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INTRODUÇÃO
A Pedagogia é uma ciência que surgiu a partir das reflexões feitas a cerca de educação em
diferentes momentos de desenvolvimento da humanidade, nisto ao falar da pedagogia pressupõe
falar das práticas educativas no que concerne ao que ensinar e como ensinar. A pedagogia como
um conjunto de conhecimentos sistematizados que investiga a natureza e finalidade de educação,
proporciona condições metodológicas da acção educativa. A educação é um processo de
formação de personalidade do homem para vida.
Nas áreas pedagógicas encontra o referencial para trabalhar os conhecimentos enquanto processo
de ensino, que se da em situação histórico-sociais, e ensinar em espaços colectivos – as salas de
aula, as escolas, as comunidades escolares, concretamente consideradas.
A cadeira de fundamentos de Pedagogia é do tipo nuclear, que deve levar ao aluno a adquirir
habilidades, na planificação do processo pedagógico, reflectir sobre o pensamento pedagógico e o
seu carácter prático. Neste caso pretendem explicar o significado da pedagogia e seu objecto de
estudo, compreender as categorias da pedagogia, distinguir os factores que contribuem para a
formação da personalidade, analisar criticamente a prática da educação em Moçambique em
diferentes momentos históricos e avaliar a prática educativa no contexto das tendências actuais
em Moçambique.
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Objectivos da Pedagogia
As ideias relativas a educação já vem desde os tempos mais antigos e não estavam organizadas de
uma forma sistematizada. Um exemplo dos pensamentos da educação nos povos “ditos”
primitivos é os pensamentos religiosos, políticos, morais e os trabalhos manuais diários como: a
pesca, a caça, a recolecção, a cozinha que passavam de geração em geração sem haver uma
instituição organizada onde podiam se transmitir esses conhecimentos.
A educação era, assim, uma forma de iniciação da jovem geração na cultura de cada grupo ou
pequena comunidade.
Nas primeiras comunidades esse processo foi praticamente natural e espontâneo. Todos(os
membros da velha geração) educavam a todos( os membros da jovem geração). Fomentava-se
uma responsabilidade colectiva sobre o desenvolvimento, comportamento e conduta dos mais
novos.
Pedagogia é a ciência que estuda a educação. A denominação tem origem na Grécia antiga,
paidós (criança) e agogé (condução). Pedagogo era o escravo responsável pela instrução da
criança. A história levou séculos para conferir o status de cientificidade à actividade dos
pedagogos apesar de a problemática pedagógica estar presente em todas as etapas históricas a
partir da Antiguidade.
A palavra pedagogia, tem origem etimológica, na Grécia antiga provém das palavras:
Paidós – criança
Agein – conduzir,
Paidagogia, significa arte de Instruir e educar crianças. Pedagogos, assim eram chamados os
escravos que acompanhavam as crianças que iam para a escola.
A Pedagogia, com isso, “é um campo de estudo com identidade e problemáticas próprias. Seu
campo compreende os elementos da acção educativa e sua contextualização, tais como o aluno
como sujeito do processo de socialização e aprendizagem; os agentes de formação; o saber como
objecto de transmissão e assimilação; o contexto sócio – institucional, (idem). Quer dizer, a
Pedagogia estabelece aquilo que há a fazer, estuda os meios de realização da prática educativa, e
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põe em prática aquilo que se concebe. Visto que a Pedagogia não é uma ciência exacta e nem é
uma ciência de factos, mas sim, de possibilidades, oportunidades, de realizações constantes e
dinâmicas do próprio homem em submeter-se às influências educativas.
2. Aspecto científico: que procura estabelecer o que é a educação apoiando-se nos dados
apresentados pelas ciências;
3. Aspecto técnico: que procura “como educar”, este aspecto coloca-se entre o que deve ser
(filosófico) e o que é (o científico) ligando o ideal ao real.
O aspecto etimológico da pedagogia que era arte de condução ou guia de crianças, contribuiu
para que acreditasse e tratasse de um saber específico com objecto de estudo próprio, que é a
educação da criança.
