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FACULDADE UNIDA DE CAMPINAS - FACUNICAMPS


CURSO DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO

DEBORAH KAYENNA SILVA OLIVEIRA


KELEN PEREIRA BONFIM MATOS
KELIANE CAETANO DE OLIVEIRA MARTINS

A AFETIVIDADE NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM E


DESENVOLVIMENTO BIOPSICOSSOCIAL DA CRIANÇA NA
EDUCAÇÃO INFANTIL

GOIÂNIA - GOIÁS
2018/2
2

DEBORAH KAYENNA SILVA OLIVEIRA


KELEN PEREIRA BONFIM MATOS
KELIANE CAETANO DE OLIVEIRA MARTINS

A AFETIVIDADE NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM E


DESENVOLVIMENTO BIOPSICOSSOCIAL DA CRIANÇA NA
EDUCAÇÃO INFANTIL

Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado como


requisito para nota da disciplina de TCC, necessária para a
graduação do curso de Pedagogia da Faculdade Unida de
Campinas – FacUnicamps.
Orientação do (a) Prof.ª: Mestre Márcia Friedrich

GOIÂNIA – GOIÁS
2018
3

A AFETIVIDADE NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM E


DESENVOLVIMENTO BIOPSICOSSOCIAL DA CRIANÇA NA
EDUCAÇÃO INFANTIL

Artigo apresentado como um dos requisitos para obtenção


do título de Licenciado em Pedagogia pela Faculdade Unida
de Campinas – FacUnicamps.

Goiânia, 17 de dezembro de 2018

BANCA EXAMINADORA

Professora Mestra Márcia Friedrich


Orientadora

Professor Doutor Lisandro Poletto


Faculdade Unida de Campinas - FacUnicamps

Professora Mestre Débora Mirtes dos Santos Ravaganani Dias


Faculdade Unida de Campinas - FacUnicamps
3

A AFETIVIDADE NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM E


DESENVOLVIMENTO BIOPSICOSSOCIAL DA CRIANÇA NA
EDUCAÇÃO INFANTIL

THE NON-PROCESS OF TEACHING-LEARNING AND BIOPSYCHOSOCIAL


DEVELOPMENT OF THE CHILD IN CHILD EDUCATION

DEBORAH KAYENNA SILVA OLIVEIRA1


KELEN PEREIRA BONFIM MATOS2
KELIANE CAETANO DE OLIVEIRA MARTINS3
MARCIA FRIEDRICH4

RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo verificar a importância da afetividade no desenvolvimento
biopsicossocial e o processo de ensino-aprendizagem na educação infantil. Para tal será desenvolvida uma
pesquisa qualitativa baseada em um referencial bibliográfico. Os autores Wallon, Dias, Vygotsky, Piaget,
Pereira, Cunha e ainda o BNCC para Educação Infantil e a LDB darão o suporte metodológico necessário para a
pesquisa. A metodologia da pesquisa foi de cunho bibliográfico com breves considerações observadas durante o
estágio supervisionado, quando foi oportunizada a possibilidade de uma observação e interação em uma escola
no município de Goiânia. Diante disso, foi possível inferir para que a aprendizagem ocorra é fundamental se
atentar no processo biopsicossocial, visto que a aprendizagem depende de processos biológicos, culturais e
sociais, outro ponto fundamental é a afetividade, onde é necessário que o professor estabeleça um vínculo com o
aluno para que a aprendizagem flua com maior facilidade.
Palavras-chave: Educação Infantil. Processo biopsicossocial. Afetividade.

ABSTRACT
The present study aims to verify the importance of affectivity in biopsychosocial development and the teaching-
learning process in early childhood education. For this, a qualitative research based on a bibliographic reference
will be developed. The authors Wallon, Dias, Vygotsky, Piaget, Pereira, Cunha and the BNCC for Early
Childhood Education and LDB will provide the necessary methodological support for the research. The
methodology of the research was of bibliographic character with brief considerations observed during the
supervised stage, when the possibility of an observation and interaction in a school in the city of Goiânia was
opportunized. Given that, it was possible to infer that learning takes place is critical if we look at the
biopsychosocial process, since learning depends on biological, cultural and social processes, another
fundamental point is affectivity, where it is necessary for the teacher to establish a link with the so that learning
flows more easily.
Keywords: Early Childhood Education. Biopsychosocial process. Affectivity.

