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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM
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PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
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Os benefícios da psicomotricidade em crianças de dois a
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quatro anos com diagnóstico do Transtorno de Espectro do
Autismo (TEA)
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ORIENTADOR:
TO
Rio de Janeiro,
DO
2016
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
Rio de Janeiro,
2016
AGRADECIMENTOS
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
Psicomotricidade 25
CAPÍTULO III
CONCLUSÃO 38
BIBLIOGRAFIA 40
ÍNDICE 42
INTRODUÇÃO
O AUTISMO
retardo mental, ainda que esse percentual esteja diminuindo de acordo com estudos
mais atuais.
“autos” que significa “em si mesmo” e “ismo” que significa “voltado para”, sendo
Segundo Gauderer (1993) o termo autista foi usado pela primeira vez na
Psiquiatria, por Plouller no ano de 1906, que na época estudava como se dava o
(1) Marcante lesão na interação social, manifestada por pelo menos dois dos
seguintes itens:
a. Destacada diminuição no uso de comportamentos não-verbais múltiplos, tais
como contato ocular, expressão facial, postura corporal e gestos para lidar
com a interação social;
b. Dificuldade em desenvolver relações de companheirismo apropriadas para o
nível de comportamento;
c. Falta de procura espontânea em dividir satisfações, interesses ou realizações
com outras pessoas, por exemplo: dificuldades em mostrar, trazer ou apontar
objetos de interesse;
d. Ausência de reciprocidade social ou emocional.
(2) Marcante lesão na comunicação, manifestada por pelo menos um dos seguintes
itens:
a. Atraso ou ausência total de desenvolvimento da linguagem oral, sem
ocorrência de tentativas de compensação através de modos alternativos de
comunicação, tais como gestos ou mímicas;
b. Em indivíduos com fala normal, destacada diminuição da habilidade de iniciar
ou manter uma conversa com outras pessoas;
c. Ausência de ações variadas, espontâneas e imaginárias ou ações de imitação
social apropriadas para o nível de desenvolvimento.
B) Atraso ou funcionamento anormal em pelo menos uma das seguintes áreas, com
início antes dos 3 anos de idade:
1. Interação social.
2. Linguagem usada na comunicação social.
3. Ação simbólica ou imaginária.
Sobre a identificação do autismo, Coelho (2010) afirma que, quanto mais cedo
se identificar o autismo, mais eficaz será o tratamento e, em alguns casos a sua
relativa recuperação. […] não existe uma cura completa porque a personalidade está
distorcida e a maturidade mal estruturada. O que pode ser feito é um tratamento
especializado, que prepara a criança para um convívio social.
Autistas possuem sérios problemas para expressar a fala e sua comunicação
é realizada com o uso de mímicas na maioria das vezes. Apresentam respostas
restritas para gestos como um sorriso por exemplo e em atividades lúdicas tendem a
se dispersar e tomar configurações diferentes das propostas. Tendem a apresentar
expressões automática de sons e palavras sem uma finalidade específica, repetição
de palavras ou frases que escutam e ficarem inquietos, sempre movimentando o
corpo.
"As pessoas autistas podem ser tão diferentes umas das outras, tão
heterogêneas em suas necessidades e competências, que cada caso
exige uma adequação específica e muito concreta das estratégias e
objetivos de tratamento. Os objetivos e procedimentos terapêuticos e
educacionais são muito variáveis, dependendo do comprometimento
da pessoa, nas suas diferentes dimensões. (Camargo Jr., 2005,
p.128)."
• Idade de inicio
Alguns autistas nunca chegam a falar. Nos dias atuais, graças ao fato de se
identificar o autismo desde cedo e adotar medidas interventivas, muitas crianças
conseguem ser estimuladas para a comunicação. O retardamento no
desenvolvimento da fala é uma das reclamações mais frequentes dos pais. É
comum que os padrões usuais de aquisição da linguagem estejam ausentes.