1.3.Objectivos da Pedagogia
1.4.Finalidade da Pedagogia
1º. Função teórica: Analisar a teoria, isto é, conceptual e ideal das regularidades da educação a
partir do qual se elaboram as bases da política instrutiva a actividade prática
2º F. Pratica: Radica a aplicação das bases práticas dizem, teóricos à actividade docente -
educativa.
A Pedagogia, sendo ciência da e para a educação, estuda a educação, a instrução e o ensino. Para
tanto compõe-se de ramos de estudo, como a teoria da educação, a didáctica, a organização
escolar e a história de educação e da Pedagogia. Ao mesmo tempo busca outras ciências que
concorrem para o estudo e esclarecimento do seu objecto de estudo. São elas, a filosofia da
educação, sociologia da educação, psicologia da educação, biologia da educação, economia da
educação e outras.
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1.6.1. Educação
É a transmissão de conhecimentos, ideias, crenças, opiniões e costumes das velhas gerações aos
jovens e passa de geração em geração. Mediante a educação se forma a conduta, a consciência
dos homens de acordo com os princípios e normas estabelecidas pela sociedade.
A educação no sentido restrito: compreende o trabalho dos educadores para formar nos
educandos ideias, sentimentos, motivos, necessidades, hábitos ou formas de conduta. Esta
educação realiza-se na escola pelo professor. Isto é, a educação é uma actividade intencional,
especialmente organizada, realizada em instituição própria, dirigida por um profissional, com
objectivos claramente definidos, orientados para o desenvolvimento da personalidade do homem,
mediante uma acção planificada.
a) Tipos de Educação
O ser humano não se desenvolve de forma solitária, nem de modo isolado, necessita do outro
neste processo de humanização, que é a socialização – o que se entende como processo de
adaptação e integração de cada indivíduo no seu grupo social.
Os diferentes âmbitos de actuação humana são vários e complexos, o que leva a valorar e
delimitar diversos campos de actuação da educação. Estes campos recebem denominações
diferentes como: educação não formal, educação informal e educação formal (Libâneo, 2009)
Educação não formal – refere-se a toda a actividade organizada fora do marco do sistema
oficial, para facilitar determinadas classes de aprendizagem e sub grupos da população; dirige-se
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a população em geral, crianças, adolescentes, adultos e terceira idade adoptando-se em cada caso
aos processos próprios da aprendizagem.
Educação informal - Nassif (1980) apud Libâneo (2008), define a educação informal como
“processo contínuo de aquisição de conhecimentos e competências que não se localizam em
nenhum quadro institucional”.
Educação formal - Termo formal (Libâneo, 2008), refere-se a tudo o que implica uma forma,
isto é algo inteligível, estruturada, organizada, planificada intencionalmente, sistemática. Neste
caso, a educação escolar é convencional e tipicamente formal.
A educação escolar pertence e educação formal. A educação escolar representa uma manifestação
peculiar de prática educativa. Constitui assim, a Pedagogia escolar, destinada a investigar factos,
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1.6.2. Ensino
É o processo pedagógico de dotar o aluno, sob a direcção do professor com conceitos, bem como
com o desenvolvimento das capacidades intelectuais dos alunos. Este processo manifesta-se de
forma bilateral (professor-aluno).
É a principal via da educação do homem para a vida, para a preparação da vida e para o trabalho.
1.6.3. Instrução
Ocupa-se da formação motora e intelectual do indivíduo. Ela é apenas uma parte da educação. A
instrução alcança-se mediante o ensino.
A instrução tem um sentido mais amplo do que o ensino, pois ela não é só resultado do ensino,
como também é resultado de auto – instrução, da influência dos meios de informação (rádio,
jornal, TV, internet) e outras fontes de conhecimento incluindo o quotidiano. Ou seja, A instrução
se refere á formação intelectual, formação e desenvolvimento das capacidades cognitivas
mediante o domínio de certo nível de conhecimentos sistematizados.
No processo educativo actuam muitos factores (família, meio, escola, etc.) enquanto no processo
de ensino actuam apenas dois factores (professor e aluno).