1
Graduanda em Pedagogia da Faculdade Unida de Campinas-FACUNICAMPS.
2
Graduanda em Pedagogia da Faculdade Unida de Campinas-FACUNICAMPS.
3
Graduanda em Pedagogia da Faculdade Unida de Campinas-FACUNICAMPS.
4
Professora: Orientadora, Me. do corpo docente da Faculdade Unida de Campinas-FACUNICAMPS.
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1 INTRODUÇÃO

No presente artigo pretende-se fazer uma abordagem sobre o tema Afetividade no


Processo Ensino-Aprendizagem e Desenvolvimento Biopsicossocial da Criança na Educação
Infantil, onde serão destacados alguns conceitos, teorias e enfatizando sua importância no
processo ensino-aprendizagem.
A Educação Infantil é de extrema importância para o desenvolvimento humano, pois é
onde a criança aprende a manusear alguns aspectos de desenvolvimento intelectual,
emocional, social e motor, dessa forma a escola tem um papel fundamental nessa modalidade
de ensino, em um ambiente estimulante, educativo, seguro e afetivo. Principalmente com
profissionais qualificados, para que acompanhe essas crianças nesse processo de descoberta.
Para que essas crianças possam se tornar seres pensantes e que consigam desenvolver
suas habilidades e competências, ou seja, pensar, refletir e ter autonomia, tornando-se seres
participativos e ativos no processo de construção de conhecimento.
Atualmente as crianças passam cerca de 10 horas por dia dentro de uma instituição
escolar, ou seja, retornam para casa somente para dormir e, dessa forma, a rotina da família é,
na verdade, um convite à falta de afetividade justificada pelo tempo, os pais acabam tendo
uma jornada dupla, onde se dividem entre as tarefas de casa e o trabalho para suprir as
necessidades da família. As crianças são deixadas de lado, falta de entendimento e percepção
que não se trata de quantidade e sim qualidade de tempo, assim, as crianças não recebem a
afetividade necessária no seio familiar, acarretando assim, um trabalho para o professor e para
a escola para além do conhecimento, mas um tratamento afetivo. A necessidade afetiva da
criança não está somente na assistência material, mais sim na atenção no carinho, sempre
visando o desenvolvimento saudável da mesma.
Henri Wallon é uma referência fundamental para a compreensão do desenvolvimento
infantil, sua teoria é um instrumento capaz de ampliar uma nova visão para reflexão do ensino
aprendizagem e o desenvolvimento da criança, assim como outros teóricos como, Piaget
(1896-1980) e Vygotsky (1896-1934) ambos já atribuíram para a importância da afetividade
para o processo evolutivo, entretanto, foi o educador Henri Wallon que mais se aprofundou ao
estudar a criança e perceber que a inteligência não é o principal fator do desenvolvimento e
sim que existem três dimensões que consistem atuando de forma integrada – motora afetiva e
cognitiva, também é importante se atentar nas condições biopsicossociais, ou seja, o professor
deve além de propor os conhecimentos científicos, verificar os processos sociais, psicológicos
e biológicos que envolvem a aprendizagem da criança.
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Para isso, foi realizada uma pesquisa qualitativa baseada fontes referenciais primárias
e secundárias, além de breves considerações observadas no campo do estágio supervisionado
proporcionado às acadêmicas no decorrer do curso. As fontes que subsidiaram este trabalho
foram: livros, artigos online e impressos e autores como Brasil (2009), Nascimento (2015),
Wallon (1968), Dias (2013), dentre outros.

2 AS PARTICULARIDADES DA EDUCAÇÃO INFANTIL

A Educação Infantil é a primeira etapa de escolarização caracterizada pela primeira


separação do indivíduo da família, e o primeiro contato com o ambiente escolar. De acordo
com a LDB (1996) ela passa ser obrigatória a partir dos quatro anos e idade.

