferida:
Feridas complexas podem demorar mais para cicatrizar. Compreender se a ferida está em fase
inicial, de cicatrização ou crônica é crucial para o plano de tratamento.
Dimensões:
Fundamentos de Enfermagem II
14 Necessidades Humanas Básicas
TECIDOS
Contaminação– Existência de microrganismos da pele e do meio ambiente na ferida; controlo pelo sistema
imunitário do hospedeiro.
Colonização–Crescimento da população microbiana na ferida sem causar nenhum dano; controlo pelo
sistema imunitário do hospedeiro.
Colonização crítica– Crescimento da população microbiana não consegue ser controlado pelo sistema
imunitário do hospedeiro; há mudanças na ferida: a cicatrização foi interrompida ou retardada, o tecido pode
apresentar-se como pouco saudável, mas não há nenhum dos sinais habituais de infeção presente.
Infeção– Crescimento da população microbiana provoca lesão tecidular; resposta do tecido à presença dos
microrganismos; 100 000 microrganismos por grama de tecido.
Fundamentos de Enfermagem II
14 Necessidades Humanas Básicas
Infeção
Fatores que aumentam o risco de infeção:
Diagnóstico da infeção
Pelos sinais clínicos
Por culturas microbiológicas:
zaragatoa (tipos de microrganismos)
biópsia de tecido (nº de microrganismos por grama de tecido)
há fatores que influenciam o processo de cicatrização mais rápido na criança que no estado
final de vida ou no estado geral
- O SUCESSO PARA A CICATRIZAÇÃO OCORRA DEPENDE DE UMA CRITERIOSA AVALIAÇÃO DA PESSOA E DA
FERIDA OU DAS FERIDAS PARA DECIDIR AS MELHORES INTERVENÇÕES
Quando nos referimos á Etiologia da ferida esta refere-se à causa da mesma TEMOS DE
CONTROLAR A CAUSA PARA CONTRIBUIRMOS PARA O PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO
A limpeza do leito das feridas deve efetuar-se de forma a não prejudicar o processo orgânico de limpeza
fisiológica, fazendo a menor força possível vou usar um soluto não-iónico (usar soro ou água da torneira se for
potável a 37ºc em jato) com o propósito deste remover o que lá possa existir. Não destrói as células e
permite a remoção de detritos orgânicos e inorgânicos e microrganismos
- Princípio da professora Fátima: não tocar em nada com a ferida que não gostássemos que nos tocassem nos
olhos
Menor nº lesões cutâneas após remoção dos pensos Não acontece trauma no leito da
ferida
Menor risco de transmissão de microrganismos
Excisão autolítica do tecido(promove que as enzimas do exsudado façam o que sabem)
Penso
Objetivos:
promover a cicatrização
prevenir e controlar a infeção
proteger de microrganismos
absorver o excesso de exsudado
proteger contra traumatismos
promover conforto da pessoa e de quem a rodeia
Caraterísticas do penso ideal (Turner, 1982)
Manter um ambiente húmido na Ser impermeável aos
interface ferida/penso microrganismos
Remover o excesso de exsudado Ser livre de partículas e
Permitir as trocas gasosas contaminantes tóxicos
Manter a temperatura Remover-se sem trauma na ferida
Não aderente;
Impermeável a bactérias;
Capaz de manter a humidade elevada na ferida enquanto
remove o excesso de exsudado;
Não tóxico e não alergénico;
Capaz de proteger a ferida de outros traumatismos;
Não necessitar de mudança frequente;
Custo-efetividade;
Tempo de vida longo;
Disponível em ambiente hospitalar e na comunidade
Ligaduras.
DEFINIÇÃO:
Tira de tecido ou outro material substituto, de comprimento, largura e forma diversas, que,
colocada de acordo com as suas indicações e a respetiva técnica, produz efeitos terapêuticos.
