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LICENCIATURA EM HISTÓRIA

PRÁTICA COM O COMPONENTE CURRICULAR (PCC)


4º SEMESTRE

Bruno Rafael Lima Gomes


RA: 1841145

Polo de Barcarena
2022
SUMÁRIO
1.DISCIPLINAS............................................................................................................3
1.1 História Interdisciplinar...............................................................................3
1.2 Didática Específica......................................................................................4
1.3 Planejamento e Políticas Públicas De Educação......................................6
1.4 Educação Ambiental....................................................................................7
1.5 República Velha...........................................................................................8
1.6 História Da América Contemporânea.......................................................10
2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................11
1. DISCIPLINAS:
1.1 HISTÓRIA INTERDISCIPLINAR

Construção do conhecimento histórico como instrumento de atuação política


no ambiente educativo.
A interdisciplinaridade parte da palavra "interdisciplinar", que tem como
conceito, o que é um comum a duas ou a mais disciplinas. Diz respeito ao processo
de ligação entre as disciplinas. Sendo assim, interdisciplinaridade é uma proposta
onde a forma de ensinar leva em consideração a construção do conhecimento pelo
aluno. Ela é uma prática que não dilui as disciplinas no contexto escolar, mas que
amplia o trabalho disciplinar na medida em que promove a aproximação e a
articulação das atividades docentes numa ação coordenada e orientada para
objetivos bem definidos.
Voltada para a formação do indivíduo, a interdisciplinaridade propõe a
capacidade de dialogar com as diversas ciências, fazendo entender o saber como
um todo, e não como partes ou fragmentações. Trata-se de um movimento, um
conceito e uma prática que está em processo de construção e desenvolvimento
dentro das ciências e do ensino das ciências, sendo, estes, dois campos distintos
nos quais a interdisciplinaridade se faz presente. Assim, interdisciplinaridade é parte
de um movimento que busca a superação da disciplinaridade.
Definir um objeto que está em construção, coexistindo com aquele que o
estuda, é uma tarefa difícil e até certo ponto parcial, uma vez que este objeto está se
transformando e se alterando. Assim, toda discussão sobre interdisciplinaridade é
passível de análise comparativa com o material contemporâneo sobre o tema até
que este esteja mais bem desenvolvido e articulado, muito mais pela prática do que
pela teoria, uma vez que a interdisciplinariedade está acontecendo, e a partir disso,
uma teoria tem sido desenvolvida.
U m estudo epistemológico é proveitoso para a delimitação do tema. Existem
quatro palavras que são particularmente relacionadas entre si e todas delimitam uma
abordagem científica e educacional. Pluridisciplinaridade, multidisciplinaridade,
"interdisciplinaridade" e transdisciplinaridadeː o que há em comum nestas palavras é
a palavra disciplina, que deve ser entendida como aquelas "fatias" dos estudos
científicos e das disciplinas escolares, tais como matemática, biologia, ciências
naturais, história etc. e de um esforço em superar tudo o que está relacionado ao
conceito de disciplina.

Parágrafo escolhido para debater com os alunos:


Escolhi o 4° parágrafo, pois o mesmo trata de quatro temas relacionados à
história interdisciplinar, assim abordaria com os alunos temas amplos e específicos,
fazendo com que os mesmos entendessem o conteúdo. Sendo assim o parágrafo 4
teria um assunto a serem homologados durante as aulas.

1.2 DIDÁTICA ESPECÍFICA

Construção do conhecimento histórico como instrumento de atuação política


no ambiente educativo.
Palavra didática origina-se do grego didaktiké, usualmente traduzida por “arte
de ensinar”. A didática pode ser definida como um conjunto de atividades
organizadas pelo docente visando o favorecimento da construção do conhecimento
pelo estudante. O didata é o profissional de ensino que tanto desenvolve como
reflete sobre sua prática numa disciplina específica (FIORE FERRARI; LEYMONIÉ
SÁEN, 2007). A didática foi entendida durante séculos como técnicas e métodos de
ensino. Os elementos da ação da didática constituem tradicionalmente em:
Professor, aluno, conteúdo, contexto e estratégicas metodológicas
Os autores Fiore Ferrari e Leymonié Sáen (2007), propõem que o campo da
didática compreenda três dimensões distintas que são: o estudante, os culturais e o
docente e que o estudo dessas dimensões nos ajuda a conhecer melhor os
processos de aprendizagem dos estudantes e os de ensino dos docentes.
Por muito tempo no âmbito do Ensino Superior prevaleceu que para se
capacitar um professor, seria necessário dispor de boa comunicação e vasto
conhecimento relacionado à disciplina que pretendesse lecionar (BORBA; SILVA,
[S.D.]). Esses mesmos autores têm como fundamento justificativo dessa afirmação o
fato de que o corpo discente das escolas superiores é constituído por adultos e o do
ensino básico por crianças e adolescentes, dessa forma por se tratar de adultos os
alunos não precisariam do auxílio dos pedagogos, por já possuírem personalidade
formada e por saberem o que querem e pretendem, não seria necessário exigir do
professor mais do que competência para transmitir os conhecimentos e esclarecer
dúvidas. O professor de ensino superior como qualquer outro necessita não só
apenas do conhecimento da área que pretende lecionar, mas também de
habilidades pedagógicas para tornar o aprendizado eficaz.