A educação infantil, primeira etapa da educação básica tem como finalidade o


desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico,
psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da
comunidade. (BRASIL, 1996)

A concepção de Educação Infantil mudou, o que antes era chamado de pré-escola e


estava paralelamente ao Ensino Fundamental, a partir da LDB é etapa essencial para o início
do Ensino Fundamental integrando uma etapa obrigatória da educação básica.
A construção das primeiras creches no Brasil se deu logo após o processo de
industrialização, onde as mulheres começaram a deixar seus lares para poder trabalhar fora de
casa e ter seu sustento e, como não tinham onde deixar seus filhos, o governo percebeu a
necessidade de criação de centros para atender essas crianças enquanto as mães trabalhavam.
(NASCIMENTO, 2015)
Nascimento (2015, p. 17443) enfatiza que a criação dessas creches foi um marco para
a sociedade, pois possibilitou certa libertação para a mulher que poderia trabalhar e deixar
seus filhos em segurança, além da preocupação dos governantes estava mais centrada na
modernização do país, com o aumento da mão de obra trabalhadora em detrimento ao bem-
estar das crianças.
Posteriormente a esse período teve a criação dos chamados “jardins de infância”, que
foram criados com a mesma ideia de modernização do país seguindo os moldes europeus de
ensino. E assim, no passar dos anos, a obrigatoriedades dessa etapa se concretizou e a
concepção de Educação Infantil mudou.
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Essa etapa de ensino passou a ser essencial para o início da escolarização, de modo a
ampliar suas experiências, habilidades, conhecimento, interação, construção de novas
aprendizagens, e preparação para a etapa seguinte do Ensino Fundamental.
Segundo as Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil (DCNEI), a criança é um
sujeito de direitos, com direitos e especificidades características dessa etapa do
desenvolvimento. Faz-se necessário considerar a interação, a brincadeira, a imaginação, as
fantasias que levam a aprendizagem. Igualmente o desejo de experimentar e observar
situações novas possibilitam a construção dos sentidos sobre a natureza e a sociedade que
produz o seu contexto cultural. (BRASIL, 2009).
Ainda de acordo com as DCNEI, a integração e as brincadeiras são fundamentais para
o desenvolvimento físico, mental e social.

A interação durante o brincar caracteriza o cotidiano da infância, trazendo consigo


muitas aprendizagens e potenciais para o desenvolvimento integral das crianças. Ao
observar as interações e brincadeiras entre as crianças e delas com os adultos, é
possível identificar, por exemplo, a expressão dos afetos, a mediação das
frustrações, a resolução de conflitos e a regulação das emoções. (BRASIL, 2009).

Diante disso, é necessário que a Educação Infantil contemple aprendizagens e


vivências que as possibilite conviver em diferentes ambientes de forma harmoniosa,
desempenhando significados no mundo que a rodeia.
As crianças da sociedade atual podem ser consideradas digitalizadas e com uma
imensidade de informações, o que lhes permite ir além do conhecimento escolar. A escola já
não é o único meio de aprendizagem, ou seja, a aprendizagem acontece em toda a parte.
Assim, a escola de Educação Infantil hoje vê a criança como autor do seu próprio
conhecimento, construindo e reconstruindo concepção do mundo ao seu redor, a partir das
interações entre seus pares ou com adultos.
O professor deve rever suas práticas pedagógicas, para algo dinâmico que contemple
todas as aprendizagens que a criança nessa etapa deve adquirir. Para isso, deve ser realizado
um planejamento voltado para aprendizagem de novas experiências e vivências que abrangem
o brincar e a interação social, fazendo-o refletir sobre seu ser e sobre as pessoas que a
rodeiam.
De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) a Educação Infantil deve
contemplar aprendizagens que garantam o direito de conviver, brincar, participar, explorar,
expressar-se e conhecer-se. Outro ponto primordial nas turmas de Educação Infantil é a
interação, sendo esse um ponto onde a criança aprende a respeitar o lugar do outro, diferentes
jeitos, modos e costumes.
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Nesta etapa de ensino também é fundamental o desenvolvimento das capacidades


motoras, o movimento. As atividades que possibilitam o desenvolvimento da coordenação
motora, reconhecimento do eu através de diferentes linguagens, tais como, música, dança e
teatro, faz com que a criança interaja e conheça seu corpo ou movimento corporal por meio de
atividades lúdicas. A diversidade de texturas, cores e formas que podem e devem ser
trabalhadas na Educação Infantil, como possibilidades da criança se expressar através das
artes diante de suas produções artísticas e culturais.
Mesmo diante de tantas abordagens e pontos cruciais a serem trabalhados na Educação
Infantil a oralidade e escrita ainda fazem parte da proposta para essa etapa de ensino, que deve
respeitar as singularidades e vivências de cada criança, buscando desenvolver sua linguagem
oral e a ampliação de vocabulário por meio de rodas de conversas ou outro tipo de atividade.

