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DISCIPLINA: DIDÁTICA

RESUMO
DIDÁTICAS E PRÁTICAS DE
ENSINO:REFLEXÕES INICIAIS
AULA 1

 Didática: a palavra tem origem grega e


pode ser traduzida por ‘arte ou técnica de
ensinar’, estuda os diferentes processos de
ensino e aprendizagem, é uma seção ou
ramo específico da Pedagogia e se refere
aos conteúdos do ensino e aos processos
para a construção do conhecimento.
DIDÁTICAS E PRÁTICAS DE
ENSINO:REFLEXÕES INICIAIS
AULA 1

 Educação e Pedagogia:

*Educação: elemento amplo, constituído de


práticas formais e informais, sendo utilizada, ao
longo do tempo com dois sentidos social e
individual.
*Pedagogia: ciência que estuda o ensino e a
aprendizagem em sua amplitude e complexidade,
a partir das doutrinas e sistemas de educação.
DIDÁTICAS E PRÁTICAS DE
ENSINO:REFLEXÕES INICIAIS
AULA 1
 Origem do termo Pedagogia:
Etimologicamente, do grego paidós(criança) e
agodé (condução), o pedagogo é o que conduz
crianças. Na Grécia Antiga, os "paidagogos" eram
escravos educados que acompanhavam os filhos
de seus senhores em diversos locais.
 Além da Pedagogia, a Biologia, a Sociologia e
a Psicologia, possibilitaram conhecer mais sobre
o desenvolvimento e a aprendizagem do ser
humano em seus diferentes aspectos, a fim de
entender as demandas infantis a partir das
diferenças individuais reconhecendo a influência
dos fatores externos nos processos de ensino e
aprendizagem.
DIDÁTICAS E PRÁTICAS DE ENSINO:REFLEXÕES
INICIAIS
AULA 1

 Evolução da Didática e da Educação para alguns


Filósofos e Educadores:
• Sócrates: para Ele o saber não é algo que alguém
(professor) transmite à pessoa que aprende (aluno), o saber,
o conhecimento, é uma descoberta que a própria pessoa
realiza, conhecer é um ato que se dá no interior do
individuo.
• Comenius: segundo Ele, dentre as obras criada por Deus ,
o ser humano é a mais perfeita, dada sua formação cristão,
assim o objetivo da educação é ajudar o homem a
desenvolver o domínio de si mesmo através do
conhecimento de si próprio e de todas as coisas.
• Pestalozzi: defendia a doutrina naturalista, em especial a
de Rosseau, acreditava que o ser humano nascia bom e que
o caráter de um homem era formado pelo ambiente que o
rodeia.
• Rosseau: filósofo iluminista, criador da Escola Nova e para
Ele o homem nasce bom a sociedade que o corrompe.
DIDÁTICAS E PRÁTICAS DE ENSINO:REFLEXÕES
INICIAIS
AULA 1

 Evolução da Didática e da Educação para alguns


Filósofos e Educadores:
• Herbart: acreditava que a educação é responsável pelo
desenvolvimento e integração das representações, a partir
de duas fontes: Experiência: Contato com a Natureza e
Convívio Social: Contato com a Sociedade.
• Dewey: para ele a teoria resulta da prática, acreditava
que antes de existir como ser pensante o homem é um ser
que age.
• Skinner: via que o ensino é obtido quando o que precisa
ser ensinado é colocado sob condições de controle e
comportamentos observáveis.
• Piaget: tinha como teoria a epistemologia genética, que
acreditava que a partir do momento que a criança começa
a aprender ela busca assimilar e acomodar os
conhecimentos.
IMPORTANTE LEMBRAR...
 QUE ESSES EDUCADORES E
FILÓSOFOS TINHAM IDEIAS BEM
DIFERENTES SOBRE A EDUCAÇÃO,
MAS ACREDITAVAM QUE O ADULTO
É O RESPONSÁVEL PELA EDUCAÇÃO
ESCOLAR, É O PROFESSOR O
RESPONSÁVEL POR DESENVOLVER
NO ALUNO A CAPACIDADE DE
QUERER SE EDUCAR, DE QUERER
APRENDER...
DIDÁTICAS E PRÁTICAS DE ENSINO:REFLEXÕES
INICIAIS
AULA 1

 Escola Nova: o movimento Escola Nova foi um esforço de


renovação educacional. Esse movimento tinha por base os
estudos realizados pelas ciências do comportamento que
vinham se afirmando. A Escola Nova portanto, foi uma
nova forma de tratar problemas da educação em geral,
chegando a constituir-se num “conjunto de princípios
tendentes a rever as formas tradicionais de ensino”.