ELEMENTOS:
Corpo
Face externa
Face interna
Extremidade inicial
Extremidade final
OBJECTIVOS:
Fixar no local desejado, pensos, aplicações tópicas ou talas
Fazer compressão
Dar suporte a membros e articulações
Corrigir deformidades
Proteger áreas corporais
Manter aquecida uma parte do corpo
Imobilizar uma parte do corpo
CLASSIFICAÇÃO
Fundamentos de Enfermagem II
14 Necessidades Humanas Básicas
Fundamentos de Enfermagem II
14 Necessidades Humanas Básicas
Fundamentos de Enfermagem II
14 Necessidades Humanas Básicas
Dor
Perceção comprometida:
FISIOLOGIA DA DOR
PSICOSSOCIAIS
CULTURAIS
Idioma/palavras
Crença religiosa face à dor
Avaliação social do estoicismo
Atitude do doente face à dor
Doença
Resultado do tratamento
Tipo de procedimento cirúrgico
Grau do trauma
DEMOGRÁFICOS
Género
Idade
Estilo de vida
Peso PRINCÍPIOS DA AVALIAÇÃO E CONTROLO DA
DOR
A equiparação da dor a 5º sinal vital significa que se considera como boa prática clínica, em
todos os serviços prestadores de cuidados de saúde, a avaliação e registo regular da
intensidade da dor, à semelhança do que já acontecia para os outros 4 sinais vitais.
Formas habituais de De que forma a pessoa expressa habitualmente a dor? Comunica a sua dor a quem?
comunicar/ manifestar / Ex: silencio, linguagem própria, choro, gemido, fácies, etc.
expressar dor
Estado emocional
Sintomas associados Que outros sintomas acompanham a sua dor? Qual a sua intensidade?
Identificar outros sintomas que acompanham a dor, tais como obstipação, fadiga,
náuseas, insónias, perda de apetite
Descrição do uso das Que tratamentos já realizou? Qual a sua eficácia? Teve efeitos secundários a
medidas farmacológicas e terapêutica?
não farmacológicas História detalhada da medicação, registar os efeitos secundários. Consumo de
analgésicos e sua eficácia. Técnicas não farmacológicas e seus efeitos.
Vacinas
As vacinas são produtos imunobiologicos constituídos por microrganismo, parte destes ou
produtos derivados, que depois de inoculados no individuo saudável produzem uma resposta
similar a da infeção natural, induzindo imunidade sem risco para o vacinado.
1793 - Referência a inoculações contra a varíola (Edward Jenner)
1952 (?) - Último caso de varíola em Portugal
1965 - 1 Programa Nacional de Vacinação Universal, gratuito para o utilizador
Patrocinado pela Fundação Calouste Gulbenkian e outros mecenas
Vacinas contra: poliomielite, difteria, tétano, tosse convulsa, tuberculose e varíola
1970/71 - Esquema vacinal do PNV foi revisto e atualizado
1974 - Introduzida vacina contra o sarampo
1980 - Erradicação da varíola
1984 - Introduzida vacina contra a rubéola (sexo feminino)
1985 – Esquema vacinal do PNV foi revisto e atualizado
1987 - Último caso de poliomielite provocada por vírus selvagem em PortugalIntroduzidas vacinas
contra a parotidite e a rubéola
Atualização do esquema
1990 - Esquema vacinal do PNV foi revisto e atualizado
1993 - Introduzida vacina contra hepatite B (11 – 13 anos)
2000 - Introduzidas vacinas contra Haemophilus influenzae tipo b e a hepatite B
Atualização do esquema vacinal
2001 - Atualização do esquema vacinal Introdução de reforços da vacina da difteria durante toda a
vida, combinada com a Vacina contra o tétano (Td)
2002 - Eliminação da Poliomielite na Europa
2003 - Inquérito Serológico Nacional (2001- 2002) - Elevado grau de imunização da
população portuguesa
2006 - Programa Nacional de Vacinação 2006
Introduzida vacina contra doença Meningocócica C
2008 - Introduzida vacina contra infeções pelo vírus do Papiloma Humano (HPV)
2011 - Programa nacional de vacinação 2012
2014 - Alteração do esquema vacinal com a vacina contra o HPV
2015 - Introdução da vacina contra infeções por Streptococcus pneumoniae
2016 - Programa nacional de vacinação 2017
2020 - Programa nacional de vacinação 2020
Foi evoluindo ao longo dos tempos
≥ 18 anos e nascidos ≥ 1970 que não tenham história credível de sarampo nem tenham sido
vacinados contra o sarampo, devem receber uma dose de VASPR na primeira oportunidade
de vacinação;
- Vacinar de forma a terem 2 doses de vacina contra a rubéola VAR ou VASPR (exceto se a
serologia atestar imunidade contra a rubéola);
- Com registo de 2 doses de vacina contra a rubéola, mas com serologia negativa pode ser
administrada, se apresentada prescrição fundamentada pela serologia negativa, uma 3ª dose
de VASPR;
Circunstâncias especiais
Os profissionais de saúde, bem como outros indivíduos com circunstâncias especiais, em
relação a algumas das vacinas do PNV, têm indicações diferentes da população em geral.
