Você está na página 1de 27

AUTISMO:

DESCOBRINDO ESTE
UNIVERSO
INTRODUÇÃO
Nesta apresentação, vamos
explorar o universo autista de
forma criativa e empática,
buscando compreender as
singularidades e desafios das
pessoas com autismo.
O QUE É O AUTISMO?
Autismo é um transtorno do
neurodesenvolvimento que afeta
a comunicação, interação social
e comportamento. As pessoas
com autismo possuem
interesses restritos e
comportamentos repetitivos. É
importante entender que cada
pessoa com autismo é única e
possui suas próprias
características.
DEFINIÇÃO
Segundo Lorna W ing, autísmo é
uma sindrome definida por
alterações presentes desde
idades muito precoces,
tipicamente antes dos três anos
de idade, e que se caracterizava
sempre por desvios qualitativos
na comunicação, na interação
social e no uso da imaginação.
ESTATÍSTICAS

De acordo com a OM S, cerca de 1%


da população mundial tem
autismo. No Brasil, estima-se que
existam mais de 2 milhões de
pessoas com autismo. É importante
destacar que o diagnóstico precoce
e o acesso a tratamentos
adequados podem melhorar
significativamente a qualidade de
vida das pessoas com autismo.
INCIDÊNCIA

Aparecimento da sindrome até


os 3 anos de idade.
Transtorno do espectro autistico
1% da população geral.
É mais frequente em indivíduos
do sexo masculino. (4 – 1)
Em todo o mundo, o autismo
manifesta-se de forma
independente da raça,
cultura, educação ou classe
social dos indivíduos
SINTOMAS

Os sintomas do autismo podem variar


de pessoa para pessoa, mas
geralmente incluem dificuldades na
comunicação verbal e não-verbal,
dificuldade em interações sociais e
comportamentos repetitivos. Além
disso, muitas pessoas com autismo
possuem hipersensibilidade sensorial,
ou seja, são mais sensíveis a estímulos
como luzes, sons e texturas.
CARACTERISTICAS
DO AUTISMO

As principais características do TEA estão


relacionadas à prejuízos na interação
social e comunicação, incluindo: padrões
incomuns de fala, falta de contato visual,
não responder quando chamado pelo
nome, desenvolvimento tardio das
habilidades de fala, dificuldade em
manter uma conversa, repetição de frases
ou palavras, dificuldade em compreender
os sentimentos dos outros e expressar os
seus, comportamentos repetitivos ou
incomuns.
DIFICULDADES NO
DOMÍNIO DE
PENSAMENTO E DE
COMPORTAMENTO

• Birras repentinas ( baixa


tolerância à frustação)
Hiperactividade ou
hipoactividade
• Resistência à mudança de
rotinas Jogo repetitivo
• Risos e gargalhadas sem
motivo aparente
• Podem apresentar um apego
inusual por alguns objetos
QUAL A DIFERENÇA ENTRE SÍNDROME DE
ASPERGER E AUTISMO?

O autismo pode ser um dos transtornos que mais gera curiosidade


entre a população. Pais e responsáveis, principalmente, preocupam-
se em observar sinais nas crianças para saber se o transtorno não
está se desenvolvendo no menor. Porém, o autismo é feito de
espectros, que são diferentes de pessoa para pessoa. Justamente
por essa variabilidade, ficou comum confundir se a Síndrome de
Aspenger e autismo são a mesma coisa, mas os dois apresentam
grandes diferenças.
QUAL A DIFERENÇA ENTRE SÍNDROME DE
ASPERGER E AUTISMO?

Primeiramente, é importante pontuar que ainda existem


divergências sobre se Asperger é uma síndrome autônoma ou se
é apenas a versão mais leve de autismo. No Manual de
Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais (DSM),
referência médica sobre transtornos mentais, de 1994, Asperger
e autismo eram classificados como distúrbios diferentes. Já na
versão mais recente, o DSM-5, Asperger é retratado como
um tipo de autismo.
QUAL A DIFERENÇA ENTRE SÍNDROME DE
ASPERGER E AUTISMO?
1- Intensidade

Uma grande diferença entre Asperger e autismo é a intensidade dos sintomas.