 Paideia:Conceito de educação da sociedade grega voltado a


formar meninos cidadãos. Processo de ensino organizado
para a formação em todos os aspectos da vida,
desenvolvendo o homem em todas as suas potencialidades.
TEORIAS DO CURRÍCULO
AULA 2

 Currículo é uma palavra de origem latina


(curriculum vitae) que, segundo o Dicionário
online Priberam da Língua Portuguesa, tem dois
significados. O primeiro diz respeito aos dados
biográficos de uma pessoa e ao percurso de
formação. O segundo corresponde a um conjunto
de conteúdos escolares. Tanto no primeiro como
no segundo significado, o termo currículo
apresenta relação com a vida, com as
experiências vividas por um indivíduo e os
conhecimentos acumulados.
TEORIAS DO CURRÍCULO
AULA 2
 Como Ensinar segundo Paulo Freire: em
(Pedagogia da Autonomia,1996) Freire aponta
que a atitude do professor, na sua interação e nas
suas relações com o grupo de alunos, depende da
sua postura diante da vida e de seu fazer
pedagógico: sem o diálogo não há interação.
 Funções Básicas do Professor segundo a
autora HAITH: Função incentivadora:
aproveitamento da curiosidade nata do aluno
para despertar o interesse e mobilizar os
esquemas cognitivos. Função orientadora:
orientação do esforço do aluno em busca da
construção do seu próprio conhecimento.
TEORIAS DO CURRÍCULO
AULA 2
 Importância do Diálogo para Paulo Freire:

1. Investigação temática: conhecimentos prévios.


O que o aluno sabe?
2. Tematização: motivar, seduzir, significado das
palavras.
3. Problematização: descobrir o significado do
conhecimento para a vida.
TEORIAS DO CURRÍCULO
AULA 2
O que é necessário para aprender?
O conhecimento das condições de
satisfação das necessidades psicológicas
básicas indicariam as características dos
contextos facilitadores da:
 1) motivação,

