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Sebenta: Apontamentos da Didáctica Geral
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Didactica Geral
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Dictadica Geral
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helderorlandoalmeidas@gmail.com.
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DIDÁCTICA GERAL
1. Introdução a Didáctica Geral
A Didáctica como ciência surgiu aproximadamente a 300 anos. Para além de ser ciência
autónoma, ela é um dos ramos da Pedagogia e, utiliza esta ciência como base de
sustentabilidade. Ela surgiu na Grécia Antiga entre os séculos XVI- XVII.
No seu sentido de ensinar, a palavra Didáctica foi empregue pela primeira vez em 1629 por
um alemão de nome RATKE no seu livro “Principais Aforismos Didácticos”. Mais tarde, o
termo foi consagrado na obra de João Amos Comenius intitulada “Didáctica Magna”
publicada em 1657.
Didácticas são ciência e arte de ensinar. É ciência enquanto pesquisa e experimenta novas
técnicas de ensino com base, principalmente, na Biologia, Psicologia, Sociologia e Filosofia.
Ela como um corpo consistente de conhecimento traz leis, princípios e teorias de ensino. É
Arte, quando estabelece normas de acção ou sugere formas de comportamento didáctico com
base nos dados científicos e empíricos da educação, porque a didáctica não pode separar-se da
teoria e prática.
1.1.Conceitos da Didáctica
NÉRICI (Op.cit:17), Didáctica é “o conjunto de recursos técnicos que tem por objectivo
dirigir a aprendizagem do educando, tendo em vista leva-lo atingir um estado de maturidade
que lhe permita encontrar-se com a realidade circundante, de maneira consciente
equilibrada e eficiente em agir como um cidadão participante e responsável”.
Para MONJANE, DAVUCA e ROMÃO (1999:02), a Didáctica pode ser definida em dois
sentidos:
2 In. Helder Orlando Almeida: Sebenta de Didactica Geral.Nao use o nome do autor para
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A Didáctica é uma disciplina orientada mais para a prática, uma vez que o seu principal
objectivo é de orientar o ensino.
Como podemos ver, a Didáctica Geral para além de ser um ramo da Pedagogia, ela é uma
ciência que tem como objecto de estudo o processo de Ensino e Aprendizagem. Podemos
assim dizer que, o objecto da Didáctica no seu conjunto, inclui: os conteúdos dos programas e
dos livros didácticos, os métodos e formas organizativas do ensino, as actividades do
professor e dos alunos e as directrizes que regulam e orientam esse processo.
Porque estudar o processo de ensino? Como sabemos, ao ensino é uma tarefa eminentemente
social, a didáctica não apenas permite que os alunos dominem os conteúdos mas, também, diz
como faze-lo, isto é, investigando objectivos e métodos seguros e eficazes para assimilação
dos conhecimentos.
3 In. Helder Orlando Almeida: Sebenta de Didactica Geral.Nao use o nome do autor para
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Nas comunidades primitivas os jovens passavam por um ritual de iniciação para ingressar nas
actividades do mundo adulto. Pode-se considerar esta fase uma forma de acção pedagógica,
embora aí não esteja presente o “didáctico” como forma estruturada de ensino.
A educação duma geração para outra, nesta fase, era feita na base de imitação aos mais
velhos. Esta imitação primeiramente era feita de maneira inconsciente, isto é, a criança
aprendia na actividade prática. Depois, a imitação passou a ser consciente, isto é a criança
passa a imitar actividades dominantes. Neste período a didáctica caracterizava-se por uma
instrução sem classes, isto é, ninguém era excluído da educação mas, na altura, a educação
não tinha bases científicas.
Nesta fase, a instrução tinha um carácter de classes com ideias pedagógicas transmitidas por
escrito. Era uma educação transmitida aos filhos dos esclavagistas e regentes.
Inicialmente, esta educação não tinha bases científicas, eram colectâneas de ideias,
apontamentos dos grandes filósofos e da classe dominante. Depois foram surgindo as
concepções materialistas e idealistas protagonizadas pelos seguintes filósofos: SÓCRATES,
PLATÃO, ARISTÓTELES E DEMÓCRITO.