3 A AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Na Educação Infantil a afetividade é primordial, sendo o professor referência para a


criança que estabeleça vínculo afetivo com o mesmo, o que possibilita o desenvolvimento da
mesma, assim como, transmite segurança. Segundo Wallon (1968, p. 149) “As influencias
afetivas que rodeiam as crianças desde o berço não podem deixar de exercer uma ação
determinante na evolução mental”.
A afetividade no ambiente escolar como um todo é importante, sendo este um
processo para que a aprendizagem aconteça e falar sobre afetividade não é algo simples já que
se trata de algo subjetivo.
Henri Wallon é referência nos estudos sobre afetividade, onde o mesmo discute, tanto
questões emocionais, como complexas e amplas, onde diversas relações do cotidiano são
permeadas por emoções fortes, que se originam primeiramente no contato entre mãe e filho.
Ele vê as relações interpessoais de extrema importância para o processo de ensino
aprendizagem. A afetividade na Educação Infantil contribui para uma aprendizagem com
qualidade, criando um ambiente mais agradável, deixando a criança acolhida e segura, para
que flua de forma significativa o processo de ensino-aprendizagem e, a partir desse momento
cria-se um vínculo entre educador e educando.
Segundo Wallon (1968) a afetividade se torna algo fundamental para que a
aprendizagem venha à tona. Essa afetividade também está presente nas relações sociais que é
onde esses processos se consolidam. A Escola, por ser o primeiro agente socializador fora do
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circulo familiar da criança torna-se uma base na aprendizagem oferecendo condições


necessárias para que ela se sinta acolhida. As relações interpessoais positivas, como aceitação
e apoio, possibilitam o sucesso dos objetivos educativos. Portanto, a presença de um educador
é importante, que o professor tenha consciência de seu papel não apenas como um mero
reprodutor, mas sim como um agente transformador, com uma visão ampla da realidade.
Deve-se atentar para uma formação biopsicossocial na educação infantil, que
contemple a criança como um todo, um ser em desenvolvimento que vai para a escola não
como uma tábula rasa, mas sim, como uma criança que tem cultura, costumes, valores,
crenças e até mesmo patologias genéticas herdadas dos seus familiares e da cultura no qual
está inserida.
Para que toda essa estrutura aconteça em desenvolvimento pleno é fundamental que o
educador proporcione atividades que despertem as estruturas intelectuais, cognitivas,
emocionais, adaptativas e afetivas. Borba e Melo (2010) reforçam que para ativar essas
estruturas com maior facilidade é fundamental que a criança entre em contato com atividades
lúdicas e, reforça ainda que,

As brincadeiras, os jogos, o faz-de-conta são essenciais para o desenvolvimento


biopsicossocial da criança, pois, além de promover avanços sociais, estas estratégias
promovem o desenvolvimento intelectual, age diretamente na psicomotricidade, no
raciocínio da criança, garantindo a construção e aquisição de conhecimentos.
(BORBA e MELO, 2010, p. 13)

Segundo Borba e Melo (2010) para que e a aprendizagem aconteça é necessário um


ambiente prazeroso e estimulador, e ao mesmo tempo, deve conter a afetividade entre
professor e aluno. O ato de brincar é fundamental para crianças que estão na Educação
Infantil, pois passam mais rápido e com mais facilidade entre a zona de desenvolvimento
proximal5 e a zona de desenvolvimento real6, que Vygotsky (1998) traz como fundamental
para o desenvolvimento do sujeito.
Um ponto importante para o desenvolvimento biopsicossocial da criança, reforçado
por Borba e Melo (2010) é a maior participação da família no processo de ensino-
aprendizagem. Os autores afirmam que é necessária a participação efetiva dos pais no
momento de brincadeira e ainda na inserção da criança no ambiente escolar, auxiliando na
inserção do meio no qual está sendo inserida.

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O conceito refere-se à diferença entre a capacidade do aluno para executar uma tarefa de forma independente
em relação com a execução da tarefa com orientação. (VIGOTSKY, 1998).
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A zona de desenvolvimento real é aquela que já foi consolidado pelo indivíduo, de forma a torná-lo capaz de
resolver situações utilizando seu conhecimento de forma autônoma. (VIGOTSKY, 1998).
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Para tanto, a proposta pedagógica para a Educação Infantil, deve contemplar