No ensino o aluno assimila conhecimento hábitos, habilidades, capacidades que o levará depois a
prática, na prática, na educação deve se formar nos educandos qualidades morais, formas de
conduta estabelecidas pela sociedade.
Não há docência sem decência, ensinar exige: pesquisa, respeito aos saberes dos educandos,
criatividade, estética e ética; ensinar exige reflexão crítica sobre a prática, Riscos, Aceitação do
novo; rejeição a qualquer forma de discriminação.
Ensinar não é transferir conhecimento, exige consciência do inacabamento, bom senso, alegria e
esperança, ensinar exige apreensão da realidade, Curiosidade e a convicção de que a mudança é
possível ensinar é uma especificidade humana.
Obs.: O professor de ensino primário deve possuir noções básicas de todas as ciências adaptadas
neste currículo primário no sentido de facilitar a orientação de conhecimentos e obter bons êxitos
na sua nobre tarefa.
Muitas escolas foram fundadas em mosteiros nos primeiros séculos da era cristã e a base dos
conhecimentos concentrou-se nas sete artes liberais.
Entre os povos primitivos não havia as escolas, mas havia educação cujo objectivo era de ajustar
a criança ao seu meio ambiente físico e social por meio de aquisição de experiências de gerações
passadas (Monroe, 1983).
A criança adquiria conhecimentos através da imitação (Gal, 1976 e Piletti, 2004). Nos primeiros
anos, era imitação inconsciente que consistia em brincar com instrumentos utilizados pelos
adultos. Mas tarde, a imitação já era consciente, em que a criança participava nas actividades dos
adultos, esta etapa tem início quando se começa a exigir trabalho da criança.
Depois de longos séculos de esforços e tentativas, a passagem da sociedade primitiva para feudal
surge bruscamente, no quarto milénio a.C.
Faz parte da desta sociedade, a educação oriental (educação: chinesa, hindu, egípcia, judaica); a
educação grega (educação: espartana, ateniense) e a educação romana.
Por causa da invasão dos povos bárbaros, a cultura greco-romana estava em destruição, e isto não
aconteceu graças a intervenção da igreja crista.
E assim, a igreja passou a educar os novos povos nesta época. Contrariamente aos gregos que
davam ênfase o aspecto intelectual, o cristianismo baseia-se na ideia de caridade cristã ou amor,
isto é concentra-se no aspecto moral da pessoa humana.
As escolas ficavam situadas juntos das igrejas e chamavam escolas paroquiais, monásticas,
catedrais e episcopais, dependendo da designação da instituição religiosa.
As crianças eram educadas nas escolas pelas doutrinas cristas do que em conhecimentos
científicos e passavam o tempo ao canto coral religioso e as rezas, que eram considerados mais
importantes.
Os conteúdos de ensino eram as setes artes liberais: gramática, retórica, dialéctica, aritmética,
geometria, astronomia e música. Como disciplina fundamental, considerava-se a teologia.
A retórica e a dialéctica preparava os alunos para debates e temas religiosos, para interpretar e
defender os dogmas da igreja, em fim, todas as disciplinas provavam a existência de deus e sua
influência na natureza e nas acções do homem, e como consequência a sua veneração.
Foram os primeiros homens que se pronunciaram contra a doutrina religiosa, sobre a natureza
pecaminosa do homem, diferenciando-se dos teólogos (eles mostraram mais interesse pelo
homem concreto, pelas suas forças na terra).
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O homem da época moderna era educado para uma sociedade em que se anunciava a laicização,
portanto, abriam-se caminhos para a emancipação da mentalidade, ou seja, do pensamento livre.
Ainda na mesma educação moderna surgiu a pedagogia Naturalista, que procurou representar
uma reacção contra o formalismo humanismo do renascimento. Os humanistas clássicos faziam
da cultura antiga não só meio como o fim de toda a educação, sem maior preocupação na
formação de novos homens.