Aqui a pedagogia estava ligada á igreja (católica), os membros dessa igreja é que elaboravam
as teorias e técnicas pedagógicas, dogmáticas e fanáticas viradas para os interesses da religião.
4 In. Helder Orlando Almeida: Sebenta de Didactica Geral.Nao use o nome do autor para
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Para NÉRICI (1989:25), os objectivos da Didáctica podem ser expressos da seguinte maneira:
Aplicar novos conhecimentos advindos das várias ciências que possam tornar o ensino
mais consequente e coerente;
5 In. Helder Orlando Almeida: Sebenta de Didactica Geral.Nao use o nome do autor para
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Orientar a organização dos trabalhos escolares para que sejam evitadas perdas de
tempo e esforço inúteis;
Importância da Didáctica
Se tomarmos como ponto de partida de que a didáctica é ciência que orienta o ensino, ela é de
extrema importância na medida em que torna mais consciente e eficiente a acção do professor
e ao mesmo tempo que torna mais interessante e proveitoso os estudos do aluno, em suma,
fornece a arte, a mestria de saber transmitir/mediar e saber ouvir/assimilar os conhecimentos.
Os elementos da Didáctica aparecem para poder auxiliar esta ciência na sua função
coordenadora do processo de ensino e aprendizagem ou processo de modificação do
comportamento do educando. E, para isso, ela deve se valer dos seguintes elementos:
a) Aluno:
O aluno é quem aprende, aquele para quem existe a escola. Assim sendo, claro que a
escola deve adaptar-se a ele, e não ele a escola. Esta adaptação deve ser recíproca que
marche para a integração, isto é, para a identificação entre aluno e escola. Deste modo
a escola deve estar em condições de receber o aluno como ele é, segundo sua idade
evolutiva e suas peculiaridades pessoais a fim de levá-lo, sem choques excessivos nem
frustrações profundas e desnecessárias, a modificar seu comportamento em termos de
aceitação social e crescimento da personalidade.
b) Objectivos
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Toda acção, pressupõe em metas por atingir, sendo assim, a escola existe porque tem
com objectivos conduzir o aluno a determinados pontos, como por exemplo, a
modificação de comportamentos, aquisição de conhecimentos, desenvolvimento da
personalidade e preparação para a vida profissional. Nesta ordem de ideias, na
classificação dos objectivos encontramos dois tipos de objectivos, tais como:
objectivos educacionais ou gerais e objectivos instrucionais ou específicos.
c) Professor
d) Conteúdos
Na aplicação dos métodos de ensino, o professor deve fazer com que o educando viva
o que esteja sendo objecto de estudo e que pesquise o mais possível. Os métodos e
técnicas de ensino devem propiciar oportunidades para que o educando perceba,
compare, seleccione, classifique, defina, critique, isto é, que elabore por si o fruto da
sua aprendizagem.
Para que a acção didáctica se processe de forma ajustada e eficiente, é necessário levar
em conta o meio em que funciona a escola, pois só assim ela poderá estar voltada para
as reais exigências económicas, culturais, e sociais da comunidade.
Para além dos elementos acima mencionados, podemos encontrar meios auxiliares,
Direcção da aprendizagem e Planeamento de ensino.
Processo: é a sucessão de fenómenos, e que esta é contínuo, cíclica, dinâmica que obedece
etapas e fases.
N.B. Existe uma relação intrínseca entre o Ensino e a Aprendizagem, pois não há ensino se
não há aprendizagem, isto é, necessário que haja um fenómeno sobre qual recai o ensino,
neste caso a aprendizagem.
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9 In. Helder Orlando Almeida: Sebenta de Didactica Geral.Nao use o nome do autor para
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Ex: Observamos uma contradição quando o aluno manifesta o desejo de se tornar autónomo,
porque situa-se na zona de desenvolvimento próximo. Ou por outra, o aluno sente-se capaz de
resolver cálculos matemáticos sem ajuda do professor. Ele julga-se que já sabe mas o
professor exige que os exercícios sejam resolvidos a todos os passos.
Para que esta contradição se converta em força desencadeadora da actividade dos alunos são
necessárias certas condições:
1. A primeira é dos alunos tomarem consciência das dificuldades que aparecem quando
se defrontam com um conhecimento novo que não dominam; significa colocar a
dificuldade como um desafio que precisa de ser vencido, a fim de marcar na
aprendizagem.
