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1.

Introdução

A presente cadeira de Geografia Económica de Moçambique, enquadra-se no ramo da


geografia económica que estuda as diferenças territoriais, o estudo das actividades produtivas
e sua diferenciação territorial. Este estudo pressupõe o conhecimento e análise das diferenças
territoriais e da potencialidade dos recursos naturais e humanos e da sua utilização em estreita
ligação com outros ramos da geografia económica e esta consubstancia-se pelas necessidades
teóricas e praticas da sociedade no que diz respeito ao desenvolvimento, distribuição e
redistribuição dos recursos.

O presente trabalho tratara a respeito do  ensino de geografia nas escolas, suas principais
dificuldades, mazelas e soluções. É importante destacar que os acontecimentos exógenos
reflectem directamente na escola. As mudanças políticas principalmente a passagem de uma
ditadura para um regime democrático, por exemplo, atingem em cheio as formas de ensino, já
que, as instituições seguem a uma lógica governamental. Além disso, os fatos são
interconectados, criando uma espécie de efeito domino, onde uma instância influencia outra.

A geografia é uma disciplina vista por muitos como chata, inútil e como pura decorrerá,
porém com a metodologia de ensino correcta essa realidade pode mudar.

O objectivo desse trabalho é destacar essas práticas, e propor uma nova metodologia de
ensino, visando à formação crítico e com autonomia de pensamento. As inovações da área de
geografia devem ser acompanhadas por melhorias da estrutura escolar e o aumento da verba
para a educação.

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1.1. Objectivos e metodologias

 Possuir conhecimentos sobre técnicas que ajudam a desenvolver o processo de ensino


de Geografia.

1.1.1. Objectivos Específicos

 Reconhecer os desafios metódicos na formação universitária em ensino de geografia;


 Definir a interdisciplinaridade;
 Explicar o papel da interdisciplinaridade no PEA da geografia.

1.2.Metodologia

Recorreu se a pesquisa bibliográfica (leitura de livros, monografias, artigos publicados, tese,


dissertações, estudos diversos artigos na Internet) para a elaboração deste trabalho bem como
para o conseguimento dos objectivos preceituados.

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2.Fundamentação teórico

2.1.A Geografia no desenvolvimento de um projecto interdisciplinar na escola

2.1.1.Definição de interdisciplinaridade

A interdisciplinaridade é a qualidade daquilo que é interdisciplinar (aquilo que se realiza com


a cooperação de várias disciplinas). O termo foi assim apelidado pelo sociólogo Louis Wirtz e
foi publicado pela primeira vez em 1937.A interdisciplinaridade implica a existência de um
conjunto de disciplinas interligadas e com relações definidas, que evitam desenvolver as suas
actividades de forma isolada, dispersa ou fraccionada. Trata-se de um processo dinâmico que
procura solucionar diversos problemas de investigação (Leis, 2005).

2.1.2. Concepção de Interdisciplinaridade

A interdisciplinaridade é a qualidade daquilo que é interdisciplinar (aquilo que se realiza com


a cooperação de várias disciplinas). O termo foi assim apelidado pelo sociólogo Louis Wirtz e
foi publicado pela primeira vez em 1937. A interdisciplinaridade implica a existência de um
conjunto de disciplinas interligadas e com relações definidas, que evitam desenvolver as suas
actividades de forma isolada, dispersa ou fraccionada. Trata-se de um processo dinâmico que
procura solucionar diversos problemas de investigação.

Como as ciências foram divididas em muitas áreas, através da interdisciplinaridade era


possível estabelecer um diálogo entre elas. Quanto à definição de conceitos, ou de um
conceito, para interdisciplinaridade, tudo parece estar ainda em construção. Qualquer
demanda por uma definição unívoca e definitiva deve ser a princípio rejeitada, por tratar-se de
proposta que inevitavelmente está sendo construída a partir das culturas disciplinares
existentes e porque encontrar o limite objectivo de sua abrangência conceitual significa
concebê-la numa óptica também disciplinar. Ou, como afirma Leis (2005, p. 7), "a tarefa de
procurar definições finais para a interdisciplinaridade não seria algo propriamente
interdisciplinar, senão disciplinar".

