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A palavra didática (AO 1945: didáctica) vem da expressão grega Τεχνή διδακτική (techné
didaktiké), que se pode traduzir como arte ou técnica de ensinar.[1] A didática é a parte da
pedagogia que se ocupa dos métodos e técnicas de ensino, destinados a colocar em prática as
diretrizes da teoria pedagógica. A didática estuda os diferentes processos de ensino e
aprendizagem. O educador Jan Amos Komenský, mais conhecido por Comenius, é reconhecido
como o pai da didática moderna, e um dos maiores educadores do século XVII. A didática se
configura simultaneamente em ensino e aprendizagem, ela pode ser pensada a partir do ensino,
planejamento e avaliação. Vincula-se a reflexão do modo de ensinar e aprender situado
historicamente. A didática, segundo Libâneo (2012), tem como objeto de estudo o processo de
ensino-aprendizagem, tendo em vista a apropriação das experiências humanas e sociais e
historicamente desenvolvidas.[2]
A Didática é um ramo da ciência pedagógica que tem como objetivo ensinar métodos e técnicas que
possibilitem a aprendizagem do aluno por parte do professor ou instrutor.
o professor
o aluno
a disciplina (matéria ou conteúdo)
o contexto da aprendizagem
as estratégias metodológicas
História
Nesse período, a didática praticada era a da Escola Nova, que buscava superar os postulados da
escola tradicional, trazendo assim uma reforma interna no ensino. O movimento da escola nova
defendia a necessidade de partir dos interesses das crianças, abandonando a visão delas como
"adultos em miniatura" e passando a considerá-las capazes de se adaptar a cada fase de seu
desenvolvimento. Foi a fase do "aprender fazendo", momento em que os jogos educativos
passaram a ter um papel importante no dia-a-dia das escolas. Entre seus principais defensores
encontram-se Anisio Teixeira, Fernando de Azevedo, Lourenço Filho, Cecília Meireles.
A era industrial fez-se presente na escola, e a didática era vista como uma estratégia objetiva,
racional e neutra do processo. O referencial principal do ensino era a fábrica, e sobre ela se
construiram as práticas educativas e as conceitualizações referentes à educação.
A didática tornou-se um instrumento para a cooperação para que realmente ocorresse a evolução
dos processos de aprendizagem. O comprometimento, o esforço e o exercício de suas técnicas em
ambos os lados, para que o conhecimento realmente seja transmitido do professor para o aluno.
Histórico da Didática
Por expressão não verbal entendemos ser tudo que não utiliza a palavra falada, a fala estruturada,
ou o diálogo consciente, como forma central de expressão e comunicação. Centram-se na expressão
não verbal, estimulada através do uso de mediadores e técnicas expressivas, que valorizam o sentir,
a emoção, as memórias, os sentidos, e foge da estrutura racional do discurso, da fala e da oratória.
Esta nova forma de pensar a Educação pressupõe que educar significa, portanto, propiciar
situações, experiências e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir
para o desenvolvimento biopsicossocial do indivíduo através de mediadores expressivos, tais como
a expressão artística, plástica, dramática, lúdica, musical, entre muitos outros.[4]
Didática e currículo
O termo currículo aparece pela primeira vez com o significado de planificação do ensino na obra de
Bobbit The curriculum, em 1918.
A tendência atual considera imprescindível uma integração entre currículo e didática, esta
favorecendo o trabalho de aula. Os estudos curriculares tendem a aspectos mais globais, expondo
como se realiza a seleção e organização do conhecimento, e como esse processo de seleção não é
neutro, favorecendo a certos grupos frente a outros.
O enfoque curricular há de ampliar o "que", O "porque", o "para que" e, em que condições há que
levar-se a cabo o ensino, mas sempre colocando no centro de suas considerações o aluno. Para que
estes conteúdos curriculares cumpram seu objetivo é necessária uma adequada seleção e uso
acertado das melhores estratégias didáticas, que não poderão ser independentes do conteúdo, dos
objetivos e nem do contexto. É importante para atingir as metas pretendidas uma estreita
colaboração entre a elaboração do currículo e a escolha de estratégias didáticas.