2. A segunda é acessibilidade das tarefas cognoscitivas postas pelo professor; isto quer
dizer que o nível e o volume de conhecimentos, actividades e exercícios devem estar
em correspondência com as contradições prévias dos alunos (capacidades, nível de
preparo, etc.).
O Ensino é um processo didáctico que mostra uma relação dialéctica específica entre este e
aprendizagem, conforme o esquema.
Ensino↔prendizagem
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2. Aluno: também pode acontecer que as exigências impostas pelo professor não são
cumpridas por vários motivos, dentre eles são: incapacidade mental e por falta de
motivos intrínsecos para aprender. Portanto, aqui nota-se que não haverá reencontro
entre professor e aluno. Nota-se também a existência de divergência entre professor e
aluno por que os conteúdos não são alcançados.
Em suma, o ensino só existe em função da aprendizagem (se não houvesse geração nova, não
era preciso ensinar) e no entanto, o carácter do ensino é determinado pelo carácter da
aprendizagem. Por exemplo, o professor não pode adoptar o mesmo método para alunos da 5˚
classe e da 12. Dai, o carácter da aprendizagem determina o carácter do ensino.
1. Triângulo Didáctico
12 In. Helder Orlando Almeida: Sebenta de Didactica Geral.Nao use o nome do autor para
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Designa-se triângulo didáctico porque nessa relação apenas participam três elementos que
são: professor, aluno e conteúdo.
Primeiro é o aluno e o professor, isto porque sem aluno não existiria escola ou professor.
Enquanto que o aluno tem relação com os conteúdos. Nesta relação o professor é o elo de
ligação entre o conteúdo e o aluno.
2. Losango Didáctico
E; ensino
A; aprendizagem
C; conteúdo
M; método
Os métodos são fundamentais no ensino e devem estar mais próximo possível do aluno para
melhor apreender os conteúdos.
3. Exagono Didáctico
E- ensino
A-aprendizagem
C- conteúdo
M- métodos
O- objectivos
Me- meios
1.7.1. Funções
A Didáctica pode ser considerada em seus aspectos gerais e particulares, isto é, considerada
com relação ao ensino de todas as matérias, ou com relação a uma só disciplina, o que dá
margem a existência de uma Didáctica Geral e a diversas didácticas especiais:
2. Didáctica Especifica ou Prática do Ensino: pode ser encarada sob dois pontos de
vista:
Neste âmbito, a tarefa do professor era de transmitir tudo o que sabe usando o método
expositivo, considerando assim, o aluno como “recipiente”, isto é, o aluno tinha a obrigação
de decorar tudo o que o professor dizia e exigia sem replicar. A matéria e o conteúdo, eram o
centro de todo o processo de ensino e aprendizagem.
Aqui, a Didáctica é apenas uma disciplina normativa, um conjunto de princípios e regras que
regulam o ensino. A actividade de ensinar era centrada no professor que expunha e
interpretava a matéria. O meio principal da transmissão dos conteúdos era a palavra, a
exposição oral, e a tarefa principal do aluno era “gravar” a matéria para depois reproduzí-
la, seja através de interrogação do professor, seja através das provas escritas.
A matéria de ensino é tratada isoladamente, isto é, desvinculada dos interesses dos alunos e
dos problemas reais da sociedade e da vida.
Como sabemos, a Didáctica para além de ser uma ciência autónoma, ela é a disciplina básica
da Pedagogia. Deste modo, para que ela atinja os seus objectivos preconizados e, garanta a
sua sustentabilidade, relaciona-se com outras ciências afins tais como:
1. Psicologia = É uma das ciências básicas da didáctica, isto porque, ela estuda os
fenómenos psicológicos do homem. É nesta ordem de ideias que nada pode ser
abordado no processo de ensino aprendizagem sem auxílio e estreita colaboração com
a Psicologia.
a) Leis gerais da vida psíquica que tenham relação com ensino aprendizagem.
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7. Filosofia = A Didáctica seja ela de que natureza for não pode prescindir da Filosofia,
como também nenhuma outra ciência pode formar-se sem auxílio da Filosofia que
proporciona ideias gerais da investigação científica.