Parágrafo escolhido para debater com os alunos:


Escolhi o 1° parágrafo, pois o mesmo trabalha o que é a didática, sendo
assim, posso ensinar os alunos o que é a didática e quem atua nessa área. Para os
alunos que sonham em ser professor, o tema é bastante pertinente. A didática está
presente na vida deles, sendo assim é de suma importância eles aprenderem sobre
esse tema.
1.3 PLANEJAMENTO E POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO

Construção do conhecimento histórico como instrumento de atuação política


no ambiente educativo.
O planejamento da educação no Brasil: educadores versus tecnocratas: O
planejamento firmou-se como prática desde a década de 1920, sendo visto como um
instrumento de reconstrução de nações afetadas pela Primeira Guerra Mundial e
pela crise de 1929. No período que se seguiu à Segunda Guerra o planejamento
consolidou-se mediante a criação de novas entidades internacionais de caráter
econômico e financeiro (a exemplo do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do
Grupo Banco Mundial), cuja finalidade era elaborar planos para reorganizar a
economia dos países europeus afetados pela guerra. Nos anos de 1950, a ação
dessas organizações internacionais estendeu-se para outras regiões do “Terceiro
Mundo” na forma de “cooperação para o desenvolvimento”. A cooperação se
concretizava. Bartolozzi Ferreira e Marília Fonseca até os anos de 1960,
notadamente por meio de empréstimos financeiros destinados à execução de
projetos de infraestrutura econômica. A partir daí o setor social passou a ser
beneficiário desses empréstimos.
Como observou Scaff (2007), o processo de cooperação econômica
contribuiu para a consolidação do planejamento estatal dos países receptores –
entre eles o Brasil. Em países da América Latina esse papel coube à Comissão
Econômica para a América Latina (CEPAL), cujo objetivo era a aceleração do
desenvolvimento econômico da região. O planejamento educacional, por sua vez,
teve como fonte orientadora a Organização das Nações Unidas para a educação, a
ciência e a cultura (UNESCO) (órgão ligado à Organização das Nações Unidas –
ONU para o desenvolvimento da educação), com o suporte de sua entidade afiliada,
o Instituto Internacional para o Planejamento da Educação (IIPE). Nessa área, a
UNESCO foi promotora de eventos de âmbito mundial, como a Conferência
Internacional para o Planejamento da Educação, realizada em Paris, em 1968, e o
Congresso Internacional de Planejamento e Gestão do Desenvolvimento
Educacional, que teve lugar no México, em 1990.
Parágrafo escolhido para debater com os alunos:
Escolhi o 2° parágrafo para debater com os alunos, pois ele trata de um
assunto importante que abrange a economia mundial em relação ao ambiente
educacional. Sendo assim esse parágrafo abrirá o tema educação não só a nível
nacional, mas sim em nível mundial, o que levará aos alunos aprofundarem no
debate.

1.4 EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Construção do conhecimento histórico como instrumento de atuação política


no ambiente educativo.
A Educação Ambiental surge com o propósito de despertar a consciência da
população global sobre os problemas ambientais consequentes das atividades
humanas.
Conforme definido no Congresso de Belgrado, no ano de 1975, a Educação
Ambiental é um processo que visa “formar uma população mundial consciente e
preocupada com o ambiente e com os problemas que lhe dizem respeito, uma
população que tenha os conhecimentos, as competências, o estado de espírito, as
motivações e o sentido de participação e engajamento que lhe permita trabalhar
individualmente e coletivamente para resolver os problemas atuais e impedir que se
repitam”.
A Educação Ambiental é uma vertente da educação direcionada aos assuntos
relacionados à interação homem-ambiente, despertando uma consciência crítica
sobre os problemas ambientais. Trabalha o lado racional juntamente com o sensível
e de valores, promovendo o desenvolvimento de novos valores e ações de respeito
e proteção ao Meio Ambiente.
Não se restringe apenas na abordagem de temas como: preservação
ambiental, lixo, poluição, proteção dos animais, etc. Assume um caráter mais
complexo e realista, considerando o ambiente em sua totalidade, analisando os
aspectos naturais, artificiais, políticos, econômicos, históricos e culturais.
Objetivando sempre um possível equilíbrio entre o homem e o ambiente, na
constante busca pelo progresso e desenvolvimento.