• 3 doses de VHB, num esquema de 0, 1 e 6 meses – 2ª dose 1 mês após a 1º dose e 3º dose 6
meses após a 2º dose;
✓ Pessoas com terapêutica com produtos contendo imunoglobulinas (DGS, 2020, p. 53);
✓ Pessoas com alterações da coagulação (DGS, 2020, p. 55);
✓ Viajantes (DGS, 2020, p. 55);
✓ Pessoas com necessidade de profilaxia após exposição (DGS, 2020, p. 59);
Fundamentos de Enfermagem II
14 Necessidades Humanas Básicas
✓ Grupos com risco acrescido para doença invasiva pneumocócica (Norma nº 011/2015 de
23/06/2015 atualizada a 01/11/2021)
✓ Cidadãos estrangeiros no contexto de proteção temporária (Norma nº 003/2022 de
19/03/2022)
✓ Vacinação contra infeção humana por vírus Monkeypox (Norma nº 006/2022 de
12/07/2022, atualizada a 04/08/2023)
Vacinação viajantes
A vacinação de viajantes deve ser personalizada considerando:
• Idade;
• História clínica e vacinal da pessoa;
• País de destino;
• Tipo de viagem;
• Duração da viagem/estadia, permanência/visita em áreas urbanas ou rurais;
• Requisitos legais de cada país (vacinação);
• Período disponível antes da partida.
As vacinas contra a poliomielite (VIP), o sarampo, parotidite epidémica e rubéola
(VASPR) e o tétano e difteria (Td) são administradas aos viajantes no âmbito do PNV
(gratuitamente), independentemente da idade;
• Pode ser necessário administrar doses suplementares de vacinas incluídas no PNV ou alterar o
esquema
recomendado, de modo a conferir proteção antes da viagem;
• Podem ser administradas outras vacinas para proteção dos viajantes, que não são gratuitas
«As vacinas que integram o PNV foram aprovadas tendo em atenção a sua qualidade, eficácia
e segurança.
No entanto, há que ter em atenção que a efetividade e a segurança dependem também das
condições de transporte, de conservação e de administração das vacinas, bem como das
interações da vacina com o indivíduo vacinado.»
Terapêuticas
Regulamento do Exercício Profissional dos Enfermeiros
Enfermeiros têm autonomia para decidir sobre a sua implementação, tendo por base os seus
conhecimentos técnico-científicos, a identificação da problemática da pessoa, os benefícios, os
riscos e problemas potenciais que da implementação podem advir, atuando sempre no melhor
interesse da pessoa assistida
▪ “o enfermeiro, para administrar qualquer medicamento, tem que conhecer a sua indicação,
cuidados a ter, eventuais efeitos secundários e segurança do mesmo;
emergência, agir de acordo com a qualificação e os conhecimentos que detêm, tendo como
finalidade a manutenção ou recuperação das funções vitais.
✓Efeito terapêutico;
✓Sinergismo
✓Antagonismo
✓Efeitos secundários mais comuns;
✓Efeitos tóxicos;
✓Contraindicações e incompatibilidade com outros medicamentos, alimentos e
bebidas.