17 In. Helder Orlando Almeida: Sebenta de Didactica Geral.Nao use o nome do autor para
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A palavra objectivo vem do latim, objectus, que quer dizer “lançado adiante”,o que está a
frente.
Para PILETTI (1991:65), objectivo é a descrição clara do que-se pretende alcançar como
resultado da nossa actividade. Os objectivos nascem da própria situação: da comunidade, da
família, da escola, da disciplina, do professor e principalmente do aluno. Os objectivos,
portanto, são sempre do aluno e para o aluno.
Também podemos afirmar que toda acção educativa de Ensino e Aprendizagem tem em vista
conduzir o educando a determinados pontos descritivos em objectivos educacionais e
instrucionais. Esses objectivos são classificados em níveis.
O carácter pedagógico da prática educativa está, precisamente, em explicitar fins e meios que
orientem para tarefas da escola e do professor em direcção as necessidades da sociedade e do
indivíduo. Em resumo, podemos dizer que não há prática educativa sem objectivos.
18 In. Helder Orlando Almeida: Sebenta de Didactica Geral.Nao use o nome do autor para
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mesmo tempo, reflectem as opções políticas e pedagógicas dos agentes educativos em face
das contradições sociais existentes na sociedade.
Os objectivos gerais expressam propósitos mais amplos acerca do papel das escolas e do
ensino diante das exigências postas pela realidade social e diante do desenvolvimento da
personalidade dos alunos. Definem, em grandes linhas perspectivas da prática duma
determinada sociedade, que serão depois convertidos em objectivos específicos.
Estes objectivos, são da educação de uma escola específica, de um curso, das séries de um
curso, das planificações do ensino referentes a cursos e unidades de actividades, áreas ou
disciplinas.
Os objectivos educacionais são, de modo geral, os que-se pretendem que o educando alcance
ou incorpore ao seu comportamento, após um período mais ou menos longo de ensino. Sendo
assim, existem verbos que permitem a definição de objectivos gerais tais como:
Compreender Adquirir Determinar
Saber Familiarizar-se Pensar
Entender Concluir Apreciar
Desenvolver Concentrar Analisar
Aprender Gerar Perceber
Melhorar Reflectir Descobrir
Aperfeiçoar Conscientizar Gostar.
Julgar Inferir
Conhecer Sentir
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WHEELER e WAYNE (s/d) apud NÉRICI (1991:37), dizem que “objectivos instrucionais
descrevem os resultados educacionais que são directamente observáveis.O objectivo
instruncional descreve o produto final do ensino em termos de comportamento observável,
estabelece as condições sob as quais o desempenho final poderá ser observado e especifica o
critério através do qual esse desempenho final poderá ser julgado”.
20 In. Helder Orlando Almeida: Sebenta de Didactica Geral.Nao use o nome do autor para
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e) Para que fiquem ainda melhor enunciados, os objectivos podem especificar o grau de
perfeição que se espera do aluno.
Exemplos;
Cooperar Valorizar Interessar-se em
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Acatar as medidas.
2.3.1. Conceito
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Os conteúdos de ensino são expressos nos programas oficiais, nos livros didácticos, nos
planos de ensino e de aula, nas aulas, nas atitudes e convicções do professor, nos exercícios,
nos métodos e formas de organização do ensino.
A selecção dos conteúdos de ensino é uma questão bastante importante no processo de ensino
e aprendizagem. A escolha e definição dos conteúdos é, em ultima instância, tarefa do
professor. É ele que tem pela frente determinados alunos, com suas características de origem
social, vivendo num meio cultural determinado, com certas posições e preparo para enfrentar
o estudo.
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Viabilidade; segundo este critério deve-se seleccionar conteúdos que possam ser
aprendidos dentro das limitações de tempo e recursos disponíveis.
Método, etimologicamente vem do latim “methodus”, quer dizer “caminho para se chegar a
um fim”. Representa a maneira de conduzir pensamento ou acções para se alcançar um
objectivo.
Para LIBÂNEO (1994:152), “os métodos de ensino são as acções do professor pela quais se
organizam as actividades de ensino e dos alunos para atingir objectivos de trabalho docente
em relação a um conteúdo específico”.