O tríptico didáctico
A designação de "tríptico didáctico" foi avançada por Isabel Alarcão (1997) para designar a tripla
dimensão ou a multidimensionalidade da didáctica: a didáctica investigativa, a didáctica curricular
e a didáctica profissional. A primeira diz respeito ao trabalho do investigador nesta disciplina; a
segunda refere-se à formação curricular, inicial e/ou contínua, em didáctica dos formadores e
futuros formadores; finalmente, a terceira, refere-se às práticas dos professores no terreno escolar.
Ver também
Andragogia
Célestin Freinet
Reuven Feuerstein (teoria da modificabilidade cognitiva estrutural)
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Referências
1. «Didática» (https://d-nb.info/gnd/4070463-4). Biblioteca Nacional da Alemanha (em alemão).
Consultado em 6 de janeiro de 2020
2. Libâneo, Adriano Leonardi. «A dialética da organização espacial e a metrópole de uma
sociedade de elite» (https://dx.doi.org/10.11606/t.16.2007.tde-11012010-150430)
3. OLIVEIRA,, Maria Rita (1988). O Conteúdo da Didática: um discurso da neutralidade científica.
Belo Horizonte: UFMG. p. 33 - 47
4. Baptista, Letícia (2018). «Proposta de estratégias de ensino-aprendizagem de Português
Língua Estrangeira que visam a interação social e beneficiam diferentes tipos de aprendentes
(visuais, auditivos e cinestésicos), in Actas do 4.º Fórum Internacional do Ensino da Língua
Portuguesa na China, Págs. 47-56» (https://cpclp.ipm.edu.mo/actas-4-forum-internacional/).
Instituto Politécnico de Macau. Consultado em 13 de maio de 2022
Ligações externas
Prof. Dr. Ludwig. J. Issing. «Conceitos básicos de Didática para Multimedia» (http://penta.ufrg
s.br/edu/teleduc/tdidmult.htm). Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Consultado em 4
de março de 2018. Cópia arquivada em 26 de abril de 1998 (https://web.archive.org/web/1998
0426131427/http://penta.ufrgs.br/edu/teleduc/tdidmult.htm)
Amélia Domingues de Castro. «A Trajetória Histórica da Didática» (http://www.crmariocovas.s
p.gov.br/pdf/ideias_11_p015-025_c.pdf) (PDF). Centro de Referência em Educação Mario
Covas (CRE). Consultado em 4 de março de 2018. Cópia arquivada (PDF) em 22 de maio de
2003 (https://web.archive.org/web/20030522235806/http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/idei
as_11_p015-025_c.pdf)
Benito Almaguer Luaiza (23 de fevereiro de 2009). «Origem e evolução da didática» (http://br.
monografias.com/trabalhos3/origem-evolucao-didactica/origem-evolucao-didactica.shtml).
Monografias.com. Consultado em 4 de março de 2018. Cópia arquivada em 28 de abril de
2009 (https://web.archive.org/web/20090428024559/http://br.monografias.com/trabalhos3/orige
m-evolucao-didactica/origem-evolucao-didactica.shtml)
Simone Weil. «Reflexions sobre el bon ús dels estudis escolars amb vista a l'amor de Déu» (ht
tps://web.archive.org/web/20110801173338/http://www.traduccionssimoneweil.cat/pdf/2ESTUD
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Arquivado do original (http://www.traduccionssimoneweil.cat/pdf/2ESTUDI.pdf) (PDF) em 1 de
agosto de 2011
«O professor que viralizou com aula de computação sem computador e chamou atenção da
Microsoft» (http://www.bbc.com/portuguese/salasocial-43240086). BBC Brasil. 1 de março de
2018. Consultado em 4 de março de 2018. Cópia arquivada em 4 de março de 2018 (https://w
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Informática na Educação, Programa de Pós-Graduação Em (29 de julho de 2015). «Resumos
de Teses do Programa de Pós-Graduação em Informática na Educação» (https://dx.doi.org/10.
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(https://www.worldcat.org/issn/1982-1654). doi:10.22456/1982-1654.57368 (https://dx.doi.org/1
0.22456%2F1982-1654.57368)
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