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CURSO: FILOSOFIA
Ano académico: 2º e 3º
Regime: Anual
Vendo pelo José Carlos Libânio (1994), compreende-se que não se pode falar de
educação, prática pedagógica, de relações sociais e políticas na esfera das
instituições educacionais e comunitárias sem fazer referência à Didáctica. A
Didáctica é um ramo da Pedagogia que estuda todos os factores que interferem
no processo de ensino e aprendizagem.
Até aos meados do séc. XVII não se falava da Didáctica como teoria de ensino,
que sistematize o pensamento didáctico e o estudo científico das formas de
ensinar.
Vários autores e autoras defendem que a Didáctica passa a ser tomada como
curso ou disciplina a partir do século XVII, quando o educador tcheco João
Amós Comênio, formula os princípios da educação racionalista tomando como
base a ciência moderna e os estudos sobre a natureza. Na sua obra, “Didáctica
Magna – a arte de ensinar tudo a todos” (1633), Comênio defendia como meta
para a educação a reforma da fé cristã e um método de ensino baseado na
economia de tempo e fadiga, na racionalidade e eficiência. Na época, vivia-se a
transição do absolutismo das monarquias para a ascensão da burguesia
comercial. A Didáctica de Comênio foi extremamente importante para os ideais
da burguesia que, deixando de lado os aspectos teológicos da obra comeniana,
abraçou os procedimentos didático-metodológicos, colocando-os a serviço de
seus interesses económicos e políticos.
4º. A experimentação de várias soluções, até que o teste mental aprove uma
delas;
5º. A acção como a prova final para a solução proposta, que deve ser
verificada de maneira científica.
Neste novo contexto, ensinar e aprender são, portanto, duas faces de uma mesma
moeda. A didáctica não pode tratar do ensino sem considerar simultaneamente a
aprendizagem, que é, inclusive, a finalidade da actividade em sala de aula.
Didáctica é, então, o estudo da situação instrucional, isto é, do processo de
ensino e aprendizagem, enfatizando a relação professor-aluno. Torna-se
necessário que a pesquisa didáctica adapte os métodos e as técnicas de maneira a
obter o máximo de resultado com o mínimo de esforço, o que reflectirá um
trabalho muito eficaz.
A Didáctica Geral: não é a pedagogia geral. Este trata para além dos métodos,
as questões gerais de ensino e de educação. Ela preocupa-se do estudo dos
métodos gerais do ensino sem referência as diferentes disciplinas específicas.
Situações problemáticas:
2.1.1- Ensino
2.1.2- Aprendizagem
3.1.1- Professor
Professor diferente de docente é uma pessoa que ensina uma ciência, arte,
técnica ou outro conhecimento. Para o exercício dessa profissão, requer-se
qualificações académicas e pedagógicas, para que consiga transmitir/ensinar a
matéria de estudo da melhor forma possível ao aluno.
3.1.2- Aluno
3.2.1- Os objectivos
Tendo em vista que o ensino dos conteúdos deve ser visto como a acção
recíproca entre a matéria, o ensino e o conhecimento prévio dos alunos, os
conteúdos seleccionados a serem transmitidos pelo professor, devem oportunizar
procedimentos de ensino que levam as formas de organizações dos estudos
activos pelos alunos.
OBS: Para que o trabalho independente cumpra, a sua função didáctica são
necessárias condições prévias. O professor precisa:
Debate: São indicados alguns alunos para discutir, perante a classe /turma
um tema polémico, cada qual defendendo uma posição.
Philips 66- Seis grupos de seis alunos discutem uma questão em poucos
minutos para apresentar depois as suas conclusões.
Tempestade mental: Dado um tema, os alunos dizem o que lhes vem a
cabeça, sem preocupação de censurar as ideias.
Seminário: Um aluno ou grupo prepara um tema para apresenta-lo a
turma. É uma modalidade de aula expositiva ou conversação realizada
pelos alunos.
Objectivo pedagógico;
A população alvo da formação;
Conteúdo e mensagem a transmitirem;
Espaço de ensino-aprendizagem.
3.2.6- A Avaliação
A planificação é uma antecipação mental de uma acção que será realizada. Ele
consiste em traduzir, em termos mais concretos e operacionais, o que o professor
fará em sala de aula, para conduzir os alunos a alcançar os objectivos propostos.
Por essa razão é que o resultado concreto dessa planificação pode ser chamado
de Projecto Político Pedagógico. Deve ter carácter participativo, com
professores, pais de alunos, alunos e funcionários participando da tomada de
decisão. Em geral, o esquema de acção das escolas segue etapas, dentre as quais:
Sant' Anna et al. (1995, p. 49) citados por Rosilene Horta Tavares, 2011;
ressaltam que “é o plano de disciplinas, de unidades e experiências propostas
pela escola, professores, alunos ou pela comunidade”. Situa--se no nível bem
mais específico e concreto em relação aos outros planos, pois define e
operacionaliza toda a acção escolar existente no plano curricular da escola.”
O plano de aula simples, claro e bem elaborado pode nos ajudar muito no nosso
dia-a-dia. Algumas das principais vantagens que o plano de aula traz para
professores e alunos são:
Obs: O plano de aula existe para o professor, e não o professor para o plano de
aula!”. Cada professor precisa de um plano, mas o plano é servo do mestre, e
não o contrário. Por isso, é imprescindível que cada professor descubra como
organizar e estruturar a aula conforme seu “gosto”, personalidade e habilidades.
(exemplo de plano de aula, ver anexos)
BIBLIOGRAFIA