Método é conceito mais amplo do que técnica. A técnica é mais restrita a formas de
apresentação imediata da matéria. Técnica de ensino significa certos recursos e a maneira de
utilizá-los para a efectivação da aprendizagem no educando. Método indica aspectos gerais de
24 In. Helder Orlando Almeida: Sebenta de Didactica Geral.Nao use o nome do autor para
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acção não especifica, e Técnica indica o modo de agir, objectivamente, para se alcançar um
objectivo.
Portanto, o método de ensino realiza-se através de técnicas (uma ou mais), mas todos os
métodos de ensino podem assumir papel de técnica, ao mesmo tempo que todas as técnicas de
ensino podem assumir papel de método. Sendo assim, tanto os métodos como as técnicas de
ensino devem ajudar o formando a apreender os conhecimentos, a desenvolver as habilidades
e a assumir novas atitudes e ideias.
Todo o método e técnica deve ter sequência e ser adaptado a estrutura mental, a maturidade e
as experiências anteriores dos alunos.
Para a classificação dos métodos de ensino, são realçados aspectos como: as posições do
professor, aluno, disciplina e organização escolar, no processo educativo. Os aspectos que são
levados em conta são:
25 In. Helder Orlando Almeida: Sebenta de Didactica Geral.Nao use o nome do autor para
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Método Psicológico: a apresentação dos elementos não segue uma ordem lógica
mas sim, uma ordem mais afeita segundo os interesses, necessidades e experiências do
educando. Segue mais a motivação do momento do que, um esquema rígido
previamente estabelecido. Este segue o caminho do concreto para o abstracto, do
próximo para o remoto, mesmo que não sejam atendidas as razões de antecedente e
consequente, na apresentação dos factos.
26 In. Helder Orlando Almeida: Sebenta de Didactica Geral.Nao use o nome do autor para
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para melhor adaptação às condições reais da turma e do meio social a que a escola
serve.
27 In. Helder Orlando Almeida: Sebenta de Didactica Geral.Nao use o nome do autor para
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ser cada uma delas verdadeiro curso, pela autonomia e independência que
alcança ao dirigir as suas actividades.
28 In. Helder Orlando Almeida: Sebenta de Didactica Geral.Nao use o nome do autor para
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Método Analítico: este método implica a analise que significa decomposição, isto é,
separação de um todo em suas partes ou em seus elementos constitutivos. O método
analítico baseia-se na concepção de que, para compreender um fenómeno, é preciso
conhecer-lhe as partes que o constituem.
29 In. Helder Orlando Almeida: Sebenta de Didactica Geral.Nao use o nome do autor para
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Segundo LIBÂNEO (1994:161), “os métodos de ensino podem ser classificados em: método
expositivo, método de elaboração conjunta ou de conversação didáctica e método de trabalho
independente”.
O método expositivo apesar das inúmeras criticas a que está sujeito, continua sendo o
procedimento mais utilizado pelas seguintes razões:
30 In. Helder Orlando Almeida: Sebenta de Didactica Geral.Nao use o nome do autor para
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Partes da Exposição
Na conclusão recomenda-se que o professor faça o resumo com uma linguagem clara e
objectiva, com lógica, focalizando os aspectos comuns mais essenciais. Também, o professor
ao terminar a sua explanação pode deixar algumas questões fundamentais em aberto para
serem discutidas nas próximas aulas.
Tipos de Exposição
A primeira fase e dividida em duas etapas tais como; recolha de conteúdos que
correspondem com o tema e definição dos objectivos. Esta recolha pode ser feita
através de selecção do material bibliográfico e contacto com pessoas ligadas com o
tema a ser apresentado.
31 In. Helder Orlando Almeida: Sebenta de Didactica Geral.Nao use o nome do autor para
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A palestra pode ser seguida por um debate com os participantes onde se esclarecem dúvidas.
Vantagens
Desvantagens
A elaboração conjunta é uma forma de inteiração activa entre professor e os alunos visando a
obtenção de novos conhecimentos, habilidades, atitudes e convicções já adquiridas. Ela supõe
um conjunto de condições prévias: a incorporação pelos alunos dos objectivos a atingir, o
domínio de conhecimentos básicos ou a disponibilidade pelos alunos de conhecimentos e
experiências que mesmo não sistematizados, são pontos de partida para o trabalho de
elaboração conjunta.