A importância da interdisciplinaridade surge com o próprio desenvolvimento técnico,


científico que deu origem ao nascimento de numerosos ramos científicos. Esta dinâmica fez
com que a necessidade de integrar situações e aspectos para criar conhecimentos seja cada vez
maior. Graças à interdisciplinaridade, o objecto de estudo é abordado de forma integral, e a
elaboração de novos enfoques metodológicos para a resolução de problemas é estimulada.
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Por outras palavras, a interdisciplinaridade é uma abordagem metodológica que consiste na
busca sistemática de integração das teorias, dos instrumentos e das fórmulas de acção
científica de diferentes disciplinas, com base numa concepção multidimensional dos
fenómenos.

Como exemplo de ciência interdisciplinar, mencionaremos a oceanografia, que se dedica ao


estudo dos processos biológicos, físicos, geológicos e químicos que se dão nos oceanos e nos
mares. A biomatemática, um campo interdisciplinar da ciência no qual as matemáticas
explicam fenómenos, processos ou eventos associados à medicina ou à biologia, é outro
exemplo. De uma forma ou de outra, actualmente, todas as ciências recorrem à
interdisciplinaridade para se desenvolverem. Devido a interdisciplinaridade ser vista como
uma forma de pensamento, ela, então, passou a ser aceita na educação. Nessa área ela foi
considerada como uma relação interna da disciplina principal e a disciplina aplicada. Muitos
educadores têm adoptado a prática da interdisciplinaridade por crerem que ela contribui para a
construção do conhecimento, indo além das fronteiras que são estabelecidas entre as
disciplinas.

A interdisciplinaridade começa a ser usada por educadores nos primeiros anos do aluno da
escola (no ensino fundamental), sendo que, com ela, os professores precisam estimular os
alunos a relacionarem os conteúdos das diferentes disciplinas. Logo, ela traduz-se aqui como
a ligação que o aluno deverá fazer entre distintas disciplinas. Assim, quando ela aplicada nas
escolas, esse conceito visa fazer com que o processo de aprendizagem concentre-se na visão
de que o processo de aprendizagem nunca termina, mas o temos para toda a vida, nas várias
etapas dela. Cabe aqui mencionar que a interdisciplinaridade não mistura as disciplinas, mas
sim promove a ligação entre os conteúdos de cada uma delas, bem como, torna a as
actividades do docente em algo mais organizado e elaborado e com propósitos claros.

Essa ligação entre disciplinas compreende a interacção entre conhecimentos racionais e


sensíveis, interligando também conhecimentos distintos mas que possuem alguma associação.
A interdisciplinaridade tem o objectivo de promover a integração dos conteúdos de diferentes
disciplinas. Uma prática educacional que procura fazer com que as áreas do conhecimento se
complementem de forma que os conteúdos das disciplinas sirvam de apoio ao aprendizado
umas das outras. Para Goldman (1979, p. 25), um olhar interdisciplinar sobre a realidade
permite que entendamos melhor a relação entre seu todo e as partes que a constituem. Para
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ele, apenas o modo dialéctico de pensar, fundado na historicidade, poderia favorecer maior
integração entre as ciências.

A pedagogia de projectos tem uma relação muito estreita com a interdisciplinaridade, pois o
trabalho com projectos permite romper com as fronteiras disciplinares, criando ligações entre
diferentes áreas do conhecimento em uma situação de aprendizagem contextualizada.
Entretanto, o objectivo da abordagem interdisciplinar não é eliminar as actividades
disciplinares. As fronteiras entre as disciplinas vão se tornar permeáveis, enquanto se
investiga um dado fenómeno.

Mas a identidade de cada área do conhecimento continua a existir, com um vasto espaço para
aprofundamento na aprendizagem de seus conteúdos específicos. Para Fazenda (1979, p. 48)
“a introdução da interdisciplinaridade implica simultaneamente uma transformação profunda
da pedagogia, um novo tipo de formação de professores e um novo jeito de ensinar”

Passa-se de uma relação pedagógica baseada na transmissão do saber de uma disciplina ou


matéria, que se estabelece segundo um modelo hierárquico linear, a uma relação pedagógica
dia lógica na qual a posição de um é a posição de todos. Nesses termos, o professor passa a
ser o actuante, o crítico, o animador por excelência. Para Gadotti (2004), a
interdisciplinaridade visa garantir a construção de um conhecimento globalizante, rompendo
com as fronteiras das disciplinas. Para isso, integrar conteúdos não seria suficiente. É preciso,
como sustenta Ivani Fazenda (1979), também uma atitude interdisciplinar, condição esta, a
nosso ver, manifestada no compromisso profissional do educador, no envolvimento com os
projectos de trabalho, na busca constante de aprofundamento teórico e, sobretudo, na postura
ética diante das questões e dos problemas que envolvem o conhecimento.