atividades que criem condições para que a criança se desenvolva nos aspectos físico,
cognitivo, afetivo, ético e estético, sempre se preocupando com as relações interpessoais e a
inserção social.
Segundo Pereira (2006) a importância da afetividade e das questões sociais que
contemplam a Educação Infantil é fundamental para o desenvolvimento autônomo, onde a
criança começa a adquirir a capacidade de compreender regras, ser flexível e saber negociar
tanto com outras crianças como com adultos.
A escola que prioriza atividades voltadas para o egocentrismo da criança, assim como o
professor como único redentor de saber, deu lugar a um tipo de escola, onde agora a criança
tinha voz, onde as atividades lúdicas começaram a ganhar espaço. O ser humano é um ser
biopsicossocial devido a sua interação entre o ser e seu meio e a aprendizagem é um processo
complexo e gradativo que sofre influência de fatores como o biológico, o intelectual, o social e
o cultural. (DIAS, 2013).
A autora cita Piaget para dizer que a criança também aprende gradativamente,
seguindo os estágios de desenvolvimento intitulado por esse estudioso, que são: sensório-
motor, pré-operatório, operações concretas e operações formais. Igualmente o
desenvolvimento da criança está imbricado a fatores quantitativos e qualitativos, permitindo
que a criança construa e reconstrua seus saberes, vivendo e adquirindo experiências de modo
a alcançar o equilíbrio desejado, sempre se atentando a fatores biopsicossociais da criança.

As mudanças caracterizadas como qualitativas, são aqueles referentes em números


ou quantidade, como peso, altura, tamanho do vocabulário. Já, as quantitativas,
alude a mudança na estrutura do indivíduo, ou seja, são aprendizagens de novas
habilidades, tomando como exemplo nas crianças, a comunicação não verbal para a
verbal. (DIAS, 2013, p. 11).

A criança na medida em que vai se constituindo por meio das relações intrapessoais e
interpessoais vai também construindo seu conhecimento e consequentemente desenvolvendo-
se.
Dias (2013) reforça ainda que a aprendizagem ocorre através da interação entre a
criança e o meio com a influência de práticas pedagógicas instruídas pelo professor, caso isso
não ocorra à criança ficará em defasagem e o aprendizado não terá sentido e logo será
esquecido.
O desenvolvimento não ocorre apenas em uma determinada fase da vida, mas ao longo
dela. O desenvolvimento cognitivo abrange as capacidades mentais como pensamento,
atenção, memória, linguagem, percepção, raciocínio e criatividade. Esse conjunto que
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constitui o desenvolvimento psicossocial proporcionam as mudanças e estabilidade nas


emoções, na personalidade e nos relacionamentos sociais. O desenvolvimento humano é o
resultado do desenvolvimento dessas três dimensões juntas, não acontecendo isoladamente
umas da outras.
Para Wallon (1999), o indivíduo é um ser corpóreo, concreto e deve ser visto como tal,
seus domínios cognitivos, afetivos e motores fazem parte de um todo da própria pessoa. Com
isso seu lado emocional deve ser reconhecido pelo professor como meio de transição de seus
modos de pensamento com a realidade que o mesmo enfrenta em seu dia a dia. Nesse interim,
o professor é o mediador da aprendizagem, e esse é o momento que a afetividade aproxima o
aluno.
A afetividade na vida da criança se faz necessária para que a mesma se sinta segura
para se desenvolver como ser humano, pois com o estímulo correto a criança se abre para a
aprendizagem.
Henri Wallon dedicou grande parte de sua vida ao estudo das emoções e da
afetividade. Identificou as primeiras manifestações afetivas do ser humano, suas
características e a grande complexidade que sofrem no decorrer do desenvolvimento. Afirma
que:

[...] a afetividade desempenha um papel fundamental na constituição e


funcionamento da inteligência, determinando os interesses e necessidades
individuais. Atribui às emoções um papel de primeira grandeza na formação da vida
psíquica, funcionando como uma amálgama entre o social e o orgânico. As relações
da criança com o mundo exterior são, desde o início, relações de sociabilidade.
(Wallon, 1971, p. 262).