✓Preparação e administração
✓Cuidados de enfermagem
SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO DE
TERAPÊUTICA
Visa garantir a disponibilidade do medicamento,
onde e quando necessário, e garantir o
cumprimento dos procedimentos legais.
Pretende-se com um processo eficiente uma
melhor gestão dos medicamentos e uma maior
segurança das pessoas, associada a uma
diminuição de erros relacionados com a
administração
Fundamentos de Enfermagem II
14 Necessidades Humanas Básicas
PRESCRIÇÃO DE TERAPÊUTICA
A prescrição de medicamentos é efetuada nos aplicativos informáticos / eletrónicos por
Denominação Comum Internacional (DCI) obedecendo a Normas nacionais e
internacionais do Serviço Nacional de Saúde e INFARMED.
No âmbito da intervenção autónoma dos enfermeiros, estes devem confirmar, pelo menos os
nove
“certos” sempre antes da preparação e administração da medicação de forma a garantir a
segurança da
pessoa durante todo o processo e a minimização da ocorrência de erros
A INTERVENÇÃO DO ENFERMEIRO
NO ESTABELECIMENTO DE REGRAS DE SEGURANÇA NA
PREPARAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE
TERAPÊUTICA FARMACOLÓGICA
Nove “certos” na preparação e administração da terapêutica farmacológica
Pessoa certa Confirmar a hora de administração da medicação e
Verificar a pulseira de identificação e sempre que administrá-la dentro do intervalo preconizado;
possível validar o nome com a pessoa realizando Preparação certa
uma identificação positiva Preparar a medicação corretamente, tendo em conta
Medicamento certo a forma de apresentação do medicamento, o
Confirmar a prescrição médica e o medicamento a solvente, quantidade adequada e as questões
administrar; relativas à prevenção de infeção;
Pessoa certa Conhecimento certo
Verificar a pulseira de identificação e sempre que Conhecer o medicamento a administrar, a ação, os
possível validar o nome com a pessoa realizando seus efeitos secundários, interações
uma identificação positiva; medicamentosas, incompatibilidades, margem
Dose certa terapêutica e farmacocinética;
Confirmar a dose do medicamento a administrar; Educação certa
Via certa Realizar ensinos à pessoa sobre a medicação a
Confirmar a via de administração da medicação administrar, esclarecendo dúvidas apresentadas
Hora certa
Fundamentos de Enfermagem II
14 Necessidades Humanas Básicas
Vias de administração
Fundamentos de Enfermagem II
14 Necessidades Humanas Básicas
A COMUNICAÇÃO
Definição da necessidade humana básica: Necessidade de a pessoa estabelecer laços com os outros, de
criar relações significativas com os seus próximos e de exercer a sua sexualidade (Phaneuf, 2001).
Modo de funcionamento:
• Um processo verbal e não verbal que permite entrar em relação com os outros, trocar sentimentos,
opiniões, experiências e informação, essencial ao equilíbrio do ser humano
Componente dos cuidados de enfermagem: Ajudar o doente a comunicar com os outros expressando
as suas necessidades e sentimentos
Os princípios da comunicação
profissional incluem:
Para ser profissional a mensagem deve ser adaptada ao destinatário, para isso é necessário
conhecer a pessoa ou grupo para adequar o conteúdo e a forma de comunicação.
Coloca em foco o diálogo interno da pessoa, o seu sistema social e o contexto mais amplo que
influencia as suas ações e as suas ações como enfermeiro (Doane & Varcoe, 2015).
A dimensão Intrapessoal– comunicar com o cliente de uma forma que lhe permita avaliar o que está a
acontecer com todas as pessoas envolvidas (o cliente, o enfermeiro e outras pessoas)
A dimensão Interpessoal– comunicar com pessoa de forma que permite avaliar o que está a acontecer
ao redor das pessoas e da situação envolvida.