Diferente de crianças com transtorno de desenvolvimento da linguagem, os autistas,
aparentemente não mostram motivação em estabelecer comunicação ou tentar
comunicar-se por meios não-verbais. Quando o autista consegue falar, sua
linguagem é notável de várias formas. Eles repetem as coisas que são ditas por
outros (ecolalia imediata) ou o que escutam em seu ambiente, como a TV (ecolalia
tardia). A linguagem tende a ser menos flexível de forma que eles não percebem que
algumas falas necessitam de uma mudança de pronome, o que leva à inversão
pronominal. A linguagem em sua natureza pode não ser recíproca e a criança pode
produzir uma linguagem sem intenção de se comunicar. Mesmo que a sintaxe e a
morfologia da linguagem estejam relativamente preservadas. O vocabulário e
habilidades semânticas podem ter um desenvolvimento lento e aspectos sociais da
linguagem são de difícil entendimento para os indivíduos com autismo, mesmo que a
sintaxe e a morfologia da linguagem estejam relativamente preservadas. Portanto
humor e sarcasmo podem ser uma fonte de confusão, na medida em que a pessoa
com autismo pode não conseguir identificar a intenção do falante, o que resulta em
um a interpretação completamente literal. Normalmente a entonação de voz é
apagada ou monótona e os demais aspectos da voz são pobremente modulados. Os
déficits no brincar podem incluir a falha no desenvolvimento de padrões de
desempenho de papéis, ou brincadeiras de faz-de-conta, simbólicas ou imaginativas.
• Repertório restrito de atividades e interesses
PSICOMOTRICIDADE
Podemos dizer que existe uma conexão entre nossa mente, nossas
emoções, através da Psicomotricidade podemos estudar o corpo, mente e emoção,
de acordo com a nossa forma de agir e pensar, de maneira ordenada e organizada
tornando melhor sua interação no espaço social.
A Psicomotricidade inclui:
Com isso, os jogos psicomotores podem ter uma atribuição fundamental para
fazer a ponte com esse desenvolvimento psicomotor, com a função de auxiliar o
autista entender o verdadeiro sentido do movimento realizado e da sua função no
cotidiano, como escovar os dentes, tomar banho, pentear o cabelo, calçar o sapato,
se vestir, abrir um pote, entre outros.
O jogo tem como finalidade assessorar na adaptação e organização do corpo
com o objetivo de trocar com o meio. Com o passar do tempo do desenvolvimento
humano, os jogos possuem três meios de estruturação que são os, símbolos,
exercícios e regras, segundo Piaget.
Jogos com exercícios vão ter como característica a assimilação por meio de
repetição, fundamental na assimilação funcional dos esquemas de ação,
apresentando como relevância fatores importantes para o desenvolvimento da
criança: a construção de hábitos.
1° Jogo: Amarelinha
2° Jogo: Espelho
Esse jogo poderá ser realizado com autistas de grau leve, e em grupo
para alcançar o objetivo.
Com uma folha de papel (revista, jornal, A4), solicite para que o autista
pique em partes pequenas, e amasse fazendo bolinhas. Com essas bolinhas
pequenas podemos realizar dois tipos de trabalho: Podemos fazer um trabalho de
colagem, usando as bolinhas para formar figuras ou deixar livre para que o autista
crie o que quiser, podendo trabalhar a imaginação. A outra opção é solicitar que ele
assopre espalhando as bolinhas, trabalhando também a respiração.
5° Jogo: Boliche
7° Jogo: Musical
O terapeuta colocará uma música calma, com o nível do som baixo e vai
colocar o jogador deitado no tatame, também pode ser em um tapete, uma maca, ou
em um colchonete e deixa-lo relaxar, após o relaxamento do autista dar pequenos
comandos aa ele, com o tom de voz baixo e calmo, por exemplo: coloque de vagar a
mão no nariz, levante a mão direita de vagar. Isso vai fazer com que ele fique
relaxado, a se controlar e colocar-se em um espaço de forma mais organizada.
8° Jogo: Bola
O terapeuta pode ficar jogando a bola para o autista, porém ele não pode
deixar a bola cair, caso aconteça ele perderá o jogo.
9° Jogo: Tabuleiro
FOLHA DE ROSTO 02
AGRADECIMENTOS 03
DEDICATÓRIA 04
RESUMO 05
METODOLOGIA 06
SUMÁRIO 07
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I
Autismo: conhecendo e identificando a patologia 10
1.1. História do Autismo
1.2. Critérios para diagnóstico (CID-10 e DSM-V) 14
1.3. Principais sintomas e características 18
1.4. O Autismo segundo alguns autores 23
CAPÍTULO II
Psicomotricidade 25
2.1. Psicomotricidade e o desenvolvimento na infância 27
2.2. Psicomotricidade e o Autismo 28
CAPÍTULO III
A contribuição dos jogos psicomotores nas crianças com Transtorno do 30
Espectro Autista (TEA)
3.1. Jogos Psicomotores 32
CONCLUSÃO 38
BIBLIOGRAFIA 40
ÍNDICE 41