Ao refletir sobre o assunto na perspectiva de Wallon, percebe-se que para ele o


processo de evolução do ser humano, não depende apenas da capacidade biológica do
indivíduo, mas também do ambiente que está inserido. O meio vai lhe fornecer subsídios para
desenvolver suas potencialidades, logo, é importante pensar na organização de espaços de
qualidade que proporcionem o desenvolvimento de forma significativa para a criança.
Segundo Wallon (1971), a afetividade tem uma concepção mais ampla, envolvendo
uma gama maior de manifestações, englobando sentimentos (origem psicológica) e emoções
(origem biológica). A afetividade corresponde a um período mais tardio na evolução da
criança, quando surgem os elementos simbólicos. É com o aparecimento destes que ocorre a
transformação das emoções em sentimentos. A possibilidade de representação, que
consequentemente implica na transferência para o plano mental, confere aos sentimentos certa
durabilidade e moderação.
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3.1 A INFLUÊNCIA DA AFETIVIDADE NA APRENDIZAGEM

A afetividade é um fator que colabora para o sucesso do processo de ensino


aprendizagem, assim, o tema “Afetividade na Educação Infantil” apresenta-se relevante no
ambiente educacional, pois é um dos fatores que estimulam o desenvolvimento voltado para o
conhecer e também para o aprender, dessa forma, os vínculos e aprendizados vão construindo-
se a partir das trocas estabelecidas entre o sujeito e o meio em que vive ou se relaciona. Para
Piaget (1975, apud CUNHA, 2000) o desenvolvimento cognitivo resulta da interação entre
criança e pessoas com quem ela mantem contatos regulares, no caso da escola, o aluno e os
professores.
O sentido da aprendizagem é único e particular na vida de cada indivíduo, sendo
assim, o desenvolvimento da aprendizagem é um processo contínuo e a afetividade possui um
papel imprescindível nesse processo de desenvolvimento do aluno, uma vez que a ausência da
mesma deixa de interferir no fator emocional, ou seja, os aspectos afetivos em sala de aula e
na família ausentes, podem trazer prejuízos significativos para o desenvolvimento cognitivo
da criança.
Segundo Piaget (1975), o desenvolvimento intelectual é considerado como tendo dois
componentes: o cognitivo e o afetivo, ou seja, paralelo ao desenvolvimento cognitivo está o
desenvolvimento afetivo, e considera que “os aspectos cognitivos e afetivos são inseparáveis e
irredutíveis”.
Pode-se perceber também que tanto Piaget, quanto Vygotsky convergem em suas
teorias quando o assunto é afetividade.

A afetividade é um elemento cultural que faz com que tenha peculiaridades de


acordo com cada cultura. Elemento importante em todas as etapas da vida da pessoa,
a afetividade tem relevância fundamental no processo ensino aprendizagem no que
diz respeito à motivação, avaliação e relação-professor e aluno. (VYGOTSKY,
1998, p. 42).

Para Piaget (apud CUNHA, 2000) o desenvolvimento cognitivo resulta da interação


entre criança e pessoas com quem ela mantem contatos regulares, no caso da escola, o aluno e
os professores. Portanto, Piaget e Vygotsky além de definir também afirmam que a
aprendizagem se dá paralelamente aos aspectos afetivos, de maneira que a afetividade será
determinante para a construção da aprendizagem, sendo que os pais, professores e a escola
devem saber que possuem um papel importante nesse processo, que é colaborar para a
formação de um ser humano, e isso somente também pelo afeto.
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O sucesso da educação deve ser medido pelo grau com que o professor é amado,
respeitado e estimado por seus alunos. O objetivo da educação de uma criança propõe a
formação do coração, do juízo e do espírito. A afetividade pode ser lida da mesma forma por,

[...] um conjunto de fenômenos psíquicos que se manifestam sob a forma de


emoções que provocam sentimentos. A afetividade se encontra “escrita” na história
genética da pessoa humana e deve-se a evolução biológica da espécie. Como o ser
humano nasce extremamente imaturo, sua sobrevivência requer a necessidade do
outro, e essa necessidade se traduz em amor. (ANTUNES, 2006, p. 5).

O professor afetivo é aquele que desenvolve estratégias pedagógicas, educativas,


dinâmicas e criativas, demonstra prazer em ensinar, estimula e envolve os alunos nas decisões
e nos trabalhos do grupo. O professor deve estar centrado na pessoa do aluno, compreendendo
suas principais necessidades e incluindo-as no planejamento do ensino.
Toda aprendizagem está ligada a afetividade, já que ocorre a partir das interações
sociais. Pensando, especificamente, na aprendizagem escolar, a trama que se tece entre
alunos, professores, conteúdo escolar, livro, escrita, não acontece puramente no campo
cognitivo. Existe uma base afetiva permeando essas relações (CUNHA, 2000).