A elaboração conjunta é uma variante metódica que tem duas técnicas que são: perguntas e
respostas (interrogatório) e seminário.
A técnica “interrogatório” tem origem no método socrático que assume o aspecto de diálogo,
de conversa, que vai conduzindo ao professor a conhecer melhor os seus alunos. Constitui
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O interrogatório tem sinónimo de “castigo”, forma de pegar o aluno na curva para ter “notas
baixas”. É uma técnica que tem vários objectivos como: motivação, reflexão, manter
disciplina, integração e colaboração entre professor e aluno.
Tarefas do professor
Na técnica do interrogatório assim como a técnica de seminário, o professor deve criar uma
atmosfera em que os alunos se sintam motivados para responderem, contribuir e participar na
discussão.
Aproveitar respostas incorrectas para a discussão fazendo com que os outros colegas
participem na discussão;
Não corrigir todos os detalhes incorrectos. O professor deve sempre que necessário
esclarecer o essencial e;
Seminário
33 In. Helder Orlando Almeida: Sebenta de Didactica Geral.Nao use o nome do autor para
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O seminário dirige-se para formação do que informação; visa capacitar o educando a estudar
por si. A essência do mesmo, é a discussão colectiva que merece por parte dos alunos prévia
preparação pelo professor nos seguintes moldes:
Atribuição do tema, assunto, etc., ou a escolha do tema, problema por parte do aluno
ou grupo.
Plano das questões do seminário, isto e, no plano faz-se abordagem dos aspectos
fundamentais que devem ser observados para elaboração do texto.
Vantagens:
Desvantagens:
O método de trabalho independente dos alunos consiste em tarefas dirigidas e orientadas pelo
professor, para que os alunos as resolvam de modo relativamente independente e criador. É o
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método com maior actividade do aluno. O aspecto mais importante do método do trabalho
independente é a actividade mental dos alunos. O método é aplicado quando os alunos têm
conhecimentos já tratados sobre o assunto. Também se aplica quando o material e todos os
meios de apoio estão disponíveis e aplica-se ainda quando existe aproveitamento escolar
diferente entre os alunos. O professor deve incidir o seu apoio aos alunos com dificuldades. A
forma principal do método, são os exercícios.
Vantagens
Desvantagens
Estas podem ser originadas por falta do controle do tempo, tarefas demasiadamente
difíceis, falta de meios de apoio, incluindo a orientação insuficiente de tarefas a
realizar.
35 In. Helder Orlando Almeida: Sebenta de Didactica Geral.Nao use o nome do autor para
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Portanto, para que o método se torne mais eficiente, propõe-se que o trabalho deva
ser bem preparado, isto é, planificar cuidadosamente as tarefas, prever o tempo
necessário para a realização, dar orientações claras para as questões colocadas,
proporcionar os materiais e meios necessários, acompanhar de perto a realização do
trabalho e aproveitar o resultado das tarefas para toda a turma.
Meios de ensino são todos os meios e recursos materiais utilizados pelo professor e pelos
alunos para a organização e condução metódica do processo de ensino e aprendizagem.
(LIBANEO 1994:173)
Aproxima o aluno da realidade do que se quer ensinar, dando-lhe noção mais exacta
dos factos ou fenómenos estudados.
Motiva a aula.
36 In. Helder Orlando Almeida: Sebenta de Didactica Geral.Nao use o nome do autor para
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Não deve ficar todo ele exposto; aos poucos, pode tornar-se indiferente.
Deve ser exposto, com mais evidência, o meio referente a unidade que esteja sendo
estudado.
O meio destinado a uma aula deve ficar a mão, a fim de não haver perda de tempo
em mandar buscá-lo ou, o que é pior, procurá-lo.
O meio para uma aula deve ir sendo apresentado oportunamente, e não todo de uma
vez, a fim de não desviar a atenção da turma.
Antes da sua utilização deve ser revisto quanto a suas possibilidades de uso e
funcionamento.
A classificação dos meios de ensino vária de autor para autor devido à diversidade dos
mesmos.
