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Introdução
O presente trabalho tratara a respeito do ensino de geografia nas escolas, suas principais
dificuldades, mazelas e soluções. É importante destacar que os acontecimentos exógenos
reflectem directamente na escola. As mudanças políticas principalmente a passagem de uma
ditadura para um regime democrático, por exemplo, atingem em cheio as formas de ensino, já
que, as instituições seguem a uma lógica governamental. Além disso, os fatos são
interconectados, criando uma espécie de efeito domino, onde uma instância influencia outra.
A geografia é uma disciplina vista por muitos como chata, inútil e como pura decorrerá,
porém com a metodologia de ensino correcta essa realidade pode mudar.
O objectivo desse trabalho é destacar essas práticas, e propor uma nova metodologia de
ensino, visando à formação crítico e com autonomia de pensamento. As inovações da área de
geografia devem ser acompanhadas por melhorias da estrutura escolar e o aumento da verba
para a educação.
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1.1. Objectivos e metodologias
1.2.Metodologia
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2.Fundamentação teórico
2.1.1.Definição de interdisciplinaridade
A interdisciplinaridade começa a ser usada por educadores nos primeiros anos do aluno da
escola (no ensino fundamental), sendo que, com ela, os professores precisam estimular os
alunos a relacionarem os conteúdos das diferentes disciplinas. Logo, ela traduz-se aqui como
a ligação que o aluno deverá fazer entre distintas disciplinas. Assim, quando ela aplicada nas
escolas, esse conceito visa fazer com que o processo de aprendizagem concentre-se na visão
de que o processo de aprendizagem nunca termina, mas o temos para toda a vida, nas várias
etapas dela. Cabe aqui mencionar que a interdisciplinaridade não mistura as disciplinas, mas
sim promove a ligação entre os conteúdos de cada uma delas, bem como, torna a as
actividades do docente em algo mais organizado e elaborado e com propósitos claros.
A pedagogia de projectos tem uma relação muito estreita com a interdisciplinaridade, pois o
trabalho com projectos permite romper com as fronteiras disciplinares, criando ligações entre
diferentes áreas do conhecimento em uma situação de aprendizagem contextualizada.
Entretanto, o objectivo da abordagem interdisciplinar não é eliminar as actividades
disciplinares. As fronteiras entre as disciplinas vão se tornar permeáveis, enquanto se
investiga um dado fenómeno.
Mas a identidade de cada área do conhecimento continua a existir, com um vasto espaço para
aprofundamento na aprendizagem de seus conteúdos específicos. Para Fazenda (1979, p. 48)
“a introdução da interdisciplinaridade implica simultaneamente uma transformação profunda
da pedagogia, um novo tipo de formação de professores e um novo jeito de ensinar”
Pedro Demo (2001) também nos ajuda a pensar sobre a importância da interdisciplinaridade
no processo de ensino e aprendizagem quando propõe que a pesquisa seja um princípio
educativo e científico. Para ele, disseminar informação, conhecimento e patrimónios culturais
é tarefa fundamental, mas nunca apenas os transmitimos. Na verdade, reconstruímos. Por isso
mesmo, a aprendizagem é sempre um fenómeno reconstrutivo e político, nunca apenas
reprodutivo.
A educação desde há muito tempo vem passando por uma profunda crise, cuja qualidade da
formação dos alunos está no centro dos debates das mais diversas agendas políticas. Não
obstante, os estudos voltados à educação no país se avolumaram e ao mesmo tempo em que o
conhecimento sobre as dificuldades educacionais foram ganhando evidência, os estudos
académicos foram se distanciando cada vez mais das acções políticas.
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não só pode como deve ser corrigida. A educação emerge aí como um instrumento de
correcção destas distorções. “Constitui, pois, uma força homogeneizadora que tem por função
reforçar os laços sociais, promover a coesão e garantir a integração de todos os indivíduos no
corpo social. Sua função coincide, no limite, com a superação do fenómeno da
marginalidade” (Saviani, 2009, p. 03).
Segundo Golledge (2002), papel da geografia junto aos escolares da consiste em proporcionar
aos alunos a formação na perspectiva do cidadão, que busque sempre a justiça e a equidade
social a partir do processo de reflexão crítica sobre os fenómenos e eventos espaciais em suas
múltiplas e indissociáveis escalas de análise, isto é, considerando o que está próximo (local) e
o longínquo (global) como partes de um todo indissociável.
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O educador deve sempre tentar remeter o ensino da geografia ao quotidiano dos alunos,
sempre buscando a memória das vivencias dos próprios educados. Assim, quando forem
estudar fenómenos climáticos o as vivencia dos alunos, como as chuvas de fim de ano que
acontecem sempre causando catástrofes no Rio de Janeiro podem ser analisas de início.
Além disso, os livros didácticos devem ser reformulados, pois muitos são desactualizados,
mal ilustrados, pobres de conteúdo e apresentam a velha dinâmica da geografia clássica a
fragmentando com tópicos como, relevo, população, clima, vegetação e entre outros.
Os professores devem estabelecer relação entre a vivência dos alunos e a geografia e isso
muda de lugar para lugar. O professor que da aula em uma região rural deve partir do
principio de estudo da área rural, para que os alunos consigam conectar os fatos, e não
ficarem perdidos achando que a geografia é uma ciência inútil e desvinculada, onde só se
exercita a memorização. É preciso possibilitar que os educandos criem uma percepção crítica
de sua própria realidade, desenvolvendo um senso autónomo e a consciência de sua cidadania
(Schaffer, 1988).
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3. Conclusão
4. Referências bibliográficas
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Fazenda, I. C. A. (1995), Práticas Interdisciplinares na escola. 2. ed. São Paulo:
Cortez.
Golledge, R. G. (2002), The Nature of Geographic Knowledge. Annals of the
Association of American Geographers, v.92, n.1, p.14.
Saviani, D. (2009), Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara,
onze teses sobre a educação política. 41. ed. Campinas, SP: Autores Associados.
Schaffer, N. O. (1988), O livro didático e o desempenho pedagógico: anotações de
apoio a escolha do livro texto. Rio Grande do Sul.
Índice pag
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1. Introdução...............................................................................................................................1
1.2.Metodologia..........................................................................................................................2
2.Fundamentação teórico............................................................................................................3
2.1.1.Definicao de Interdisciplinaridade.....................................................................................3
3. Conclusão..............................................................................................................................10
4. Referências bibliográficas.....................................................................................................11
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Universidade Católica de Moçambique
Tema
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