Parágrafo escolhido para debater com os alunos:


O parágrafo escolhido foi o terceiro, pois o mesmo visa trabalhar o lado
racional do tema educação ambiental, não se prendendo apenas em temas como
lixo, poluição e etc, mas sim trabalhando para promover valores dentro dos seres
humanos que visam preservar o meio ambiente.

1.5 REPÚBLICA VELHA

Construção do conhecimento histórico como instrumento de atuação política


no ambiente educativo.
Dá-se o nome de “República Velha” ao período da história do Brasil entre
1889 e 1930. Ela teve início com o golpe de 15 de novembro, liderado pelo marechal
Deodoro da Fonseca, e terminou com a Revolução de 1930 – golpe contra a
estrutura oligárquica da República, liderado por Getúlio Dornelles Vargas.
A República teve início no Brasil com um levante civil-militar coordenado por
homens como Benjamin Constant e Deodoro da Fonseca (esse último era
monarquista, mas foi convencido pelo primeiro a liderar o golpe contra o Império dias
antes do 15 de novembro). O novo modelo adotado foi o presidencialista e
federativo, inspirado em parte na experiência dos Estados Unidos da América e, em
parte, nos ideais positivistas de Auguste Comte. O sistema federativo implicava a
transformação das províncias imperiais em estados da Federação autônomos,
coordenados pelo poder central da União, que, por sua vez, teria na figura do
presidente da República seu representante maior. Toda essa estrutura seria
garantida pela primeira Constituição
Republicana, promulgada em 1891.
A Constituição de 1891definiu as bases institucionais do novo regime –
presidencialismo, federalismo e sistema bicameral – e implementou uma série de
mudanças para bem marcar a ruptura. A Igreja separou-se do Estado, e introduziu-
se o registro civil de nascimentos, casamentos e mortes. A proposta federalista, por
sua vez, organizava o novo regime em bases descentralizadas, dando às antigas
províncias, agora transformadas em estados, maior autonomia e controle fiscal, e
jogava por terra a crença no centralismo monárquico como agente de coesão
nacional.

Parágrafo escolhido para debater com os alunos:


O parágrafo escolhido foi o 3°, pois o mesmo aborda como fico definido a
estrutura da republica pós golpe. Sendo assim, posso trabalhar com os alunos, os
pros e contras do regime republicano vigente no país, levantar discussões se esse é
um dos melhores regimes e etc.
1.6 HISTÓRIA DA AMÉRICA CONTEMPORÂNEA

Construção do conhecimento histórico como instrumento de atuação política


no ambiente educativo.
A partir do século XVIII, no caso dos Estados Unidos e Haiti, e a partir do
século XIX, para os outros locais, aconteceram os processos de independência que
colocaram fim às relações coloniais que existiam. Desse ponto em diante, cada local
do continente americano organizou-se de maneira distinta, com diversos fatos
relevantes acontecendo em cada local do continente americano.
No caso dos Estados Unidos, pode se r destacado o processo de crescimento
territorial da nação com a “marcha para o oeste”, que aconteceu ao longo do século
XIX. Um momento marcante da história americana ao longo do XIX foi a Guerra de
Secessão, também conhecida como Guerra Civil Americana. No caso das relações
dos norte-americanos com o restante do continente, destacam-se as Doutrinas
Monroe e do Big Stick.
No caso da América Latina, destacam-se assuntos como a Revolução
Haitiana, além das revoluções de independência da América Espanhola. À medida
que essas nações organizaram-se, também podem ser destacados temas-chave
como Revolução Mexicana, Revolução Sandinista, Revolução
Cubana, etc.
No século XX, também é relevante, no caso argentino, o período peronista.
No auge da Guerra Fria, destacam-se bastante as ditaduras militares que
aconteceram em países como Argentina, Chile e Uruguai. Esses regimes ficaram
marcados pelo autoritarismo, terror de Estado, censura e etc. A partir da década de
1980, essas nações passaram por processos de redemocratização. A partir da
redemocratização, as ditaduras existentes em diversas nações da América foram
substituídas por regimes democráticos.

Parágrafo escolhido para debater com os alunos:


Escolhi o parágrafo 4°, pois ele trabalha com as ditaduras na América, algo
que marcou nosso continente e também é um assunto em que os alunos gostam,
pois, o mesmo envolve direitos sócias, sendo assim posso criar grupos de debates
dentro da sala e mostrar a cada um o qual importante é uma democracia bem
consolidada.
2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Interdisciplinaridade

https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-importancia-didatica-no-
ensino-superior.htm

file:///C:/Users/User/Downloads/21458-68563-1-PB.pdf

https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/educacao-ambiental.htm

https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/republica-velha.htm

https://alunosonline.uol.com.br/historia/historia-america.html

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