A dimensão Contextual– comunicar com a pessoa de forma que permite avaliar o que está a acontecer
entre todas as pessoas envolvidas (Lapum, et al., 2020)
Alguns princípios a ter na comunicação com pessoas com deficiência auditiva e visual:
Começar por minimizar quaisquer ruídos de fundo ou distrações, perguntar sobre o que
funciona melhor para a pessoa em termos de comunicação.
Falar com uma voz clara, num um pouco mais alto, constante e mais profundo. Evitar gritar, pois
pode distorcer os sons e tornar as palavras mais difíceis de ouvir (Lapum, et al., 2020
Usar um tom alto e evitar gritar, pois pode distorcer os sons e tornar as palavras mais difíceis de
ouvir.
Encarar a pessoa diretamente e articular claramente suas palavras para que ela possa ler nos
lábios e atender aos sinais não-verbais conforme necessário
Muitas vezes é a forma como os enfermeiros respondem, e não o que dizem, que deixa uma
impressão duradoura nas pessoas, por isso é importante estar ciente de como se comunica
através de comportamentos não-verbais (Lapum, et al., 2020).
Posição: no mesmo nível vertical e com um ângulo ligeiro em relação ao outro. (Este
posicionamento transmite um espaço aberto, sem confronto e sem autoridade).
Sempre que possível, evite ficar de pé sobre a pessoa. Se ela estiver sentada ou deitado na
cama, ao sentar-se transmite que tem tempo para ouvir a pessoa.
O toque pode ser terapêutico para com as pessoas, quando usado de forma adequada. Pode
transmitir empatia e compaixão.
Mas também pode significar uma intrusão, invasão para as pessoas
• A imagem deve ser uma expressão genuína de nós, mas essa expressão deve ser adequada à situação,
A idade
A comunicação supõe a integridade dos órgãos dos sentidos que permitem captar a
informação vinda do exterior. Certos problemas físicos podem dificultar a capacidade de se
exprimir verbalmente, por exemplo problemas neurológicos, do sistema nervoso, e outros
Acuidade Visual
Acuidade Auditiva
Capacidade motora
Desenvolvimento Cognitivo
Orientação
Tom de voz:
A projeção
A Articulação
A repetição
A velocidade
O timbre
De natureza psicológica
A capacidade de comunicar depende também das aptidões cognitivas que permitem a pessoa captar
mensagens ou informações e responder-lhes. Certos problemas psicológicos podem alterar seriamente o
ritmo da comunicação verbal
Estado Emocional
O canal privilegiado de expressar as emoções é o rosto.
Fundamentos de Enfermagem II
14 Necessidades Humanas Básicas
As expressões faciais desempenham diversas funções, tais como, expressão das emoções e das atitudes
interpessoais, o envio de sinais inerentes à interação em curso
-Condição/estilo do cabelo (tipo: seco ou oleoso); caspa, piolhos, rotinas de lavar o cabelo)
-Estado da boca e dentes (estado de higiene e rotinas de limpeza, hidratação, hálito, dentes:
número/condição/prótese
Perceção e conhecimento.
-Nível de conhecimentos.