Pedro Demo (2001) também nos ajuda a pensar sobre a importância da interdisciplinaridade
no processo de ensino e aprendizagem quando propõe que a pesquisa seja um princípio
educativo e científico. Para ele, disseminar informação, conhecimento e patrimónios culturais
é tarefa fundamental, mas nunca apenas os transmitimos. Na verdade, reconstruímos. Por isso
mesmo, a aprendizagem é sempre um fenómeno reconstrutivo e político, nunca apenas
reprodutivo.

Para Freire (1987), a interdisciplinaridade é o processo metodológico de construção do


conhecimento pelo sujeito com base em sua relação com o contexto, com a realidade, com sua
cultura. Busca-se a expressão dessa interdisciplinaridade pela caracterização de dois
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movimentos dialécticos: a problematização da situação, pela qual se desvela a realidade, e a
sistematização dos conhecimentos de forma integrada.

2.2.Ensino de geografia em Moçambique

2.2.1.Os principais desafios do ensino de geografia em Moçambique

Os desafios da ciência geográfica impõem ao professor/pesquisador, um olhar sistémico para


a realidade, capaz de interpreta-a a partir da interconexão entre territórios vividos (lugares) e
territórios globalizados. Portanto, as reflexões acerca da formação de professores devem ser
direccionadas para o aprofundamento da importância de se promover a interdisciplinaridade.

Um dos grandes problemas da geografia clássica é a fragmentação das instâncias, os alunos


estudam tudo separadamente, obtendo uma visão fragmentada do todo. Dessa forma, muitos
professores ensinavam geografia de maneira separatista, como por exemplo, o estudo em
tópicos relevo, população, clima, vegetação e entre outros.Com isso,   os alunos não
conseguem conectas os fatos, e ver que a vegetação só é daquela forma porque o clima
permitiu e que a população só esta naquela dimensão quantitativa porque as qualidades
naturais qualitativas permitiram.

A educação desde há muito tempo vem passando por uma profunda crise, cuja qualidade da
formação dos alunos está no centro dos debates das mais diversas agendas políticas. Não
obstante, os estudos voltados à educação no país se avolumaram e ao mesmo tempo em que o
conhecimento sobre as dificuldades educacionais foram ganhando evidência, os estudos
académicos foram se distanciando cada vez mais das acções políticas.

O problema educacional, em grande parte ocasionado pela manipulação política, incorre


também em questões mais profundas, como as correntes teóricas educacionais que explicam a
marginalização decorrente do próprio sistema educacional no país.

Buscando compreender as teorias da educação e sua relação com a problemática da sociedade,


Saviani (2009) argumenta que há dois grupos teóricos sobre esta questão.

O primeiro é aquele em cujas teorias a educação é entendida como um instrumento de


igualização social, portanto, de superação da marginalidade.

A marginalidade é, pois, um fenómeno acidental que afecta individualmente um número


maior ou menor de seus membros, o que, no entanto, constitui um desvio, uma distorção que

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não só pode como deve ser corrigida. A educação emerge aí como um instrumento de
correcção destas distorções. “Constitui, pois, uma força homogeneizadora que tem por função
reforçar os laços sociais, promover a coesão e garantir a integração de todos os indivíduos no
corpo social. Sua função coincide, no limite, com a superação do fenómeno da
marginalidade” (Saviani, 2009, p. 03).

2.3.Ensino de geografia e globalização

2.3.1. Ensino de geografia em tempo de globalização

O ensino de geografia em tempo de globalização caracteriza se por ser um fenómeno do


modelo económico capitalista, o qual consiste na mundialização do espaço geográfico por
meio da interligação económica, política, social e cultural em âmbito planetário. Porém, esse
processo ocorre em diferentes escalas e possui consequências distintas entre os países, sendo
as nações ricas as principais beneficiadas pela globalização, pois, entre outros factores, elas
expandem seu mercado consumidor por intermédio de suas empresas transnacionais (Saviani,
2009).

O desenvolvimento e a expansão dos sistemas de comunicação por satélites, informática,


transportes e telefonia proporcionaram o aparato técnico e estrutural para a intensificação das
relações sócio económicas em âmbito mundial. Esse processo é uma consequência da Terceira
Revolução Industrial, também conhecida como Revolução Técnico-Científico-Informacional,
uma vez que, por meio dos avanços tecnológicos obtidos, foi possível promover maior
integração económica e cultural entre regiões e países de diferentes pontos do planeta.