 2) desenvolvimento

 3) desempenho.
TEORIAS DO CURRÍCULO
AULA 2
 Disciplina e Autodisciplina:
*Disciplina: em relação ao ensino o termo
disciplina é um conjunto de conhecimentos.
Em relação ao indivíduo, disciplina é regra,
conduta, conjunto de normas (autonomia).
*Autodisciplina: é a disciplina interior que
cada sujeito constrói a partir das vivências
com os outros e com o mundo, importante
para a vida e o relacionamento com outras
pessoas, necessária na escola, pois possibilita
mais facilmente a aprendizagem.
TEORIAS DO CURRÍCULO
AULA 2
 Interação Professor – Aluno:
Antes de ser Professor seja um Educador:
(pois O Professor é aquele que transmite
conhecimento e o Educador é o fazedor do
conhecimento). Manoel de Barros.
O diálogo entre o professor e o aluno leva ao
aproveitamento das aptidões individuais e
sociais. É a autoridade do professor que incentiva
e orienta a aprendizagem do aluno. A disciplina é
orientada pela postura do professor em sala de
aula. Encorajar elogiando muitas vezes ajuda
muito. Discutir as formas de aprender com os
alunos proporciona mais interesse nos conteúdos.
O professor deve incentivar o aluno a procurar
sua forma de aprender, utilizando recursos
incentivadores durante o decorrer das aulas.
TEORIAS DO CURRÍCULO
AULA 2
 Motivação: é um processo psicológico e energético e
profundo, que lança o individuo para a ação,
determinando a direção do comportamento. É um
fenômeno pessoal que depende da experiência prévia
de cada aluno e do seu nível de aspiração. Por isso o
professor não pode motivar o aluno a aprender, mas
pode incentiva-lo, isto é, estimula-lo externamente,
captando sua atenção e despertando o seu interesse.
 Gestão de Classe: é a organização e apresentação
das situações de ensino e aprendizagem que ajudam
o aluno a construir seu conhecimento. É necessária
como forma de organizar e proporcionar atividades de
ensino e aprendizagem, visando a consecução de
objetivos (intervenções).
PLANEJAMENTO DE ENSINO
AULA3
Planejar é: analisar uma dada realidade,
refletindo sobre as condições existentes, e prevê
as formas alternativas de ação para superar as
dificuldades ou alcançar os objetivos.
Qual a importância de Planejar?
*Para: atingir os objetivos desejados, superar as
dificuldades, controlar a improvisação.
*Porque: prever as dificuldades que podem surgir
durante a ação docente para poder supera-las
com economia de tempo, evitar a repetição
rotineira e mecânica de aulas.
PLANEJAMENTO DE ENSINO
AULA3
Planejamento: é um processo mental que envolve
análise, reflexão e previsão. Conjunto de elementos
que compõem o planejamento: O quê: conteúdo da
ação. Porque: pressupostos da ação. Para que:
objetivos da ação. Como: métodos, técnicas,
procedimentos e passos da ação. Quando: tempo
necessário para que se dê a ação. Onde:
circunstâncias de espaço da ação. Com quem: pessoas
envolvidas como agentes. Para quem: beneficiário da
ação.
Características de Um Bom Planejamento:
*Coerência e Unidade. *Continuidade e sequência.
*Flexibilidade, Objetividade e Funcionalidade.
*Clareza e Precisão.
PLANEJAMENTO DE ENSINO
AULA3
Tipos de Planejamento:
*Planejamento de um Sistema Educacional:
planeja o que deve ter de conteúdo no E.I, E.F, E.M.
*Planejamento da Escola: os professore podem fazer
parte, mais participativo.
*Planejamento de Currículo: planeja os
componentes curriculares desenvolvidos ao longo do
curso, com definição dos objetivos e a previsão de
conteúdos programáticos.
*Planejamento didático/de ensino: previsão de
ações e procedimentos que o professor realiza junto
aos alunos, visando atingir os objetivos pretendidos.
Divide-se em: a) De curso. b) De unidade didática. c)
De aula.
PLANEJAMENTO DE ENSINO
AULA3
Docência e o Planejamento do Ensino:

O Planejamento de Ensino deve estar


assegurado pelo Projeto Político
Pedagógico (PPP), além de atender às
definições estabelecidas pelas Diretrizes
Curriculares Nacionais e Estaduais
determinadas para os níveis de ensino ao
qual se destina o plano.
CONTEXTUALIZANDO O MÉTODO DE ENSINO: A
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
AULA 4

 Objetivos: os objetivos educacionais são os resultados


desejados e previstos para a ação educativa. São os
resultados que o educador espera alcançar com a
atividade pedagógica. E eles podem ser expressos em
dois níveis:
*Objetivos Gerais: são aqueles previstos para um
determinado grau ou ciclo, uma escola ou uma certa
área de estudos, e que serão alcançados a longo prazo.
Ex: Dura 1 Ano.
*Objetivos Específicos: são aqueles definidos
especificamente para uma disciplina, uma unidade ou
uma aula. Consistem no desdobramento e na
operacionalização dos objetivos gerais. Ex: Divide 1
Ano em 4 Semestres.
CONTEXTUALIZANDO O MÉTODO DE ENSINO: A
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
AULA 4

 Cinco Critérios ao Selecionar Conteúdos a


serem Ensinados:
*1) Validade: deve haver uma relação clara e nítida
entre os objetivos a serem atingidos e os conteúdos
trabalhados.
*2) Utilidade: o critério de utilidade está presente
quando há possibilidade de aplicar o conhecimento
adquirido em situações novas.
*3) Significação: um conteúdo será significativo e
interessante quando estiver relacionado para o aluno
com suas experiências vivenciadas.
*4) Adequação ao nível de desenvolvimento do
aluno: o conteúdo selecionado deve respeitar o grau
de maturidade intelectual do aluno e estar adequado
ao nível de suas estruturas cognitivas.
*5) Flexibilidade: ajuste e adaptação do conteúdo às
necessidades e interesses do grupo de alunos.
CONTEXTUALIZANDO O MÉTODO DE ENSINO: A
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
AULA 4