De acordo com NERICI (1991:325), os materiais didácticos podem ser classificados em:
37 In. Helder Orlando Almeida: Sebenta de Didactica Geral.Nao use o nome do autor para
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Em suma, os professores precisam dominar, com segurança, esses meios auxiliares de ensino,
conhecendo-os e aprendendo a utilizá-los. O momento didáctico mais adequado de utilizá-los
vai depender do trabalho docente prático, no qual se adquirira o efeito traquejo na
manipulação do material didáctico.
Funções didácticas são etapas que ocorrem no processo de ensino aprendizagem. Estas
funções estão estruturadas e sistematizadas.
Cada passo de uma aula corresponde a uma função didáctica predominante. Isso significa que
a aula é realizada com mais de uma função didáctica. Contudo, cada fase ou passo da aula
corresponde a uma só função didáctica que é dominante, embora nesta mesma fase se registe
o envolvimento das restantes, com o fim de, no conjunto, elas assegurem a eficácia de
assimilação da matéria.
Em cada função didáctica, como momento ou passo da aula que reflecte as regularidades do
processo de ensino e aprendizagem, é proposto o tempo de sua duração, conteúdo a tratar,
método dominante, conjunto de meios e formas de ensino a utilizar, e inclusive as actividades
concretas do professor e dos alunos.
Controlo e Avaliação.
Esta função didáctica decorre normalmente no princíp io de uma aula. Por exemplo na
introdução de um tema, o professor deve demonstrar que está presente ou diante de um tema
novo.
A função didáctica introdução e motivação desempenha grande papel para o sucesso de
aprendizagem dos alunos. Esta tem em vista preparar o aluno para o início da aula e sua fase
seguinte. Esta preparação tem três objectivos fundamentais:
Criar disposição e ambiente favoráveis aos alunos, que possam assegurar o bom
decurso da aprendizagem;
Consolidar o nível inicial e orientar os alunos para o novo conteúdo de
aprendizagem; e
Conseguir uma motivação permanente, com o fim de manter o interesse e atenção
dos alunos através de variação de estímulos.
A duração da introdução e motivação depende do objectivo da aula. Todavia, em geral, esta
função didáctica dura menos tempo em relação a de mediação e assimilação.
Motivação
Motivação tem por fim estabelecer conexão entre o que o professor pretende que o aluno
realize e os interesses deste.
39 In. Helder Orlando Almeida: Sebenta de Didactica Geral.Nao use o nome do autor para
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Tipos de Motivação
b) Motivação extrínseca: quando o estimulo não guarda relação directa com a matéria
leccionada ou quando o motivo de aplicação ao estudo, por parte do aluno, não é a
matéria em si. Por exemplo, obter nota para média, necessidade de passar de ano,
esperança em obter recompensas, necessidade da matéria para actividades futuras,
personalidade do professor, rivalidade entre colegas, etc.
Tipos de motivação
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Na motivação é importante levar em conta que para ela ser eficiente, é necessário conhecer as
diferenças individuais dos alunos com referências a disposição para se entregarem aos
trabalhos escolares.
1. Alunos que não precisam de muitos estímulos: motivados por estarem sempre
dispostos a fazerem o que o professor planeou. São alunos auto-motivados. Isto
significa que eles estão sempre disponíveis para a realização de qualquer tipo de
actividade.
2. Alunos que precisam de motivação poderosa para se atirarem aos estudos: estes
precisam de incentivos constantes, dentro assim como fora da escola.
3. Alunos com uma motivação estável na sua dedicação aos estudos: isto significa que
a motivação que tem é pré-criada ou inata. Aqui o professor não pode exceder nem
diminuir os incentivos.
4. Alunos que não se impressionam pelos meios que motivam a maioria da classe ou
dos alunos.
5. Alunos facilmente motiváveis, mas sem constância, decrescendo o seu interesse com
o transcorrer da aula.
6. Todo e qualquer fracasso que ocorre no ensino tem a ver com a forma ou maneira
como o professor transmite e como motiva.
Os objectivos a atingire e
Os conteúdos a seleccionar.
Para que esta actividade ocorra de forma bilateral, é necessário planificar, executar e verificar.