4 AFETIVIDADE E A PRÁTICA: RELATOS A PARTIR DA SALA DE AULA

O processo de aprendizagem ocorre em decorrência de interações sucessivas entre as


pessoas a partir de uma relação vincular, é através do outro que a criança adquire novas
formas de pensar e agir e, apropria-se ou constrói de novos conhecimentos. Considerando,
igualmente, que a qualidade dessas relações sociais influência diretamente na relação do
indivíduo com os objetos, lugares e situações, apresenta-se, como se desenvolveu a pesquisa
que teve por objetivo – analisar as interações em sala de aula entre professores e alunos,
buscando identificar alguns aspectos afetivos presentes que influenciam o processo de
aprendizagem.
A presente pesquisa evidencia como a afetividade acontece no cotidiano escolar entre
professores e alunos de um colégio da zona leste de Goiânia e como tal, prezou-se por três
aspectos distintos, que são: como a afetividade é vista pelos professores no construto da
personalidade dos alunos; como acontece a interferência deste construto na formação
acadêmica e como os sujeitos conseguem lidar com o afeto tendo em vista as mazelas sociais
a que são submetidos no dia a dia, seja no âmbito familiar, escolar ou outros.
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Durante o estágio supervisionado em um colégio da zona leste de Goiânia foi notório


como a afetividade é predominante entre professores e aluno, foi observado os
comportamentos e atitudes desses alunos em sala de aula e a forma como o professor trabalha.
Porém, o que chamou a atenção foi o esforço do professor para dar o melhor de si,
para que aquela aula fosse produtiva. Com o passar dos dias pode ser percebido que o
educador tinha uma expressão de alegria e liberdade com os seus alunos, parecia ter total
liberdade com eles. Os alunos se sentiam seguros e confiantes em sua presença.
O colégio atendia também alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE), para
tanto, havia uma professora de apoio muito dedicada, carinhosa e muito atenciosa. Na
instituição tinha um aluno com múltiplas deficiências. A mãe dessa criança vinha de um setor
não tão perto para deixa-lo colégio, alegando que seu filho havia desenvolvido muito, e seu
semblante era outro, mudou, e mudou para melhor.
Ela já havia tentado colocá-lo em outra instituição de ensino, porém sem sucesso, essa
criança chegou a ser matriculada em uma escola próximo a sua casa, mas não desenvolveu
dessa forma a mãe decidiu procurar outra escola e foi quando ela encontrou essa que seu filho
se encontra ate hoje. A escola tinha Wallon com referência para o ensino.
O processo de aprendizagem pode ser beneficiado quando professor e o aluno buscam
conhecimentos mútuo de suas necessidades, tendo consciência de sua forma de relacionar-se,
respeitando as diferenças. O professor em sala de aula contribui para desenvolver em seus
alunos a autoestima, a estabilidade, tranquilidade, capacidade de contemplação do belo, de
perdoar, de fazer amigos e de socializar-se.
A afetividade pode ser considerada atualmente o elo que aproxima e melhora a relação
professor-aluno, foca no retorno positivo dessa relação e as emoções desencadeadas a partir
das várias situações vivenciadas no ambiente escolar. No caso da escola em foco, as relações
afetivas aconteciam ainda de modo tímido, mas mesmo assim eram percebidos com mais
intensidade entre os alunos.
De acordo com Wallon (1986) a afetividade acontece de três maneiras: por meio da
emoção, do sentimento e da paixão. Essas manifestações aparecem durante toda a vida do ser
humano, mas, assim como pensamento infantil, apresentam uma evolução, que caminha por
sincrético para o diferencial. A emoção, segundo o educador, é a primeira expressão da
afetividade. Ela possui uma ativação orgânica, isto é, não é controlada pela razão.
Para tanto, a observação apontou também que o professor centrado na pessoa do
aluno, pode compreender suas principais necessidades e as considerar no planejamento do
ensino. Podemos constatar que os professores que demonstravam, carinho, compreensão,
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respeito, amizade, afeto, solidariedade, atenção e companheirismo construíram com seus