Alguns pensadores da pedagogia naturalista como é caso de João Amos Coménio (1592 – 1671),
considerado precursor do direito universal a uma educação nova, foi o maior pedagogo realista e
um dos pensadores mais eminente na história da educação. Foi o primeiro a criar um sistema
científico coerente didáctico e a separação da pedagogia e da filosofia, tornando-se uma ciência
autónoma. Uma das maiores obras é a Didáctica Magna, publicado em 1657, sob trato de
“ensinar tudo a todos”.
John Locke (1631-1704). Foi considerado primeiro psicólogo educacional, o primeiro a defender
a necessidade de ligação entre a pedagogia e psicologia (psicopedagogia). Formulou pela
primeira vez na história da pedagogia de forma sistematizada e coerente as ideias burguesas sobre
Educação próxima da vida; Educação prática; Ensino individualizado.
Jean Jacques Rousseau. Foi defensor da educação naturalista e individualista . Na sua opinião,
tudo que sai das mãos do criador é bom, tudo degenera nas mãos do homem. A maldade humana
não resulta por conseguinte das tendias naturais do homem, mas das influências mutiladoras da
sociedade.
Ovide Decroly (1871 – 1932). O seu método opõe-se ao preconizado pela Montessori porque
postula que o desenvolvimento mental da criança se faz a partir do global, do indiferenciado, para
chegar a análise. Portanto, preocupou-se com o aspecto da globalização do ensino.
John Dewey (1859 – 1952). Elaborou a sua filosofia da educação fundada na ideia de principio de
que o pensamento tem uma função instrumental de resposta às necessidades da vida. É opositor
da escola centrada no programa, mas sim, a escola deve centrar-se na criança, reinserindo temas
de estudos baseados na experiencia da criança, através da ocupação em actividades no contexto
da comunidade escolar. (Libâneo, 2009).
e) Educação Contemporânea
Vários autores da educação contemporânea, apontam que o ideal do homem domínio da educação
da liberdade, personalizada, socializada, intuitiva, totalizada, criativa, construtiva.
A educação da socialidade, no entender de Piaget, citado por Rocha (1988), consiste nas
manifestações psicológica da criança sobre o mundo que lhe rodeia. Visto que a criança vivencia
e pensa sobre o seu próprio mundo e a tarefa dos educadores deve explorar as áreas do
conhecimento da criança.
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Nas suas obras, uma publicada em 1967 “Educação como Pratica da liberdade e a outra publicada
em 1970 “Pedagogia de Oprimidos” coloca pontos nazis sobre a opressão e a necessidade dos
oprimidos se libertarem através de acções concretas. Neste sentido, a sua Pedagogia é
verdadeiramente uma Pedagogia do direito á educação.
A educação é problematizadora do poder político e deve ser problematizada como forma poder. É
um poder de subjectividade;
A educação é um direito universal, sem discriminação nem exclusão. É direito de aprender a ser
humano e ser diferente;
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Direito á educação é direito a uma educação para a libertação e a liberdade. É direito de aprender
a autonomia para o exercício da cidadania;
Direito á educação é direito de ser mais. É um fim em si próprio e um recurso essencial para
realização de todos os direitos humanos;
A escola pública democrática é uma instituição insubstituível para a satisfação do direito de todos
á educação e para o aprofundamento da democracia.
A educação como fenómeno social - é um facto social que, a principio, tem por função
socializar, integrar as gerações imaturas na sociedade e desenvolver a sociedade em geral e os
indivíduos em particular. Tem funções de ajustamento social. É um canal de ascensão social,
estabilidade social, peneiramento social, controle social.
É utopia a pensar que todos os problemas sociais se resolvem pela educação, mas é certo que ela
representa uma condição indispensável para resolvê-los.
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A planificação é uma actividade que inclui tanto a previsão das actividades didácticas em termos
da sua organização e coordenação em faces dos objectivos propostos, quanto a sua revisão e
adequação no decorrer do processo de ensino. É um meio para se programar as acções docentes,
mas também um momento de pesquisa e reflexão intimamente ligado a avaliação.
Portanto existem evidências de que há uma interacção dinâmica entre as modalidades concretas
de organização e gestão dos ambientes de aprendizagem e os procedimentos de planificação das
actividades.