 Organização do Conteúdo:
1. Considerar o nível de desenvolvimento dos
alunos (estruturas cognitivas e aprendizagens
anteriores).
2. Partir de situações-problema vinculadas à
realidade do aluno.
3. Fazer a relação dos novos conteúdos
transmitidos com os conhecimentos e as
experiências anteriores dos alunos.
4. Sistematizar as ideias principais, dando
condições para que os alunos organizem e
apliquem os conhecimentos assimilados.
CONTEXTUALIZANDO O MÉTODO DE ENSINO: A
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
AULA 4

 Métodos de Ensino:
*Métodos Individualizados: são aqueles que valorizam o
atendimento às diferenças individuais e fazem a adequação
do conteúdo ao nível de maturidade, à capacidade
intelectual e ao ritmo de aprendizagem de cada aluno. Ex:
estudo dirigido (onde o aluno estuda um assunto a partir de
um roteiro elaborado pelo professor).
*Métodos Socializados: são os métodos que valorizam a
interação social, fazendo a aprendizagem efetiva-se em
grupos. Ex: trabalho em grupo (onde facilita a construção
do conhecimento e permite troca de ideias e opiniões para
conseguir um fim comum).
*Métodos Socioindividualizados: são os que combinam as
duas atividades, a individualizada e a socializada,
alternando em suas fases os aspectos individuais e sociais.
Ex: método de problemas (onde consiste em apresentar ao
aluno uma situação problemática para que ele proponha
uma solução satisfatória, utilizando os conhecimentos de
que já dispõe ou buscando novas informações através de
outros).
ORGANIZANDO ATIVIDADES SOCIALIZADORAS
AULA 5
 Procedimentos do Professor:

*Planejar: Definindo o objetivo, conhecimentos e


habilidades. Selecionando dados a partir da
realidade. Prevendo o tempo a ser utilizado até a
finalização do trabalho.

*Executar: Explicando o desenvolvimento da


técnica. Apresentando o caso por escrito ou por
um filme. Solicitando uma síntese e resultados
encontrados.
A PEDAGOGIA DE PROJETOS EM CÉLESTIN
FREINET
AULA 6
 Esse educador francês (1896-1966) possuía
paixão pelo diálogo com as crianças e aversão a
qualquer forma de autoritarismo e de ‘didatismo’
falsos, para Ele a prática é muito importante.
Acreditava que os alunos devem ser orientados
pelo professor de forma que obtenham sucesso em
suas tarefas, tarefas essas que devem associar o
intelectual com a atividade constante. A
Pedagogia de Freinet é uma prática libertadora,
já que incita a discutir os problemas da vida e da
prática social em grupo, avaliando-os em
cooperação para realizar e reorganizar o trabalho
em conjunto.
A PEDAGOGIA DE PROJETOS EM CÉLESTIN
FREINET
AULA 6

O Movimento Freinet: valoriza a


expressão espontânea do aluno e incentiva
a produção escrita de textos livre. Nas
classes em que se aplica o sistema
Freinet, o aluno é estimulado a expressa-
se, a imprimir, colaborar, comunicar e
corresponder-se com os outros. O
fundamental é desenvolver os meios de
expressão oral e escrita em uma atmosfera
de espontaneidade, e explorar a natural
curiosidade e atividade dos alunos.
O PROBLEMA DA INDISCIPLINA ESCOLAR
AULA 7

 [...] a indisciplina escolar pode ser


atribuída a fatores externos à escola e/ou
a fatores que envolvem a conduta do
professor, sua prática pedagógica e até
mesmo, práticas da própria escola que
podem ser excludentes. (ZANDONATO,
s/d)
O PROBLEMA DA INDISCIPLINA ESCOLAR
AULA 7
 Relação Indisciplina e Autoritarismo:

Quando o professor mantém uma postura


inflexível e dogmática a tendência é que enfrente
problemas de indisciplina na sala de aula.
Quando o professor impõe regras de conduta que
considera corretas, pode encontrar resistência por
parte de alguns alunos. Impor uma regra de
conduta ligada só à vontade do educador e à
passividade dos alunos é garantia de
comportamentos inadequados.
O PROBLEMA DA INDISCIPLINA ESCOLAR
AULA 7

*Autoridade e Autoritarismo na Sala de Aula:


Na sala de aula, a autoridade não pode ser
confundida com autoritarismo. Estabelecer
limites para os alunos não significa mostrar
“quem manda”, mas prepará-los para a vida.

