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Carlos Calado

Janeiro 2018
• Os sentidos especiais definem-se como os que têm receptores
altamente localizados que proporcionam informam especifica sobre o
ambiente

• Olfacto
• Paladar
• Visão
• Audição
• Equilíbrio
• Sentido do olfacto ou “cheiro”
• Ocorre em resposta a odores que estimulam os receptores sensoriais
localizados na região mais superior da cavidade nasal, designada por
Recesso olfactivo

• A maior parte da cavidade nasal está envolvida na respiração, sendo


apenas uma pequena parte superior dedicada ao olfacto.
• O epitélio especializado nasal do recesso olfactivo chama-se
Epitélio olfactivo
• Existem 10 milhões de neurónios olfactivos, têm as suas terminações
nervosas expostas.
• Os axónios projectam-se através de pequenos buracos da lamina
crivada ou crivosa do osso etmóide para os bulbos olfactivos.
• As vias olfactivas projectam-se dos bulbos para o córtex cerebral
• Neurónios olfactivos (I nervo craniano)

• Células mitrais ou tufadas

• Vias auditivas

• Córtex olfactivo
No rego de Silvius

É a única das grandes sensações que é


directamente transmitida directamente ao
córtex cerebral, sem ir primeiro ao tálamo
• As estruturas que detectam os estímulos gustativos ou do paladar são
os gomos ou botões gustativos
• Associam-se a zonas especializadas da língua chamadas papilas
• Acção dos principais gustantes
• 5 sabores primários: salgado, ácido, doce, amargo e umami
(glutamato)
Doce Salgado Ácido
• Sensibilidade para substancias amargas é mais elevada.
• Sensibilidade ao doce e salgado mais baixo

• Fortemente influenciadas por sensações olfactivas


• Língua
• 2/3 anteriores (à excepção das papilas circunvaladas) – transportada pelo ramo
do VII nervo craniano. V par craniano, transporta sensações tácteis
• 1/3 posterior – IX nervo craniano
• Faringe superior
• IX nervo craniano
• Epiglote
• X nervo craniano

• Fazem sinapse no gânglio de cada nervo, no núcleo do feixe solitário (tronco


cerebral) e no tálamo, antes da terminação na área cortical do paladar
• Inclui os olhos, estruturas acessórias, nervos, feixes e vias ópticas

• A maior parte da informação sobre o mundo que nos rodeia é


detectada pelo sistema visual.

• A informação visual inclui dados sobre a luminosidade


(claro e escuro) e as cores.
• Sobrancelhas, pálpebras, conjuntivas, aparelho lacrimal e músculos
extrínsecos do olho.
• Sobrancelhas, pálpebras, conjuntivas, aparelho lacrimal e músculos
extrínsecos do olho.
• Sobrancelhas, pálpebras, conjuntivas, aparelho lacrimal e músculos
extrínsecos do olho.
O olho compõe-se de 3 camadas ou túnicas:
• Camada externa ou túnica fibrosa
• Esclerótica e córnea
• Camada média ou túnica coroideia
• Corpo ciliar e iris
• Camada interna ou túnica nervosa
• Retina
Parte mais interior das túnicas do olho

1. retina pigmentada - mais externa, epitélio pigmentar cubóide simples

2. retina sensorial
• Interna
• Contém 120 milhões de células fotoreceptoras chamadas bastonetes
• Contém 6 a 7 milhões de células sensíveis à cor chamadas cones
Retina sensorial

Contém 3 camadas de neurónios:


• Fotorreceptores (Cones e Bastonetes)
• Células Bipolares
• Células Ganglionares

Os corpos celulares destes neurónios formam camadas nucleares


separadas por camadas plexiformes, em que os neurónios de camadas
adjacentes fazem sinapse uns com os outros
Retina pigmentar

Camada única de células


Está preenchida com o pigmento melanina e, em conjunto com o
pigmento da coroideia, proporciona uma matriz negra que reforça a
acuidade visual, isolando os fotoreceptores individuais e reduzindo a
dispersão da luz
Bastonetes

Células fotoreceptoras bipolares


Envolvidas na visão não cromática (a “preto e branco”)

Responsáveis pela visão em condições de luz reduzida

Contém rodopsina, consiste na proteína opsina unida por uma ligação


covalente a um pigmento chamado retinal
Localizado sobre a maior parte da retina
Função da Rodopsina
Cones

Intervêm na visão cromática e na acuidade visual


A molécula fotorreceptora é a iodopsina
Numerosos na fóvea e mácula lútea
Podem dividir-se em três partes:
• Fisiologia vestibular
- As células pilosas vestibulares têm uma orientação
preferida para a deflexão. Uma deflexão dos estereocílios das células
pilosas despolarizam a células pilosa, aumentando a libertação de
neurotransmissor sináptico, mais provavelmente o glutamato.

- A deflexão na direção oposta hiperpolariza a célula pilosa,


reduzindo a libertação do neurotransmissor

– Ligações entre os estereocílios unem-se a canais iónicos


seletivos para o K+, activados mecanicamente da mesma forma
que as células pilosas cocleares.
• Fisiologia vestibular (continuação)
– Todas as células pilosas dentro de um canal
semicircular têm a mesma orientação ao longo
do eixo longitudinal do ducto.
– Quando o animal vira a cabeça numa direção
segundo o plano de um dos canais semicirculares, dá se a excitação ou
inibição dos estereocílios respectivos, dando a direção do movimento
da cabeça

,
• Vias vestibulares centrais
– A informação das células pilosas vestibulares é levada
através do gânglio vestibular, cujos axónios unem o ramo
auditivo do VIII nervo craniano.
– As fibras projetam-se ipsolateralmente para quatro
núcleos vestibulares dos quais se originam:
1) o tracto vestibuloespinhal: projecta-se para os neurónios
motores do pescoço e tronco;
2) o tracto vestibuloespinhal lateral: projecta-se para os neurónios
motores dos membros;
3) o tracto vestibulomesencefálico: projecta-se para os neurónios
motores dos músculos extra-oculares;
4) as fibras vestibulocerebelares para os núcleos cerebelares.
– Esses e outros alvos medeiam um grande número de
reflexos posturais e oculares, exercendo papéis
importantes na locomoção e na visão.
• Pina, JAE. Anatomia Humana da Relação
• Seeley; Anatomia e Fisiologia
• Sinauer Assoc. Inc, Neuroanatomy through Clinical Cases
• Netter. Atlas de anatomia

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