3.5.Tipos de planificação
1. Como arte: Interessa-lhe o modo como os conhecimentos são transmitidos, a maneira como
fazemos passar a informação.
3. Como Ciência a didáctica apoia-se numa determinada teoria do ensino que toma como ponto
de referência
1.1.Princípios didácticos
São as posições determinadas de partida que orientam o ensino e aprendizagem de acordo com os
objectivos da educação social e as exigências do processo de ensino e aprendizagem. Os
princípios didácticos são de carácter geral e essencial.
1.2.Objectivos de Ensino
Os objectivos são pontos de partida e de chegada da aprendizagem; são metas que se deseja que
os alunos atinjam na aprendizagem e é sobre a distância a que os alunos ficam de cada uma
dessas metas que a avaliação se vai efectuar.
Os objectivos classificam-se em 2:
Os objectivos, por sua vez, podem referir-se ao domínio cognitivo, afectivo e psicomotor.
Domínio afectivo: refere-se aos valores, atitudes, apreciações, interesses e modos de agir.
5.1. METODOLOGIA
Método: é o caminho para se atingir um determinado objectivo. Todo método, para ser adquirido
exige dois elementos:
Com efeito, parece-nos que a opção por um método de ensino decorre sempre de uma
determinada apreciação prévia, feita pelo professor, do acto educativo, ainda que nem sempre
essa apreciação seja plenamente consciente, ou explicita a sua fundamentação. Assim, muitas
vezes, o professor limita-se a reproduzir métodos e atitudes que viu serem seguidos por outros
professores, quer tomado como ponto de partida a sua própria experiencia de aluno, ou outra
experiencias às quais tenha tido acesso, e não reflecte de um modo profundo acerca de outras
alternativas possíveis.
2. Ser experimental
Os métodos educativos são procedimento ou instrumento que o educador utiliza para incluir
sobre a personalidade e a conduta do educando. Os métodos dependem, dos objectivos e
conteúdos da educação. Assim os objectivos, o conteúdo e os métodos devem constituir uma
unidade dialéctica.
2. Métodos de consolidação
3. Métodos práticos
Exposição verbal: quando não é possível prover a relação directa do aluno com o material
em estudo. Sua função principal é explicar de modo sistematizado quando assunto é
desconhecido ou quando as ideias que os alunos trazem são insuficientes ou imprecisas.
A exemplificação: é um importante meio auxiliar da exposição verbal, principalmente nas
séries inicias do ensino de 1º grau. Ocorre quando o professor faz uma leitura em voz
alta, quando escreve ou fala uma palavra, para que os alunos observem e depois repitam.
A demonstração: é uma forma de representar fenómenos e processos que ocorrem na
realidade.
A ilustração: é uma forma de apresentação gráfica de factos e fenómenos da realidade, por
meio de gráficos, mapas, esquemas, gravuras, a partir dos quais o professor enriquece a
explicação da matéria.
Consiste de tarefas dirigidas e orientadas pelo professor, para que os alunos as resolvam de modo
relativamente independente e criador. Consiste em fazer com que os alunos possam aplicar
conhecimento e habilidades sem orientação directa do professor.
Uma das formas mais comum para por em pratica o trabalho independente e auxiliar no
desenvolvimento mental dos alunos e: o estudo dirigido individual ou em duplas de alunos. Ele
se cumpre basicamente por meio de duas funções:
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É uma forma de interacção activa entre o professor e os alunos visando a obtenção de novos
conhecimentos, habilidades, atitudes, etc., bem como a fixação e consolidação de conhecimentos
e convicções adquiridas.
A elaboração conjunta supõe um conjunto de condições prévias: a incorporação pelos alunos dos
objectivos a atingir, o domínio de conhecimentos básicos ou a disponibilidade pelos alunos de
conhecimentos e experiencia que, mesmo não sistematizados são pontos de partida para o
trabalho de elaboração conjunta. Este método.
“A escolha de métodos compatíveis com o tipo de actividades dos alunos depende, portanto, dos
objectivos, dos conteúdos, do tempo disponível, das peculiaridades de cada matéria da
capacidade metodológica do próprio professor e essencialmente das características dos
alunos”.