*O diálogo resolvendo problemas:


O diálogo é o caminho apontado por muitos
educadores para que se possa conquistar uma
disciplina necessária para o trabalho.
O PROBLEMA DA INDISCIPLINA ESCOLAR
AULA 7

*Disciplina ou Autodisciplina (Disciplina


Interior):
Em relação ao ensino, a Disciplina é um conjunto
de conhecimentos. Em relação ao indivíduo é
regra, conduta, conjunto de normas (autonomia),
já a Autodisciplina é a ação sempre em
construção, a Disciplina Interior é muito
importante para a vida e no relacionamento com
outras pessoas e é necessária, também, em sala
de aula, pois possibilita a aprendizagem.
O PROBLEMA DA INDISCIPLINA ESCOLAR
AULA 7

*O Professor e a Disciplina Escolar:


Ao professor cabe a organização e apresentação das situações de
ensino e aprendizagem que auxiliarão o aluno no processo da
construção do conhecimento, o professor deve manter em suas
mãos a direção da classe e por isso organizar e proporcionar
atividades de ensino e aprendizagem que visam à consecução
de objetivos (intervenções).
*A Direção de classe implica em: 1. Planejamento. 2. Seleção
e estudo dos conteúdos. 3. Utilização dos materiais de apoio
corretos. 4. Organização de atividades interessantes. 5.
Avaliação contínua da aprendizagem.
* A Direção de classe e autodisciplina ajudam em:
1.Construir em conjunto as normas de conduta. 2. Estimulam
os procedimentos positivos em relação ao autoconceito. 3.
Explicam a razão de ser das regras. 4. Respeitam a história
pessoal do aluno. 5. Incentivam a participação dos alunos na
organização da sala de aula. 6. Propõem atividades
desafiadoras, trabalhos em grupo, atividade de expressão oral,
divisão de tarefas.
O PROBLEMA DA INDISCIPLINA ESCOLAR
AULA 7

*Dicas para manter a Disciplina:


a)Planejamento leva aos objetivos: planeje. b)
Parcerias levam ao sucesso: incentive. c) Clareza
desperta interesse: exponha. d) O diálogo constrói
conhecimentos: converse. e) Problemas geram
conhecimento: desafie. f) Experiências
aproximam: investigue. g) Atividade constante é
igual a disciplina: ocupe. h) Feedbacks
demonstram preocupação: explique. i) O erro é o
início do acerto: avalie. j) Autoavaliação leva à
responsabilidade: critique. k) Elogio é sinônimo
de acerto e progresso: valorize. l) A divisão de
funções e a monitoria estimulam a cooperação:
distribua.
PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO E TECNOLOGIAS DE
ENSINO
AULA 8

*O uso do computador na educação


difundiu também em decorrência do
desenvolvimento de linguagens de
computação mais simples e mais próximas
da linguagem humana. Isto facilitou o seu
uso por iniciantes.
*O indivíduo só pode utilizar plenamente as
vantagens da era digital à sua necessidade
se tiver aprendido a escrever e a
compreender o lido.
PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO E TECNOLOGIAS DE ENSINO
AULA 8

*Pensadores da Educação e a Interação:


*João Amos Comenius (o saber começa a partir dos sentidos):
Construção de uma pansofia: sabedoria que abrange a totalidade. O
saber deve orientar-se pela razão, pela ciência e pela religião.
*Jaques Russeau (teoria do bom selvagem): é nas operações da
mente que os sentidos são sempre os guias. A experiência conduz ao
interesse e ao aprendizado. A educação deve se preocupar com a
formação moral e política do ser.
*Johann Heinrich Pestalozzi (aprender fazendo): Mais sentidos na
investigação: mais exatidão no conhecimento. O que importa não é o
conteúdo, mas o desenvolvimento das habilidades e dos valores. A
criança se desenvolve de dentro para fora.
*Friedrich Froebel (aprender na prática): Percepção sensorial: base
da instrução. Brincar recria o mundo real. Quanto mais ativa é a
mente da criança, mais ela é receptiva a novos conhecimentos. Jardim
de Infância.
*Maria Montessori (jogos sensoriais): O potencial da aprendizagem
já reside em cada um de nós. Motivar pela cultura e pela organização,
sem interferências. Superação do erro – estímulo positivo. Entende o
cinema como forma ativa na educação, biblioteca, imprensa na escola.
Prega a formulação de hipóteses para testar sua validade.
PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO E TECNOLOGIAS DE ENSINO
AULA 8