2.3.2. O papel da geografia escolar na formação de uma consciência espacial global

Segundo Golledge (2002), papel da geografia junto aos escolares da consiste em proporcionar
aos alunos a formação na perspectiva do cidadão, que busque sempre a justiça e a equidade
social a partir do processo de reflexão crítica sobre os fenómenos e eventos espaciais em suas
múltiplas e indissociáveis escalas de análise, isto é, considerando o que está próximo (local) e
o longínquo (global) como partes de um todo indissociável.

A importância da mobilização dos conhecimentos geográficos ensinados nas escolas para


crianças e jovens escolares de modo que possam ser úteis em suas práticas espaciais
quotidianas, considerando as demandas sociais e individuais produzidas no contexto da
globalização (Golledge, 2002).
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A utilidade dos conhecimento geográfico adquirido de modo informal, isto é, por meio das
acções quotidianas que correspondem a uma geografia do senso comum; e também de modo
mais formal ou formalmente adquirido, seja por meio de um ensino sistematizado na escola e
em seu currículo, seja ainda de forma mais complexa, nas universidades. Para o autor, no que
diz respeito ao conhecimento geográfico informal, ele “é útil por duas razões fundamentais:
1º) na identificação de onde as coisas estão; e 2º) lembrar onde as coisas estão nos ajuda no
processo de tomadas de decisões e de resoluções de problemas. No que diz respeito ao
conhecimento geográfico formalmente adquirido (Golledge, 2002, p.9) afirma que :

Os níveis de conhecimento geográfico mudam drasticamente, principalmente “quando


as pessoas aprendem a observar princípios geográficos fundamentais como
localização, conectividade, interacção, distribuição, padrão, hierarquia, distância,
direcção, orientação, referências, associação geográfica, escala, região e
representação geográfica”

Trata-se de operar com um conjunto de conhecimentos que actua e desenvolve formas de


raciocínio geográfico.

2.4.Ensino de geografia nos dias actuais

2.4.1. Principais obstáculos do ensino de geografia escolar na actualidade

A geografia deve fazer o uso da imagem e da ilustração obrigatoriamente, no estudo dos


mapas e cartas. O uso do mapa é indispensável na geografia, os alunos precisam reconhecer
os territórios e regiões, para ter uma base de localização, sem essa base, os fenómenos que
acontecem no mundo não serão compreendidos, pois é preciso saber, por exemplo, que devido
a localização dos E.U.A fora do continente Europeu, ele foi o país que saiu quase que ileso da
segunda guerra mundial , enquanto os países da Europa ficaram destruídos, e dessa forma os
E.U.A saiu em vantagem , e pode financiar a reconstrução dos países europeus e assim se
tornar uma grande potencia mundial.

O professor de da nova Geografia escolar deve romper com o distanciamento da realidade


vivida e a estudada. O professor deve iniciar os estudos dos alunos a partir da realidade vivida
por eles, assim quando se for estudar os fenómenos urbanos, por exemplo, o professor pode
pedir para que os alunos façam uma análise de sua própria rua, de seu próprio bairro e sua
própria casa (Schaffer, 1988).

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O educador deve sempre tentar remeter o ensino da geografia ao quotidiano dos alunos,
sempre buscando a memória das vivencias dos próprios educados. Assim, quando forem
estudar fenómenos climáticos o as vivencia dos alunos, como as chuvas de fim de ano que
acontecem sempre causando catástrofes no Rio de Janeiro podem ser analisas de início.

Além disso, os livros didácticos devem ser reformulados, pois muitos são desactualizados,
mal ilustrados, pobres de conteúdo e apresentam a velha dinâmica da geografia clássica a
fragmentando com tópicos como, relevo, população, clima, vegetação e entre outros.  

Os conteúdos didácticos precisam romper com esse paradigma e inovar para


melhorar, a cronologia deve ser reformulada, os alunos devem começar estudando do
lugar onde nasceu, estudar primeiramente o seu estado e o seu país, para compreende
a dinâmica em que vive, e só depois partir para regiões mais distantes (Schaffer,
1988,p.55).