Isolamento e solidão
Clima psicossocial
Influências culturais / regras de higiene
Influências religiosas/ regras em higiene
Valores / normas sociais para as rotinas/vestuário
Significado da higiene e limpeza na família e na cultura
Associado a estes, Condições do ambiente
Exposição ao clima …
Relacionados com:
Normas sociais
Responsabilidade social e coletiva
Políticas de saúde
Política do trabalho
Políticas do ambiente
Despesa/receita
Fundamentos de Enfermagem II
14 Necessidades Humanas Básicas
caraterísticas da respiração:
Frequência (nº ciclos respiratórios/min), Ritmo e Amplitude
Respiração predominante: boca, nariz, abdominal ou torácica
Sons respiratórios audíveis
Presença de tosse, expetoração
Hábitos tabágicos
Frequência de ambientes poluídos
O que sabe sobre os cuidados com
a respiração
Identifica as razões para as alterações
Terapêutica específica habitual
Estratégias e mecanismos de coping
Fundamentos de Enfermagem II
14 Necessidades Humanas Básicas
Inflamatórios
Mecânicos
Químicos
Térmicos
Fundamentos de Enfermagem II
14 Necessidades Humanas Básicas
Fisiologia da Pulsação
2.Avaliar o pulso Pulso
Forma como satisfaz: Dilatação e contração alternadas
duma artéria, quando a onda
características do pulso: sanguínea é impelida através dela
nº batimentos pela contração do ventrículo
cardíacos/min, local, ritmo, esquerdo
amplitude, intensidade
hemograma
pressão arterial
Fundamentos de Enfermagem II
14 Necessidades Humanas Básicas
CLASSIFICAÇÃO DA PA
NORMOTENSÃO -PA dentro dos valores
normais( padrão)
É uma Necessidade que todos os indivíduos realizam com regularidade durante toda a vida, em que a
privacidade e o conforto físico devem ser assegurados, durante a defecação e a micção e os produtos de
eliminação são por norma vedados à observação pública
Eliminação Fecal
Incontinência Fecal – é um tipo de eliminação intestinal (…): fluxo involuntário e defecação incontrolada
de fezes, associada a um relaxamento inadequado (…) relacionada com esforço ou défices
musculoesqueléticos e doenças
Fundamentos de Enfermagem II
14 Necessidades Humanas Básicas
1A. 1.1.1.9.2 Eliminação Vesical tipo de eliminação com as características específicas: fluxo e excreção da
URINA por meio de micção, habitualmente 4-6 vezes durante o período diurno com uma quantidade média
excretada de aproximadamente 1000 a 2000 ml nas 24H, em condições dietéticas normais
Fundamentos de Enfermagem II
14 Necessidades Humanas Básicas
• Emoções(Agitação /ansiedade/stress)
• Atitudes associadas à satisfação da NH
Condições do Ambiente
• Ambiente Físico e Social (local para eliminar, privacidade…)
• Comunitário (Infraestruturas sociais)
COLHER OS DADOS
Fontes primárias
Fontes secundárias
A ênfase durante a colheita de dados (mobilizando as diferentes fontes de informação e IBEs) deve incidir:
FISIOLOGIA DA TEMPERATURA
Produção de Calor
Acontece quando as células do Hipotálamo anterior percebem a temperatura corporal acima do ponto de
limiar, os impulsos são enviados para a redução da temperatura corporal acionando os mecanismos de
Perda de Calor:
• Vasodilatação – Favorece a perda de calor através da pele ao trazer mais sangue para a superfície
corporal
para as veias superficiais;
Sudorese – Existe maior produção de suor, existindo perda de calor por evaporação
Fundamentos de Enfermagem II
14 Necessidades Humanas Básicas
Condições que afetam a NHB Manter a temperatura do corpo num nível normal, adequando a
roupa e modificando o ambiente
Febre - Considera-se a subida de, pelo menos, 1°C acima da média da temperatura basal
diária individual, em função do local de medição.
• Na ausência do conhecimento da temperatura basal individual, considera-se febre
perante os seguintes valores de temperatura:
• Coloração da pele
• Humidade da pele
• Temperatura da pele ao toque
• Respiração – Frequência e características
• Pulso – Frequência e características
• Orientação espácio-temporal
• Nível de consciência
• Tremores (de frio)
• Perceção de calor ou frio
• Perceção de conforto/desconforto
Intervenções de enfermagem
Cuidados de enfermagem para ajudar a pessoa/
cuidador / comunidade a manter
a temperatura do corpo dentro dos limites normais:
Ações: Instruir / realizar
• Manter sempre as condições do ambiente no nível de conforto;
• Uso de roupas adequadas à estação do ano e à temperatura ambiente, mantendo-as secas;
• Proteger os olhos e pele da exposição solar intensa ou as extremidades (mãos, pés) do frio;
• Ingestão de nutrientes / líquidos adequados à temperatura ambiente e atividade física da pessoa;
• Monitorização de líquidos ingeridos e eliminado
Fundamentos de Enfermagem II
14 Necessidades Humanas Básicas