*Recursos Visuais: Segundo Haydt (2006), os


recursos visuais podem ser classificados em três
categorias:

1. recursos visuais (que apelam mais para a


visão), Ex: quadro de giz, Flanelógrafo:, etc.
2. recursos auditivos (que apelam mais para a
audição), Ex: Rádios/Gravadores Discos CD, etc.
3. recursos audiovisuais (que apelam para a
visão e a audição), Ex: Retroprojetor ,Vídeos,
etc.
EDUCAÇÃO E NOVOS DESAFIOS: A INFORMÁTICA NA
APRENDIZAGEM ESCOLAR
AULA 9
 Cabe ao sistema educacional educar Para e Pela
Informática.
• Educar Para a Informática significa preparar o
educando para saber usar a tecnologia e ter
condições de interpretar seus efeitos sociais.
• *Educar Pela Informática consiste em usar essa
tecnologia como recurso auxiliar no processo
ensino-aprendizagem.
Tipos de Aprendizagem:
*Heteroestruturação: ocorre na instrução
programada. O aluno é passivo.
*Autoestruturação: o aluno tem participação
ativa na construção do seu conhecimento.
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
AULA 10
 Avaliar é em termos gerais um processo de coleta e
análise de dados, tendo em vista verificar se os
objetivos propostos foram atingidos, no âmbito
escolar, a avaliação acontece em vários níveis, no
processo ensino-aprendizagem, no currículo, no
funcionamento da escola como um todo.
*Avaliação na educação – ANTES: A forma de
conceber a avaliação reflete uma postura filosófica em
face à educação. Educação: transmissão e
memorização de informações prontas. Aluno: ser
passivo e receptivo.
*Avaliação na educação – AGORA: Educação:
fundamentada na Psicologia, concebida como vivência
de experiências múltiplas e variadas. Tem em vista o
desenvolvimento motor, cognitivo, afetivo e social do
educando. O aluno é um ser ativo e dinâmico, que
participa da construção do seu próprio conhecimento.
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
AULA 10
 Princípios da Avaliação:
1. Processo, contínuo e sistemático: que não
tem um fim em si mesma, ela é um meio, um
recurso.
2. Funcional: se realiza em função dos objetivos
e verifica se estão sendo alcançados.
3. Orientadora: indica avanços e dificuldades do
aluno, ajudando o professor a replanejar seu
trabalho.
4. Integral: dimensiona na totalidade o
conhecimento, não considerando o aluno a partir
de uma visão compartimentada.
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
AULA 10
 Testar e Medir:
*Testar: verificar um desempenho através de
situações previamente organizadas, chamadas
testes.
*Medir: determinar a quantidade, a extensão ou o
grau de alguma coisa do ponto de vista
quantitativo.

Importante: Tanto o Testar como o Medir usam-


se do Método Quantitativo, já o Avaliar usa-se
dos Métodos Quantitativos e Qualitativos.
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
AULA 10
 Tipos de Avaliações:

*DIAGNÓSTICA: compreender porque o


aluno não aprendeu.
*FORMATIVA: o professor vai saber se
ensinou e o aluno vai saber se aprendeu.
*SOMATIVA: aquela que se preocupa
somente em estabelecer um limite mínimo
e um máximo.
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
AULA 10
 Técnicas e Instrumentos de
Avaliação:
*Observação: Instrumentos ( registros
em fichas e cadernos), tem como objetivo
verificar o desenvolvimento cognitivo,
afetivo e psicossocial do educando, em
decorrência das experiências vivenciadas.
*Autoavaliação: Instrumentos (prova
oral, escrita, dissertativa ou objetiva), tem
como objetivo determinar o
aproveitamento cognitivo do educando em
decorrência da aprendizagem.
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
AULA 10
 Princípios da avaliação: Respeitar a
cognição dos alunos, Ajustar competências
e habilidades aprendidas, Coletar dados e
articulá- los aos conteúdos, Ajustar
dificuldades do que foi aprendido ao que
foi ensinado.
*Importante: A avaliação é desafiadora
porque deve estar centrada no desafio da
aprendizagem, pois avalia-se para
garantir ao aluno o direito de aprender e
ser levado a produzir, não ficando apenas
na condição de ouvinte.

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