Os professores devem estabelecer relação entre a vivência dos alunos e a geografia e isso
muda de lugar para lugar. O professor que da aula em uma região rural deve partir do
principio de estudo da área rural, para que os alunos consigam conectar os fatos, e não
ficarem perdidos achando que a geografia é uma ciência inútil e desvinculada, onde só se
exercita a memorização. É preciso possibilitar que os educandos criem uma percepção crítica
de sua própria realidade, desenvolvendo um senso autónomo e a consciência de sua cidadania
(Schaffer, 1988).

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3. Conclusão

Concluiu se que o ensino de geografia é primordialmente para garantir um bom ensino de


geografia, é preciso que os professores abandonem a concepção clássica de memorização e a
utilização de apenas aulas expositivas. Além disso, os educadores devem ter consciência que a
geografia é uma disciplina que forma cidadãos e deve proporcionar o desenvolvimento de um
individuo critico, questionador e autônomo, pois o propósito dessa disciplina é esse. A
geografia por ter esse caráter conscientizador foi muito prejudica durante a ditadura onde
Historia, Filosofia, sociologia e geografia foram unidos em uma única disciplina chama
ciências sociais, mas hoje, ela esta de volta para formar cidadãos conscientes e pensantes.
Assim, para melhorar a qualidade do ensino de geografia é preciso capacitar os professores
em sua formação, garantir que eles tenham estrutura e tempo para se dedicar por gosto a sua
profissão, restringir o tempo da disciplina e o salário do professor é prejudicar e sucatear o
ensino. É preciso que a verba para a educação aumente, pois o compromisso com a educação
não é só do professor, já que, o educador não é um super-herói ele precisa comer dormir,
cuidar da saúde  e ter tempo para preparar suas aulas com calma e reflexão.

Semelhantemente, os conteúdos didáticos precisam acompanhar a evolução da geografia,


livros que fragmentam o estudo geográfico devem parar de ser usado, o aluno deve
compreende a geografia conectado e interagindo com sua realidade e criando consciência
sobre o que apreendeu. Dessa maneira, a geografia não será vista como estagnada e
imprestável se tão somente os métodos, práticas de ensino forem melhoradas, juntamente com
o material didático. O professor tem um grande papel na educação, ele que fará e educando se
interessar pela matéria e despertara o senso crítico do aluno, mas é preciso que também as
condições pêra seu trabalho melhorem, para que assim e nova geografia tenha boas bases para
de fixar e crescer.

4. Referências bibliográficas
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 Fazenda, I. C. A. (1995), Práticas Interdisciplinares na escola. 2. ed. São Paulo:
Cortez.
 Golledge, R. G. (2002), The Nature of Geographic Knowledge. Annals of the
Association of American Geographers, v.92, n.1, p.14.
 Saviani, D. (2009), Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara,
onze teses sobre a educação política. 41. ed. Campinas, SP: Autores Associados.
 Schaffer, N. O.  (1988), O livro didático e o desempenho pedagógico: anotações de
apoio a escolha do livro texto. Rio Grande do Sul.

Índice pag

11
1. Introdução...............................................................................................................................1

1.1. Objectivos e metodologias...................................................................................................2

1.2.Metodologia..........................................................................................................................2

2.Fundamentação teórico............................................................................................................3

2.1.A Geografia no desenvolvimento de um projecto interdisciplinar na escola.......................3

2.1.1.Definicao de Interdisciplinaridade.....................................................................................3

2.1.2. Concepção de Interdisciplinaridade..................................................................................3

2.2.Ensino de geografia em Moçambique...................................................................................6

2.2.1.Os principais desafios do ensino de geografia em Moçambique.......................................6

2.3.Ensino de geografia e globalização.......................................................................................7

2.3.1. Ensino de geografia em tempo de globalização................................................................7

2.3.2. O papel da geografia escolar na formação de uma consciência espacial global...............8

2.4.Ensino de geografia nos dias actuais....................................................................................9

2.4.1. Principais obstáculos do ensino de geografia escolar na actualidade...............................9

3. Conclusão..............................................................................................................................10

4. Referências bibliográficas.....................................................................................................11

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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema

A Geografia no desenvolvimento de um projecto interdisciplinar na escola

Nome do Estudante:

Código:

Curso: Licenciatura em ensino de Geografia


Ano de frequência: 3o
Turma: D
Disciplina: Didáctica de Geografia II
Segundo: Trabalho de campo
Docente: José Patel

Chimoio, Julho, 2022

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