alunos vínculos mais concretos para o desenvolvimento do seu trabalho e, consequentemente,
a aprendizagem dos alunos. (WALLON, 1986).
A afetividade se manifesta através de comportamentos posturais e verbais e vai
ganhando complexidade à medida que o indivíduo vai se desenvolvendo. Sendo assim, a
educação é alicerce para delinear esse desenvolvimento humano e afetivo, inclusive, visa à
construção do cidadão em todos seus direitos e deveres.
Em sua psicogênese, Wallon (1968; 1989) divide o desenvolvimento humano em
etapas sucessivas, nas quais há predominância alternada da afetividade e da cognição. Esta
afetividade contribui para o desenvolvimento de um sujeito crítico, autônomo, reflexivo e
responsável para uma sociedade ideal.
Segundo a teoria de Wallon, a afetividade é o ponto de partida para o desenvolvimento
do individuo e seu crescimento parte de uma socialização sincrética para uma
individualização psicológica no contexto escolar. E ao longo do desenvolvimento a
afetividade vai alternando com o conjunto funcional cognitivo em um círculo dialético, ora
centrípeto e ora centrífugo, e que inclui ainda o conjunto motor, como base de sustentação e
expressão (ALMEIDA, 1999).
Tassoni e Leite (2013) chamam a atenção para o fato de que Wallon organizou o
desenvolvimento humano em estágios, nos quais a criança estabelece diferentes formas de
interação com o meio humano e físico. Em cada fase do desenvolvimento os aspectos afetivos
e cognitivos estão em constante entrelaçamento.
Desse modo, os conceitos de alternância e preponderância funcionais, referem-se à
predominância alternada da afetividade e da cognição nas diferentes fases do
desenvolvimento, sendo que em cada fase, um campo funcional exerce uma dominância
maior sobre os outros, tendo por base a dimensão cognitiva, afetivo-motor, social e
intelectual, aspectos esses fundamentais ao desenvolvimento humano.
A partir disso, nota-se que cada campo funcional irá se beneficiar das conquistas do
outro em seu momento de dominância, além de alternar-se essa dominância nos diferentes
estágios evolutivos. No estreito entrelaçamento entre os domínios afetivo e cognitivo, as
conquistas de um são utilizadas pelo outro e vice-versa. Dessa forma, Wallon assume uma
perspectiva de desenvolvimento para todos os aspectos, inclusive o afetivo (TASSONI;
LEITE, 2013, p. 264).
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Portanto, com base no que pontuam os autores Tassoni; Leite (2013) nota-se que a
alternância dos estágios do desenvolvimento explica o bom envolvimento ou não dos campos
funcionais como afetivo, cógnito e motor dos alunos.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para finalizar, apresentam-se as considerações finais a cerca da afetividade na


Educação Infantil, onde o professor deve estar atento para que a relação afetiva entre o
educando e o educador seja essencial para que se desenvolva valores, caráter e
desenvolvimento integral, dando ênfase na afetividade e na construção do saber a partir da
vivência da criança.
Na atualidade exige-se que os professores, além de dominar o conteúdo tenham
capacidade de motivar e incentivar seus alunos. A afetividade tem um papel importante diante
das disciplinas ministradas pelos professores e consequentemente da aprendizagem escolar.
Dessa forma, para que as crianças tenham um desenvolvimento saudável dentro do ambiente
escolar em consequência no social, é necessário um estabelecimento de relações interpessoais
positivas. Os métodos de ensino terão efeitos importantes não apenas no ensino-
aprendizagem, como também de um modo geral para encarar a vida, ou seja, dominar os
problemas e desafios encontrados no decorrer dela, levando o educando a autoconfiança e
autoestima.
O sucesso do ambiente afetivo está na importância da dedicação, tanto do professor,
quanto do aluno e família, é preciso que todos estejam envolvidos para criar os laços de
sentimentos e evolução do processo da aprendizagem, não basta achar que só um tem a
missão de fazer isso, pois todos se constituem em um objetivo em um processo, onde o sujeito
principal é o aluno.
Além disso, é fundamental que o professor se atente aos aspectos biopsicossociais que
afeta não somente a criança, mas o humano como um todo. Assim, os aspectos biológicos,
sociais e psicológicos devem ser levados em consideração para que a aprendizagem flua com
mais facilidade, em que um não sobrepõe o outro, mas todos se completam.
Com a pesquisa de campo pode-se inferir que a afetividade é um fator determinante
para que a aprendizagem ocorra. É fundamental que se crie um vínculo positivo entre
professor e aluno, para que o educando possa confiar no educador abrindo assim sua mente
para novos conhecimentos.
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Portanto a Educação infantil torna-se uma fase obrigatória e primordial para o


desenvolvimento da criança para toda a vida, quando o professor consegue explorá-la em
todas as suas potencialidades a mesma torna-se um adulto mais critico e ativo na sociedade,
ampliando assim seu leque de potencialidades e habilidades.

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