Enquanto o autismo é um transtorno de desenvolvimento que leva ao
comprometimento da interação social, a Síndrome de Asperger é mais “branda”.
O portador da síndrome de Asperger pode apresentar características comuns ao
autista, como comportamentos repetitivos e distanciamento, o que os difere é a
intensidade desses.
O autismo leva a um comprometimento de linguagem, de comunicação, além de
aspectos que dizem respeito à sensibilidade. Até atos básicos como comer e dormir são
afetados. Isso leva o autista a enfrentar tudo de forma mais severa que os demais. Por
isso, eles geralmente precisam de mais acompanhamento, em especial a criança
autista.
No Asperger, por sua vez, os sintomas são relativamente mais brandos. A pessoa
pode falar muito bem, mas se expressar de forma rebuscada. A criança com Asperger
consegue ser mais independente, por exemplo. Porém, quem apresenta essa síndrome
apresenta comportamentos “estranhos”, no que diz respeito à interação social.
CARACTERÍSTICAS DA SÍNDRIME DE ASPERGER
ENTENDA OS GRAUS
DE AUTISMOS

O autismo é classificado em 3 níveis:

• Nível 1: popularmente conhecido


como “leve”, quando o indivíduo
precisa de pouco suporte,
• Nível 2: o nível “moderado”, cujo
grau de suporte necessário
é razoável e,
• Nível 3: conhecido como
autismo severo, quando o
indivíduo necessita de muito
suporte.
Causas

As causas do autismo ainda não


são completamente
entendidas, mas acredita-se
que fatores genéticos e
ambientais possam estar
envolvidos. Não há evidências
de que o autismo seja causado
por vacinas ou pela forma
como os pais criam seus filhos.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico do autismo é feito
por meio de uma avaliação
multidisciplinar, que pode incluir
observação clínica, questionários e
testes psicológicos. O diagnóstico
precoce é fundamental para que a
pessoa com autismo possa receber
tratamentos adequados e
desenvolver todo o seu potencial.
TRATAMENTOS
Não existe uma cura para o autismo,
mas existem tratamentos que podem
ajudar a melhorar a qualidade de vida
das pessoas com autismo. Esses
tratamentos incluem terapia
comportamental, terapia ocupacional,
fonoaudiologia e medicamentos em
alguns casos. É importante lembrar
que cada pessoa com autismo é única
e pode responder de forma diferente
aos tratamentos.
INCLUSÃO
A inclusão das pessoas com autismo
na sociedade é fundamental para
que elas possam desenvolver todo o
seu potencial. Isso inclui acesso a
educação, trabalho, lazer e cultura. É
importante que a sociedade como
um todo se sensibilize para as
necessidades das pessoas com
autismo e trabalhe para criar um
ambiente mais inclusivo e acolhedor.
EMPATIA
A empatia é fundamental para
que possamos compreender e
respeitar as pessoas com
autismo. É importante lembrar
que cada pessoa com autismo é
única e possui suas próprias
características. Ao invés de tentar
mudá-las, devemos aprender a
conviver com essas diferenças e
valorizar a diversidade.
DESAFIOS NO
ATENDIMENTO
ODONTOLÓGICO DE
PACINETES AUTISTAS

A preparação profissional é
fundamental para o atendimento
odontológico de pacientes
autistas. É necessário conhecer as
características do autismo e
desenvolver habilidades de
comunicação e adaptação ao
paciente.
AMBIENTE ADEQUADO

O ambiente de atendimento
também é importante para
pacientes autistas. É necessário
considerar a iluminação, ruídos,
texturas e cheiros. O uso de
materiais visuais e a criação de
rotinas também podem ajudar a
diminuir a ansiedade.
COMUNICAÇÃO

A comunicação com pacientes


autistas pode ser desafiadora. É
importante usar uma linguagem
clara e objetiva, evitar
metáforas e expressões
idiomáticas. O uso de
comunicação alternativa, como
pictogramas, também pode ser
útil.
ADAPTAÇÕES NO
ATENDIMENTO

Algumas adaptações no
atendimento odontológico podem
ser necessárias para pacientes
autistas. É possível usar técnicas
de dessensibilização para
acostumar o paciente aos
equipamentos e procedimentos. A
presença de um acompanhante
de confiança também pode
ajudar.
CUIDADOS PÓS-
ATENDIMENTO

Os cuidados pós-atendimento
também são importantes para
pacientes autistas.
É necessário fornecer orientações
claras e objetivas sobre a higiene
bucal e o uso de medicamentos,
por exemplo.
CONCLUSÃO
O atendimento odontológico de pacientes
autistas pode ser desafiador, mas com a
preparação profissional adequada e as
adaptações necessárias, é possível
proporcionar uma experiência positiva para o
paciente e sua família. O conhecimento sobre o
autismo e suas características é essencial para
o sucesso do tratamento.
Referencias
• KLIN, Ami. Autismo e síndrome de Asperger: uma visão geral. Brazilian Journal
of Psychiatry, v. 28, p. s3-s11, 2006.
• MELLO, Ana Maria S. Autismo: guia prático. 2001.
• TEIXEIRA, Gustavo. Manual do autismo. Editora Best Seller, 2016.
OBRIGADO
ALUNOS:
Igor Narducci
Ian Victor
Henrique Helrigel
Maria Helena
Larissa Salomão
Rafaelly Pereira
Alessandra Saraiva
Sandra Ribeiro

Você também pode gostar