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Normas de Apresentação
1. Ordenação dos conteúdos de forma a facilitar a compreensão;
2. Exemplificação;
3. Comparação;
4. Apresentação por destaque (destacar o que é fundamental);
5. Regularização do ritmo (apresentar pausadamente os conteúdos);
6. Concretização (estudo directo dos conteúdos);
7. Participação de todos.
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É o momento da aula em que o aluno realiza várias acções, com o fim de consolidar os
conhecimentos mediados e assimilados. Essa consolidação os alunos realizam através de
algumas acções tais como: repetir e resumir; sistematizar e integrar; exercitar; e aplicar.
Consolidar não é só não esquecer, mas dominar, para elevar o nível das capacidades, das
atitudes e convicções.
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A planificação é uma actividade que inclui tanto a previsão das actividades didácticas em
termos da sua organização e coordenação em face dos objectivos propostos, quanto a sua
revisão e adequação no decorrer do processo de ensino. A planificação é um meio para se
programar as acções docentes, mas é também um momento de pesquisa e reflexão
intimamente ligado à avaliação.
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A planificação é uma exigência que, dia a dia, se impõe em todas as actividades humanas. O
trabalho docente não pode fugir dela, principalmente se atentarmos nas consequências morais
e sociais que ele implica.
Para que os planos sejam efectivamente instrumentos para a acção, devem ser como um guia
de orientação e devem apresentar ordem sequencial, objectividade, coerência, flexibilidade.
Nesta ordem de ideias, existem três tipos de planos articulados entre si:
Plano de Curso ou de Ensino;
Plano de Unidade;
Plano de Aula.
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plano de aula, mas serve como um rico repositório de ideias, actividades e materiais que
podem ser usados a fim de facilitar a planificação para um determinado grupo de crianças.
O primeiro passo é indicar o tema central da aula. Deve também tomar o tópico da
unidade a ser desenvolvido e desdobrar numa sequência lógica, na forma de conceitos,
problemas e ideias. Trata-se de organizar um conjunto de noções básicas em torno de
uma ideia central, formando um todo significativo que possibilite o aluno uma
recepção clara e coordenada do assunto em questão. Ao mesmo tempo em que são
listadas as noções, conceitos, ideias e problemas, é feita a previsão do tempo
necessário.
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Finalmente a planificação da aula deve prever como será feita a avaliação. Aqui, o
professor deve prever formas de verificação de rendimento dos alunos. É importante
durante este processo recordar que, a avaliação é feita no inicio (o que o aluno sabe
antes do desenvolvimento da matéria nova), durante e no final da aula.
Ser flexível, isto é, deve dar margem a possíveis reajustamentos sem quebrar sua
unidade e continuidade. O plano pode ser alterado quando se fizer necessário.
Ser claro e preciso, isto é, os enunciados devem apresentar indicações bem exactas e
sugestões bem concretas para o trabalho a ser realizado.
Assim, para PILETTI (1991:190), “Avaliação é um processo contínuo de pesquisas que visa
interpretar os conhecimentos, habilidades e atitudes dos alunos, tendo em vista mudanças
esperadas no comportamento, propostas nos objectivos, a fim de que haja condições de
decidir sobre alternativas da planificação do trabalho do professor e da escola como um
todo”.
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A avaliação não é um fim, mas um meio. Ela é um, meio que permite verificar
até que ponto os objectivos estão sendo alcançados, identificando os alunos
que necessitam de atenção individual e reformulando o trabalho com a adopção
de procedimentos que possibilitem sanar as deficiências identificadas.
A avaliação, sendo um processo contínuo, não é algo que termine num determinado momento,
embora possa ser estabelecido um tempo para realiza-la.
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Vantagens
Desafios
Tendo como ponto de partida a ideia de que a avaliação é um processo e como tal, é mais
efectiva quando baseada em sólidos critérios ou princípios operacionais tais como:
a) Estabelecer com clareza o que vai ser avaliado. Este passo permite estabelecer se vai
avaliar o aproveitamento, a inteligência, o desenvolvimento sócio - emocional, etc.
Há diversas formas do professor inteirar-se do aproveitamento de seus alunos, que são, mais
ou menos, as mesmas para todas as disciplinas.
A avaliação da aprendizagem pode ser feita através de provas orais, escritas e práticas ou
prático - orais.
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